Michael Laitman, em Times of Israel: “A Era Da União”

Por que parece cada vez mais que a humanidade é o valentão da vizinhança? Entre nações, nas relações pessoais, com colegas de trabalho, entre colegas na escola e em relação à natureza, somos tão desajeitados quanto um elefante em uma loja de porcelana, quebrando tudo o que tocamos e deixando uma bagunça caótica atrás de nós. Há uma razão para isso: o mundo ao nosso redor está mudando. Enquanto estamos presos em uma mentalidade de ter que trabalhar apenas para nós mesmos e que, se formos fracos, os outros nos devorarão, a vida revelou sua natureza conectada e nos mostra que, se agirmos sozinhos, falharemos. A realidade deu início à era da união e, se quisermos ter sucesso, teremos que nos adaptar.

Nesta nova era, não podemos ter sucesso sozinhos. A força das pessoas não vem de suas próprias habilidades, mas de sua capacidade de se conectar e colaborar com os outros.

Quando pensamos em colaboração, muitas vezes pensamos em ter que ceder e desistir de coisas que gostaríamos para manter uma conexão. Esse não é mais o caso. Pelo contrário, a nova união exige que usemos todas as nossas habilidades, talentos, ideias e aspirações. No entanto, vamos usá-los para o bem comum e não para o nosso próprio.

Atualmente, usamos nossas habilidades para nos beneficiar e impedir que outros nos machuquem ou nos superem. Isso nos coloca em uma guerra constante com os outros. Como resultado, muitas vezes cancelamos as boas ideias e pontos fortes uns dos outros, muitas vezes eles cancelam os nossos, e todos acabamos cansados, desgastados, com potenciais não realizados, e toda a sociedade perde.

Quando usamos nossas vantagens individuais para o bem comum, aumentamos as qualidades uns dos outros, aprimoramos as realizações uns dos outros e facilitamos a realização de todo o potencial de cada um. Todos se beneficiam com isso. Nos sentimos realizados, confiantes, bem-vindos em nosso meio social, e toda a sociedade se beneficia de nossas contribuições. A energia que costumávamos gastar em autodefesa é voltada para o desenvolvimento, e as conquistas nos estimulam a dar ainda mais de nós mesmos ao coletivo.

A única coisa que nos impede de viver essa sociedade dos sonhos é nosso ego obstinado. Enquanto o deixarmos governar, ele continuará a nos destruir e a demolir nossa sociedade. No final, ele destruirá tudo e perceberemos que não temos escolha a não ser abandonar nosso ego.

Se percebermos isso agora e não mais tarde, nos pouparemos dessa perspectiva sombria e traremos o futuro para o presente. Se ajudarmos uns aos outros a subir acima de nós mesmos, seremos capazes de fazer isso, porque na era da união, até mesmo elevar-se acima do ego só é possível se trabalharmos juntos.

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Medium publicou meu novo artigo “O Sucesso Começa Em Casa”

Um estudo recente realizado pelo Ministério das Finanças de Israel descobriu, sem surpresa, que onde você mora tem um grande impacto em suas chances de sucesso. O estudo descobriu que as pessoas que vivem em áreas desfavorecidas de Israel têm menores chances de sucesso acadêmico e financeiro. O estudo também descobriu que as chances de mobilidade dessas pessoas – passando de faixas de renda mais baixas para as mais altas – também são menores se elas moram em áreas mais pobres do país.

A solução que as pessoas costumam usar se quiserem melhorar sua situação é se mudar para regiões mais ricas do país, onde o ambiente incentiva as conquistas e as oportunidades são mais numerosas. Isso perpetua o estado precário das áreas carentes. O estudo sugere que a solução para esse problema pode estar no desenvolvimento de jovens líderes locais que criarão seu próprio ambiente de sucesso e elevarão sua área a melhores realizações.

Essa ideia pode funcionar, mas acredito que o sucesso começa em casa. Se sua família o encoraja a alcançar e lhe dá exemplos de sucesso, suas chances de sucesso são muito melhores do que de outra forma. Por exemplo, tenho três netos que moram no Canadá. O mais velho foi para a faculdade no ano passado, o do meio foi este ano, e o mais novo ainda está no ensino médio, mas certamente fará a faculdade. Os modelos que eles veem tornam quase certo que eles seguirão o mesmo caminho. Eles simplesmente sabem que um diploma universitário é uma parte obrigatória de sua educação. Lamentavelmente, nas áreas desprivilegiadas de Israel, a maioria das pessoas nem sequer considera a ideia de escolaridade acadêmica.

O custo do ensino superior em Israel também é proibitivo para muitos, mas existem muitas bolsas de estudo e outros programas que permitem que estudantes de áreas desfavorecidas estudem por uma fração do custo real, ou mesmo sem custo. Portanto, o problema não é de acessibilidade, mas de abordagem, conscientização e confiança.

Portanto, acho que o primeiro passo para o sucesso deve começar em casa, criando um ambiente de incentivo à escolarização acadêmica. Se houver tal ambiente em uma família, pode ser capaz de compensar um ambiente externo menos positivo em relação ao ensino superior.

Consequentemente, jovens líderes locais podem se levantar e elevar toda a comunidade. Se eles se concentrarem no bem comum e tentarem melhorar a situação da sociedade como um todo, e se eles próprios derem um exemplo de sucesso, podem fazer muito bem.

O desenvolvimento de liderança requer programas especiais e treinamento exclusivo. Os líderes devem primeiro aprender a se comportar entre si e depois com sua comunidade. Eles não devem ser criados para serem políticos, mas líderes que pavimentam o caminho através do exemplo pessoal. Se eles puderem demonstrar como os problemas são resolvidos cuidando do todo e cooperando com os outros, eles terão sucesso, e a comunidade terá sucesso com eles.

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Michael Laitman, no The Times of Israel: “A Estranha Sincronia Entre Novas Eras E Cabalistas Revolucionários”

Esta semana, comemoramos o aniversário do falecimento do grande Cabalista Isaac Luria, conhecido como o Santo ARI. É, portanto, um bom momento para refletirmos sobre uma estranha sincronia entre sua chegada e os acontecimentos globais de seu tempo. No entanto, antes de falarmos do ARI, devemos falar do fundador da sabedoria da Cabalá, como tal, o Rabi Shimon bar Yochai, também conhecido como Rashbi.

Rashbi, autor de O Livro do Zohar, o livro seminal da Cabalá, viveu em uma junção crítica na história da humanidade. Ele viveu no século II d.C., não muito depois da ruína do Segundo Templo e do exílio do povo de Israel de Jerusalém e da dispersão pelo mundo.

Esse período, os primeiros séculos d.C., foi uma época de transformações globais radicais. O mundo estava mudando do paganismo para o monoteísmo. Roma estava gradualmente declinando, junto com seu panteão de deuses, e uma religião incipiente que ficou conhecida como cristianismo estava acelerando sua expansão. Essa época também viu o escurecimento da cultura grega e o início de uma época mais sombria na história da humanidade: a Idade Média.

Quando a Idade Média terminou e começou um ressurgimento conhecido como Renascimento, surgiu também um novo Cabalista com ensinamentos revolucionários. Isaac Luria, o ARI, viveu em meados do século XVI. Foi também quando o Renascimento começou a se espalhar por toda a Europa. Foi também a época em que Martinho Lutero viveu e difundiu suas ideias. Esses dois movimentos revolucionários, o Renascimento e o Protestantismo, mudaram o mundo para sempre. A Cabalá Luriânica, batizada em homenagem a Isaac Luria, O ARI, foi igualmente revolucionária; mudou a maneira como os Cabalistas estudavam e ensinavam a Cabalá, e abriu o caminho para explicá-la de uma maneira que o mundo possa entender.

O terceiro grande Cabalista que viveu em um momento crucial da história foi Rav Yehuda Ashlag, conhecido como Baal HaSulam. Ele viveu as duas Guerras Mundiais e alertou sobre um genocídio iminente dos judeus anos antes de acontecer. Ele também viveu para ver o estabelecimento do Estado de Israel e o surgimento dos blocos soviético e americano.

Em seus escritos, Baal HaSulam escreveu comentários extensos e claros sobre os escritos de seus dois predecessores, O Livro do Zohar de Rabi Shimon bar Yochai, e os escritos do ARI. Ele é aquele que realmente tornou a Cabalá acessível a todos e que foi pioneiro na disseminação da sabedoria da Cabalá para o mundo inteiro.

Embora eu não veja uma conexão direta entre a chegada dos Cabalistas revolucionários e o advento das transformações ideológicas, religiosas e culturais no mundo, ainda há uma conexão entre os dois no sentido de que ambos expressam a aparência de uma mudança evolutiva na humanidade. O mundo muda em sua expressão física, e a Cabalá muda em sua expressão espiritual, mas ambos os processos demonstram o advento de uma nova fase na evolução da humanidade. Portanto, embora ocorram simultaneamente, não são derivados um do outro.

A estranha sincronia entre a chegada de novas eras e o aparecimento de Cabalistas revolucionários é, portanto, criada não porque eles estão conectados um ao outro, mas porque ambos estão conectados à mesma fonte, o motor da realidade, a força criativa de doação que engendra, sustenta e desenvolve tudo para o seu objetivo final: a unidade completa de todas as coisas, unidas por ameaças de doação e amor mútuos, em total unidade.

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Michael Laitman, no Quora: “O Que É Consciência?”

A consciência é a energia, matéria, informação e qualidades que recebemos e que se forma em nós quando nos conectamos ao volume coletivo geral de informação.

Existem forças que recebemos de fora de nós, e essas forças formam a imagem do nosso mundo. Se nos conectarmos de maneira equilibrada com as informações fora de nós, experimentaremos um estado de paz e harmonia. Pelo contrário, se não conseguirmos nos conectar de maneira equilibrada com as forças externas a nós, experimentamos desequilíbrio e desarmonia.

Portanto, não devemos considerar como recebemos informações de fora, mas como nos conectamos ao campo geral de informações coletivas. A extensão do nosso equilíbrio ou desequilíbrio com o campo externo é responsável por como sentimos o mundo, seja prazeroso ou doloroso.

A qualidade do campo informacional geral fora de nossa percepção é a de amor e doação. Se desejamos criar a mesma qualidade dentro de nós mesmos, então nos conectamos a ela e começamos a sentir suas informações sem nenhuma interferência. Alcançamos um estado de total paz e harmonia, uma compreensão e um sentimento completos da natureza, da criação e do universo. Em outras palavras, ao nos equilibrarmos com a qualidade de amor e doação que existe fora de nós, nos tornamos tão eternos e perfeitos quanto essa qualidade, ou seja, como a própria natureza.

Ao contrário, nosso desejo inato de separar, dividir e compartimentar nos distancia da eternidade e perfeição da natureza. Dá-nos uma percepção transitória e incompleta do universo. Como resultado, experimentamos um acúmulo de sofrimento ao longo de nosso desenvolvimento, o que é necessário para nos levar a um ponto em que desejamos passar por uma transformação fundamental de nosso paradigma: querer sair de nossa percepção e sensação desapegadas e entrar em uma conexão equilibrada, harmoniosa e pacífica com o campo informacional geral.

Baseado em “Close-Up. Holograma” com o Cabalista Dr. Michael Laitman em 28 de julho de 2011. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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Nas Notícias (Engenharia Interessante): “Na China, uma IA pode mandar você para a prisão. Pesquisadores do país desenvolveram uma máquina que pode acusar pessoas de crimes com a ajuda da inteligência artificial.

“Esse “procurador” de IA pode apresentar uma acusação com mais de 97% de precisão com base em uma descrição verbal do caso, conforme a equipe. …

“Shi e seus colegas disseram que “o sistema pode substituir os promotores no processo de tomada de decisão até certo ponto”, em um artigo publicado este mês na revista nacional revisada por pares Management Review. …

“A máquina foi “treinada” usando mais de 17.000 casos de 2015 a 2020. Por enquanto, ela pode identificar e apresentar queixas pelos oito crimes mais comuns de Xangai, que incluem fraude de cartão de crédito, operação de jogo, direção perigosa, lesão intencional, obstrução de deveres oficiais, roubo, fraude e “provocar brigas e causar problemas” – uma acusação geral muitas vezes usada para reprimir a dissidência”.

Pergunta: Muitos acreditam que em um futuro próximo a IA será capaz de emitir sentenças justas e, assim, substituir os humanos. O que você acha de um cenário assim?

Resposta: Estou certo de que isso acontecerá porque uma pessoa é de fato, previsível, limitada, corrompida e um ser inferior acima de tudo. E os promotores claramente não são exceção. Eles terão vergonha de ver o que esse promotor eletrônico revela, o que ele é capaz de trazer à tona.

Pergunta: Por que, ao olhar para os sistemas judiciais atuais, não expressamos algum tipo de clamor; “Vamos nos livrar de todos eles?” Vemos que tudo é tão corrupto e que está basicamente enraizado no egoísmo.

Resposta: No momento, não podemos substituí-lo por nada. É uma consequência de uma sociedade não corrigida e egoísta. Portanto, não há nada para substituí-lo.

Pergunta: Para ser claro, você está falando sobre este sistema judicial?

Resposta: Sim. Em geral, você não tem como consertar nada. Você só pode dizer: é um pouco mais suave, é um pouco pior, é melhor em um lugar ou outro, etc. Mas tudo se enquadra no quadro das relações humanas. Em suma, não podemos fazer nada para corrigi-lo diretamente.

Pergunta: Se falarmos sobre o juiz ideal, como ele seria? Refiro-me a um humano que é um juiz; o que isso significa pra você?

Resposta: Um juiz é alguém que é, na prática, um defensor do Criador, que se coloca como intermediário entre o Criador e o resto do mundo. O resto do mundo pode apresentar quaisquer acusações contra o Criador e o juiz pode justificar quase todas essas acusações. Ou seja, ele não deve ser juiz ou promotor, mas sim defensor, alguém que justifica.

Pergunta: Ou seja, o juiz não pronuncia uma sentença, mas deve sempre proferir uma absolvição?

Resposta: Isso mesmo. Como você pode justificar uma pessoa apesar do fato de que ela, um humano, é controlada pelo Criador? Ela está 100% sob o controle do Criador.

Como podemos justificar uma pessoa neste caso, quando o Criador cometeu tal crime através dessa pessoa. Aqui devemos nos elevar a um nível acima do tribunal, da investigação, em direção à bondade e misericórdia. E considere diante de quem ela fará isso? Diante das pessoas que julgarão o juiz dessa maneira.

Pergunta: Você está dizendo que ela é como um intermediário entre o Criador e as pessoas?

Resposta: As pessoas e a sociedade.

Pergunta: Então ela tem essencialmente a realização do Criador?

Resposta: Sim, ela deve entender as reivindicações das pessoas, bem como a justificação do Criador, para de alguma forma uni-las. Não é fácil. Isto é o que é dito sobre os juízes na Torá. Existe todo um “Livro de Juízes”.

Pergunta: Podemos reduzi-lo um pouco ao nosso nível? O que um juiz deve sentir para proferir uma sentença? Ele deve ter algum tipo de empatia… ou medo? Talvez seu veredicto seja injusto?

Resposta: Não, os juízes eram nomeados coletivamente pelo povo. Naturalmente, eles eram mantidos com grandes padrões e expectativas naquela época.

Comentário: Bem, em todo caso, nada deve “grudar” no juiz, nem no coração nem nas mãos.

Minha Resposta: Isso é certo! Ele é, por um lado, um representante do Criador, por outro lado, um representante do povo e deve uni-los; ao mesmo tempo estar acima de ambos.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 09/06/22

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Até que cheguemos à garantia mútua com base no “ama ao próximo como a ti mesmo”, não receberemos a Torá. E a Torá é a luz que é revestida no desejo criado pelo Criador. Em princípio, a lei global “ama o teu próximo como a ti mesmo” é a lei principal do universo que cumprirá que cada um revele todo o universo em si mesmo.

Vamos tentar não esquecê-la e associar-se gradualmente a ela.

Da Convenção “Arava” na Europa – Lituânia 2022, Lição 2, 24/07/22

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Pergunta: Qual é a força de elevação de uma melodia Cabalística (Nigun)? Quando cantamos juntos, o quanto isso nos eleva?

Resposta: Não é sobre a melodia, mas sobre como seus corações estão tensos. Então a melodia em si não importa. É importante apenas que queiramos expressar nela o quanto forçamos nossos corações e os colocamos juntos.

A melodia é boa porque é facilmente compreensível. Esta é uma linguagem comum para todos. Não é expresso em palavras. E as notas são as mesmas para todos.

Da Convenção “Arava” na Europa – Lituânia 2022, Lição 2, 24/07/22

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Pergunta: Como a gratidão que sentimos em relação ao Criador como um grupo não neutraliza nossa intensa oração? Como o sentimento de que recebemos tudo do Criador nos leva ainda mais à aceleração, ações ativas e oração comum?

Resposta: Você ainda não pode sentir porque ainda está no desejo de receber, não de doar.

Mas logo você começará a sentir o quanto reuniu seus desejos de doar, e a luz da doação do Criador começará a se manifestar neles. Assim que você atingir o grau de equivalência da atitude mínima do Criador em relação a você, o que significa que você O tratará da mesma maneira, você começará imediatamente a sentir a interação entre você e o Criador.

Da Convenção “Arava” na Europa – Lituânia 2022, Lição 2, 24/07/22

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Comentário: Até recentemente, o modelo Black-Scholes-Merton era usado para mitigar o risco em mercados flutuantes. Os economistas que o desenvolveram (Scholes e Merton) receberam um Prêmio Nobel por isso. Hoje ele chegou a um beco sem saída.

Minha Resposta: Imagine, os principais economistas do mundo receberam um Prêmio Nobel e dez anos depois estourou uma crise que derrubou absolutamente tudo! Até que ponto a humanidade é como gatinhos cegos!

A economia é a marca do nosso estado interior egoísta. Se estou ligado a você por algum tipo de vínculo, tudo isso pode ser calculado de acordo com fórmulas econômicas: quanto devo a você, quanto você me deve e o mesmo entre todos. Ou seja, a conexão das pessoas umas com as outras é exibida da forma mais clara e rigidamente formulada na relação econômica.

Portanto, chegamos a um beco sem saída: lá eles trapaceiam, aqui eles inflam algum tipo de bolha, lá a economia é mais rígida, e aqui é mais social ou naturalmente socialista, e assim por diante. Tudo isso reflete o mundo interior de um homem.

Hoje não estamos apenas em uma crise econômica, como nos parece, mas também em outras crises. Isso nos mostra que chegamos à maior crise geral que a sociedade humana pode experimentar.

De KabTV, “Close-Up. O Futuro da Humanidade”, 17/07/11

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Pergunta: Por que uma pessoa que estuda Cabalá tem estados em que sua memória e o que ela alcançou são apagados?

Resposta: Isso é necessário para começarmos a sentir novos estados que são melhores e mais elevados. Afinal, um sistema integral, analógico e contínuo funciona de acordo com o princípio de um relógio: entrada-saída, entrada-saída – sempre em pulsos. Portanto, apagar o anterior é necessário para a renovação no próximo nível.

Pergunta: É tão forte que uma pessoa não tem nenhuma sensação, nenhuma lembrança. Como evitar a situação para não ser completamente expulsa?

Resposta: Se uma pessoa não faz mal, mesmo que seja neutra e participe de algo, se apegue de lado, isso já é suficiente para que ela não vá a algum lugar em seu próprio voo.

Pergunta: Então o que significa sua participação? Ela está à beira do abismo, como se estivesse pendurado em uma corda e pudesse ser derrubado a qualquer momento.

Resposta: Cada um tem seu jeito. Algumas pessoas aceitam imediatamente todas as condições e decidem de uma vez sem qualquer hesitação: “Este sou eu, isso é meu, não concordo com nada menos; eu me aprofundo nisso completamente e não quero pensar em mais nada”.

E há quem duvide o tempo todo e não tenha certeza: sim, não, e assim por diante. Não limitamos ninguém; não dizemos a ninguém o que fazer. Uma pessoa é livre nisso, e tudo depende dela.

Muitas pessoas passam por todos os tipos de dúvidas de longo prazo. Elas balançam, vêm e vão, ou ouvem algo completamente diferente do que deveriam até que de repente ouvem um clique em algum lugar dentro. Uma pessoa começa a entender: “Acontece que se trata de conexão. É exatamente na conexão entre as pessoas que encontrarei a escotilha para passar deste mundo para o próximo mundo”.

O tempo passa até que essa imagem seja revelada nela, essa sensação clara de que é exatamente onde todas as nossas sensações se conectam que há uma passagem para a próxima dimensão. Há uma curvatura do espaço, e a saída para o próximo nível de existência está apenas na unidade comum, para a qual a humanidade está agora sendo conduzida por uma crise geral.

De KabTV, “Eu Recebi uma Chamada. Perda de Memória”, 28/02/14

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