Pergunta: Qual é a diferença entre o fato de uma pessoa se sentir morta na espiritualidade e de não querer nada além da espiritualidade?

Resposta: A diferença é vasta. Num estado você consegue tudo; no outro, você obtém o vazio. O que poderia ser mais vívido nos desejos de uma pessoa?

Pergunta: Há um vazio em ambos os lugares. A espiritualidade também se desenvolve a partir do vazio?

Resposta: A espiritualidade não se revela a partir do vazio, mas do fato de você estar vazio.

Da Lição Diária de Cabalá 26/02/24, Escritos do Baal HaSulam, “Não Morrerei, mas Viverei”

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Pergunta: O que é um ataque ao Criador?

Resposta: Isso significa que com a ajuda das ações que o Criador realiza no mundo em cada um de vocês e em todos vocês, vocês querem influenciá-Lo para que Ele mude Sua atitude em relação a vocês, os ajude e os eleve.

Pergunta: O ataque é uma oração?

Resposta: Oração, ação, não importa.

Pergunta: Como posso verificar se fizemos um ataque? Numa guerra convencional, isto é compreensível porque o resultado é imediatamente visível. Como vemos que O influenciamos quando Ele começa a nos ajudar? Isso é possível?

Resposta: Sim, é possível. Além disso, você entrará em ação junto com o Criador.

Pergunta: Como podemos organizar um ataque na dezena?

Resposta: Cheguem a um acordo, experimentem e vejam aonde isso os leva.

Da Lição Diária de Cabalá 24/02/24, Escritos do Rabash, “Um Caminho Próximo e um Caminho Distante”

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Este é o significado de “seus olhos são como pombas”. Eynaim [olhos] de Kedusha [santidade], chamados Eynaim da Shechina [Divindade], são Yonim [pombas]. Eles nos enganam e pensamos que ela não tem Eynaim, como está escrito no Zohar, “Uma bela donzela que não tem olhos” (Baal HaSulam, Shamati 28, “Não Morrerei, mas Viverei”).

Os olhos da santidade são a atitude precisa e pura do Criador para com a criação. Ao lado dela, existem outros graus. Com base nos graus que a pessoa merece alcançar, ela olha para o que está acontecendo com ela, com o mundo e com o Criador.

Pergunta: Por que é dito que os olhos da Santa Shechina nos enganam?

Resposta: Porque na verdade não os vemos. Shechina sem olhos é a fé acima da razão.

Pergunta: Segue-se que até que concedamos ou revelemos a Shechina, estaremos cegos e não veremos a verdade. Como podemos encontrar o caminho? Como isso será mostrado para nós?

Resposta: Somente através da conexão entre vocês. Se vocês quiserem se unir e revelar o Criador em sua unidade, vocês terão sucesso.

Da Lição Diária de Cabalá 26/02/24, Escritos do Baal HaSulam, “Não Morrerei, mas Viverei”

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Pergunta: Um dia, muitas estrelas do mar chegaram com a maré. Quando a maré estava baixa, elas foram deixadas para morrer na areia. Um menino começou a atirar as estrelas ao mar para que sobrevivessem.

Um homem veio até ele e disse: “Isso é estúpido. Há um milhão de estrelas do mar aqui e suas tentativas não mudarão nada”. O menino pegou a próxima estrela do mar e disse: “Não, minhas tentativas vão mudar muito para esta mesma estrela”.

Hoje, muitas pessoas estão sofrendo, como sabemos. Tentar eliminar ou reduzir esse sofrimento de uma pessoa é a coisa certa a fazer?

Resposta: Em geral, sim. Depende de qual cálculo você faz. Você está lidando com o Criador, ou com o sofrimento dessa pessoa, ou consigo mesmo, e assim por diante.

Pergunta: Se estou lidando com o Criador, então de onde vem o sofrimento?

Resposta: Do Criador.

Pergunta: E eles são dados a essa pessoa para que ela possa passar por isso?

Resposta: Sim.

Pergunta: E, em geral, não tenho sequer o direito de interferir?

Resposta: Isso também é levado em consideração pelo Criador, então não importa, você pode fazer isso. Você deseja salvar os outros do sofrimento para se sentir melhor. O egoísmo não foi a lugar nenhum.

Pergunta: Você ainda admite a possibilidade de eu querer salvar uma pessoa do sofrimento?

Resposta: Não, você não pode estar no lugar dela.

Pergunta: Então, o que é empatia por outra pessoa?

Resposta: Isso ocorre porque você tem empatia; isto é, você imagina que tudo isso está acontecendo com você e, portanto, deve fazê-lo se sentir melhor.

Pergunta: E você ainda está pensando em si mesmo?

Resposta: E nada mais!

Pergunta: Como sairemos deste impasse?

Resposta: Não há saída. Sem chance!

Comentário: Ou seja, todas as pessoas que fazem trabalhos de caridade…

Minha Resposta: Claro, elas estão fazendo isso apenas por si mesmas!

Pergunta: A única saída é se voltar à fonte de todo o sofrimento?

Resposta: Volte-se ao Criador, e se o Criador o colocar em um estado muito especial onde Ele elimina seu egoísmo, seus desejos de desfrutar, então você será capaz de fazer algo para o bem dos outros, e não para si mesmo. Mas todos estes são casos excepcionais.

Pergunta: Tomemos um caso ideal. O que significa fazer algo pelo bem de outra pessoa? O Criador deu essa oportunidade. O que isso significa?

Resposta: Imagine que você tenha que se desligar de qualquer conexão com outra pessoa. Desconecte-se dela e faça o bem a ela.

Pergunta: Sem pensar em si mesmo?

Resposta: De qualquer forma! Isso se chama eu me desconectar de outra pessoa.

Pergunta: Esta é a ajuda do Criador se Ele dá tal oportunidade a uma pessoa?

Resposta: Sim.

Pergunta: Então, uma pessoa não é capaz disso de outra forma?

Resposta: Não, ela não é. Não é a nossa natureza.

Pergunta: Como tudo isso é velado e encoberto para que tenhamos a sensação de que estamos realmente fazendo o bem?

Resposta: Isto é o que fazemos nesta vida. Nada pode ser feito conosco, somos tão incomuns

Pergunta: Então a questão principal é: você ainda deve fazer o bem aos outros ou não? Devo tentar fazer isso ou não?

Resposta: Eu diria a você, faça isso apenas por precaução. Que resposta egoísta, não é?

Pergunta: Você receberá crédito por isso, certo?

Resposta: Sim. Você diria que uma vez eu fiz alguma coisa, aqui e ali…

Comentário: Ou seja, de uma forma ou de outra, você afirma que eu ganho esses pontos para mim.

Minha Resposta: Você não os ganha.

Pergunta: Então eu não os ganho como resultado. E ainda assim, devo tentar fazer aos outros o que considero bom ou não?

Resposta: Faça isso, mas, ao mesmo tempo, pense que ao fazer isso você não está fazendo nada por si mesmo. Então ficará mais ou menos limpo.

Pergunta: Isto é, não ganho nada com isso, por assim dizer?

Resposta: Não. Eu não ganho, não vou ganhar e não quero ganhar.

Pergunta: E se isso me machucar tanto que não haja como sair desta natureza?

Resposta: Então você é um bom egoísta. Um bom egoísta significa que eu gostaria de superar meu egoísmo, mas não consigo. E é por isso que sofro.

Pergunta: Este é um bom estado em geral?

Resposta: Não, este é um estado miserável.

Pergunta: Este estado pode ser chamado de oração ou não?

Resposta: Qualquer estado pode ser chamado de oração.

Pergunta: Qual oração é correta, na sua opinião?

Resposta: Uma oração correta é quando olho para uma carteira caída no chão e imagino que nela há uma nota de um milhão de dólares.

Pergunta: E peço que assim seja? Afinal, de uma forma ou de outra, isso é para mim?

Resposta: Sim.

Pergunta: E se isso me faz sentir mal e eu quero me livrar disso?

Resposta: Não, quando você compreender que esta é a sua natureza, você não se sentirá mal.

Pergunta: Chegar à conclusão de que esta é a minha natureza, compreender isto precisamente no meu coração e na minha mente, é este praticamente o ponto de partida?

Resposta: Sim, a partir disso você pode começar a se mover.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 18/12/23

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Um dos piores erros é pensar que a pedagogia é a ciência da criança; não! É a ciência do homem (Janusz Korczak, Como amar uma criança).

As ideias e realizações pedagógicas práticas de Janusz Korczak ficaram permanentemente na história da pedagogia polaca e mundial. Elas se tornaram uma fonte única de conhecimento, ideias e inspiração na busca por novas soluções educacionais….

Para Korczak, o seu trabalho social e educativo com a criança firmemente no centro era uma forma de mostrar reverência pelo que há de humano na figura da criança. Foi também uma forma de reconhecer, através da ação, o pleno valor humano da criança. …

A companhia de crianças pode realmente ser cansativa, admitiu Korczak. Mas isso não acontece porque tenhamos que nos esforçar para nos rebaixar ao nível deles. Pelo contrário: o esforço reside em termos de nos elevar ao nível delas, aos seus sentimentos, para não as magoar. Depois de aprendermos a conhecer as crianças, percebemos, afirmou Korczak, que não temos motivos para nos gabar.

“Quanto aos sentimentos, elas nos superam com um poder desenfreado. Quanto ao intelecto, são nossos iguais, faltando-lhes apenas experiência…” (Atualidade e Relevância da Abordagem Pedagógica das Crianças e da Sua Educação de Janusz Korczak).

Pergunta: Na sua opinião, a pedagogia é para crianças ou para adultos?

Resposta: É entender as crianças.

Pergunta: Então acontece que é para os pais, para os professores e não para as crianças?

Resposta: Sim, e o que há para ensinar a uma criança? Como você pode ensiná-la?! Ela aprenderá gradualmente por conta própria com a vida.

Pergunta: Então, todas essas instituições onde ensinam, ensinam, ensinam, de fato…?

Resposta: Elas não ensinam nada. A criança possui seu próprio aparato conceitual; ela está constantemente nele e processa todos os dados recebidos do mundo exterior. E tudo acontece muito rapidamente para ela.

Pergunta: A criança processa sozinha, como você diz? Ela está estudando precisamente sozinha?

Resposta: Sim.

Pergunta: Então por que existe todo o sistema de educação, formação, todo esse enorme sistema?

Resposta: Ele está girando sozinho ao nosso redor e é isso. Não há nada que possamos fazer com isso. Você não pode colocar nada em uma criança, mas apenas o ambiente, os amigos, os professores, também parcialmente. Mas tudo isso cria o mundo interior da criança, que então entra na vida. Então ela começa a tirar da vida.

Pergunta: O que você acha que é ser pai? Você atrasou um pouco a educação agora.

Resposta: Primeiro, educação e formação não são a mesma coisa. A educação é encher a criança de todo tipo de sabedoria, e a paternidade é um exemplo de um adulto para uma criança sobre como se comportar em determinadas circunstâncias.

Pergunta: Um adulto é um professor, um pai, um ambiente e assim por diante?

Resposta: Sim.

Pergunta: Então, acontece que a educação correta é colocar a criança em um ambiente que dê os exemplos certos. Que exemplos devem ser mostrados a uma criança para que ela cresça e seja educada corretamente?

Resposta: É impossível dizer. A própria criança seleciona esses exemplos e os assimila.

Pergunta: Estou dando um exemplo, mas talvez ela tire algo de si mesma e só entenda isso?

Resposta: Sim.

Pergunta: Como você penetra no mundo desta criança?

Resposta: Não há necessidade! Deixe-a se desenvolver sozinha.

Comentário: Mas tenho que orientá-la de alguma forma.

Minha Resposta: Não acho que seja necessário. Deixe-a correr pela rua, comunicar-se com os colegas e assim ela se desenvolverá.

Pergunta: Deveria haver um ambiente ideal para uma criança crescer?

Resposta: Crianças e animais.

Pergunta: Ter crianças e animais por perto. E onde é o lugar para um adulto?

Resposta: Não há lugar para um adulto lá. Os adultos imporão todo tipo de leis comportamentais às crianças, e isso não é necessário. Gradualmente, a criança crescerá e descobrirá por si mesma essas leis.

Pergunta: Um adulto deveria se envolver nas brigas das crianças?

Resposta: Não! Acho que não deveria haver professores aqui.

Pergunta: Então o que surge de uma criança se, como você diz, ela está rodeada de crianças, de animais, da natureza?

Resposta: De acordo com seu mundo interior, ela mergulha e absorve tudo o que pode ser obtido do mundo.

Comentário: Há também desenho, dança e história natural. Tem um lugar que chega um adulto e diz: “Deixa eu ensinar a criança”. Coisas assim.

Minha Resposta: Não há necessidade! Ela aprenderá sozinha. E todas essas disciplinas que lhe são impostas, pelo contrário, irão limitá-la.

Comente: Já estou falando de disciplinas simples: dança, desenho. Ela dominará até isso?

Minha Resposta: Sim.

Pergunta: Existe alguma conclusão a ser tirada?

Resposta: A conclusão é muito simples: deixe as crianças sozinhas com seus grandes pensamentos e instruções, pedagogia, tudo-tudo-tudo que há em você.

Pergunta: E os pais então? Pais, adultos, de alguma forma ainda existem. Como os pais devem criar seus filhos adequadamente?

Resposta: Não vejo em nenhuma geração, e vivemos por muitas, muitas, muitas centenas de gerações, que alguma geração tenha tirado algo útil e bom de seus pais e alcançado algo útil e bom. Cada vez que apenas reaprendemos.

Pergunta: Então você aprende com seus erros, aprende com sua vida, aprende tudo sozinho. E é preciso deixar, você diz, uma pessoa com esse “ela mesma”, deixá-la ir?

Resposta: Sim. Espero que cheguemos a um ponto em que compreenderemos como devemos tratar as crianças em geral. Espero que isso seja compreendido e concretizado num futuro próximo.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 14/12/23

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Pergunta: Você explica pacientemente as mesmas coisas ano após ano. De onde você tira tanta paciência?

Resposta: Você me conhece. Eu sou impaciente! Mas não tenho escolha. Esse é um exemplo da grandeza da meta, a visão da imagem superior do universo prevalecendo sobre todas as minhas qualidades animais.

Sou terrivelmente impaciente e severo. Não suporto pessoas. Sou introvertido. Tenho tantas qualidades negativas que fico chocado comigo mesmo.

Mas quando vejo um sistema espiritual, me envolvo nele e trabalho para ele, então todas essas qualidades funcionam ao contrário, de forma oposta. Torno-me paciente e explico a mesma coisa vinte vezes. Há muitos anos, começo todas as manhãs e termino todos os dias assim. Mas isso nunca poderia ter acontecido antes!

Fiz muitas revoluções na vida até chegar à ciência da Cabalá. Não estou nem falando de mim, mas do fato de que esse sistema, uma vez revelado a você, o conquista, aparentemente o escravizando. Você não pode parar de trabalhar por isso porque sua grandeza, harmonia e perfeição não o deixarão ir.

Você não pode recorrer a algo diferente porque é como cair no esterco. Você vai ficar aí? Não! Você ainda precisa se levantar e tirar a poeira.

Enquanto aqui está o Jardim do Éden! É verdade que dói vê-lo inacabado assim, mas o próprio sistema está brilhando sobre você. Então você tem que tomar parte ativa para revivê-lo completamente.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Propriedades Negativas de Laitman”, 05/01/12

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Pergunta: Um menino tinha um temperamento muito ruim. Seu pai lhe deu um saco de pregos e disse: “Sempre que você ofender alguém, martele um prego na cerca”. No primeiro dia, o menino martelou 37 pregos. Então ele começou a aprender a controlar sua raiva, e chegou o dia em que ele não martelou um único prego.

Seu pai disse: “Agora, para cada dia que você conseguir se conter, tire um prego da cerca”. Um dia não sobrou um prego na porta, ele arrancou tudo.

O pai disse: “Filho, você fez um ótimo trabalho. Mas veja quantos buracos sobraram na madeira. Nunca mais será a mesmo”.

A moral é esta: toda vez que você ofende alguém, isso deixa cicatrizes. Você pode retirar suas palavras mais tarde, mas as cicatrizes permanecerão para sempre.

A questão é: é possível resistir a ofender outra pessoa? Afinal, você diz que somos egoístas de qualquer maneira. Nós podemos fazer isso?

Resposta: Não, a cada momento tentamos rebaixar os outros; caso contrário, não sinto que estou vivendo!

Pergunta: Você vê e sente, mas faz mesmo assim?

Resposta: Sim.

Comentário: E com isso, como se deixássemos cicatrizes.

Minha Resposta: Este é o princípio de existência do nosso mundo.

Pergunta: Significa que está todo coberto de cicatrizes, em geral. As cicatrizes estão em mim ou naquele que estou diminuindo?

Resposta: Na verdade, está em você.

Pergunta: Então, essas cicatrizes permanecem em mim. Se encobrirmos as nossas transgressões, o fato de ofendermos alguém, como você diz com amor, o que acontece com essas cicatrizes?

Resposta: Então eles curam! Não há mais vestígios!

Pergunta: Então, a suposição de que é possível curar cicatrizes de modo que nenhum vestígio permaneça é verdadeira?

Resposta: Nenhum dos vestígios.

Pergunta: Este é o conselho mais importante! Se você cobrir toda essa transgressão com amor.

Resposta: Diz-se sobre isto: “O amor cobre todos os crimes”.

Pergunta: Como você pode cobrir com amor? Como você pode fazer isso?

Resposta: Abnegadamente. Isto é, apenas amor. Isso é tudo.

Pergunta: Você acabou de humilhá-lo.

Resposta: Não, não agora, isso não pode acontecer imediatamente.

Pergunta: Você sentiu que o humilhou e isso fez você se sentir mal. Este é o caso em etapas?

Resposta: Sim.

Pergunta: Você precisa de alguma forma evocar amor por ele? Esse amor pode ser evocado? Isso não existe em mim.

Resposta: Sim, o amor pode ser evocado. De onde? Porque existe ódio. Este ódio, do lado oposto, manifesta-se como amor.

Pergunta: Então o meu ódio por esta pessoa é o que causa o amor. Em que ponto? É quando sinto que estou errado ou o quê?

Resposta: Está sob a influência da luz superior.

Pergunta: Mas preciso sentir alguma coisa? Que eu queira compensar de alguma forma, me dói, me sinto mal, tenho cicatrizes! Devo sentir isso?

Resposta: Sim. Tem que estar presente.

Comentário: Então, este é um homem diante de nós.

Na maioria dos casos, não sentimos isso. Basicamente, justificamos todas as cicatrizes que infligimos.

Minha Resposta: Significa que teremos de nos verificar e corrigir muito mais.

Pergunta: Por que não nos machucamos com essas cicatrizes, temos tantas? Já “massacramos” muita gente.

Resposta: Mas não sentimos isso. Nosso egoísmo apaga tudo cuidadosamente.

Pergunta: Quando começo a sentir isso e o que é “cobrir de amor” o ódio ou a antipatia pelo outro?

Resposta: Não posso dizer mais nada. Imagine que você está escrevendo em um quadro-negro e começa a apagar gradativamente cada palavra que diz e a escrever o contrário.

Pergunta: Você quer dizer “eu odeio” – “eu amo”? “Você” – “eu mesmo”, assim?

Resposta: Sim.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 08/01/24

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