Pergunta: Como podemos conciliar a evolução e a Divina Providência?

Resposta: Tudo está de acordo no universo. Tudo é controlado, exceto o livre arbítrio, a fim de acelerar o nosso progresso conforme a nossa consciência das leis do Criador e segui-las voluntariamente, apesar do nosso egoísmo. Nós fomos criados à semelhança ao Criador, e, depois, no nosso mundo, nos encontramos opostos a Ele.

Conforme a nossa aspiração voluntária em nos tornarmos semelhante a Ele, ou seja, na propriedade de doação e amor, apesar do nosso egoísmo, nós revelamos o mundo superior – o espaço preenchido com a força revelada de doação e amor, o Criador. Mas tudo isso ocorre de acordo com as leis dos quatro estágios do desenvolvimento da Luz direta.

Assim, há quatro constantes fundamentais que constroem o nosso mundo. Seus valores numéricos são baseados na relação entre a Luz e o desejo e determinam toda a estrutura do mundo: os átomos, planetas, estrelas e a vida na Terra. Todos os sistemas naturais são o resultado do equilíbrio das quatro interações:

– A força da gravidade tende a comprimir
– A força eletromagnética cria uma pressão interna
– A força liberada em processos nucleares
– A força das interações nucleares fortes e fracas

A estrutura de qualquer sistema depende da interação destas forças, isto é, dos valores numéricos das constantes fundamentais; uma mudança muito pequena nelas teria tornado a existência do mundo impossível. É absolutamente inacreditável que tal combinação impossível possa ser o resultado do acaso.

Para sobreviver, um ser humano requer condições especiais, e quaisquer alterações dos valores numéricos das constantes fundamentais excluiria a existência de vida.

Assim, em seu progresso espiritual, a pessoa deve seguir as regras das relações da Luz e do desejo, e, depois, eles vão chegar à união, e a pessoa vai sentir a manifestação da vida em sua união (semelhança). Assim, nos quatro estágios (alfabéticos) da distribuição da Luz (o Nome do Criador), a física, a evolução e a governança superior concordam.

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Shamati, artigo 159: Isso significa que, se Israel está sob o domínio de determinada nação, essa nação os controla e eles não podem se retirar de seus domínios. Assim, eles provaram um sabor suficiente neste trabalho e não podiam ser redimidos.

Então, o que fez o Criador? “O rei do Egito morreu”, ou seja, eles perderam essa servidão. Assim, eles não podiam mais trabalhar…

É bom que o Faraó tenha morrido? Afinal, ele aproximou os filhos de Israel da Santidade, forçando-os a cumprir dois discernimentos dentro deles. Por um lado, eles tinham potes cheios de carne, mas por outro lado eles eram escravos.

Se nós não pensamos na espiritualidade, nós esquecemos a escravidão e não sentimos que somos escravos. Você trabalha para o seu ego e tem bom lucro. A escravidão começa quando, apesar das panelas estarem cheias de carne, você sente que não tem a espiritualidade, porque você não consegue conexão e amor, a oportunidade de sair do ego.

A escravidão só é sentida quando você tem dois pontos de discernimentos: no nível corporal tudo está bom, mas no nível espiritual não há nada e não haverá nada. Neste caso, isso é chamado de “escravidão”, a dominação da matéria sobre o espírito. O Criador nos ouve apenas quando nos conectamos entre nós e começamos a separar a corporalidade da espiritualidade, e ver que temos de olhar para o ponto espiritual na conexão entre nós.

É por isso que nós somos chamados de “filhos de Israel” e “irmãos sentados juntos”, aqueles que se sentem como escravos no Egito e que não têm o poder de alcançar a conexão. No início, tudo parecia possível, era bom e maravilhoso. Então, os problemas começaram, e vemos isso em diferentes grupos. Esta é a segunda etapa da escravidão no Egito, onde os Filhos de Israel gemem pelo trabalho duro. Eles não conseguem se conectar, mas ao invés de fugir, continuam a trabalhar na conexão.

Se a pessoa não abandona o grupo por causa disso, mas continua a bater neste ponto, tentando alcançar a conexão, no final ela se desespera e clama porque lhe faltam as forças. Se nós estamos conectados, nós recebemos um vaso para descobrir o Criador, mas não podemos criá-lo por nós mesmos, porque a pessoa não consegue realizar sozinha as ações espirituais.

Então, nós gememos por este trabalho, o que significa que entendemos que precisamos da ajuda da força superior. Só ela pode nos corrigir e nos conectar. Este gemido já é uma salvação, a grande revelação do “não há outro além Dele”, e que só Ele pode nos conectar. Nós alcançamos o desejo de nos conectar através do nosso trabalho quando entendemos que esta é a única coisa que precisamos sem quaisquer condições tentadoras corporais, não importa quais elas possam ser.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 08/04/12, Shamati # 159

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Pergunta: No decorrer das interações interpessoais podem surgir algumas emoções fortes. Elas podem ser positivas ou negativas. Como e onde a pessoa deve perceber esses estados emocionais, no grupo ou em outro lugar?

Resposta: A pessoa pode perceber suas emoções onde ela desejar, desde que estas derivem de uma visão integral do mundo. Se elas derivam de visão integral do mundo, essa pessoa não pode afligir mal a outra. Essa pessoa pode falar ou gritar algo áspero quando vê uma ação ou resultado negativo, mas não vai causar dano a outra.

Pergunta: Se alguém surta e diz coisas dolorosas, é melhor reconciliar imediatamente ou dar um tempo?

Resposta: É impossível encobrir tudo imediatamente dizendo vamos apertar as mãos e se abraçar. Isto deve ser esclarecido. É bem possível que cada um de nós tenha o direito de explodir e os restantes têm o direito de ficar chateados. Tudo isso é correto e normal. Isso acontece com nossos filhos que tanto amamos, mas às vezes o seu comportamento é tão insuportável que não podemos suportá-lo. Observamos isso em animais, bem como quando uma mãe bate na cabeça de um bebê ou lhe dá um tapa no ouvido.

Não há nada do que se envergonhar. Dentro de um quadro específico explosões e ressentimentos são aceitáveis. Nós temos que examinar estas coisas, já que estamos ainda no processo de aperfeiçoamento do processo de educação e ainda não atingimos o seu estado final.

De KabTV “Fundamentos da Sociedade Integral” 26/02/12

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Pergunta: Os estudos universitários são geralmente divididos em várias etapas: primeiro, segundo, terceiro ano, e assim por diante. A educação integral também deve ser dividida em estágios formais, como na universidade?

Resposta: Certamente, porque a pessoa tem que ver as etapas que atravessa. Isso a estimula e motiva, e é fundamental.

Por outro lado, durante os estudos, nós devemos constantemente falar sobre o fato de que tudo se baseia na evolução, autotransformação, auto aperfeiçoamento, bem como a convergência entre nós e a natureza, para que a sociedade humana também se torne integral, igual, mais próxima em sua cooperação mútua, como toda a natureza. Portanto, as pessoas devem entender que este é realmente um processo infinito, como a própria vida.

No final, a pessoa começa a sentir o infinito, a eternidade de toda a natureza e se aproxima dela cada vez mais. E começa a sentir que ela é pacífica, como toda a natureza e é capaz de doar-lhe seus desejos e pensamentos, porque começa a entrar em contato com ela. Este contato é sentido na pessoa de forma muito clara: ela vê como a natureza influencia o mundo ao seu redor, mesmo no nível inanimado, para não falar do nível vegetal e animal.

O nosso papel é chegar ao estado em que nós como que influenciamos a natureza através dos nossos desejos, pensamentos e intenções, e chegamos ao equilíbrio absoluto, ao conforto absoluto com o mundo que nos rodeia. Por mais estranho que possa parecer, quando a pessoa realmente se sente em harmonia com tudo o que existe, a sensação de vida e morte desaparece.

As pessoas têm certa discrepância em seu entendimento e consciência do que é a vida. Se nós oferecermos a elas uma ideia disso, isso gradualmente as penetraria e elas começariam a entender que o nosso movimento em direção ao equilíbrio com a natureza nos oferece algo sobrenatural, e não apenas certa existência confortável e a chance de nos multiplicar.

De KabTV “Fundamentos da Sociedade Integral” 26/02/12

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Pergunta: Qual é o papel da religião no processo de integração, e é possível a integração de todas as religiões do mundo juntas?

Resposta: Eu comecei minha vida como especialista em cibernética biomédica. Depois, eu comecei o meu PhD em filosofia, tornei-me professor de ontologia e teoria do conhecimento, que é o que eu venho fazendo há muitos anos. Não vejo qualquer conexão entre a religião e o método de integração que estamos falando aqui.

De um modo geral, as religiões falam sobre a necessidade de se tornar integralmente conectado a outros, para viver uma vida boa, ser gentil com os outros, amar o próximo, etc. Mas, na verdade, elas só falam sobre isso, e nada jamais é implantado. Além disso, as religiões estão cheias de rituais e fé cega, os quais estão ausentes no nosso método. Ele se dirige à pessoa, às todas as pessoas no mundo, porque toda a humanidade está integrada e interconectada.

Portanto, eu não acho que exista aqui espaço para as religiões. Ela é uma questão pessoal de cada um, porque a persuasão religiosa não machuca ou se opõe ao nosso método de forma alguma. Assim, você pode ser adepto de qualquer religião e praticar a formação integral ao mesmo tempo.

Da Convenção de Vilnius 22/03/12, Lição Preliminar

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Pergunta: Quantos professores deve haver num grupo de estudo integral? Quem devem ser eles: homens ou mulheres?

Resposta: Deve haver pelo menos dois ou três professores num grupo de estudo integral. Eles podem ser homens e mulheres, dependendo do grupo. Devemos levar em conta a mentalidade das pessoas do grupo, seu status social, o nível de igualdade na sociedade em que vivem, e como aceitam esse fato. Eles podem exigir que, em sua sociedade, todos sejam iguais, mas isso não pode realmente ser assim.

Na Rússia, Europa ou América, a mentalidade é totalmente diferente e as pessoas têm opiniões diferentes sobre esta questão, embora isso também dependa da classe social com a qual você está trabalhando. Assim, tudo deve ser levado em conta. Pode muito bem ser que em certos grupos os professores devam ser homens e não apenas um homem e uma mulher.

Possivelmente, um instrutor que esteja empregando diferentes jogos e exemplos, deva, simultaneamente, se submeter a um treinamento em educação e formação, como é feito geralmente em psicologia e psiquiatria.

Isso depende de caso a caso, e pode ser tão específico que as pessoas certas precisam ser escolhidas para cada grupo. Você pode ir propositadamente a determinado negócio ou bairro, a locais públicos, clubes, e assim por diante, deixar que um grande número de pessoas “passem por você”, e assim formar os grupos.

Você tem que criar certo “organismo de controle”, ou seja, especialistas que rapidamente identificam diferentes tipos de pessoas, classifica-as, e as coloca em grupos. É uma profissão muito especial.

De KabTV “Fundamentos da Sociedade Integral” 26/02/12

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