Em nosso trabalho espiritual, usamos os materiais que o Baal HaSulam escreveu e construímos a nós mesmos sobre o que ele fez.

Eu sei por minha própria experiência que estou autorizado a seguir em frente apenas na medida em que tenho que explicar a Cabalá para o mundo, mas não posso ir além. Eu me sinto como um cachorro que corre na coleira ao lado do dono, o dono segura a coleira o tempo todo e não deixa o cachorro se adiantar muito.

Eu avançaria com um desejo e uma força que nem consigo descrever, mas sinto que estou amarrado ao mundo. Vinculado! Tanto quanto o mundo pode avançar, posso avançar alguns graus e é isso. Estes são graus espirituais elevados, mas nada mais! Sinto um apego rígido ao mundo, não posso ser livre. Isso mostra, é claro, meu lugar, meu dever e meu trabalho.

Há uma grande diferença em quanto o mundo começou a avançar aos solavancos agora e em quanto isso me dá a oportunidade de falar. Tenho que guardar muito dentro de mim porque não consigo me expressar, é como se eu fosse mudo. Então o mundo dá um passo à frente e aparecem palavras, imagens e símbolos. Eu posso expressar isso imediatamente! Algum tipo de expressão externa aparece que não existia antes. Assim segue o caminho que o mundo percorre.

Ele está longe, em algum lugar por aí, resolvendo seus problemas: os mesmos terroristas, de um lado, crises econômicas e desastres naturais, de outro. Mas tudo isso dá algum tipo de ímpeto, e tenho a oportunidade de expressar muitas conexões, leis e causas profundas, vinculá-las e fornecer uma nova camada que pode ser explicada. Assim, em camadas, sinto que estou avançando. Mas essas camadas dependem apenas de como o mundo está indo.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. O Cabalista Mais Significativo de Todos os Tempos”, 17/11/12

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