Pergunta: Existem muitos tipos de pessoas de acordo com o seu desenvolvimento. Algumas pessoas não sentem o volume oculto de dados, ou seja, os fatores ocultos que as afetam.

Mas muitas pessoas, em particular os cientistas, são assombradas por isto. Eles fazem disso o objetivo de suas vidas. Ou seja, uma pessoa sente que uma realidade lhe está escondida e sofre com isso. Que significado a natureza dá a isso?

Resposta: Este é o destino da humanidade, que deve sentir a sua inferioridade no conhecimento. Graças a esse sentimento, ela avança. Mas será que compreenderemos toda a natureza e será ela revelada a nós ou dentro de nós? A questão permanece aberta e sem resposta. É claro que tentamos entrar nesta incerteza, compreendê-la, desenvolver-nos e sentir que não há dúvidas sobre isso. Mas o fato é que à medida que acumulamos conhecimento, principalmente ultimamente, nos acostumamos com o fato de que nem tudo nos é dado, não podemos aprender tudo e não alcançaremos um grande conhecimento. O Universo está aberto para nós em uma incognoscibilidade cada vez maior.

Comentário: Isso é interessante. A humanidade acredita que estamos passando da ignorância para o conhecimento, e agora vocês estão dizendo o contrário.

Minha resposta: Sim. À medida que a humanidade se desenvolve, ela começa a compreender as suas limitações de conhecimento e sensação.

De KabTV, “Expresso de Cabalá”, 27/11/23

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Pergunta: O sentimento de uma pessoa de que há algo oculto no universo que lhe é inacessível é positivo?

Resposta: Esta questão existe em todos os níveis da natureza, mesmo no nível vegetativo. Afinal, todos anseiam por alguma coisa: conhecimento, realização e assim por diante.

Mas o homem tem um desenvolvimento especial de perguntas e está constantemente procurando respostas para elas. No entanto, no nosso tempo, chegamos à conclusão de que a natureza é tão diversa, flexível e ilimitada que, em princípio, não conseguimos compreendê-la.

Pergunta: O fato de estarmos prontos para aceitar que existe algo inacessível para nós é uma atitude normal por parte de uma pessoa? Ou deveria haver alguma atitude mais pragmática?

Resposta: Não, acho que essa é uma atitude normal e adulta. Ou seja, entendemos que não conseguimos abranger todo o volume de informações, sensações e conquistas que a natureza possui.
De KabTV, “Expresso de Cabalá”, 27/11/23

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Arkady escreve:

Prezado Michael Laitman,

Pelo que entendi, a Torre de Babel é a raiz de todos os problemas. Houve uma nação, eles construíram uma Torre, e o Criador a quebrou e misturou suas línguas.

Pra quê? Todas as coisas terríveis que estão acontecendo hoje vêm daí.

Por favor, explique essas ações do Criador. Você continua dizendo que Ele é bom. Por que Ele quebrou a torre, misturou as línguas e causou briga entre todos? Pra quê? Tudo começou tão pacificamente”.

Está escrito na Torá (Bereshit, Gênesis, 11:4): “E eles disseram: ‘Vinde, vamos construir para nós uma cidade e uma torre com o topo nos céus, e vamos fazer para nós um nome, para que não sejam espalhados pela face de toda a terra’”.

Foi assim que tudo começou. O que há de errado nisso, por favor me diga.

Resposta: Não há nada de errado. O Criador não queria que fosse assim.

Pergunta: Mais tarde fica claro que Ele não queria que fosse assim. Mas qual foi a transgressão deles? Eles queriam construir uma torre.

Resposta: Eles queriam estar todos juntos, construir e viver, ser uma só comunidade, respeitar e amar uns aos outros, e assim por diante. Mas o Criador quis que fosse de acordo com as Suas condições e não com as deles. É por isso que Ele interrompeu tudo.

Pergunta: O que é a Torre de Babel no sentido espiritual?

Resposta: É uma elevação egoísta da vida corporal, que se eleva ao estado de amor ao próximo baseado no egoísmo.

Pergunta: Você está dizendo que este é o principal erro?

Resposta: Claro! Eles não precisam do Criador, não precisam de ninguém: “nem Deus, nem rei, nem herói”. Só nós, as pessoas comuns.

Pergunta: Em princípio, esta construção da Torre de Babel esteve, em geral, no coração do comunismo e de todas as revoluções, “paz para as cabanas, guerra para os palácios”, isto é, “nós conseguiremos?”

Resposta: Sim.

Pergunta: Quando uma pessoa constrói isso dentro de si? Ela está construindo uma carreira para si mesma, está ganhando dinheiro, é nesse momento que está construindo gradativamente a Torre de Babel?

Resposta: Sim, mas isso é em pequena medida. Este não é o objetivo mais elevado. Porque no caso da Torre de Babel, eles a construíram para si mesmos para sempre. Mas aqui, mesmo que a pessoa esteja construindo uma carreira e tudo mais, ela sabe que vai morrer.

Comentário: E aí, se eles conseguissem, então, como dizem, chegaríamos ao céu.

Minha Resposta: Até os céus, sim. Este “até aos céus” é um grande problema; o principal. Ou seja, você pode construir uma torre, mas não tocar no Criador. Você não irá alcançá-Lo.

Pergunta: Arkady pergunta ainda: “O que é que o Criador não gosta aqui?”

“E o Senhor disse: ‘Eis! [eles são] um só povo e todos têm uma língua, e foi isso que começaram a fazer. Venham, vamos descer e confundir a língua deles para que ninguém entenda a língua do seu companheiro’.

“E o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra, e eles pararam de construir a cidade” (Bereshit, Gênesis, 11:6-11:8).

Ou seja, Arkady acredita que todos os problemas começaram com isso.

Resposta: Sim. Ou seja, eles não serão capazes de chegar a um resultado egoísta comum. Este resultado deveria ser: estamos todos juntos e portanto todos nos sentimos bem.

Comentário: Quando dizemos a frase: “Nação unida, estamos juntos e vamos derrotar a todos. Uma nação é invencível”…

Minha Resposta: Não, isto não é suficiente para derrotar o egoísmo. Também há necessidade de um Criador aqui. Este é o desejo pelo Criador.

Pergunta: Então, com que base uma torre pode ser construída para não desabar?

Resposta: Doação e amor um pelo outro e pelo Criador.

Comentário: Quando você diz “pelo Criador”, isso é difícil. Uma pessoa não O vê nem O sente.

Minha Resposta: Não, “pelo Criador” não significa algum tipo de Deus, em algum lugar lá, tão alto que não seja visível. “Pelo Criador” significa uma conexão entre nós que nos elevamos acima de nós mesmos.

Acima de si mesmo, isto é, “ame o seu próximo como a si mesmo”. Então, acima de tudo isso, você eleva o ideal do Criador, que criou tudo isso acima do nosso egoísmo.

Pergunta: Ou seja, minha natureza é “eu, e tudo é para mim”, e aqui, ao contrário, quero superar isso para que tudo seja diferente, tudo seja para o outro. Isso se chama construir uma torre real?

Resposta: Claro. Então permanecerá para sempre.

Pergunta: Por que construímos torres o tempo todo? Afinal, ela desabou há muito tempo, historicamente falando, e continuamos construindo essas torres.

Resposta: A humanidade precisa disso. Torres, pirâmides, mausoléus – tudo isso é necessário, uma pessoa precisa.

Pergunta: Mesmo que todos estejam desmoronando e, com certeza, desmoronarão?

Resposta: Sim, mas ainda estamos construindo.

Pergunta: Por que temos isso em nós?

Resposta: Precisamos deste símbolo. Estamos construindo uma casa para o nosso egoísmo.

Pergunta: Portanto, precisamos de um símbolo pelo qual possamos orar o tempo todo. É isso que eles chamam de “orar a outros deuses”?

Resposta: Sim. Podem ser templos, podem ser pirâmides, não importa a forma que assumam.

Pergunta: Em que caso deixaremos de construí-los?

Resposta: Somente quando o Criador nos for revelado.

Comentário: Ao mesmo tempo, não sabemos quando Ele será revelado.

Minha Resposta: Não sabemos, mas apenas neste caso. A revelação cobrirá completamente nossos sonhos, planos, futuro e tudo mais! Ou seja, quando Ele nos for revelado, entenderemos que tudo isso foi uma completa bobagem e que construímos tudo em vão.

Pergunta: Você diz que o Criador é misericórdia, bondade e amor o tempo todo, e assim por diante. Por que é uma misericórdia tão cruel que dura tanto tempo, que o sangue foi derramado durante séculos? As guerras acontecem há séculos, mas Ele ainda não se revela. Por quê?

Resposta: Ele é revelado sob certas condições! O que você quer Dele? Ele deve ser revelado no estado de Sua unidade absoluta com as pessoas. Mas isso não existe. Até agora não há inclinação para isso.

Pergunta: A unidade do Criador com as pessoas? Nesse caso?

Resposta: Se formos semelhantes a Ele em qualidades, isto é, se formos como Ele, Ele será revelado.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 30/10/23

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Penso que quando sabemos que realmente vivemos na incerteza, devemos admiti-lo; é de grande valor perceber que não sabemos as respostas para diferentes questões (Richard Feynman, físico teórico).

Pergunta: O que você pode dizer sobre isso?

Resposta: Existimos em algum volume da natureza, mas nem sequer conhecemos a parte em que vivemos e com a qual temos contato. Portanto, é difícil dizer o que mais precisamos descobrir para responder às perguntas: Quem somos? O que somos? Onde estamos? etc. São muitas perguntas, mas praticamente nenhuma resposta.

Quanto mais nos desenvolvemos, mais perguntas temos. Mesmo as respostas que recebemos anteriormente, hoje parecem de alguma forma incompletas, implícitas e pouco claras. É assim que vivemos.

Pergunta: Por que uma pessoa tem a sensação de que há algo escondido dela?

Resposta: Os animais também têm isso. Eles também existem em um mundo que não é totalmente claro para eles.

Mas para os humanos, isso está mais na área da cognição. Aqui, é claro, não podemos comparar com os animais; temos muito mais questões, ainda por cima teóricas, que emanam não do nosso ser, mas da nossa mente, do nosso desenvolvimento, da sua incompletude e inferioridade. Mesmo assim, de alguma forma lidamos com isso.

De KabYV, “Expresso de Cabalá”, 27/11/23

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Pergunta: Você pode dar exemplos ou descrever o mundo espiritual?

Resposta: É impossível descrevê-lo! Não tenho palavras para descrever o mundo espiritual! Portanto, os Cabalistas inventaram a sua própria linguagem ou usaram a linguagem do nosso mundo para descrever as raízes espirituais.

Mas então você ainda imagina que existem objetos do nosso mundo no mundo espiritual. Quando digo: “Homem, mulher, crianças e árvores”, você os imagina no mundo espiritual como iguais ao nosso mundo.

Em primeiro lugar, precisamos romper com as imagens terrenas, semelhantes a Abraão quando destruiu seus ídolos.

Portanto, não devo descrever o que está acontecendo no mundo superior. Diz-se: “O que você alcançar, você e ninguém mais sentirá”. Isso é impossível de transmitir! Você tem que chegar lá sozinho e alcançá-lo.

Então você e eu, sentindo a mesma imagem, poderemos trocar nossas impressões. Ficará claro para nós, a partir da nossa linguagem comum, o que estamos falando.

Precisamos começar a trabalhar conosco mesmos para ampliar o alcance de nossas sensações. Até então, você não pode fazer nada. Você olhará para os outros e dirá: “Como são pequenos! Como são estúpidos! Quão limitados eles são! Como eles se levam a um sofrimento ainda maior!” E você também não poderá fazer nada.

De KabTV, “Eu recebi uma Chamada. Limitações da Visão e Audição”, 29/11/11

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Agora estamos no mundo do infinito, no qual existe um número infinito de imagens, conexões e todos os tipos de propriedades. Mas nós o percebemos como nosso mundo. Construímos nele uma espécie de “brinquedo” e fazemos coisas porque não queremos expandir a nossa percepção sobre isso.

Nós nos isolamos do mundo infinito e especial em que realmente vivemos e, em vez de expandir nossa percepção e sentir o que ele é, nos mantemos ocupados brincando e conversando com nós mesmos, praticamente mentindo para nós mesmos, e é assim que existimos.

Nós recebemos algum segmento da existência chamado nossa vida. Dentro desta estrutura, temos a oportunidade de expandir os limites da nossa percepção, a ponto de ir além dos limites dos órgãos sensoriais corporais e começar a perceber o mundo ao nosso redor de forma diferente de como ele nos é representado através dos cinco sentidos corporais. Nossa visão e audição são tão limitadas que nos dão uma imagem muito pequena, que chamamos de nosso mundo.

Os Cabalistas não consideram que isso exista. Dizem que é “um mundo imaginário, um mundo inventado”, porque na verdade não tem nada a ver com a imagem verdadeira, que se revela se você começar a expandir sua percepção e revelar o universo real.

Mas o que nós fazemos? Nós nos enganamos ao longo de nossas vidas. Dentro da pequena imagem do mundo que percebemos, começamos a brincar com todo tipo de brinquedos e filmes. É uma pena!

Mas como existe um programa da criação do qual não podemos escapar, nesta imagem limitada do mundo, que nos é filtrada através dos nossos cinco sentidos, gradualmente começamos a sentir uma falta aguda: “Não é suficiente. Nós queremos mais. Nós nos sentimos mal. Precisamos sair deste estado”.

No entanto, estamos tentando de alguma forma nos dissuadir disso, girando para parar de sentir a crise. Na verdade, esta é uma crise na nossa percepção do universo. A natureza nos empurra a subir, expandir nossa percepção e começar a sentir a imagem eterna e perfeita do mundo que existe fora de nós.

Mas não queremos fazer isso; resistimos até passarmos por um sofrimento que não nos deixa mais permanecer neste quadro, e passamos a associar nosso sofrimento à limitação da nossa percepção. Então teremos que mudar a nós mesmos.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Limitações da Visão e Audição”, 29/11/11

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Pergunta: O que substitui a visão para nós durante a primeira conquista espiritual?

Resposta: A luz de Hochmá, que compreendemos.

Pergunta: Então esta é uma percepção pura da luz?

Resposta: Não, não é pura porque é percebida pelos meus sentidos. Assim como agora percebo tudo através da visão física, percebo tudo através dos olhos espirituais.

Tudo o que compreendo, ainda percebo em minha perturbação interior. Não percebo luz pura. Chamo de luz o que se forma na minha percepção.

Não há nada na criação que possa ser percebido objetivamente. Não existe tal entendimento! Eu percebo tudo na medida em que minhas propriedades coincidem com algum objeto fora de mim, com alguma força fora de mim.

Não sei o que é uma força, um objeto ou qualquer coisa que exista fora de mim, e nunca saberei! Eu não consigo sentir isso. Só posso perceber como sinto as coisas fora de mim.

Digamos que tenho um cachorro cego que só tem olfato. Ao seu redor existe um grande mundo de imagens, diferentes formas, grandes cubos, estátuas e pessoas que se movem, falam e fazem alguma coisa. O cachorro não ouve, não vê; apenas cheira. Esse é o seu mundo inteiro.

Ele não percebe formas, expressões das pessoas ou suas expressões externas. Ele percebe tudo através do cheiro.

Como representamos todo um sistema (cada um de nós), quando eu repreendo você, há um cheiro; quando me alegro, sinto um cheiro diferente e assim por diante. E os cães têm um espectro – milhões de cheiros diferentes. O cachorro percebe isso e constrói sua própria imagem do mundo. Nós também.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Limitações da Visão e Audição”, 29/11/11

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Pergunta: Tudo o que vejo ao meu redor são reflexos de algumas das minhas qualidades. Como reconheço essas imagens em mim mesmo ao ver algo de fora e receber algumas informações?

Resposta: Não estou interessado em imagens externas! Tudo isso é falso; são minhas ideias inventadas e nosso mundo temporário e ilusório. É representado pelas nossas qualidades como se existisse fora de nós, mas está dentro de nós: a galáxia, o universo, e assim são todas as minhas qualidades interiores.

No primeiro nível espiritual, assume uma posição tão baixa que a Cabalá simplesmente não lida com isso.

Digamos que eu tenha um cachorro. Que diferença faz para mim a maneira como o cachorro percebe seu mundo? Estou interessado em sentir o mundo através de qualidades superiores. A Cabalá usa qualidades inferiores apenas por analogia, para explicar como desenvolver qualidades superiores em nós mesmos, e não para ir mais fundo.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Limitações de Visão e Audição”, 29/11/11

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Você já sabe que não existe ausência no espiritual, e que a transferência de um lugar para outro não significa se ausentar do primeiro lugar e chegar ao próximo, como na corporeidade. Em vez disso, eles permanecem no primeiro lugar mesmo depois de terem se mudado e chegado ao próximo lugar, como se acendessem uma vela na outra, sem que a primeira fosse deficiente (Baal HaSulam, “Introdução à Ciência da Cabalá”).

Na espiritualidade não há mudança de um lugar para outro. Tudo o que está no seu lugar também pode mudar e passar para outro sem sair do anterior.

Comentário: Agora, até os físicos quânticos descobriram que os elétrons podem estar em lugares diferentes ao mesmo tempo.

Minha Resposta: Isso não é a mesma coisa. Na espiritualidade não há transição de um lugar passado para outro ou reprodução, como é possível em nosso mundo. Acontece que a propriedade de cada objeto espiritual é tal que ele não desaparece de onde estava, mas gera outro estado a partir de si mesmo.

Comentário: Por exemplo, em um dos artigos, Baal HaSulam dá um exemplo de água que pode congelar ou evaporar, ou seja, alterar suas propriedades.

Resposta: Sim, mas estes são estados agregados; no entanto, a essência não muda.

De KabTV, “Prefácio à Sabedoria da Cabalá”, 07/11/23

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Pergunta: O artigo do Baal HaSulam, “O que é ‘Um hábito se torna uma segunda natureza’ no trabalho?”, diz que por causa dessa regra, sentimos o sabor da realidade.

Mas quando algo se torna um hábito, simplesmente deixamos de sentir o sabor e procuramos algo novo. O que significa o sabor da realidade e como podemos entender que isso é realidade e não nossas fantasias?

Resposta: Não temos como entender o que é realidade e o que não é. Não somos capazes de sentir isso. Percebemos o que o Criador nos dá, então esta é a nossa realidade.

Pergunta: O artigo diz que quando dois objetos têm a mesma sensação de realidade, eles estão em adesão. Ao mesmo tempo, diz aqui que a realidade do Criador é inatingível. Como podemos chegar à adesão?

Resposta: Não sabemos disso. Eu ajo de acordo com a forma como percebo os outros, incluindo o Criador. Isso é tudo. Não podemos verificar se nossos sentimentos são verdadeiros ou não.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 10/11/23, Escritos do Baal HaSulam, “O que é, ‘Um Hábito Torna-se uma Segunda Natureza,’ no Trabalho?”

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