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Fígado, Coração e Cérebro Espirituais

TheSoulIsthePropertyofBestowalandUntilWeDevelopItWeRemainAnimals2Recebi uma pergunta: Por que na espiritualidade o fígado corresponde ao estado de um embrião quando existem órgãos mais importantes, como o cérebro e o coração?

Minha resposta: Um embrião representa os menores desejos, que estão só começando a se desenvolver. Eles também são chamados “fígado”.

Quando esses desejos se desenvolvem e se tornam maiores, eles são chamados de “coração”. Quando eles se desenvolvem mais ainda, eles são chamados de “cérebro”.

São sempre as mesmas dez Sefirot, que se tornam reveladas em uma forma mais desenvolvida, profunda, rica e complexa, seguindo a sequência: fígado-

Não Olhe Para Trás

Recebi uma pergunta: O senhor sempre nos adverte de que não devemos olhar para trás, como a mulher de Ló que se virou para olhar para Sodoma e se tornou uma estátua de sal. Com isso o senhor quer dizer que quando estamos muito inspirados depois de um Congresso ou de uma atividade de disseminação, não deveríamos pensar sobre isso, mas aspirar por algo à frente, ao próximo grau?

Minha resposta: Não olhar para trás significa não desejar estar no estado anterior. Porém, isso não significa que a pessoa deve apagar o passado, como se ele não existisse. Devemos aprender com o ontem para continuar num estado melhor hoje, mas a pessoa deve desejar estar no estado de amanhã ao invés do de ontem. Esse é o significado de “não olhe para trás”.

Porém, isso não tem nada a ver com Sodoma. Sodoma é quando a pessoa verdadeiramente deseja retornar ao grau anterior, que já foi revelado como um estado falho. Nós não podemos mais retornar a ele. Se eu decidi que meu estado prévio era imperfeito e impróprio para a correção, para o avanço para a meta, a doação, então eu tenho uma escolha – eu preciso acabar com ele e seguir em frente.

Existem pessoas que olham para trás: elas desejam permanecer nos estados passados, serem “pequenas”. Desde que isso vai contra o desenvolvimento, está proibido para nós agir assim. Ao invés, precisamos sempre olhar para o futuro. O meio para isso é o grupo. Se eu tento me sintonizar com o grupo mesmo que levemente, sempre receberei dele meu estado futuro, apesar do estado do grupo ou do meu nele. Assim, nós sempre temos a oportunidade de ir adiante ao invés de ir para trás.

A Essência da Ciência da Cabalá – Uma Sinopse

Laitman_120A ciência da Cabalá é a ordem de descenso das Forças Superiores direcionadas para a revelação da Força Governante Superior (o Criador) à pessoa.

A lei do particular: Mesmo antes da revelação comum da Força Superior à humanidade inteira, existem algumas escolhas individuais que são capazes de alcançar esse estado.

A lei do geral: Ao final do seu desenvolvimento, toda a humanidade deve chegar à revelação da Força Superior Governante, e alcançá-la completamente. Estudando o caminho do alcance do Criador, a Cabalá explora “a ordem de descenso dos mundos” de cima até abaixo, isso é, do Mundo Infinito até esse mundo, bem como “o alcance da Força Superior” de baixo até encima, subindo os degraus que foram formados pelo descenso dos mundos.

O alcance da Força Governante é gradual e percebido em nossos sentimentos, dependendo da correção do egoísmo. A Força Superior deve ser gradualmente alcançada de acordo com as leis estabelecidas pelo seu descenso de cima até embaixo.

A Cabalá estuda o mundo que não podemos sentir. Um Cabalista primeiro sente esse mundo, e então usa o conhecimento dele. Aqueles que não sentem o Mundo Superior pensam que a Cabalá estuda algo abstrato e apartado da realidade. Mas, é o oposto a isso: a Cabalá descreve somente uma real e alcançável realidade.

Tudo é revelado de cima até embaixo nos mundos parelelos, e esses mundos diferem somente no seu material, a qualidade do desejo. Porém, os objetos e formas são as mesmas como a impressão de um selo. Todos os detalhes do Mundo Superior (raízes) são refletidos em nosso mundo (ramos). Uma raiz controla seu ramo em tudo.

A linguagem dos ramos: A linguagem dos ramos foi criada pelos Cabalistas baseada na conexão de cada ramo no nosso mundo com sua raiz no Mundo Superior. Porém, essa linguagem pode ser entendida somente por aqueles que sentem a raiz. A aspiração de alcançar a Força Superior faz com que a Luz brilhe desde a raiz até o ramo, dessa forma corrigindo o ramo ao grau da raiz.

A Força de Bina Habita Entre Nós

Laitman_028_022Recebi uma pergunta: Qual é a conexão entre a união de Malchut com Bina e nossa união através do Livro do Zohar?

Minha resposta: Se nós queremos nos unir, temos que acreditar que a força de Bina, o Criador, HaVaYaH, habita entre nós. Tudo é revelado entre as almas. Por isso nossa unificação acima de todo egoísmo individual é o poder da unificação entre Malchut e Bina.

Bina é o Criador, a Mãe Superior (Ima Ilaa), a Força Superior que habita entre nós. Dessa forma, nós não podemos nos unir por nossa própria conta. Nós só iremos descobrir vazio, escuridão entre nós, e ver a unidade como irrealizável.

Porém, se nós reconhecemos a existência de Bina, a Luz Superior ou o Criador entre nós, nós somente temos que revelá-Lo, exigir que Ele nos una. Consequentemente, o Criador pode nos unir somente se desejarmos nos tornar como Ele – a força que habita e preenche todos os espaços vazios entre nós.

Para que revelemos o Criador, Ele nos criou de tal forma que nós “flutuamos” nele como migalhas de pão na sopa. Se eu saio de mim mesmo (do egoísmo) e desejo me conectar com Ele, com o atributo da doação, significa que Malchut começa a se conectar com Bina.

Uma vez que eu esteja pronto para sair de mim mesmo, Bina, o Criador ou a força da Luz que Reforma, atua em mim, me habilitando a fazer isso. Então, eu posso realmente sair de mim mesmo e começar a me conectar com os outros. Ainda assim, eu não me conecto com eles diretamente (é impossível), mas o faço através da Luz, Bina.

Como? Eu me conecto a Bina, e então o poder de Bina “retorna” para mim. Isso significa que Malchut começa a receber dentro de si a propriedade de Bina e pode então trabalhar com a intenção de doar. A medida que Malchut tem tal poder, ela começa a sentir a força dos outros.

Minha entrada em Bina e o recebimento da propriedade de doação são chamados “arrependimento por temor”. Sair de mim mesmo com meu Malchut corrigido e começar a trabalhar com os outros é chamado “arrependimento por amor”.

Onde Está o Verdadeiro Eu?

Laitman_502Até que nos limitemos a nós mesmos de acordo com as condições apresentadas pela Segunda Restrição (Tzimtzum Bet), nós continuamos a viver sem a tela e permanecemos “fragmentados”. Por isso estamos sujeitos à influência da Primeira Restrição (Tzimtzum Aleph).

É obrigatório trazer nossos desejos em conformidade com as condições da Segunda Restrição, o estado em que estávamos antes de ocorrer a quebra dos vasos. Os desejos que estão associados com essa condição simbolizam o “êxodo” de nós mesmos para o interior de outras almas. Quem são essas “outras almas”? Elas são meus próprios desejos que foram cortados de mim como se eu já tivesse sido circuncidado. Não fui eu, mas meu Pai e Mãe Superiores (Aba ve Ima) quem executou essa circuncisão em mim antes que eu começasse a me sentir a mim mesmo, minha alma.

Desde que qualquer um que viva nesse mundo deve alcançar a correção, Aba ve Ima decidiram facilitar essa tarefa para nós partindo nosso vaso espiritual em dois pedaços: nossos desejos interiores e exteriores. Isso foi feito para nos dar a chance de trabalhar somente com nossos desejos externos e através disso nos impedir de cometer um erro.

Assim, nosso mundo está claramente dividido em duas partes: eu e o mundo fora de mim. Mesmo que meus desejos interiores pareçam mais importantes para mim, eu ainda tenho que trabalhar com meus desejos exteriores uma vez que eles são meus desejos do mais alto nível, o “nível falante”. Permanecendo em meus desejos, eu tenho que aprender como dar preferência aos desejos dos outros, isto é que eu me corrijo e trabalho com meus desejos no nível da Segunda Restrição.

Os desejos da Segunda Restrição são localizados fora de mim enquanto que os desejos da Primeira Restrição ficam dentro de mim. Todo o meu desejo está dividido em duas partes, fora e dentro, e isso é de grande ajuda para mim.

Temos que ser gratos ao Criador por nos conceder a dupla percepção da realidade que nos mostra como agir e como evitar nos equivocar. Nossos desejos no nível da Segunda Restrição foram cortados de nós e já esclarecidos: eles constituem a realidade fora de nós. Nosso trabalho consiste em mudar nossa atitude com relação à nossa “parte exterior” e aumentar sua importância com o auxílio do grupo e da Luz Superior.

Mudando Da Ilusão Para A Verdadeira Percepção

Laitman_523Uma pergunta que recebi: Qual deve ser a nossa intenção durante a leitura do Livro do Zohar: revelar a Luz entre os amigos, revelar o texto dentro de nós mesmos, ou ambas? E qual é a mais importante?

Minha Resposta: Eu não considero as duas em separado. Nós conversamos sobre como o mundo inteiro está dentro da pessoa, e que toda a realidade que eu percebo existe dentro de mim. Mesmo que eu atualmente exista dentro de uma ilusão, pensando que eu vejo amigos diante de mim, o mundo à minha volta, os inimigos, as casas, estrelas e tudo o mais, o fato é que tudo isto é o meu próprio desejo. É assim que eu o perceber.

O meu desejo contém esferas. Algumas delas são minhas esferas internas, chamadas de raiz (Shoresh), alma (Neshama), e corpo (Guf). Depois, há uma esfera mais externa, chamada de vestimentas (Levush), bem como uma mais externa, chamada palácios (Eichal).

É por isso que eu percebo a mim mesmo dentro das esferas internas (raiz, alma e corpo); e nas esferas externas (vestimentas e palácios), eu percebo o mundo, o qual parece estar fora de mim. Isto é assim porque durante a Segunda Restrição (Tzimtzum Bet), as duas esferas externas se separaram de mim e tornaram-se circundantes em relação a mim. É por isso que me cercam. No entanto, na realidade, elas são minhas. Elas existem dentro de mim e eu só as percebo como externas.

Visto que meus desejos internos são Keter, Hochma e Bina (ou raiz, alma e corpo), dentro deles eu percebo a Luz Interior (NaRaN). Nos desejos que me cercam (vestimentas e palácios), há um fraco brilho circundante, e é por isso que eu não os considero muito importante. Eu dependo deles, em certa medida; por exemplo, as estrelas e o sol brilham para mim e para o mundo que me cerca, mas a coisa mais importante sou eu.

Eu nem sequer suspeito que os meus desejos mais importantes são precisamente aqueles que estão fora de mim. E todos eles são meus. Eu simplesmente existo dentro de uma ilusão onde eles parecem estranhos a mim.

Então, onde está o grupo, o professor, o Criador, O Livro do Zohar, o mundo inteiro, minha esposa e meus filhos? Eles estão todos dentro dos meus desejos. Com quem eu me casei: com meu desejo. Com quem eu gritei hoje? Quem me fez rir? Todos eram meus próprios desejos. Tudo isso sou eu.

Você pode dizer: “Então você está dizendo que eu estou dentro de você, mas eu digo que você está dentro de mim. Quem está certo?”. A resposta é que ambos estão corretos.

Enquanto nós não ascendermos acima deste mundo para a espiritualidade, não seremos capazes de nos livrarmos dessa ilusão. No entanto, se eu perceber o mundo inteiro como o meu desejo, então será muito mais fácil para eu ir da percepção ilusória da realidade à verdadeira sensação da realidade.

Uma Incubadora Para Acelerar O Desenvolvimento Da Alma

Dr. Michael LaitmanNo artigo, “A Nação”, o Baal HaSulam escreve que uma pessoa difere de um animal, em que os animais dependem totalmente da natureza. Os animais não podem adaptar a natureza a si mesmos. Em contraste, os seres humanos são dotados com o poder do pensamento, e sem terem que depender da natureza, podem, por exemplo, em vez de esperar por uma galinha para chocar os ovos, inventar uma incubadora para executar o trabalho de incubação dos ovos.

De forma semelhante, uma pessoa esforça-se sempre por melhorar o seu estado, sem colocar-se sob os golpes da natureza. Uma pessoa tenta encontrar o meio mais confortável para alcançar os seus objetivos com o mínimo esforço, para obter resultados o mais rapidamente possível e com o mínimo de sofrimento.

Para as pessoas que aspiram ao objetivo da espiritualidade, a ciência da Cabalá serve como uma “incubadora”, ajudando-nos a acelerar o nosso desenvolvimento espiritual sem termos que esperar que ele ocorra de uma maneira natural grave, que é longa e dolorosa. O objetivo do nosso desenvolvimento espiritual é despertar uma sensação de uma equivalência independente (livre) com o Criador. Para as pessoas, a “incubadora” espiritual precisa de ser multifacetada, para que cada uma possa encontrar o seu lugar e sentir como se estivesse nos braços de sua mãe carinhosa. Em seguida, ela receberá alimento “benéfico”, que irá desenvolver e criá-la gradualmente.

A Indução Espiritual

Dr. Michael Laitman

No livro Beit Shaar HaKavanot (A Portaria das Intenções), o Baal HaSulam explica que a intenção depende dos desejos que não têm a tela (Kelim de Igulim). Por outras palavras, a intenção depende do nível do nosso entendimento, que nós estamos sob o poder destes desejos, assim como a nossa vontade de transformá-los em desejos com uma tela (Kelim de Yosher).

A tela, que é a força anti-egoísta, irá aparecer apenas se eu mesmo a quiser construir. Isto significa que eu devo distinguir a “cabeça” e os “pés” nos meus desejos, que são coisas que são mais ou menos importantes para mim. Quando eu quero trabalhar com a tela numa “linha direita”, eu começo a colidir com os desejos De Igulim. A tensão surge entre nós, pois eu quero definir uma nova escala de valores de acordo com Yosher, a tela anti-egoísta, e não de acordo com Igulim. Então, os Igulim começam a me influenciar e a me empurrar de tal maneira que, finalmente, eles me ajudam a chegar ao lugar em que eu preciso de estar.

Se nós queremos avançar, então a tela é necessária. E, pelo contrário, se nós queremos adquirir uma tela, então o avanço é através dos desejos De Igulim, que operam sem uma tela. Subsequentemente, isto é como acrescentar a sua “linha” ao campo dos Kelim de Igulim. É como um pedaço direto de fio atravessando um campo magnético, em que a electricidade (Luz), começa a fluir para esta linha de acordo com as leis da “indução espiritual.”

Ao querermos todos os nossos desejos orientados numa direcção (para o Criador), nós construímos uma “linha” (desejo sem uma tela) dentro dos Igulim. Esta é chamada de intenção ou oração. O Baal HaSulam escreveu o Beit Shaar HaKavanot como introdução a um livro de orações Cabalistico que ele queria escrever.

Uma página do Livro de Orações do Rashash (Rabino Shalom Sharabi):

A Page from the Rashash's Prayer Book

Nascimento Em Vez De Morte

O Zohar, Capitulo Chayei Sarah (A Vida de Sara)”, Item 172: “E ele fez os camelos se ajoelharem fora da cidade pelo poço de água”. “Fora da cidade” significa no cemitério. “Pelo poço de água”, que precede a ressurreição dos mortos no cemitério. Esses são os que negociaram na Torá, dado que qual é a primeira coisa que um é questionado quando ele vai para a sepultura? Se ele definiu horários para a Torá, está escrito, “E a estabilidade de teus tempos”. É ainda mais assim quando ele se revela, não há questão sobre os ressuscitar primeiro.

Dr. Michael LaitmanUma pergunta que recebi: Como o estudo da Torá ajuda a pessoa quando ela vai para a sepultura?

Minha Resposta: A pessoa estuda a Torá e por causa disso ela “morre” no nível anterior e vai para a “sepultura”. Esta morte é requisitada antes que ela se renove a si mesma e seja ressuscitada num novo nível.

O desejo por prazer permanece na forma de um “feto” (Ibur) até que complete esta fase e tenha de nascer. O estado anterior torna-se a “sepultura”. O ventre da mãe, que antes compreendia toda a vida do feto e que a pessoa conhecia detalhadamente pois cresceu nele, agora se transforma na “sepultura”. O desejo egoísta que a pessoa começa a rejeitar, e com o qual é incapaz de trabalhar, é forçado a se transformar num novo estado.

É por isso que a pessoa é questionada: “Definiste tu horários para o estudo da Torá? Quiseste tu que a Luz agisse sobre ti?”. Agora, um novo estado será revelado. Você aplicou todos os seus esforços para o crescimento espiritual quando estava no ventre da mãe. Agora, o ventre torna-se a sepultura, e você nasce com um novo desejo.

Como mais poderíamos nós chegar a um novo grau? Porque não podemos simplesmente saltar por cima dos graus? Porque temos de acumular os desejos que estão associados com cada passo anterior. Ao atravessá-los, um novo grau torna-se óbvio para nós. Um novo grau não desce simplesmente até nós de cima. Os desejos anteriores da pessoa, que foram previamente trabalhados, aperfeiçoaram-se, transformando-se assim num novo nível.

Revelando O Criador Com O Livro Do Zohar

Dr. Michael LaitmanOs Cabalistas que revelaram o Criador, escreveram livros sobre isto, começando por Adão, a primeira pessoa a alcançar o Criador, até o Baal HaSulam. Existem muitos livros Cabalisticos mencionados em O Livro do Zohar, com os quais não estamos familiarizados. Aparentemente, estes livros foram perdidos. Todos os livros escritos pelos sábios da nação de Israel até o HaShla HaKadosh (Século 17) foram escritos a partir da realização espiritual.

Mais tarde, como resultado da descida do nível das gerações, do século 17 em diante, nem todos os autores de livros sobre Cabalá estavam na realização espiritual. Por esta razão, uma pergunta surge em respeito à autenticidade de certos livros. Nós temos à nossa disposição centenas de livros de Cabalistas autênticos que os escreveram quando estavam no nosso mundo e simultaneamente tinham a percepção do mundo espiritual, a conexão com o Criador. Então, eles foram capazes de transmitir suas realizações a nós na forma de textos, para que nós, em troca, pudéssemos obter contacto com o que eles alcançaram.

Contudo, O Livro do Zohar é o único livro Cabalistico autentico sobre o qual é escrito que através dele sairemos do exílio e nos elevaremos ao nível desses Cabalistas – os autores destes livros. Certamente, O Livro do Zohar verdadeiramente tem uma Luz especial. O facto de existirem outros livros, através dos quais possamos adquirir uma maior impressão ou entendimento, é irrelevante quando se alcança verdadeiramente o nível de conexão com o Criador.

Existem muitos textos Cabalisticos, tais como: “A Árvore da Vida” pelo ARI, a Tanakh, a Gemara, e a Mishna, que são escritos numa linguagem racional e lógica, que nós podemos compreender. Em contraste, quando nós lemos O Livro do Zohar, nós não compreendemos o que está escrito. Ele carrega-nos em várias direcções. Porém, a conexão especial que ele cria entre nossas almas, entre nós que estão a começar este caminho, e a fonte da Luz que é capaz de nos corrigir – não está presente em qualquer outro livro.

Desta forma, de todos os livros, apenas sobre O Livro do Zohar está escrito que devido a ele nós sairemos do exílio, para a libertação, e revelaremos o Criador. Outras fontes Cabalisticas também contêm uma conexão, dado que os Cabalistas que as escreveram tinham a realização espiritual. Sua conexão é expressa nas suas composições. Independentemente, apenas O Livro do Zohar nos pode ajudar.