Se o programa da criação é para nos trazer prazer, por que sentimos sofrimento?

Sabe-se que, se sentimos dor no corpo, algo está errado naquele local por algum motivo interno ou externo. É o mesmo em nosso relacionamento com o Criador; se tudo for corrigido no grau atual e o Criador preencher tudo e controlar tudo, devemos nos sentir bem neste estado corrigido, em perfeição.

Somente se estivermos na transição entre os graus, em um estado intermediário, nos sentimos desconfortáveis. Mas isso é um incentivo para passar para o próximo estado mais perfeito.

Não somos capazes de seguir em frente se nos sentirmos bem. Só podemos seguir em frente quando sentimos falta e quando o futuro promete prazer ou pelo menos menos sofrimento. Então essa diferença de potenciais nos dá as forças motrizes que nos impulsionam de um estado para outro.

O desejo de receber não é capaz de distinguir, avaliar e levar em conta nada, exceto esses dois estados: sofrimento e prazer. Mas se estivermos em grupo, ele pode brincar, apresentando-nos o estado futuro desejado e ajudando-nos assim a avançar.

Da 1^a parte da Lição Diária de Cabalá 13/05/23, “De Lo Lishma chegamos à Lishma”

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