Pergunta: Sabemos que um justo é aquele que justifica plenamente o Criador e vê tudo como perfeito. Mas o justo Mordechai viu uma falha no povo, ele viu a divisão. Então ele era um pecador naquele momento?

Resposta: Não, os justos veem a imagem como ela é. Não se trata de olhos fechados. O justo vê uma imagem clara de todo o universo.

Verificamos constantemente em que estado estamos, cada um em relação a si mesmo e ao outro.

Quando há conexão, unidade e amor entre nós, temos poder espiritual. Podemos fazer alguma coisa. Se não o fizermos, seremos impotentes.

Devemos nos aproximar uns dos outros para sermos como um homem, Adão, semelhante ao Criador. Esse é o tipo de unidade que deveríamos ter entre nós.

Da Lição Diária de Cabalá 21/03/24, Escritos do Baal HaSulam, “Há um Certo Povo”

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Pergunta: O Rabash escreve em “Herança da Terra” que nosso mundo material não é verdadeiro, mas que existem dois tipos de verdade. O que isso significa?

Resposta: Nosso mundo material não é verdadeiro porque o percebemos em nossos desejos egoístas, em nossas intenções e em nossa atitude egoísta em relação a tudo o que acontece entre nós.

Mas assim que pudermos superar a condição de “para nosso próprio bem”, começaremos imediatamente a sentir o mundo espiritual.

Então perceberemos o Criador e Suas ações, oraremos a Ele e Lhe agradeceremos.

Viver a verdade significa viver de acordo com as leis do Criador – doação e amor.

Esforçar-se pela verdade em seu trabalho na dezena significa conectar-se com seus amigos e pedir ao Criador que o eleve um pouco mais alto até Ele. Então você verá o mundo à luz da doação.

Da Lição Diária de Cabalá 31/03/24, Escritos do Rabash, “Herança da Terra”

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Pergunta: Na sabedoria da Cabalá, frequentemente ouvimos o termo “imaginar para si mesmo”. Que tipo de criatura é uma pessoa se ela pode mudar seus estados com a imaginação? Quando imaginamos algo bom, de certa forma, mudamos nosso estado. Onde isso acontece dentro de nós?

Resposta: Uma pessoa parece consistir em dois sistemas. Num sistema, ela sente; no outro, ela consegue imaginar algo, mesmo que seja oposto aos seus sentimentos. Portanto, quando lemos as explicações dos Cabalistas , desejamos sentir o que elas descrevem. Vamos fazer exatamente isso.

Gradualmente, ao nos sintonizarmos com diferentes compreensões, sensações e doações, nosso cérebro fará a transição das sensações para os sentimentos, para que os sentimentos operem na mente.

Da Lição Diária de Cabalá 13/03/24, Escritos do Baal HaSulam, “A Torá e o Criador São Um”

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Pergunta: O rei tinha um amigo fiel. Eles passavam todo o tempo juntos e, não importava o que acontecesse, o amigo sempre dizia: “Isso é bom”.

Uma vez eles foram caçar. A arma do rei explodiu e estourou seu dedo. O amigo disse: “Isso é bom!” O rei ficou furioso e mandou-o para a prisão por muitos anos. Algum tempo se passou e enquanto o rei viajava para longe de casa, sua caravana foi atacada por canibais. Os canibais comeram todos, exceto o rei.

Eles tinham a superstição de nunca comer pessoas com defeitos físicos. Quando o rei voltou para casa, a primeira coisa que fez foi correr para a prisão e pedir perdão ao amigo. E o amigo exclamou: “Mas que bom que você me colocou na prisão!” “Por quê?” “Caso contrário, eu estaria com você nessa jornada.” Em outras palavras, os canibais também o teriam comido.

Pergunta: É possível dizer que tudo, absolutamente tudo, que acontece é bom?

Resposta: Isso está absolutamente certo! Em nosso mundo, isso é verdade em todos os casos.

Comentário: Em nosso mundo isso é quase impossível, e você diz que isso é verdade em todos os casos.

Minha Resposta: Correto. Tudo acontece para o melhor.

Pergunta: Diga-me, como alguém pode aprender isso? É uma dúvida que todos têm. Como aprender isto no nosso mundo onde tudo parece dizer o contrário, que tudo leva ao pior: guerras, sofrimento, morte de entes queridos?

Resposta: Se aceitarmos que tudo vem do Criador, devemos dizer que tudo é para melhor e que tudo está caminhando para a correção. Na realidade, o mundo não está piorando; está ficando melhor.

Comentário: Portanto, há apenas um portão aqui que precisa ser aberto. Se acreditarmos que tudo vem do Criador, se entendermos isso, sabemos que tudo vem do Criador. Só precisamos sentir ou revelar, e então tudo ficará bem.

Minha Resposta: Sim.

Pergunta: Isso pode ser alcançado através da repetição mecânica? Isso pode ser feito com exercícios? Como alguém pode perceber que não há outro além Dele, que tudo vem Dele?

Resposta: Existe simplesmente uma força que governa tudo e quer que subamos ao seu nível.

Pergunta: Você sabe, existem teorias de que o Criador abandonou o mundo, nos deixou como somos, que Ele não é bom, e assim por diante. Existem todos os tipos de versões como essa. Por que eu deveria chegar à versão de que tudo é bom e vem Dele?

Resposta: Porque é isso que os Cabalistas dizem. Eu aceito a opinião deles sem qualquer dúvida. Então gradualmente descubro que isso é realmente verdade.

Pergunta: Então você está dizendo que precisamos nos agarrar a essa opinião e nos agarrar aos Cabalistas, não importa o que aconteça? Isso também é chamado de fé acima da razão?

Resposta: Sim.

Pergunta: Portanto, mesmo que me sinta mal, mantenho a crença de que tudo é para melhor.

Por que tudo isso está escondido de nós? Por que em algum momento não podemos receber uma pequena dica, como uma criança recebendo apoio, e o Criador se abrirá por um momento? Apenas se abrir.

Resposta: Não! Isso seria um jogo completamente perdido!

Pergunta: Mesmo que apenas um pouquinho tenha sido revelado?

Resposta: Não haveria aderência porque tudo seria conhecido e todo o jogo estaria perdido.

Comentário: Ou seja, de repente esses prazeres insanos seriam revelados…

Minha Resposta: Não apenas prazeres – a verdade seria revelada.

Pergunta: E você entenderia que essa é a verdade?

Resposta: Sim, e depois disso não há dúvidas, não há necessidade de viver e não há justificativas para nada. E, novamente, você precisa inventar: bem – mal, crime – punição e assim por diante.

Pergunta: Então são necessárias dúvidas, experiências, altos e baixos, tudo é necessário?

Resposta: Absolutamente!

Pergunta: O mal é necessário, o bem, a verdade, a falsidade, tudo isso é necessário?

Resposta: E entre tudo isso, o homem vive em crise.

Comentário: É lindo, mas não é fácil.

Minha Resposta: Isso é vida. Não há nada de mau no mundo. E do jeito que foi desenhado, é lindo!

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 04/01/24

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Pergunta: À beira da estrada estava o tronco de uma árvore seca. À noite, um ladrão passou e se assustou; ele pensou que fosse um policial. Um jovem apaixonado passou e seu coração acelerou de alegria; ele confundiu a árvore com sua amada. Uma criança assustada, influenciada por histórias assustadoras, viu a árvore e começou a chorar. Mas em todos os casos, a árvore era apenas uma árvore. “Vemos o mundo como somos”.

Você poderia, por favor, me dizer o que isso diz sobre nós se hoje vemos o mundo em guerras, sofrimento, problemas e assim por diante?

Resposta: Nós somos um reflexo do mundo. Essencialmente, se percebemos o mundo como cheio de sofrimento, isso significa que nós mesmos somos fundamentalmente assim. E lá no fundo não queremos realmente ver o mundo de forma diferente. Na verdade, queremos que continue assim. Não podemos superar o que sentimos. Esse é o problema.

Pergunta: Então, queremos esse sofrimento?

Resposta: Sim, estamos acostumados; nós habitamos nele. Esse é o problema.

Comentário: Mas isso é essencialmente antivida.

Minha Resposta: É onde estamos.

Pergunta: Então não estamos realmente vivendo?

Resposta: Não estamos vivendo.

Comentário: É uma reviravolta completa: queremos sofrimento.

Minha Resposta: Toda a nossa história, a história de toda a humanidade, é apenas um fluxo contínuo de sofrimento.

Comentário: Mas achamos que fomos preparados para isso. E mesmo na Torá está dito: “Vá e sofra”.

Essencialmente, diz-se que você sofrerá. Então, não somos responsáveis, não estamos carregando isso conosco, fomos colocados nessa posição. E você está dizendo que isso vive dentro de nós.

Minha Resposta: Acredito que a culpa é nossa. Não queremos subir acima deste grau. Nós não queremos!

Pergunta: Então toda a tarefa é querer?

Resposta: Querer derrubar tudo isso, libertar-se desse emaranhado de sofrimento.

Pergunta: O que uma pessoa precisa fazer para isso?

Resposta: Uma pessoa precisa parar de odiar os outros e se aproximar dos outros. Então tudo mudará.

Pergunta: Ela precisa entender que quer sofrer, quer sofrer?

Resposta: Sim, acho que só precisamos nos proibir de sofrer porque, ao sofrer, você provoca sofrimento no mundo. Acorde e cante!

Pergunta: Então, se você estiver com dor, acorde e cante. Como aquela música: “Acorde e cante, tente na vida pelo menos uma vez…”?

Resposta: Sim.

Pergunta: Agora, aqui está uma pergunta. Mais tarde, todos eles – a criança, o amante, o ladrão – descobriram no final que era apenas uma árvore, aquilo de que tinham medo. O que precisamos descobrir? O que está diante de nós?

Resposta: O Criador! Nada mais! E Ele cria constantemente essas cenas, visões para que tenhamos medo e aos poucos cheguemos à compreensão dessas miragens.

Pergunta: Então, meu desejo de sofrimento deveria se transformar no que está diante de mim…?

Resposta: Miragem.

Pergunta: E eu não tenho o direito de sofrer, você diz?

Resposta: Não! Assim que você começa a sofrer, essa miragem se transforma em ações, cenas materialistas.

Comentário: Guerras e assim por diante.

Minha Resposta: Sim, mas se você não permitir o sofrimento, mesmo que pareça que existe, então tudo será corrigido.

Pergunta: Então lentamente começo a ver o Criador?

Resposta: Sim.

Pergunta: Quando você diz “Criador”, o que você quer dizer? O que está na minha frente, na nossa frente?

Resposta: A força que governa o mundo, nós, e que quer nos levar à realização do estado correto da natureza e de nós mesmos.

Pergunta: Qual é esse estado?

Resposta: Alegria!

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 01/01/24

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Pergunta: Quando você descreve o campo, que percebemos como partículas díspares, você conecta mentalmente essas partículas alterando o sistema de percepção?

Resposta: Às vezes também uso essa analogia. Mas, em geral, este campo é um sistema em que tudo está interconectado. Acontece que seus elementos não estão incluídos corretamente no sistema. Ou são incluídos de forma oposta e atrasam tudo, ou são incluídos de forma deficiente e ineficaz.

Por isso, estou preocupado em lançar o sistema de forma mais explícita para que ele possa começar a funcionar por conta própria. Mas isso é um problema. No entanto, vez após vez, isso acontece gradualmente.

Em princípio, é um esquema enorme em que todas as partes existem juntas numa unidade comum e imutável. Este quadro não muda, pois existe uma conexão rígida entre elas. Tudo depende de como elas se enquadram como elementos bons ou prejudiciais.

Na sua inclusão mútua, elas criam um sistema que gradualmente as aproxima daquele que o criou, do Criador, ou seja, da força superior, da mente superior. Assim, aos poucos, tornando-se conscientemente gentil (“amar o próximo como a si mesmo” é o nosso principal objetivo), você se coloca em ordem, entende em que mundo você existe e em que conexão com os outros.

Quando você aprender, ver e começar a melhorar esse esquema e seu funcionamento, em primeiro lugar, você começará a se sentir confortável. Em segundo lugar, você se desligará do seu corpo, que atualmente lhe é imposto como uma visão inexistente, e se sentirá claramente em um estado de inclusão com todos os outros.

Este sentimento suprimirá todas as sensações terrenas. Você verá apenas este sistema ao seu redor: como todos estão interconectados, como funcionam na conexão, mas funcionam mal, e é por isso que nosso mundo é como o percebemos. Então você verá como ele se inclui e entra neste sistema, se perde nele, como se desaparecesse, se dissolvesse.

E o mais importante é que dentro do sistema, quando ele começa a funcionar em harmonia, sentimos a força superior, aquela que criou esse campo. Essa é a força da bondade, da doação, da unidade mútua e do amor. Ao senti-la, nos tornamos iguais a ela, eternos e perfeitos.

Depois, há enormes graus de nosso desenvolvimento: uma unidade cada vez maior até a união em um único todo. Ao mesmo tempo, ocorre a realização, que é o que desejamos internamente para nós mesmos.

Todos os nossos desejos terrenos não são nem o primeiro grau do que recebemos quando caminhamos em direção à unidade, porque ganhamos grande alegria, realização, eternidade, perfeição, tudo! Podemos fazer isso agora. Apenas deixe-nos descobrir essa boa conexão entre nós.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Um Desejo”, 06/01/12

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Ele é chamado El, Elokim, Shadai, Tzvaot, EKYEH, então eles O conheceriam em cada um dos atributos (Baal HaSulam, Prefácio ao Livro do Zohar, #40).

Pergunta: Os nomes do Criador correspondem às dez Sefirot. É o seu preenchimento ou o seu nome?

Resposta: Estas são dez Sefirot com luz nelas.

O nome do Criador consiste no Kli e na luz que o preenche. Os Cabalistas expressam suas conquistas com nomes quase idênticos. Esses nomes facilitam a indicação do que você está sugerindo. Assim como em nosso mundo, se você fala de alguém ou de alguma coisa, você expressa alguma percepção particular desse objeto, nada mais.

Pergunta: O que significa que o Kli da dezena assume uma forma tal que pode aceitar a luz ou o nome do Criador, por exemplo, El, Adni ou Eki?

Resposta: Tudo depende do nível em que a pessoa une todos os conceitos de seu relacionamento com o Criador. Naquilo que ela é semelhante ao Criador, ela sente essa medida de semelhança em si mesma, mede-a e assim nomeia o Criador.

Assim como em nosso mundo, você diz que alguma pessoa é inteligente e tem algum tipo de característica. Isto é, você a chama assim através da percepção de suas propriedades.

Pergunta: Em relação ao Criador, posso medir e verificar isso?

Resposta: Ao compreender o Criador, você mede sua semelhança com Ele. E todos que O revelam no mesmo nível O chamam da mesma forma.

Da Lição Diária de Cabalá 21/02/24, Escritos do Baal HaSulam, “Prefácio ao Livro do Zohar”

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Pergunta: O que nós conectamos se sentimos tudo de forma diferente?

Resposta: Conectamos nossos Kelim. Quando eles se tornam maiores e mais profundos, começamos a sentir neles nossa semelhança entre nós. Se nos conectarmos para criar um Kli comum, começaremos a alcançar o Criador nesse Kli comum.

Pergunta: Como podemos chegar a tal percepção da realidade em que todos estejam em completa unidade?

Resposta: Com amor, todos deveriam lutar pelo amor.

Pergunta: Qual é a razão para a transição entre a nossa compreensão da relação entre o Kli e a luz, e a compreensão real e prática destas relações ao recebermos os Kelim?

Resposta: A realização da conexão ou dependência da luz no Kli é a realização da sabedoria da Cabalá.

Da Lição Diária de Cabalá 21/02/24, Escritos do Baal HaSulam, “Todos os Mundos”

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Pergunta: Diz-se que os fenômenos espirituais mudam de acordo com o estado em que a pessoa se encontra, e a pessoa experimenta uma forma diferente a cada vez, de acordo com sua imaginação e órgãos sensoriais. Estamos desenvolvendo o sexto órgão sensorial, que segundo as sensações também é dividido em cinco partes. É por isso que percebemos os fenômenos e objetos espirituais de maneira diferente?

Resposta: Todos fomos criados com uma semelhança comum e temos os mesmos sentidos : visão, audição, paladar, olfato e tato. No entanto, eles dão o seu reflexo e a sua percepção única para cada pessoa.

Digamos que você coloque um doce na boca e descreva como ele é: doce, agradável, revigorante e assim por diante. Mas eu não entendo isso porque isso só é possível se eu conseguir sentir a mesma percepção desse doce nos meus órgãos sensoriais.

Não temos outra maneira de comparar as sensações de uma pessoa com as sensações de outra.

Portanto, diz-se que tudo o que alcançamos, isto é, que recebemos e revelamos, acontece apenas em relação às nossas propriedades.

Pergunta: Ao mesmo tempo, os grandes Cabalistas, que estavam em um estado de realização, percebiam objetos e fenômenos espirituais da mesma maneira. Isso significa que nunca alcançaremos o mesmo sentimento que os Cabalistas alcançaram?

Resposta: Embora cada um esteja em sua própria percepção, sim. Mas à medida que nos desenvolvemos, começaremos a compreender as limitações da nossa recepção, começaremos a desenvolver cada vez mais os nossos sentimentos e, assim, nos aproximaremos e nos compreenderemos mais.

Quando isso vai acontecer é difícil dizer. No futuro, chegaremos a um estado em que nossos sentimentos serão iguais e teremos exatamente as mesmas percepções.

Da Lição Diária de Cabalá 21/02/24, Escritos do Baal HaSulam, “Todos os Mundos”

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Toda a existência que o Criador gira diante de mim é apenas uma imagem através da qual Ele quer me ensinar a me conectar diretamente com Ele.

Ao tentar discerni-Lo através desta imagem, estou aprendendo. Deixo de prestar atenção nisso, mudando-a da representação externa para a interna. Então começo a discernir não a imagem em si, mas apenas Ele.

A imagem de alguma forma entra em mim, entra na minha mente e nos meus sentimentos. Eu absorvo isso dentro de mim, como em um computador onde novos dados ou programas são inseridos, e os pego na Internet, gravo-os e incorporo-os dentro de mim. Então, começo a penetrar cada vez mais Nele e a baixar todos esses programas para mim.

Os programas são todas as imagens, tanto minhas como dos outros, que me aparecem como tais.

Assim, chego a um estado em que vejo, sinto e percebo Seu plano.

Além disso, eu não apenas adivinho e sinto isso, mas progressivamente me torno como Ele, caso contrário, não serei capaz de adivinhar e sentir nada disso.

Ou seja, por meio de representações externas e imagens do mundo que gradativamente incorporo dentro de mim, posso entendê-Lo mais profundamente, com mais clareza e tornar-me mais semelhante a Ele.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. O Criador está em toda parte”, 24/12/11

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