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Meus Pensamentos No Twitter 30/06/19

Dr Michael Laitman Twitter

Meu grupo é como uma lente através da qual eu revelo o Criador. Eu olho para o grupo de dentro de minhas qualidades mutáveis, e por um esforço de vontade, em minha mente eu trago o grupo de volta ao foco, para o estado ideal – e através dele, na resolução que alcancei, eu revelo o Criador. Eu O “atraio” com a unidade de mim e do grupo!

Cuidar da nação é o mesmo que cuidar do Criador. O Criador habita dentro da nação, e se considerarmos a nação como a morada do Criador, seremos capazes de alcançar o mundo superior, a fé acima da razão e todos os graus espirituais.

Tanto quanto estou conectado aos amigos e sinto que através deles recebo a influência do Criador, tanto quanto me volto para Ele com uma oração crescente pelos amigos, isso determina o meu Kli para revelar o Criador e a possibilidade de conexão permanente com Ele.

Se a pessoa deseja estar conectada ao Criador sem qualquer benefício pessoal, independentemente de suas sensações agradáveis ​​ou desagradáveis, então ela deseja mudar para o estado de “Lishma”. Neste estado ela aumenta tanto a grandeza do Criador que para de pensar completamente nela mesma.

Devemos guardar o pacto a fim de fortalecer a unidade.
Devemos nos regozijar com a quebra que está sendo revelada, agradecer ao Criador por revelar tantos distúrbios e problemas para nós no caminho, porque é assim que Ele nos mostra Seu amor, promovendo-nos para Ele com a ajuda dos desafios.

-Se eu me unir aos amigos até me dissolver completamente neles, não vou me perder?
-Nós não temos nada a perder! Neste momento não temos individualidade. A individualidade espiritual depende da união com o grupo – lá encontrarei minha alma, que será única, genuína e atemporal.

Uma revista feminina sem igual foi lançada.
A primeira edição fala sobre mulheres reais que se importam com:
-as famílias e amigos
-um bom futuro para nós, israelenses, com todas as nossas diferenças e discordâncias

Do Twitter, 30/06/19

Um Ponto Branco Na Luz Branca

laitman_962.5A cascata dos mundos de cima para baixo, até a quebra, até este mundo, acontece apenas devido ao superior sem qualquer participação do ser criado. Os graus de diminuição da luz e todos os tipos de formas do desejo de receber são projetados a fim de separar o desejo da luz e torná-lo livre.

Até agora, isso funciona como um sistema elétrico que não tem nenhuma livre escolha e até mesmo uma sombra de dúvida. O ser criado não faz cálculos na escuridão e na incerteza, mas age de acordo com o plano distinto, calculado de cima, chamado de “ordem de causa e efeito da descida dos mundos de cima para baixo”. Ainda não existe ser criado aqui, mas o trabalho de fórmulas de interação entre a luz e o desejo.

Assim, a escada é construída: Galgalta, AB, SAG e assim por diante, até este mundo. Do Criador vem o desejo de receber criado por Ele e também o desejo da luz de doar, e o relacionamento entre eles constrói os graus. O ser criado aparece apenas após a quebra, pois, por causa dele, a centelha de doação penetra no desejo de receber. Essa força de doação fica impressa na forma inversa como um desejo de receber adicional.

Trabalhando com esse desejo de receber adicional que veio da Luz, o ser criado sente sua oposição ao Criador, sente-se como um ser criado e não apenas um sistema de luzes e desejos, vantagens e desvantagens. Portanto, é possível falar sobre o ser criado somente após o pecado da Árvore do Conhecimento em que a raiz da criação é formada. Ainda temos um longo caminho a percorrer.1

A razão para a primeira restrição é que o Criador, ao afetar o desejo com a luz superior, dá a ele o anseio de se restringir e parar de receber. Essa decisão nasce dentro do próprio desejo, que entende que vale mais a pena se restringir e não receber do que receber e sentir vergonha. Depois disso, o desejo permanece vazio e toma decisões sobre as próximas ações, descobrindo que é possível receber em prol da doação.

Mas todos estes ainda são desejos dentro do desejo de receber devido à influência da luz. Ainda não há livre escolha aqui – é um cálculo mecânico da correlação de duas forças. Até agora, não há nada vivo neste sistema que possa tomar suas próprias decisões, querer, sentir e experimentar. Isso funciona automaticamente, como os processos físicos e químicos internos do nosso corpo.

A decisão não é feita da escuridão, da quebra e nem da incerteza; isto é, não há condição para a livre escolha do ser criado. A luz o atinge e o obriga a tornar-se um doado, como diz o ditado, “a situação obriga”. A luz está agindo aqui e ainda não existe um ser criado. O ser criado é aquele que, por um lado, está desconectado do Emanador e, por outro lado, quer se assemelhar a Ele.2

Até agora, o ser criado não tem dúvidas sobre o que deveria fazer. Todos os sistemas, exceto o ser humano, funcionam de acordo com fórmulas mecânicas simples. Eles apenas parecem complicados para nós quando entramos neste trabalho porque não temos qualidades internas suficientes para nos assemelharmos à força superior. No entanto, de fato, todas essas ações são claramente predeterminadas e não implicam em dúvidas e livre arbítrio.

O ser criado é principalmente aquele que tem dúvidas. Muitas ações são necessárias para criar uma pessoa deste mundo que constantemente sofre de dúvidas e incertezas. Ele não sabe para onde ir e deve procurar os meios para enfrentar seus desejos e dúvidas egoístas.

Uma pessoa estabelece uma área vazia para si, uma mancha branca, e cuida da sua preservação. Afinal, se esta área vazia (o terço médio de Tifferet) não existir, não haverá humano. Um ser humano é aquele que age em estados de incerteza. Ele compreende quais forças operam do lado direito e do esquerdo, mas deve realizar a conexão da linha esquerda e direita, o que não reduzirá seu livre arbítrio e através do qual ele se tornará semelhante ao Criador.

O principal para o ser criado é manter sua liberdade, porque esse é seu principal ativo. Se ele perde sua liberdade, imediatamente cai no grau de uma fera e aparentemente deixa de existir.3

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 13/06/19, Escritos do Baal HaSulam, “Prefácio à Sabedoria da Cabala”, Itens 22 – 29
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Corrija A Percepção Da Realidade

Laitman_727Nota: No Livro do Zohar, é dito que ambos os mundos, superior e inferior, e tudo o que existe neles, são criados apenas para o bem do homem, e tudo vive e se desenvolve por causa do homem. Isso foi escrito há dois mil anos.

Meu Comentário: Tudo é apenas para uma pessoa porque nada foi criado, exceto Adão. Adão é o sistema geral do qual todos somos parte.

Os mundos são o que vemos em nossa percepção ainda imperfeita da realidade, porque a revelamos em partes na medida de nossa equivalência com a mais alta governança, com a mais alta qualidade de doação. Os mundos superiores são os nossos estados futuros, e os inferiores são os estados antigos.

Pergunta: Existe uma conexão entre desejo e percepção? No Talmude Babilônico, escrito no século III D.C., é dito que “todos julgam de acordo com sua falha”. Como isso pode ser explicado?

Resposta: Isso significa que percebemos a realidade não como ela realmente é, mas de acordo com o nosso vaso de percepção, como ela é corrigida e quanto não é corrigida, então sentimos parcialmente a realidade verdadeira e parcialmente a falsa. É como quando eu coloco meus óculos e vejo muito melhor, mas ainda não é uma visão perfeita.

Assim, se você vê fenômenos negativos no mundo, é somente por causa de seu vaso de percepção ainda corrompido. Existem pessoas que veem o oposto: o que você vê como negativo, elas veem como positivo.

Pergunta: Isso significa que em certo estágio do desenvolvimento evolutivo será possível chegar a um nível em que olhamos para o mundo e poderemos dizer: “Tudo no mundo é perfeito, não há nada de negativo nele?”

Resposta: Na verdade, sim. Tudo depende apenas do nosso vaso de percepção. Se a corrigirmos para um estado de equivalência com a luz e o amor, não haverá limite para a nossa realização, nenhum sentimento de corrupção ou defeitos.

De KabTV, “Fundamentos da Cabala”, 26/11/18

Nova Vida # 1096 – Os Segredos Da Natureza

Nova Vida # 1096 – Os Segredos da Natureza
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Yael Leshed-Harel

Nada está oculto na natureza: tudo o que descobrimos na natureza depende da capacidade perceptiva da humanidade. A percepção humana é limitada dentro dos cinco sentidos da pessoa, que são baseados no desejo de receber. À medida que nos desenvolvemos, um desejo é despertado dentro de uma pessoa para descobrir o que está além desses sentidos. A característica de doação é necessária para esta fase do desenvolvimento humano, ou seja, uma intenção de beneficiar os outros em vez de nós mesmos. A evolução está avançando na construção de cinco novos sentidos espirituais, com os quais absorveremos a eternidade da natureza e viveremos vidas simples e belas para o benefício de todos.

De KabTV, “Nova Vida # 1096 – Os Segredos da Natureza”