Terrorismo Em Israel: A Necessidade De Soluções De Longo Prazo

293Comentário: O que está acontecendo no país [Israel] agora, é claro, causa orgulho. Em resposta à total ilegalidade dos terroristas, um exército de 360.000 pessoas foi reunido em questão de dias. As pessoas largaram tudo e foram para os postos de recrutamento, e vieram do exterior. Elas deixaram todos os seus negócios.

Todo mundo tem um sentimento: “Esta é a minha casa e a casa está em perigo”. E todos vieram.

Vemos como tudo muda. Pouco antes disso, alguém estava na esquerda ou na direita – agora eles estão juntos, indo para a batalha. Havia pontos de vista diferentes; agora há uma visão. Tal é a verdadeira unidade de Israel. Ou seja, a dor conectou a todos.

Minha Resposta: Devemos neutralizar completamente o Hamas e destruir esta organização para garantir que haja uma vida normal na Faixa de Gaza como era antes.

Antigamente era possível entrar na Faixa de Gaza. As pessoas iam lá para fazer compras ou consertar carros. Elas viviam uma vida normal. Então, por causa desta organização, o Hamas, Gaza tornou-se o inimigo absoluto de Israel. Então o que precisamos fazer é restaurar a comunicação normal.

Pergunta: E quanto ao fato de estar começando o clima de busca dos culpados? Como vivemos com isso agora?

Resposta: Não há como fugir disso. Precisamos olhar as coisas de forma realista. Isso vive nas pessoas. Quando há tantas vidas perdidas e tantos problemas, isso não irá desaparecer por si só e o tempo não irá apagá-lo. Portanto, devemos compreender que teremos que lidar com isso por muito tempo.

Pergunta: Então, se surgir esse sentimento de “como isso pôde ter acontecido” – e surge em muitas pessoas, é claro, já que elas percebem que faltaram coisas aqui e ali – então não é necessário suprimi-lo dentro de você?

Resposta: Não, você não pode suprimi-lo. Só precisamos resolver bem todos os planos para o futuro.

Pergunta: Quando você pronunciou tal frase: “Todos deveriam ter um sentimento de culpa!” Como devemos entender isso?

Resposta: Permitimo-nos fazer todo o possível para enfraquecer o Estado com intermináveis manifestações e confrontos entre nós, e isso deu aos terroristas a oportunidade de fazerem o que quiserem.

Pergunta: Então você não recua nesta frase?

Resposta: Não, claro que não. Nós somos os culpados por isso.

Pergunta: Você está dizendo “nós”? Não aqueles que participaram das manifestações?

Resposta: Não, não. Também não me eximi de qualquer responsabilidade. Não pode haver padrões duplos aqui. Todos são culpados.

Pergunta: E como devemos conviver com isso, com essa culpa?

Resposta: Como conviver com isso? Bem, não viva.

Comentário: Mas quando você vê o que aconteceu lá e ainda se sente culpado, não é tão simples assim.

Minha Resposta: Então, o que você pode fazer? Fechar os olhos e dizer: “Isso não está acontecendo”?

Pergunta: Não posso mais. É possível reverter tudo? É possível agora sair deste sentimento para outro?

Resposta: Somente se você trabalhar nisso constantemente. Quero dizer, temos de restaurar as relações corretas entre nós para podermos pôr fim a estas manifestações estúpidas, que, em princípio, não fazem mais do que enfraquecer o Estado e apenas beneficiam organizações como o Hamas.

Então temos um problema aqui.

Comentário: Hoje vemos essa união, toda essa ajuda, garantia mútua. Nós nos reunimos durante as guerras.

Minha Resposta: Não sei. Pessoalmente, não tenho a certeza de que as pessoas possam tirar conclusões tão boas disto. Tudo vai passar, tudo vai mudar rapidamente e será esquecido; eles vão esconder a cabeça sob as asas e pronto.

Pergunta: Você acha que os horrores registrados pelos profetas são possíveis e podem se tornar realidade?

Resposta: Eles são possíveis. E devemos definitivamente viver desta forma até alcançarmos a correção final, para estarmos uns com os outros em amor absoluto.

Se o amor não estiver acima de todas as divergências, no final acordaremos no mar, expulsos daqui.

Pergunta: O amor acima de todas as divergências – isso depende de nós?

Resposta: Claro. Todos deveriam dizer que depende de si.

Pergunta: Então as diferenças permanecem e eu me elevo acima delas?

Resposta: Sim, a correção está precisamente nisso.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”/ 12/10/23