Pergunta: A maioria de nós têm parentes e amigos que nos são queridos que ainda não manifestaram interesse pela espiritualidade. Nós nos preocupamos com eles, muito, e pretendemos livrá-los do sofrimento; vale a pena acordar os seus pontos nos corações?

Resposta: É verdade, cada um de nós tem muitos parentes e amigos a quem gostaríamos de explicar com o que estamos preocupados. Possívelmente ajudá-los também. Pelo menos, poderíamos iluminar suas vidas de forma interessante e pensaríamos de forma diferente sobre as suas dificuldades e problemas. No entanto, todos nós sabemos que é uma tarefa muito difícil, como regra, para explicar essas coisas para as pessoas que não as compreendem. Por que isso acontece?

Nossa metodologia se aplica somente para aqueles que despertaram para a aspiração, para a meta da criação – as pessoas com o chamado “ponto no coração.” Todo mundo tem. Cabalistas atuais vieram do primeiro cabalista: Adão.

Antes de Adão nascer, há milhares de anos, várias gerações possuíam um ponto latente no coração. Adão foi o primeiro homem neste mundo cujo ponto no coração foi despertado. Ele continua a partir daí. Antes, cada geração tivera muitas poucas pessoas cujos pontos no coração não estavam dormentes.

Quando a alma de uma pessoa (desejo interior) vence (amadurece), ela começa a explorar: “Por que eu preciso desta vida? Para quê? Talvez eu deveria acabar com tudo isso? Ou, finalmente, encontrar o que vale a pena viver?

“Tais questões surgem em todo mundo, mas com intensidades diferentes. Cada pessoa (especialmente na infância) pergunta: “Por que as pessoas vivem” Mais tarde na vida, a rotina diária suprime essa missão e as pessoas esquecem.

Hoje em dia, vemos que, devido à crise e problemas diversos, a questão do sentido da vida se espalha por milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, as pessoas ainda restringem sua busca em questionar: “Como posso me livrar da dor”? Como faço para fugir da dor? Como faço para livrar-me da dor e não como faço para avançar.

No entanto, neste momento, vemos milhões de pessoas que têm um ponto no coração. Olhe quantos colegas você tem ao redor do mundo e quantas pessoas que nem sequer conhecemos, mas que estudam junto conosco. Elas não têm um desejo evidente em contactar-nos por enquanto, por isso a nossa tarefa é tratá-las com muita atenção, para não força-las muito, e para encontrar materiais de leitura adequadas para elas.

Eu acho que a disseminação de nossa metodologia, juntamente com os materiais que criamos para os 99% da população mundial irá gradualmente levar as pessoas à frente e vai ajudar a muitas delas (milhões) a revelarem os seus pontos no coração. Outros, simplesmente seguem pois eles vão avançar, principalmente porque tendem a escapar da dor de alguma forma.

Eu tenho certeza que você deve procurar por materiais interessantes e dar-lhes aos seus amigos. Se você ver que as palavras não funcionam, então não fale. Os materiais impressos são mais persuasivos. Experimente-os. Seja paciente! Pessoalmente, eu não sei como lidar com aquelas pessoas que não procuram respostas para essas perguntas. Por que precisamos forçá-las? Você tem que dizer às pessoas algo que elas estão dispostas a ouvir.

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Da Convenção de Vilnius 23/3/12, Lição 1

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