A Vida Deveria Ser Muito Mais Simples
Pergunta: Nastya escreve: “Um dia as luzes se apagaram e liguei para uma vizinha que tinha dois filhos e a convidei para me visitar. Estávamos sentadas e conversando à mesa com velas acesas com as crianças por perto. Assim que as luzes voltaram, as crianças correram e ligaram a TV, e nós ficamos em silêncio.
O que você acha desse sentimento de felicidade que estava lá e de repente se foi?
Resposta: Sim, ele se foi porque aperta. Mas sempre foi assim. Lembre-se de tempos passados, mesmo séculos atrás.
Pergunta: Como podemos sentir tanta felicidade agora? É possível na luz, com tecnologia moderna, progresso e tudo isso ou não?
Resposta: Não. Com a vida presente, o modo de vida, seu ritmo e tudo mais que existe, não podemos ser felizes. Cedemos ao que criamos e isso está nos matando.
Pergunta: Eu diria que fomos comprados. Você acha que não é necessário criar ou ainda seguir em direção à meta, em direção ao que eu quero ser?
Resposta: Para avançar em direção à meta, você só precisa viver de uma maneira muito mais simples, não esperar até que a natureza, a sociedade ou o Criador nos esmague, mas faça isso, talvez de forma razoável e gradual, de alguma forma sozinho.
Pergunta: Você tem uma ideia de como uma pessoa deve fazer isso?
Resposta: Não funcionará desligar as luzes. Não vai adiantar diminuir nada. Existem muitos egoístas interessados que ainda produzirão todo tipo de lixo e farão todo tipo de produções enfadonhas nas telas: qualquer coisa possível. Tudo isso precisa de um empurrão muito forte e da revelação do mal para corrigi-lo.
Como podemos descobrir esse mal? Por uma guerra séria?
Pergunta: Em quem ela se revelará, nos consumidores ou naqueles que empurram tudo para o consumidor?
Resposta: É necessário de ambos os lados. Tanto dos produtores quanto dos consumidores.
Pergunta: Para que de repente seja revelado que tudo isso é mau?
Resposta: Que este é o fim! Você não pode ir mais longe; é isso! Deve haver uma revolta. Vamos tornar o mundo mais simples, mais compreensível, mais confortável e, o mais importante, mais calmo. Em tal mundo, seremos capazes de esclarecer em nós mesmos para que somos, por que e para onde devemos ir.
Pergunta: E a última pergunta, o que vamos entender neste caso, como você disse? O que vamos entender então?
Resposta: Entenderemos que o principal é o que uma pessoa deseja neste mundo. Para que ela esclareça, mas muito a sério, não pela metade. Então ela alcançará essa meta.
Pergunta: Então, você coloca desta forma: “Preciso me livrar de todo esse ‘barulho’ e focar muito, muito silenciosamente no que eu quero”?
Resposta: Sim.
Pergunta: Isso é tudo? E o que ela vai entender? O que ela quer?
Resposta: Ela entenderá o sentido da vida: a coisa mais importante que ela tem.
Pergunta: O que está dentro?
Resposta: O sentido da vida está em alcançar o sentido da vida.
Pergunta: É como uma roda: o sentido da vida é alcançar o sentido da vida. Existe algum tipo de eternidade nisso, no que você está dizendo?
Resposta: Claro. É absoluto, eternidade, perfeição e infinito.
De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 14/02/22