O Jogo Comum Contra O Ego Privado De Cada Um

Pergunta: As crianças na diáspora geralmente vão para escolas judaicas, chamadas escolas hebraicas. Estas são escolas especiais que estão abertas aos domingos, onde as crianças aprendem hebraico, história judaica e costumes judaicos. Vamos tentar imaginar uma escola onde a unidade é ensinada. Com o quê isto poderia assemelhar-se? O que vai acontecer lá?

Resposta: As pessoas aprendem lá por união, através de jogos de conexão e por terem discussões em círculos. Naturalmente, as crianças também se envolvem em atividades físicas como jogos com bolas, etc., mas eles não jogam uns contra os outros, apenas em conjunto.

Devemos desenvolver jogos que não são baseados na competição entre os indivíduos e entre as equipes. Em vez disso, a pessoa tem que competir contra si mesma, a fim de ser devidamente incorporada dentro da atividade comum e ver a si mesma como seu próprio concorrente.

Isto não se aplica apenas às crianças, porque os pais também têm problemas. A eles devem ser ensinados os princípios da vida em família e como dar a seus filhos uma atitude geral, integral com relação a este mundo.

Assuntos relevantes devem ser discutidos em círculos onde todos se conectam e, em seguida, a discussão deve ser continuada e expandida em casa.

Questão: É isso que produzirá uma criança judia?

Resposta: Claro, uma vez que um judeu é alguém que anseia por unidade e conexão com todos. Um judeu é alguém que sabe que seu papel na vida é ser uma luz para as nações e para trazer correção ao mundo por meio de conexão. Isto é especialmente verdade em nossos tempos, na época da crise global, quando não há outro remédio, mas a conexão entre todas as partes da realidade, em perfeita harmonia, em um círculo.

De modo geral, não se trata de uma escola judaica , mas sim de uma escola de comunidade social aonde toda a família vem para a prática de conexão. Quando eles executam estes exercícios, eles sentem que, de repente, um certo poder os rodeia e muda a percepção da realidade deles, de tal modo que o mundo parece diferente.

Conexões e relacionamentos começam a mudar internamente sob o efeito da força da unidade, que é invocada pela Luz, e coloca as pessoas em um novo nível de compreensão. Elas começam a ver o mundo como nunca visto antes, como se usassem óculos, que põe em foco a nebulosidade e indefinição de sua miopia, e elas se tornam como se fosse uma imagem conectada, estendem-se na distância.

Esta é exatamente a sensação que crianças e adultos sentirão, começando de seu primeiro workshop.

Pergunta: Esta conexão ajudará a superar as lacunas entre eles?

Resposta: A conexão não só ajudará, mas também resolverá todos os problemas. A conexão nos dá poder, não a fim de superar as dificuldades e vencer, já que quando estamos unidos, não há ninguém para derrotar. A unidade entre nós faz todo o trabalho e retira todos os nossos inimigos. todas as interferências, doenças e problemas, tudo que vem do amor próprio.

Ao mesmo tempo, não há necessidade de desistir de nossas opiniões e nossas crenças, mas apenas adicionar o nosso esforço, a fim de conectar-nos com toda a nação, com todo o Israel; isso é tudo.

Isto é o que a Torá e a atual pesquisa da conexão, a sabedoria da multidão, nos dizem. A nação de Israel deve ser a primeira a conectar-se. Caso contrário, a força da conexão não será capaz de passar através disto às nações do mundo.

Pergunta: Por que é a nação de Israel que tem que pavimentar este caminho?

Resposta: Nem todos concordam que somos especiais, mas a história prova que é assim. Nós somos especiais porque o mundo inteiro depende de nós. Embora essa conexão seja invisível no momento, as nações do mundo sentem isto. Há aqueles que acreditam que suas vidas seriam muito melhores sem nós, mas há outros que sabem que precisamos mudar e que essa mudança será para o benefício do mundo.

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De KabTV “O anti-semitismo” 18 /06/14

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