Nós Precisamos De Um Novo Ponto De União

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como é possível usar esse mesmo ponto de união que obtivemos na convenção em dezembro durante as aulas do Zohar?

Resposta: Esse ponto de união que obtivemos já desapareceu, ocultou-se, e foi apagado de nosso sentimento. Nós não devemos sentir muito por isso. Não devemos tentar segurá-lo à força. Nós só precisamos trazer o calor e o entusiasmo daquela elevação espiritual; já que, depois de tudo, nós precisamos sentir uma base segura. Não podemos ficar no ar.

Chegou a hora de nos preocuparmos com um novo ponto de união. Conectar-se não significa abraçar e dar as mãos. A união é determinada pelo quanto eu sou capaz de me desprender de mim mesmo. Na conexão com os outros, não há necessidade de nada de mim; caso contrário, não haverá sequer um traço de conexão real nela. Eu não consigo me conectar com os outros. Na conexão somente o “anti-eu” precisa participar, quando eu me transformo ao invés de me livrar de tudo o que tenho na mente e sentimento, de tudo o que eu sei.

Assim, em primeiro lugar, eu preciso anular o meu “eu”, e então a Luz que reforma age em mim; e, com o que resta, eu me apego aos estados formados por meus amigos. Assim, juntos, nós descobrimos a união entre nós se encontrarmos nossos pontos dentro dos corações, dentro do ego, com a ajuda da Luz que reforma, que os inverte de posterior da santidade para a face da santidade; se nós nos conectamos uns com os outros, essa conexão já é digna de aderência com os justos, com as almas elevadas.

Nós descobrimos nossa conexão com elas e estamos prontos para confiar-nos a elas de modo que elas venham cuidar de nós. Desde já, nós entramos em contato com elas. Antes disso, não havia contato. Elas simplesmente falavam conosco de longe. Depois, nós vamos ver como os escritores do Zohar, o Rabash, e o Baal HaSulam cuidam de nós e nos elevam.

Da 2parte da Lição Diária de Cabalá 17/01/12, O Zohar