O Segredo Essencial Dos Judeus, Parte 68

Do livro, O Segredo Essencial dos Judeus, M. Brushtein

Seis Passos

Não podemos nem imaginar como nós, povo do planeta Terra, estamos próximos uns dos outros.

Você sabe quantas pessoas existem, por exemplo, entre um tecnólogo da Índia e um arquivista da Estónia? Apenas seis.

Em 2002, o sociólogo americano Duncan Watts e seus colegas conduziram um experimento impressionante.

Uma tarefa foi dada a mais de 98000 voluntários. Através de seus conhecidos, espalhados por todo o mundo, eles tinham que enviar uma mensagem de e-mail para um destinatário desconhecido, escolhido arbitrariamente para esta finalidade.

A lista de destinatários continha um professor universitário, um arquivista da Estónia, um engenheiro da Índia, um policial australiano, um veterinário do exército norueguês, e outros. Havia dezoito pessoas ao todo.

A experiência mostrou que, em média, foi necessário transmitir seis vezes a mensagem para que ela chegasse ao seu destino.

“Esta progressão de seres humanos de tal condição aparentemente anárquica para agregações cada vez maiores e ordenadas – de bandos, aldeias, cidades e estados – pode, de fato, ser entendida como um aumento gradual no tamanho e complexidade das redes sociais. E hoje esse processo continua a se desdobrar na medida em que nos tornamos hiperconectados”. (Nicholas Christakis e James Fowler, Conectados)

Nós estamos conectados através de uma rede. Nós influenciamos uns aos outros, direta ou indiretamente. Por exemplo, o café colhido no Brasil, como a vodca produzida na Rússia, as pessoas bebem em todos os lugares, com todas as consequências positivas e negativas que se seguem. Pode-se dizer que essa é uma ligação direta entre os países.

Relações indiretas incluem todas as que se relacionam com o desperdício associado com a produção do mesmo café e vodca, bem como a produção de energia necessária para isso. Tudo isso tem sido conhecido por um longo tempo.

“A humanidade, como uma substância viva, está intrinsecamente ligada com os processos materiais-energéticos do envelope geológico específico da Terra – sua biosfera. Ela não pode ser fisicamente independente dela por um minuto”. (Vladimir I. Vernadsky, “Algumas Palavras Sobre a Noosfera”)

Tendências para a unidade e a interdependência estão aumentando a cada ano, quer queiramos ou não. Quer estejamos conscientes disso ou não. O termo “globalização” há muito tempo se tornou uma palavra diária em todas as línguas. O embaixador Wu Jianmin, Presidente da universidade de Negócios Estrangeiros da China, diz o seguinte sobre isso:

“O mundo do século XXI é diferente daquela em que vivíamos antes. Nós passamos da destruição mútua assegurada à interdependência econômica.

Quer você goste ou não, a globalização está ganhando força e torna o nosso mundo profundamente interdependente. Um exemplo notável é a relação entre a China e os Estados Unidos…

Em 1972, o volume de comércio entre os dois países totalizou 5 milhões de dólares, e em 2012 chegou a 500 bilhões de bilhões

Em 1972, os investimentos norte-americanos na economia chinesa foram zero, e agora eles são de até 60 bilhões de dólares”. (Assuntos Globais).

Interconexões são uma coisa boa. É difícil argumentar. No entanto, uma consequência direta de tais relacionamentos profundos é a interdependência. Ela é carregada de consequências, e nem sempre agradável. É devido a essa relação e interdependência que a crise financeira eclodiu em 2008.

O que podemos fazer, como podemos conectar o que aparentemente não pode ser conectado? Nós precisamos de alguma metodologia especial para resolver este problema aparentemente insolúvel. Mas esta metodologia tem circulado por um longo tempo. Com a sua ajuda, Abraão conectou pessoas completamente diferentes numa única nação com um destino único.

“O conflito entre o bem e o mal que prossegue incessantemente no seio da humanidade em lugar algum atinge tal intensidade como na raça judaica. A natureza dual da humanidade em lugar algum é mais fortemente ou mais terrivelmente exemplificada”. (Winston S. Churchill,” A Luta pela Alma do Povo Judeu”)