O estágio atual de nosso desenvolvimento é a disseminação porque o mundo precisa da interconexão correta ou, como dizemos, garantia mútua (Arvut).

Digamos que todos concordem: “Sim, precisamos estar mutuamente conectados; caso contrário, devoraremos uns aos outros”. Mas como podemos chegar a um acordo mútuo?

É aqui que a Cabalá entra em jogo. Não os estágios preliminares quando dizemos: “Seja um bom menino”, mas a Cabalá, porque sem a luz superior, sem sua atração, você não será capaz de mudar a si mesmo. Você sempre se oporá aos outros. Portanto, a Cabalá é necessária para as pessoas.

Elas devem garantir que um tipo para o outro seja necessário porque a natureza nos obriga a alcançar a garantia mútua. Estamos em uma pequena esfera e estamos completamente conectados uns aos outros. Não depende de nós; é uma condição que nos obriga do alto, da natureza, e nos envolvia a todos: “E agora, resolva isso”.

Ou marcaremos um confronto e todos enfiarão uma faca um no outro, ou tentaremos chegar a um acordo de alguma forma.

Mas como podemos concordar se somos todos egoístas e só pensamos em como conseguir algo usando os outros? Ao mesmo tempo percebemos que não funciona mais pelo outro, que se o sistema é redondo, precisamos agir juntos.

O centro desse sistema deve ser um objetivo comum para todos: não eu, nem você, nem todos por si, mas o centro do sistema. Como podemos mudar a nós mesmos, nossa natureza? Pela primeira vez na história, chegamos à necessidade de mudar não a tecnologia, nem a sociedade, mas a própria pessoa.

Então a Cabalá entrará em cena como o único meio de atrair o poder da correção.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. É Tudo Culpa do Laitman?!”, 01/10/12

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