Pergunta: Se uma pessoa praticou uma boa ação e sua taça de méritos pesa a favor da paz, então, para preservar seu direito de escolher entre o bem e o mal, algum mal é adicionado a ela. Isso significa que o reconhecimento do mal é um processo sem fim?

Resposta: Não, há um fim. Mas antes disso, um pouco de maldade é acrescentada a cada pessoa, porque como se diz: “Quem é maior que seu amigo, sua inclinação é maior”.

Isso é necessário para que a pessoa possa decidir em que direção inclinar a balança.

Se a nossa proporção entre o bem e o mal for cinquenta por cento, podemos tomar a decisão certa e inclinar a nós mesmos e ao mundo em direção à escala do mérito. Caso contrário, não temos escolha.

Estamos mergulhados novamente no egoísmo para que haja algo com que trabalhar. Afinal, inicialmente, é necessário desequilibrar uma pessoa para ver o quanto ela está profundamente no mal, e então ela entenderá que a Cabalá recomenda que ela corrija esse estado.

Da Lição Diária de Cabalá 13/04/24, Escritos do Rabash, “Bo [Venha]”

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