“É Possível Reduzir O Consumo Excessivo?” (Quora)
Michael Laitman, no Quora: “É Possível Reduzir O Consumo Excessivo?”
Só podemos reduzir o superconsumo e a superprodução se mudarmos a nós mesmos – para começar a sentir por que a vida realmente vale a pena ser vivida.
Não podemos mudar o mundo, mas podemos mudar a nós mesmos para ficar contentes e felizes com o essencial da vida. Assim acabaríamos com a destruição do planeta, com a superprodução e o superconsumo de tantos bens que estão além de nossas necessidades.
Cada pessoa tem sua própria definição do essencial, que é influenciada pela educação específica de cada pessoa. Todos precisariam, portanto, de uma forma individualizada de aprender sobre a autotransformação.
Embora possa parecer utópico que a sociedade humana acabe com sua atividade excedente para ser feliz com o que cada um de nós realmente precisa, nossa outra opção é simplesmente a autodestruição – uma parada forçada no processo em que paramos de ter filhos e paramos nossas linhas de produção, paralisando o planeta completamente.
Essa é a escolha diante da humanidade enquanto caminhamos para o futuro: ou aprendemos a sobreviver e ser felizes com o que realmente precisamos, ou enfrentaremos a autodestruição.
Quando discutimos a autotransformação, não estamos falando sobre mudar a natureza humana, mas a mudança do caráter humano, ou seja, como cada um de nós aplica nossa natureza.
Em termos mais simples, nosso desejo que exige “eu quero!” dentro de cada pessoa permaneceria o mesmo, e a mudança se desdobraria na realização do desejo: que sentiríamos como se recebêssemos tudo o que precisamos do mundo e que não precisamos de mais nada. Podemos sentir tal satisfação quando nos completamos mutuamente.
À medida que avançamos para o futuro, teremos que descobrir como não nos destruir e, em vez disso, perceber a necessidade de mudança.
Baseado no vídeo, “Podemos reduzir o consumo excessivo e a produção excessiva?”, com o Cabalista Dr. Michael Laitman e Semion Vinokur. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.