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Duas Encarnações De Uma Grande Alma

Baal HaSulam é o maior Cabalista da nossa época. É muito difícil falar de uma força tão grande porque não entendemos realmente o que significa ser um Cabalista. Ele vive junto a nós e, ao mesmo tempo, em um mundo diferente. Um Cabalista vive de fato em dois mundos.

Para um Cabalista, não há confusão. Ele vê o mundo superior e o mundo inferior. Mas o que mais o interessa é sua interdependência: como é possível fazer correções no mundo superior a partir do mundo inferior, de modo que ele influencie novamente o mundo inferior e o nosso mundo suba para o nível superior. Essa é a tarefa de cada Cabalista.

Um Cabalista vem do desejo que o caracteriza no sistema geral da alma chamado “Adão”. Cada um de nós tem uma raiz diferente. Isso se chama “ponto de referência” ou “ponto no coração”. è por isso que cada um revela o mundo superior de sua maneira única.

No entanto, todos os pontos do coração revelam esse sistema de forma relativamente similar. Porém, todos aqueles que escreveram antes de Baal HaSulam, por exemplo, tiveram dificuldade em escrever um comentário ao Livro do Zohar.

Antes do surgimento do Livro do Zohar, ninguém conseguiu escrever nada parecido, apesar do fato de que muitos Cabalistas sabiam mais do que o Rabi Shimon. Eles simplesmente não podiam descrevê-lo como ele.

Isto é, na Cabalá existem muitas dessas condições: você pode ser ótimo, um gênio espiritual, mas não pode descrever nada, simplesmente não tem a capacidade.

Mas Baal HaSulam tinha essas duas qualidades. É incrível! Em toda a história da Cabalá, praticamente não houve um Cabalista com tal habilidade.

Moisés foi o maior Cabalista, e os Cinco Livros escritos por ele estão escritos de tal maneira e em tal linguagem que todos podem interpretá-los da maneira que quiserem.

E o que o Ari escreveu no seu trabalho, A Árvore da Vida, não pode ser entendido; aqui, é necessária uma clara conquista do mundo espiritual para a pessoa inclusive começar a entender o que ele está falando. Nesse livro, dados puramente físicos são apresentados, assim como em qualquer livro de física.

Por isso, quando o Ari começou a ensinar, o único que conseguia apreciá-lo era um grande Cabalista de seu próprio tempo, o Ramak. Ele também enviou todos os outros alunos para o Ari, enfatizando que esse material era algo novo. Mas nem eles, nem ele, conseguiram entender o sistema do Ari, nem mesmo até o dia em que morreu. E isso ocorre porque o Ramak pertencia à geração anterior de almas, aquelas que vieram a este mundo antes do Ari.

É por isso que Baal HaSulam diz abertamente: “Tudo o que eu consegui, eu consegui seguindo a alma do Ari encarnando em mim”, em outras palavras, ele era a próxima encarnação do Ari. O que se entende aqui não é o corpo físico, uma vez que ele não existe e nem o nosso mundo. O único que existe é o desejo quebrado e disperso em um enorme espaço egoísta.

Nesse espaço há gotas, como passas em um bolo que tem inclinações para a unidade, para a adesão ao Criador. Mas nós não sentimos essas inclinações porque existimos em um oceano de egoísmo, nos sentamos nessa massa, é por isso que nem sentimos o nosso ego. Cada “passinha”, cada ponto do coração, sofre todos os tipos de correções.

Baal HaSulam passou a ser o resultado dessa mesma “passinha”, que foi o Ari, a mesma alma que era o Ari, que continuou seu trabalho. Isso é chamado de “encarnação”. Em outras palavras, essa não é uma alma separada, mas essa mesma alma continua seu trabalho, apenas sob diferentes condições, em uma geração diferente.

E o que significa “geração”? Não é o que acontece conosco em nosso mundo. Quando muitos pontos no coração, embriões de uma alma, mesmo que eles estejam mudando constantemente, enquanto ainda existem em um tipo de conexão errada entre si, eles se imaginam ostensivamente experimentando nosso mundo.

É por isso que é muito importante que pensemos não neste mundo, apresentando-se através de nossos cinco sistemas sensoriais de animais, mas sim no que está acontecendo através do ponto no coração.

Pergunta: Quando uma alma reencarna, a individualidade é preservada?

Resposta: A alma envolve várias condições externas. O Ari trouxe para o nosso mundo a Árvore da Vida. Na próxima vez que o mesmo Ari veio, ele se chamou Baal HaSulam e trouxe às nossas vidas o Talmud Eser Sefirot.

Pergunta: Em outras palavras, ele possuía o mesmo nível espiritual de realização do Ari?

Resposta: Ainda maior.

Da Lição em Russo, 16/10/16

Ari: O Ponto De Virada Da Escuridão À Luz

laitman_222_0Ari, “Árvore da Vida”: Eis que, antes das emanações serem emanadas e as criaturas serem criadas, a Luz superior simples preenchia toda a existência…

O objetivo da criação é trazer as criações para a conquista do Criador, a adesão com Ele, para chegar ao Seu nível. Todo o desenvolvimento do ser humano neste mundo ao longo de milhares de anos é dirigido à realização dessa tarefa.

Houve muitas pessoas em toda a história humana que foram capazes de sair do grau animal para o grau ser humano, desde Adão, o primeiro homem, Adam HaRishon. Tais pessoas são chamadas de Cabalistas, e durante todas as gerações elas continuaram ajudando os outros a chegar à realização da força superior, a entrar no grau espiritual.

Toda a nossa vida nesse mundo, dentro do nosso desejo egoísta, existe com a finalidade de sair dele e elevar-nos ao nível de doação, à mais alta existência, eterna e ilimitada.

Assim, devemos agradecer a essas pessoas, que, tendo alcançado o próprio Criador, empregaram todos os seus esforços para desenvolver a ciência da Cabalá, ajudando os outros a atingir o mesmo grau e percorrer os mesmos estados no caminho para alcançar a realidade superior.

Toda a evolução pode ser dividida em dois estágios. Inicialmente, há uma maturação instintiva e o desenvolvimento do desejo de prazer. No entanto, em algum momento, aquele desejo se desenvolve na medida em que exige sua correção no desejo de doar. Esse ponto de virada é simbolizado por um Cabalista especial, cujo nome era Ari.

Esse mensageiro do alto fez por nós o que ninguém jamais fez. Não há outra pessoa que tenha contribuído mais para a correção geral. Começando com ele, a humanidade entrou no período de libertação. Pois foi o Ari que revelou a ciência da Cabalá, a metodologia de correção, que a pegou de cima e trouxe-a profundamente até nós.

É por isso que a data de hoje [27 de julho de 2017] é tão importante para nós: o dia da Memória do Ari. Pois tudo o que temos em nossa vida espiritual, para o que nos esforçamos, investimos toda a nossa vida, veio realmente do grande Ari. É a alma que simboliza o ponto de virada do mundo das trevas para o mundo da correção.

Ele foi o primeiro Cabalista que trouxe às pessoas a metodologia prática de correção que inclui a estrutura dos mundos superiores, a circulação das almas, distribuição da Luz e desenvolvimento. Ele ligou essas explicações aos os feriados e citações da Torá.

O Ari criou a linguagem da Cabalá e a habilitou para o estudo, investigação e implementação. Ele traduziu a Cabalá da linguagem das parábolas e conselhos, recebida por ele dos Cabalistas, em uma linguagem moderna, precisa, científica: medidas, graus, Aviut (profundidade do desejo), Kashiut (força da tela) – todos termos científicos.

Depois dele, a Cabalá se transformou em uma ciência real, devido ao mais alto grau que o Ari alcançou, permitindo-lhe abranger todo o mundo superior.

É por isso que ele começa seus escritos com as quatro fases de Luz Direta, em todos os detalhes. Toda a estrutura dos mundos que a ciência da Cabalá ensina veio do Ari. Baal HaSulam escreve que ele alcançou suas alturas espirituais devido ao fato de que recebeu um embrião da alma do Ari. Por causa dessa alma especial, Baal HaSulam alcançou suas realizações e continuou o trabalho do Ari.

Da lição sobre O Dia em Memória ao Ari 27/07/17

Canal De TV Israelense 9: “A Cabalá Conquista Roma”

O site do Canal de TV israelense 9 publicou um artigo “A Cabalá Conquista Roma” sobre o Congresso Internacional de Cabalá do Bnei Baruch “Todos Como Um” que aconteceu em Roma de 28 a 30 de julho de 2017.


Para Quem São Os Artigos Do Baal HaSulam

Pergunta: Por que o Baal HaSulam escreveu artigos que fornecem uma análise comparativa da Cabalá e da filosofia, da Cabalá e da psicologia, e da Cabalá e da ciência?

Resposta: Baal HaSulam viveu há cem anos, quando o mundo ainda não tinha ouvido falar sobre o que é a sabedoria da Cabalá. Até esse dia, o Judaísmo estava em um estado de estagnação e constantemente negado e opôs-se à sabedoria da Cabalá. Ele queria despertar o mundo adormecido, especialmente antes da Segunda Guerra Mundial, antes do Holocausto. Assim, nos anos vinte e trinta do século passado, escreveu artigos para as pessoas e, em 1940, ele publicou o jornal The Nation.

Ele planejou produzir cinqüenta panfletos, cada um incluiria cinco artigos. Mas, só conseguiu publicar a primeira revista, que continha os artigos, “MatanTorá (A Entrega da Torá)“, “A Arvut (Garantia Mútua)“, “Paz No Mundo”, “A Paz“, e outros artigos. Depois disso, fechou a pequena editora e disse que não iria escrever mais, porque o mundo não estava pronto ainda para isso. Só podemos imaginar o quanto nós perdemos.

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Da Lição de Cabala em russo 28/2/16

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Nova Vida # 624 – Baal Hasulam- Rav Yehuda Levi Ashlag

Nova Vida # 624 – Baal Hasulam- Rav Yehuda Levi Ashlag
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Tal Mandelbaum ben Moshe

Resumo

Quando se olha para a vida de um Cabalista, deve-se dividir o ponto de vista em dois níveis, o nosso mundo e o mundo superior. Quando Baal HaSulam encontrou o livro do ARI, A Árvore da Vida, na casa de seu professor, ele ficou surpreso ao descobrir o que estava escrito há. Alguns anos mais tarde, ele organizou um grupo de famílias para imigrar para Israel, mas foi banido, e no final emigrou sozinho. Ele trouxe consigo uma máquina para Israel. Ele acreditava que o homem deve trabalhar e não ser uma esponja e receber caridade. Mas quando descobriram que ele tinha sido um juiz rabínico em Varsóvia, o nomearam para ser o rabino de Kiryat Shaul.

Ele se voltou ao público secular, já que um Cabalista que atingiu o sistema geral pensa e se preocupa com todos. Ele explicou como podemos participar conscientemente no processo de desenvolvimento que devemos percorrer. A essência da correção é transformar nossa natureza egoísta, a hostilidade e o ódio, no amor ao próximo. Ele queria introduzir as ideias da Cabalá às pessoas, por isso se reuniu com Ben-Gurion e os líderes da comunidade.

Ele previu o Holocausto e a Segunda Guerra Mundial. Por estar em Israel, ele parou espiritualmente Rommel e Stalin. Ele escreveu muito e é chamado fr Baal HaSulam por causa da interpretação “escada” (Sulam) que ele escreveu para O Livro do Zohar, que é a escada dos níveis de correção.

No final de cada dia, ele dava seu dinheiro de modo que não tivesse nada para o dia seguinte, a fim de atrair as forças espirituais para mais perto das pessoas. Mas eles nunca escutaram, e hoje nós temos que tornar o seu sistema um sistema público, a fim de corrigir a situação em Israel e no mundo. Em seus escritos da “Última Geração”, ele explicou que, no final, nós devemos atingir a vida do amor ao próximo e a igualdade social. Não houve ninguém mais importante para a nossa geração, porque ele nos deu as ferramentas para alcançar a vida superior, a paz e a eternidade.

De KabTV “Nova Vida # 624 – Baal HaSulam – Rav Yehuda Levi Ashlag”, 10/09/15

O Maravilhoso Mundo Do Amanhã

Dr. Michael LaitmanA sabedoria da Cabalá é revelada especificamente em nosso tempo porque estamos no ano 5776, que está no final de um período de 6.000 anos de desenvolvimento humano que começou com a primeira revelação da força superior a um ser humano.

Então, vale a pena usarmos o conhecimento desta sabedoria tão rapidamente quanto possível para deixar todos os nossos problemas para trás e alcançar uma vida completamente diferente. Nós vemos como a gestão mais elevada nos influencia e constantemente nos coloca em situações muito difíceis para nos obrigar a refletir sobre a questão: “O que pode nos ajudar a melhorar nossas vidas?”

Baal HaSulam escreveu no artigo, “Introdução ao Livro do Zohar”, seção 39: Agora nós mostramos que a meta desejada pelo Criador para a Criação que Ele criou é doar às Suas criaturas, para que elas soubessem da Sua veracidade e grandeza, e recebessem todo o deleite e prazer que Ele havia preparado para elas…

Então, onde está tudo isso ?! Cada pessoa pergunta: “Onde está esse bem ou, pelo menos, algo que não seja tão ruim assim?” E tudo isso é porque nós existimos dentro de nossos cinco sentidos, dessas limitações, e sem evolução não podemos atingir o que o Criador preparou para nós. Afinal, eles não são projetados para isso. Nós associamos essa vida em que agora existimos com o nosso corpo. Mas esta vida maravilhosa e tudo de bom que está preparado para nós pelo Criador pertence à nossa alma.

Pergunta: Isso é o que se chama “mundo vindouro?”

Resposta: Sim. Mas está escrito: Você vai ver o seu mundo em sua vida (Berachot 17a).

Nós precisamos alcançá-lo aqui nesta vida e neste mundo. Uma pessoa não adquire o próximo mundo após a sua morte; ela o alcança aqui em nosso mundo.

Mesmo agora, nós estamos neste mundo infinito, mas não o sentimos porque nossos cinco sentidos da visão, audição, olfato, paladar e tato nos bloqueia neste diminuto envelope chamado “este mundo”.

Se expandirmos nossos sentidos com a ajuda da sabedoria da Cabalá, a sabedoria da percepção, e imediatamente nos separarmos deste mundo, fora de suas limitações, sentimos o mundo vindouro, ou seja, o mundo que vem como uma revelação. E lá descobrimos todos os prazeres que o Criador preparou para nós.

Baal HaSulam escreveu no Shamati # 75, “Há o Discernimento do Próximo Mundo e Há O Discernimento Deste Mundo”: Existe o discernimento do “próximo mundo”, e há o discernimento “deste mundo”. O próximo mundo é considerado “fé”, e este mundo é considerado “realização”.

Está escrito sobre o próximo mundo, “eles comerão e terão prazer”, o que significa que não há fim para a saciedade. Isto é assim porque tudo o que é recebido pela fé não tem limites. No entanto, o que é recebido através da realização já tem limites, uma vez que tudo o que vem nos Kelim do inferior, o inferior o limita. Portanto, há um limite para o discernimento deste mundo.

A fé é a nova força que adquirimos com a ajuda do estudo da sabedoria da Cabalá. Nós recebemos o poder da fé, uma sensação única que nos ajuda a abrir as fronteiras do mundo e começamos a sentir o que está além dele.

Nós expandimos o mundo da mesma forma que uma criança que sai de seu quarto e vê um vasto mundo: No entanto, o que é recebido através da realização já tem limites, uma vez que tudo o que vem nos Kelim do inferior, o inferior o limita. Portanto, há um limite para o discernimento deste mundo.

Pergunta: De que limites Baal HaSulam está falando aqui?

Resposta: Se nós saímos de nossos cinco sentidos e adquirimos um sentido adicional chamado o sentido de doação, amor, unidade e conexão, com isso passamos para um mundo mais amplo, uma esfera mais ampliada do que aquela em que sentimos nossa vida e existência.

É chamado de redenção quando você sai do âmbito deste mundo, como de uma masmorra ou prisão onde você sente que tudo está pressionando-o, é limitada no tempo e no espaço, e você não pode ser livre de todos os problemas que o esmagam dentro dele, e assim você sai para um mundo espaçoso e maravilhoso.

Do Programa da Rádio Israelense 103 FM, 09/08/15

Artigo Do Ynet: “Dois Gigantes Intelectuais Que Previram O Futuro”

Dr. Michael LaitmanDois dos maiores espíritos do século XX, que foram retirados do mundo durante os Dias de Expiação – previram o que aconteceria a nós hoje, e eles não estavam errados… Coluna especial do Rav Michael Laitman sobre Rav Yehuda Ashlag (Baal HaSulam) e seu sucessor, o Rav Baruch Shalom Ashlag, marcando os dias de suas mortes.

“Dois Gigantes Intelectuais Que Previram O Futuro”

Numa noite fria e chuvosa, em 1979, eu não conseguia dormir, pensamentos me atormentavam. De repente eu me encontrei ao volante, dirigindo sem direção. Uma grande placa interrompeu meus pensamentos: “Bnei Brak”. Entrei. As ruas estavam desertas. Na esquina da rua Chazon Ish eu encontrei um transeunte. “Onde é que eles estudam aqui?”, perguntei. Ele olhou para mim e respondeu: “Vá ao final da rua, lá você vai ver um pomar, do outro lado da rua”.

Assim, pela primeira vez encontrei meu mestre, Rav Baruch Shalom Ashlag, o filho mais velho e herdeiro de Baal HaSulam (o maior Cabalista do século XX). A partir deste momento minha vida mudou consideravelmente.

Durante doze anos, eu servi como seu assistente pessoal e aluno, e absorvi dele tudo o que sei sobre a sabedoria da Cabalá. Todo dia ele se retirava para o segundo andar e escrevia. É assim que nasceram seus artigos profundos que pavimentaram o caminho espiritual mais adequado para cada pessoa hoje. Ninguém antes dele escreveu numa linguagem tão simples e prática. Como um pai que orienta seus filhos para o caminho, ele pega os leitores pela mão e leva-os até que eles descubram o verdadeiro significado da vida.

Rabash seguiu os passos de seu pai, Baal HaSulam, o Cabalista famoso por ter escrito o “Comentário Sulam do Livro do Zohar“. Ambos absorveram a antiga sabedoria da cadeia de Cabalistas que os precedeu, e foram o elo que a adequou a nossa geração. “Eu estou contente de ter nascido em tal geração em que é permitido revelar a sabedoria da verdade”, escreve Baal HaSulam (“O Ensino da Cabala e sua Essência”).

Tempo de Agir

No ano de 1922, onze anos antes de Hitler subir ao poder, Baal HaSulam previa a ameaça de aniquilação diante do povo Judeu na Europa.

Ele teve o cuidado de avisar os chefes da comunidade Judaica em Varsóvia que a afiada espada nazista já havia sido colocada em cima de seus pescoços. Ele exortou-os a unir-se e voltar à terra de Israel, mas eles se recusaram a dar atenção às suas chamadas e o condenaram ao ostracismo, e ele emigrou para Israel sozinho. A Segunda Guerra Mundial veio e não ignorou os membros dessa comunidade Judaica, que pereceram nos campos de extermínio.

Nos anos trinta, Baal HaSulam fez enormes esforços para se reunir com os chefes do Yishuv (assentamento): David Ben-Gurion, Zalman Shazar, Moshe Sharett, Chaim Nachman Bialik, Chaim Arlozorov e outras figuras públicas. Ele tentou falar com eles sobre a importância da unidade e a necessidade de conectar as partes dos Yishuv Judaicos que estava emergindo na terra de Israel.

Em 1940, apesar das objeções dos círculos ultraortodoxos de se engajarem na sabedoria da Cabalá, Baal HaSulam publicou um jornal chamado, A Nação, o primeiro jornal de seu tipo dedicado à unidade sócio espiritual do povo Judeu. Seus adversários voltaram-se para o governo Britânico e cuidaram do fechamento do jornal.

Baal HaSulam esperava que, precisamente em nossos dias, a religião perderia a sua influência sobre as pessoas, a base política desmoronaria, e o facciosismo social destruiria todas as suas partes boas – até que a humanidade permanecesse sem uma resposta. Ele tentou falar sobre isso com todos os que concordam em se encontrar com ele. O assunto ardia nele, e ele sentiu a necessidade da hora. Ele sabia que o único remédio para o sofrimento esperado para Israel e o mundo era restaurar a unidade que sempre foi a fundação da nação, caso contrário eles se levantariam contra nós para nos aniquilar.

A Última Geração

A mensagem de unidade que Baal HaSulam gerou, é mais relevante do que nunca. Ondas de ódio emergente e antissemitismo estão ameaçando nossa existência continuada. “Nós nos reunimos aqui para estabelecer uma sociedade para todos que desejam seguir o caminho e método de Baal HaSulam” começou meu professor Rabash em seu primeiro artigo (“Dargot HaSulam,”Propósito da Sociedade 1″).

Depois de sua partida, em 1991, pessoas começaram a se reunir em torno de mim cujos corações estavam ardendo com o desejo de descobrir o propósito de sua existência. Aos poucos, o grupo Bnei Baruch foi fundado, em homenagem ao Rav Baruch Ashlag, que se tornou a organização “Cabalá para o Povo”.

Todas as manhãs nós estudamos dos livros dos Cabalistas: O Estudo das Dez Sefirot, O Livro do Zohar com o comentário Sulam e outros escritos do Baal HaSulam e Rabash. Nós tentamos continuar e disseminar o método para todos os que querem isso, exatamente de acordo como meu professor transmitiu a sabedoria de seu pai para mim.

Até o dia de hoje somos cerca de dois milhões de estudantes em Israel e no mundo, e vemos o nosso papel como a realização no caminho dos dois grandes luminares, e assim como Baal HaSulam enfatizou, “… só através da expansão da sabedoria da Cabalá nas massas é que vamos obter redenção completa “(Introdução ao Livro, Panim Meirot uMasbirot).

Nestes dias nós comemoramos a partida dos dois maiores da geração. Eu espero que tenhamos a sensação de caminhar fielmente em seu caminho.

A Consciência É Luz Estruturada

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (econet): “A luz penetra o cérebro através de tecidos vivos transferindo fótons. Microtúbulos conduzem vibração; neurônios e dendritos transmitem ondas de fótons de uma célula para outra.

“Neste processo, não há perda de energia. Os microtúbulos formam linhas de conexão ao longo do corpo, criando assim a interação entre o campo quântico e o cérebro humano. Esse sistema é uma reminiscência de uma internet biológica, uma rede de microtúbulos e membranas dendríticas.

“Os neurônios se comunicam (falam) uns com os outros através de um processo quântico. Os microtúbulos formam uma estrutura que cria uma sequência de ondas no nosso corpo. Nós chamamos esse processo de ‘luminescência excedente’.

“Ele possibilita que sequências de sinais passem pelo corpo e que a coordenação dos sinais forneça um comando para os fótons se mover pelos tubos de luz. Tal fenômeno tem sido chamado de ‘iluminação intrínseca’. Quando os fótons penetram o núcleo dos túbulos microscópicos, eles se conectam com outros elementos. É assim que a cooperação coletiva das partículas subatômicas é produzida.

“Isso nos possibilita pensar e refletir sobre diferentes coisas ao mesmo tempo. Especificamente, a cooperação coordena todo o corpo e a reação instantânea da mente, a transmissão de informação, dentro de um décimo de milésimo de segundo.

“Os elétrons, estando num estado quântico, movem-se em canais de luz e, juntos, permanecem isolados e independentes. A fibra óptica principal é energia coordenada e organizada. Os túbulos microscópicos são ocos, enquanto que o processo quântico ocorre em água estruturada que se encontra dentro deles. Os raios de luz são criados lá, seus diâmetros são acomodados para o tamanho dos microtúbulos, atingindo o valor absoluto de 15 nanômetros.

“A consciência é luz estruturada, que, como um fenômeno global, abrange todo o corpo e a mente. Processos no corpo humano como um organismo dá origem a oscilações quânticas. O corpo de uma pessoa cria uma circulação mútua de informações com o campo quântico, provando que existe uma conexão inclusiva que determina a factualidade da unidade; organismos vivos e a essencial existência independente de partículas carregadas cooperam mutuamente dentro do campo quântico e trocam informação quântica entre eles”.

Meu Comentário: O título do post: “A Consciência É Luz Estruturada” implica obviamente que tudo foi criado e realizado por meio da Luz Superior e seu ramo neste mundo, os fótons.

A ciência finalmente começou a falar a língua da Cabalá, que é em si uma ciência.

Baal HaSulam escreve que: a) O sofrimento em nossas vidas, e b) A descoberta da natureza única do nosso mundo, levarão a humanidade a uma consciência da verdade da sabedoria da Cabalá que determina e revela essa unidade em tudo. Nós devemos nos mover rumo à unidade com outras pessoas e reduzir a busca da verdade por meio do sofrimento.

O Sonho De Baal Hasulam

Laitman_043Pergunta: O que o Baal HaSulam poderia ter feito quando advertiu sobre o perigo do nazismo e da Segunda Guerra Mundial para eliminar esse perigo? Ele poderia ter influenciado os eventos de alguma forma?

Resposta: Baal HaSulam poderia ter trazido com ele da Polônia para Israel a fortíssima comunidade judaica da qual ele era o líder. Ele era um juiz em Varsóvia, esse era um papel muito respeitável.

Ele queria trazer 300 famílias e já tinha encontrado patrocinadores que estavam dispostos a comprar casas pré-fabricadas para elas. Ele queria ir com elas e estabelecer um Kibbutz, um assentamento rural, e ensinar-lhes a sabedoria da conexão. Este era o seu sonho.

Se 300 famílias tivessem se unido em torno de Baal HaSulam, sem dúvida teriam atingido o fim da correção.

Pergunta: Então, teria acontecido o Holocausto?

Resposta: Claro que não! A Alemanha teria ido numa direção completamente diferente. Hitler nunca teria vencido, e eles não teriam substituído o ex-chanceler.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 28/04/14, Temas Escolhidos em: Dia em Memória do Holocausto

Não Briguem Em Vão

Dr. Michael LaitmanPergunta: Há facções entre o povo de Israel que estão envolvidas na separação das pessoas e demonização da nação, incluindo até mesmo os valores que compõem o consenso. Como nós lidamos com isso; como é possível alcançar a unidade em face disto?

Resposta: Nós não precisamos estar envolvidos com as pessoas e suas ações, mesmo que elas representem o governo. É dito em Provérbios 21:1: O coração do rei está na mão do Senhor… Mesmo que eles sejam aqueles que em nosso mundo são considerados conhecedores ou influentes, eles são, basicamente, apenas a execução das ações que lhes são impostas pela força superior. Cada um deles é apenas um fantoche.

Nós devemos nos voltar à força superior que os administra e não levar as pessoas em conta. Nós prestamos atenção neles só porque através disso estamos analisando se estamos ou não construindo corretamente a nossa relação com o Criador.

De acordo com isso, vamos examinar se estamos construindo correta ou incorretamente a nossa relação com o Criador. Além disso, o princípio de Êxodo 10: 1: Venha ao Faraó, porque endureci o seu coração… funciona aqui.

Portanto, aqui nós simplesmente precisamos trabalhar mais na unidade, conexão e disseminação.

Nós não temos nada no que trabalhar além da conexão dentro do grupo, a fim de influenciar o Criador. Não devemos nos relacionar com nada externo a menos que venha contra nós numa guerra. A guerra exige uma resposta e devemos influenciar tudo o resto através do Criador.

Nada influencia a pessoa diretamente. As disputas são inúteis. Discussões ajudam a esclarecer alguns pontos, de modo que eles sejam mais compreensíveis para todos. Isso é outro assunto, e para esse propósito eu estou pronto para falar com a pessoa, não para convencê-la, mas para levar a mensagem às outras pessoas.

Somente a Luz Superior pode corrigir. E por isso não temos necessidade de argumentos; eles não funcionam. Só podemos convencer alguém através do poder superior. O Criador gerencia tudo. A força superior, a Luz, influencia todos, e em cada momento organiza o estado atual do mundo entre as pessoas em todos os tipos de formas e relações.

Assim, conclui-se que é preciso voltar-se para a Luz Superior e não para o mundo. Nós também vemos que ninguém está disposto a influenciar ou convencer ninguém. Mesmo os líderes mundiais realmente descobrem sua insignificância no entendimento do que está acontecendo e de suas próprias habilidades. Eles estão discutindo como crianças na rua.

Ao contrário deles, nós podemos influenciar a força superior, e através disso, a correção do mundo. Esta é a nossa missão.

“Não há outro ao lado Dele”, e voltando-se para Ele, não há outro além de você. Se você quer organizar o mundo de forma bela e correta, e prepará-lo para a revelação do Criador, então você está correndo junto com a Luz na direção certa.

Pergunta: O que significa “influenciar o Elyon (superior)”?

Resposta: Significa criar todas as condições para que Ele seja revelado. Através disso eu Lhe dou satisfação. E essas condições estão trazendo os poderes de doação, Ohr Hassadim (Luz da Misericórdia) para este mundo. Afinal, o Criador é Ohr Hochma (Luz da Sabedoria), que após o Tzimtzum Aleph (primeira restrição) só pode ser revelada se a Ohr Hassadim precede-a. Isso é o que eu devo trazer para o mundo.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 01/05/14, Escritos do Baal HaSulam