Comentário: Um estudante que ainda não alcançou a percepção tem a sensação de que existe uma certa força, mas ele não a usa como Cabalista porque não a compreende.

Minha Resposta: Se ele não entender, você não pode fazer nada. Devemos nos esforçar para revelá-la.

O mais importante é não se sentir esmagado pelo cotidiano para que o que foi ontem seja ontem, hoje seja completamente novo e cada vez seja mais e mais novo. É difícil, mas necessário para o avanço. Para enfrentar cada minuto e perguntar a si mesmo: “Bem, o que há de novo?” — sacuda a poeira que cai sobre você a cada segundo.

Comentário: O principal problema é que muitas pessoas congelam e entram em uma camada de algum tipo de hábito.

Minha Resposta: Essa é a pior parte. Como Pushkin escreveu: “Assim, o presente do céu para nós é este: esse hábito toma o lugar da bem-aventurança”. Essa é uma felicidade terrível. Não é apenas um nível animado, mas a felicidade dos mortos, quando você existe e é issopronto. Devemos lutar contra este estado.

Comentário: Mas, por outro lado, há a necessidade da pessoa se acostumar com alguma coisa e ao mesmo tempo estar sempre revigorada.

Minha Resposta: E com o que você pode se acostumar? Sem chance! O hábito é a morte.

O hábito deve estar apenas no nível de uma rotina consciente quando você define certas tarefas para si mesmo e define uma rotina de acordo com elas. Então você realmente controla a si mesmo e seus movimentos. Mas se você se entrega a uma rotina morta, então pronto. Tudo pode ser mudado e reconsiderado a qualquer momento. Esse deve ser o nosso hábito.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. O Hábito Mata”, 30/06/12

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