Textos na Categoria 'Estrutura do Universo'

Revelando E Recebendo A Abundância Que Desce Do Alto

548.01O último Hey em HaVaYaH é Malchut, que significa fase quatro, a manifestação completa do ato no vaso de recepção que se intensificou para estender mais abundância do que sua medida de expansão de Bina. (Baal HaSulam, “Estudo das Dez Sefirot (TES)”, Vol. 1. Parte 1. Observação interna)

Pergunta: Qual é o significado do fato de que Malchut se intensificou para estender mais abundância e uma medida maior de sua expansão de Bina?

Resposta: Malchut é um desejo maior do que Bina, como está escrito, “a vaca quer amamentar mais do que o bezerro quer mamar”. Isso acontece quando o desejo do superior de doar é revelado mais do que o inferior quer receber, e disso a Malchut cresce em seu desejo de receber para ficar em contato com Keter.

Comentário: Mas elas são completamente diferentes.

Minha Resposta: Não importa. Uma doa e a outra recebe, mas uma serve a outra. Se Malchut não tem desejo de receber, quem receberá de Keter? Se não há desejo de doar em Keter, de onde Malchut receberá? Não importa que sejam opostas. Os opostos apenas se complementam.

Pergunta: Ainda não está claro por que Malchut e Bina são designadas pela mesma letra.

Resposta: O primeiro Hey é Bina, e o último Hey é Malchut. O desejo de receber, de fato, opera em ambos, mas em um estilo diferente. Em Bina, ele recebe para revelar toda a abundância de cima, e em Malchut, a fim de receber toda essa abundância.

Da 2a parte da Lição Diária de Cabalá 14/11/23, Escritos do Baal HaSulam, “Estudo das Dez Sefirot (TES)”

Luz Como Fonte De Recompensa

591Toda a realidade foi emanada e criada com um único pensamento. É o operador, é a própria operação, é a recompensa procurada e é a essência do trabalho (Baal HaSulam, Estudo das Dez Sefirot, Vol. 1, Parte 1, Observação Interna)

Este pensamento da criação contém tudo, do início ao fim, em todas as formas.

Pergunta: Meus esforços e minha recompensa também pertencem a este pensamento?

Resposta: Não, não estamos falando de nós, mas do Criador, da luz que vem do Criador e constrói toda a criação.

A recompensa está dentro desta luz. O Criador causa certas ações na criação e também enche de luz os seres criados.

Da 2a parte da Lição Diária de Cabalá 03/11/23, Escritos do Baal HaSulam,O Estudo das Dez Sefirot (TES)”

Partzuf – Um Objeto Espiritual

232.04Pergunta: O que é um Partzuf?

Resposta: Um Partzuf é um objeto espiritual que recebe luz para dar ao Criador e consiste em três partes: Rosh, Toch e Sof (cabeça, tronco e pernas).

A cabeça (Rosh) desempenha a função de receber a luz superior, senti-la e descobrir como trabalhar com ela para recebê-la em prol da doação, à semelhança da luz. Depois disso, o prazer da luz passa da cabeça para o corpo (Toch) do Partzuf e é sentido ali.

Aquilo que o Partzuf não pode aceitar no corpo é bloqueado por ele para receber, e desejos vazios permanecem da cintura e abaixo (Sof), que não podem ser preenchidos em prol do prazer do Criador.

Pergunta: Em princípio, estamos falando de desejos. O Partzuf é um desejo que existe em cada pessoa ou é um desejo comum de toda a humanidade?

Resposta: Isso e aquilo. Em geral, todos nós representamos toda a humanidade como um Partzuf. Por outro lado, cada um de nós e cada parte de nós também está dividido em Partzufim.

Assim como em nosso mundo, se vejo algum tipo de prazer, percorro automaticamente as opções em minha cabeça sobre como aproveitá-lo da melhor forma. Ao aceitá-lo, sinto esse prazer em mim mesmo. Ainda há alguma parte que não posso aceitar por algum motivo. É somente no espiritual que todos os prazeres são determinados em relação ao Criador.

De KabTV, “Prefácio à Sabedoria da Cabalá”, 26/09/23

Graus De HaVaYaH

548.03Pergunta: Como resultado da segunda restrição (Tzimtzum Bet), quatro mundos aparecem: Atzilut, Beria, Yetzira e Assiya. Os mundos são ocultações. Por que exatamente após a segunda restrição esses mundos filtrantes aparecem?

Resposta: Para começarmos a interagir com o Criador, precisamos de alguns graus ao longo dos quais possamos nos aproximar Dele gradualmente. Portanto, todo o desejo criado pelo Criador é dividido em quatro partes, quatro graus.

Eles são chamados de graus de HaVaYaH (o nome do Criador). À medida que subimos esses níveis, alcançamos o nome do Criador e assim chegamos à Sua revelação.

Em princípio, HaVaYaH cria estas ocultações, os quatro mundos: Atzilut, Beria, Yetzira e Assiya. O que se quer dizer aqui não são os mundos corpóreos, mas os espirituais, que são medidas de ocultação do Criador.

Ao revelar a conexão com o Criador em um determinado nível, a pessoa ascende primeiro ao mundo de Assiya, depois a Beria, e assim por diante, até o mundo de Atzilut.

De KabTV, “Prefácio à Sabedoria da Cabalá”, 26/09/23

A Primeira Restrição – Recepção Em Prol Do Criador

232.05Pergunta: O que significa a primeira restrição?

Resposta: A primeira restrição é uma ação quando o desejo de receber criado pelo Criador decide que receberá prazer não para si mesmo, mas apenas em prol o Criador.

Ou seja, todo o prazer recebido do Criador a criação receberá não para desfrutar, embora tenha sido criada desta forma, mas para sentir como dá ao Criador.

Em outras palavras, a luz não pode entrar no Kli egoísta. No mundo espiritual não podemos desfrutar para nós mesmos. E o fato de que em nosso mundo fazemos isso para nós mesmos é apenas para nos preparar para uma verdadeira sensação espiritual.

Portanto, é impossível usar a conexão com o Criador para seu próprio benefício. Isso é chamado de lei da primeira restrição.

De KabTV, “Prefácio à Sabedoria da Cabalá”, 26/09/23

A Tela E O Acoplamento Por Golpe

608.02Pergunta: O que é a tela (Masach)?

Resposta: A tela é o que cria o Partzuf que deseja refletir toda a luz de prazer que vem do Criador para se tornar como Ele e receber apenas para Seu prazer.

Em outras palavras, a tela é uma propriedade antiegoísta, uma força, que não permite que você receba para si mesmo.

Comentário: Também existe acoplamento por golpe.

Minha Resposta: Acoplamento por golpear é um estado em que tanto o Criador quanto a criação (Partzuf) não querem receber para si mesmos, mas estão prontos para se conectarem a fim de agradarem um ao outro. Ou seja, eu sou para você e você é para mim, não para se divertir, mas para agradar ao outro.

Baal HaSulam dá um exemplo disso na interação entre um convidado e um anfitrião.

Ou seja, a tela é uma força de resistência. Por um lado, o prazer o força e, por outro lado, ele tem o poder de resistir. Isso é chamado de acoplamento por golpe.

De KabTV, “Prefácio à Sabedoria da Cabalá”, 26/09/23

Seis Dias Da Criação Do Mundo

746.01No artigo “O Condutor de Burros”, um sábio chamado Elazar fala sobre os seis dias da criação do mundo: cada dia é uma revelação do poder especial do Criador.

O poder do Criador vem das três primeiras Sefirot superiores – Keter, Hochma e Binah, e então se desenvolve dentro de uma pessoa nas seis Sefirot inferiores – Hesed, Gevurah, Tiferet, Netzach, Hod, Yesod, e na Sefira final Malchut, que reúne todas as propriedades das seis Sefirot anteriores, e assim revela o Criador dentro de si.

Existem cinco níveis de desejos, que simbolizam os cinco dias da criação do mundo. O sexto dia é Yesod, uma ação coletiva que mistura todas as propriedades anteriores. O sétimo dia já é o preenchimento do Kli corrigido com luz; portanto, não é costume fazer trabalho no sábado, ou seja, correção.

De KabTV, “Prefácio ao Livro do Zohar”, 03/09/23

Nosso Mundo É O Desejo De Desfrutar

707Nosso mundo é o desejo de ser preenchido, de desfrutar. Essencialmente, esta é toda a sua substância, a sua essência.

Portanto, o que vemos ao nosso redor: a natureza inanimada, vegetativa e animada, e os humanos, onde quer que olhemos, diante de nós não aparece nada além de matéria, cuja propriedade é absorver, absorver e tornar-se saturado.

O desejo de desfrutar é tudo o que existe em nosso mundo. Desde moléculas e átomos até estrelas gigantes e nebulosas, tudo representa apenas esse desejo.

Tudo o que preenche a nossa matéria, que a faz se mover e reagir, representa não o desejo de desfrutar, mas o próprio prazer, que, ao preencher a matéria, desencadeia as suas reações, movimentos, etc.

Assim, o desejo que absorve o prazer é a única coisa que temos no universo, que temos explorado e revelado continuamente há muitos e muitos anos.

De KabTV, “Prefácio à Sabedoria da Cabalá”, 27/08/23

TANTA: Impressões De Desfrutar Da Luz

509Baal HaSulam chama o prazer da conexão com o Criador, que está incluído no desejo, de TANTA (Taamim, Nekudot, Tagin e Otiot). Estes são os quatro tipos de luz, manifestados nos quatro estágios do Kli (vaso). A luz desce gradualmente através destes quatro estágios e preenche o Kli até o ponto onde é completamente absorvida pelo Kli.

Existem exemplos desse tipo em nosso mundo. Por exemplo, quando eu começo a comer alguma coisa, primeiro sinto prazer em comer. Isto é chamado de Taamim (sabor ou gosto). Então o prazer começa a desaparecer lentamente, mas os sabores permanecem. Lembranças de gostos são chamadas de Tagin. E as lembranças de como esses prazeres entraram são chamadas de Otiot.

No mundo material, se comemos alguma coisa, esse processo surge naturalmente dentro de nós. A mesma coisa acontece no mundo espiritual; quando a luz entra em mim e preenche meu Kli, ela deixa nele suas impressões: TANTA.

De KabTV, “Prefácio à Sabedoria da Cabalá”, 27/08/23

Através Da Doçura E Da Amargura

527.03Pergunta: O Criador nos influencia constantemente seja com prazeres ou com algum tipo de deficiência porque meu desejo percebe tudo como amargura ou doçura. Por que Ele escolheu esta forma de influenciar uma pessoa: através da doçura e da amargura?

Resposta: Porque estes dois gostos são opostos e definem claramente onde estamos e o que queremos. Esta é a linguagem do Criador que se comunica conosco através do prazer e do sofrimento.

A natureza nos desenvolve de tal forma que apreciamos plenamente a luz superior, sentimos a necessidade de nos aproximarmos dela, apreciamos todos os seus sabores, todas as suas metamorfoses e nos preenchemos dela.

Hoje, em nosso mundo, automaticamente sentimos apenas sofrimento e prazer. Não sentimos quem desperta tudo isso em nós. No final, devemos chegar à revelação do Doador.

De KabTV, “Prefácio à Sabedoria da Cabalá”, 27/08/23