Nós sentimos o quanto estamos distantes um do outro e nada nos atrai para nos conectarmos porque sentimos o gosto do pó nessa conexão. Mas se tentarmos trazer um novo sabor a esse estado, isso nos aproximará muito mais uns dos outros.

Como essa conexão pode ser revivida e, em vez do gosto do pó, o espírito da vida ser trazido a ela? Precisamos adicionar água a ela, Hasadim, e o pó se transformará em terra. De onde podemos tirar essa água? Bem, mesmo das lágrimas! Chorem de modo a sentir o gosto de pó em suas conexões. Precisamos reviver essas conexões, e o Criador será revelado nelas.

Choramos de arrependimento por não podermos nos aproximar um do outro. Os desejos egoístas não nos permitem unir em um só coração e revelar o mundo superior, a vida eterna e o Criador. É claro que não somos capazes de fazer isso sozinhos, mas devemos pedir! Então a luz superior nos influenciará e nos unirá.

É preciso sentir o gosto do pó (porque é a verdade) e trabalhar juntos para transformar esse pó, esse deserto, no Jardim do Éden.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 26/07/22, “A ruína como oportunidade de correção”

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Pergunta: Nós nos reunimos na Convenção, mas ninguém veio como uma dezena, exceto os estudantes do Báltico. Que papel minha dezena permanente que ficou em casa e agora está em contato conosco desempenha em meus esforços e nos esforços de cada um de nós?

Resposta: Em tais encontros, não é necessário dividir em dezenas. Vocês são todos uma dezena onde quer que estejam no mundo agora. Se você está sentado em casa perto de Vilnius ou na Letônia, não importa. O mais importante é a conexão global. Vemos aqui amigos da Rússia, Geórgia, Itália, Kiev e dos Estados Bálticos.

Portanto, não se separem. Em princípio, vocês sentem que estão todos juntos, estudam a mesma metodologia, pertencem à mesma corrente, direção, aspiração; todos vocês pertencem ao mesmo coração. Eu não vejo nenhuma diferença.

Da Convenção “Arava” na Europa – Lituânia 2022, Lição 1, 22/07/22

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Pergunta: Você disse que as mulheres sabem perguntar. Todos os dias compomos nossas orações a cada dezena. O que devemos incluir nelas agora? Como podemos melhorar nossas orações hoje em dia para chegar a um único coração?

Resposta: Devemos sentir quais distâncias existem entre nós e como gostaríamos de nos livrar delas para que nosso movimento em direção à doação e ao amor seja direcionado de nós para os outros, de cada um de nós para os outros.

É quando sentiremos se estamos prontos para nos unir ou não. Talvez ainda não estejamos, afinal.

Tente sentir se há movimento entre nós apenas para doar para os outros, mas não para você mesmo.

Da Convenção “Arava” na Europa – Lituânia 2022, Lição 1, 22/07/22

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Pergunta: Por que é sempre tão difícil manter uma oração constante durante a lição? Por que somos jogados fora o tempo todo? Por que precisamos dessas entradas e saídas em oração?

Resposta: Isso acontece porque você não se prepara o suficiente para ela. Se você estivesse se preparando mais para ela, pedindo ao Criador para não se desconectar, para pensar corretamente o tempo todo, seria diferente.

Em vez disso, você aparece na lição e só agora começa a pensar no que deve fazer. Mas você precisa pensar nisso durante todas as horas que antecedem a lição ou antes de uma reunião como a que temos agora.

Da Convenção “Arava” na Europa – Lituânia 2022, Lição 1, 22/07/22

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Portanto, devemos saber que nos foi dado o amor de amigos para aprender a evitar manchar a honra do rei. Em outras palavras, se ele não tem outro desejo além de dar contentamento ao Rei, ele certamente manchará a honra do Rei, que é chamada de “Passar a Kedusha [santidade/santidade] aos externos”. Por isso, não devemos subestimar a importância do trabalho de amor de amigos, pois assim ele aprenderá a sair do amor-próprio e entrar no caminho do amor ao próximo. E quando ele completar o trabalho de amor de amigos, poderá ser recompensado com o amor do Criador (Rabash, “Vinde ao Faraó—2 ”, Artigo 13, 1986.

Comentário: Há certa plenitude neste artigo de que não há revelação gradual do Criador. O Rabash diz fortemente: “Quando ele completar o trabalho de amor de amigos, poderá ser recompensado com o amor do Criador”.

Minha Resposta: Isso acontece porque não há decisões parciais em relação ao Criador e não há como fazer algo por alguns em partes. Com relação ao Criador, pode-se agir apenas a partir de um Kli (desejo) completamente corrigido. É por isso que se diz: “Do amor pelos seres criados ao amor pelo Criador”.

Quanto mais você ama seus amigos ou se conecta com eles, mais perto você chega do Criador. Mas o fato é que isso pode não ser sentido. Afinal, temos graus de proximidade entre nós, mas ainda não revelamos o Criador. Para fazer isso, precisamos de um Kli completo.

Da Convenção “Arava” na Europa – Lituânia 2022, Lição 2, 22/07/22

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Pergunta: Alguns cientistas dizem que se a realidade é apenas uma ilusão holográfica, então não se pode argumentar que a consciência é uma função do cérebro. O que realmente é a consciência?

Resposta: A consciência não é uma função do nosso cérebro. A consciência é parte da energia, matéria, informação e propriedades que recebo quando me conecto ao volume de informação geral. Ou seja, é isso que se forma em mim quando estou conectado ao volume geral.

Comentário: Os cientistas acreditam que essa mudança transformacional de nossas visões das estruturas biológicas permitiu que os pesquisadores aprendessem que a medicina e os processos de cura podem mudar sob a influência do paradigma holográfico.

Minha Resposta: Com certeza. Afinal, nosso corpo é programado. É controlado pelas próprias forças que recebemos de fora. Essas forças carregam todas as informações sobre o corpo e sobre sua saúde. Se nos conectarmos corretamente às informações externas, nosso corpo estará curado. Por outro lado, a conexão incorreta causa todas as doenças.

Comentário: Alguns cientistas também dizem que a aparente estrutura física do corpo é apenas uma projeção holográfica da consciência, fica claro que cada um de nós é muito mais responsável por nossa saúde do que a sabedoria médica atual permite. Da mesma forma, novas técnicas de cura controversas, como a visualização, podem funcionar bem porque, no domínio holográfico do pensamento, as imagens são, em última análise, tão reais quanto a realidade.

Minha Resposta: Claro. Infelizmente, a medicina moderna existe dentro desse consumidor. Na verdade, devemos pensar não no que recebemos por dentro, mas em como nos conectamos ao campo de informações gerais. A qualidade da nossa ligação com o campo externo é, em princípio, responsável pelo estado da nossa saúde. Devemos estar alinhados com isso!

Este campo é construído apenas na propriedade de doação e amor, como toda a natureza ao nosso redor. Se desejarmos criar as mesmas propriedades em nós, nos conectaremos a ela e começaremos a perceber suas informações completamente sem impedimentos. Assim, nos tornaremos totalmente saudáveis e compreenderemos e sentiremos toda a criação, todo o universo. Nos tornaremos eternos e perfeitos como toda a natureza.

E nosso desejo de constantemente separar, desmembrar e compartimentar tudo apenas nos afasta da saúde, da eternidade e da perfeição, e não nos permite ver a verdadeira imagem do universo.

O resultado são todas as crises que estamos vivendo. Elas são necessárias para nos impulsionar a mudar nosso paradigma, para garantir que nos conectemos corretamente a esse campo geral.

De KabTV, “Close-Up. Holograma”, 28/07/11

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Comentário: Eu li algumas pesquisas sobre o impacto em alunos neurotípicos de colocar crianças com Transtorno do Espectro Autista (ASD) com alunos neurotípicos. Um pesquisador descobriu que os alunos neurotípicos captaram alguns dos comportamentos dos alunos ASD.

Minha Resposta: O fato é que as pessoas autistas não têm consciência de seu ambiente ou do mundo ao seu redor. Elas interagem apenas de uma maneira específica e limitada, onde sentem que estão no controle da situação. Seu contato com o mundo ocorre dentro de uma faixa muito estreita. Até sua fala e ações são muito restritas e inflexíveis.

Precisamos entendê-las. Essa é uma propriedade limítrofe das almas, característica do nosso tempo.

Se olharmos para a humanidade com outros olhos, veremos um grande número de pessoas que mental e psicologicamente não estão muito bem.

Afinal, além de vinte a trinta por cento dos autistas e todos os outros que estão em várias instituições, a maioria das pessoas que você vê na rua também não se sente muito bem, confortável ou adequada em nosso mundo. Elas se percebem como estranhos neste mundo ou o mundo como estranhos em relação a elas mesmas.

Isso não é um problema porque neste mundo todos nós somos realmente estranhos, como algum tipo de alienígena. Nossa alma desceu do mundo superior, e devemos elevá-la de volta para lá durante esta vida no mundo material.

Ao mesmo tempo, o corpo de uma pessoa saudável e de uma pessoa autista, se a chamarmos de doente nesse sentido, permanece animal. Mas o processo da alma ascendendo de nosso mundo para o mundo superior realmente dá a uma pessoa tal sensação de transformação que às vezes ela se sente mentalmente, emociona e psicologicamente doente, isto é, não como um animal normal, mas como existindo entre dois mundos.

Ela sente que pertence a outro lugar, não entende o que está acontecendo neste mundo e não sente isso como alguém firmemente enraizado neste mundo.

Hoje estamos em um processo em que, de certa forma, somos todos um pouco autistas e seremos cada vez mais como eles.

De KabTV, “Close-Up. Território Especial”, 17/05/11

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Michael Laitman, no Quora: “A Transmissão/Condução Instantânea É Possível?”

O sistema em que existimos é totalmente fechado, integral e analógico. Tudo está interligado fora do tempo, ou seja, o tempo é zero.

Praticamente não há espaço entre os objetos. Sentimos objetos existindo a alguma distância, como interagindo em algum tipo de onda, tempo e processo, mas, na verdade, tudo é inexistente. Distância, tempo, movimento e interação são todos sobrepostos em uma única imagem integral da natureza por nosso modo de percepção egoísta.

Quando olhamos para um objeto, começamos a dividi-lo em partes com nosso egoísmo, e vemos distâncias entre essas partes, “pintando” várias conexões entre os objetos. Percebemos a distância dessa maneira por causa da maneira como somos criados.

No entanto, se tivéssemos a mesma composição que os próprios objetos, uma composição integral, global e localizada fora do nosso egoísmo, que divide e trata tudo a partir da posição de quanto mais próximo ou mais distante de nós o objeto está, e quanto muito mais útil ou prejudicial um ou outro fenômeno é para nós, não compartilharíamos nada.

Perceberíamos esses objetos como um todo único, sem distância, tempo, movimento e sem transmissão ou condução de informações. Tudo seria instantâneo, em um só lugar.

Em outras palavras, tudo depende da nossa percepção e dos nossos sentidos. Se corrigirmos nossa percepção para perceber e sentir a realidade integral e inteira, veremos que tudo existe em uma única expressão, e a transmissão e condução de informações seriam instantâneas, pois obteríamos a percepção de todas as informações como onipresentes.

Baseado em “Close-Up. Genoma Humano” com o Cabalista Dr. Michael Laitman em 17 de julho de 2011. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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