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Meu Dia De Autojulgamento

Dr. Michael LaitmanPergunta: Por que uma ofensa a uma pessoa é pior do que uma ofensa ao Criador? Será que isso significa que a pessoa não pode gerenciar com o Criador, a menos que gerencie com aqueles que a rodeiam?

Resposta: Você não pode se voltar ao Criador se houver pessoas no mundo a quem você prejudicou. Nós só podemos influenciar o Criador através das pessoas de acordo com a lei do “do amor dos seres criados ao amor do Criador”.

Afinal, o Criador está oculto e só podemos revela-Lo doando às pessoas. Esta é a razão da sabedoria da Cabalá ser chamada de sabedoria oculta. Ela nos ensina como realmente dar às pessoas a fim de descobrir o Criador por trás delas. Se não soubermos isso, nunca seremos capazes de fazer o bem às pessoas por nossa doação, nem seremos capazes de doar ao Criador. Acontece que nós vamos chegar ao fim da nossa vida sem qualquer resultado positivo.

Pergunta: E se eu feri um amigo e quero fazer as pazes com ele. Basta pedir o seu perdão, como é habitual antes de Yom Kippur?

Resposta: É claro que não basta se você só pede o perdão do amigo apenas para se limpar (purificar) diante do Criador no Yom Kippur. A fim de fazer isso você está pronto para dar qualquer coisa ao amigo como presente, desde que você possa ter certeza que ele vai perdoá-lo e você vai ser capaz de justificar-se diante do Criador.

Mas isso é melhor do que nada, uma vez que chegamos à Lishma (em Seu nome) a partir de Lo Lishma (não em Seu nome). Fazer realmente a paz com um amigo significa começar a amá-lo, o que significa restringir seus desejos pessoais e estar realmente pronto para fazer tudo por ele. Esta é a correção da intenção no coração quando não resta cálculo pessoal, o que significa que tudo o que acontece comigo não importa. Tal correção chamada verdadeira doação é exigida de nós e só a sabedoria da Cabalá pode nos ensinar.

Nós podemos dizer que a essência do Yom Kippur é o resumo, o esclarecimento, de quantas restrições eu posso realizar em mim para poder agir com amor e doação aos outros depois daquele dia. Através do amor das pessoas eu atingirei o amor do Criador. O “dia do juízo” é o dia do meu autojulgamento.

De KabTV “Uma Nova Vida” 30/09/14

Ser Atraído Apenas Ao Bem

Dr. Michael LaitmanPergunta: Eu tentei de várias maneiras trabalhar com o ego, e até agora ele é muito forte dentro de mim. Como a pessoa pode trabalhar com a bajulação, o oportunismo, a hipocrisia?

Resposta: Nós não trabalhamos com o ego. Nós só trabalhamos no sentido positivo. Deste modo, o lado negativo muda gradualmente para o lado positivo. Sob nenhuma circunstância nós perdemos tempo em algo negativo e não choramos que temos muitos atributos que não são bons. Isso deveria nos incomodar o mínimo!

Esse é o trabalho da Luz. A Luz virá e corrigirá tudo. Meu problema é atraí-la para mim. Mas se eu me sentar, chorar e me bater, nada virá disso. Nós só podemos atrair a Luz começando a elevar em importância os atributos através dos amigos, através do atributo da unidade, mostrando a todos que o queremos.

Assim, o nosso trabalho não está em aprender sobre meus maus atributos, saboreando-os, chafurdando neles e chorando amargamente: “Veja como eu sou mau!” Essa é a pior coisa a fazer. Ao fazer isso, nós estamos culpando o Criador por nos fazer assim, uma vez que tudo o que acontece vem Dele.

Pelo contrário, quando nós ansiamos pelo bem e começamos a entender e nos tornar conscientes de que todo o mau está simplesmente inscrustado e que parece que vale a pena para nós subir sobre ele e inclusive ansiar pelo bem, então tudo isso se torna muito necessário e importante. Mas isso é apenas quando ansiamos pelo sentido positivo!

Da Convenção em São Petersburgo 18/09/14, Lição Preparatória 2

Cinco Proibições De Usar O Ego

Dr. Michael LaitmanComentário: Se é importante corrigir as intenções e não as ações, eu não entendo como isso é possível. Nós podemos fazer tudo com algum esforço, mas não temos controle sobre nossas intenções.

Resposta: Mas essa é a ideia da correção. Isso é realmente o que a Torá exige de nós: a correção do coração. Todos os mandamentos foram dados apenas para que pudéssemos purificar nossas intenções através deles.

Nossas ações são inúteis sem as intenções certas. Todo o sistema geral da natureza chamado de Criador, todo o enorme mecanismo da criação, leva em conta apenas nossas intenções e não nossos desejos.

Pergunta: Como o jejum no Yom Kippur tem relação com isso?

Resposta: O jejum no Yom Kippur nos lembra que devemos parar de receber egoisticamente e começar a doar aos outros acima do nosso benefício próprio. O desejo de uma pessoa é feito de cinco camadas – Keter, Hochma, Bina, Zeir Anpin e Malchut -, e por isso há cinco proibições no Yom Kippur como sinal da restrição desses desejos egoístas: a proibição de comer e beber, a proibição de se lavar, a proibição da unção, a proibição do uso de sapatos de couro e a proibição de relações sexuais.

Assim, nós deixamos de receber e depois temos que mudar para a doação. Mas, para começar a doar aos outros, primeiro temos que restringir totalmente os nossos desejos egoístas e intenções de amor-próprio e parar de se preocupar conosco completamente. Isso significa que eu devo parar de usar todas as áreas negras que surgem nos Raios-X do meu coração durante os dez dias de arrependimento que precedem o Yom Kippur.

Esta é a essência do Yom Kippur. Eu ainda não posso realizar ações em prol da doação. Naquele dia, eu só restrinjo o meu ego, de modo a não receber nada para mim mesmo. Mesmo se eu estou autorizado a receber, é só para passar por mim e dar aos outros.

Mas isso vai acontecer mais tarde, enquanto no Yom Kippur há uma restrição total, as cinco proibições. Isto simboliza o fato de que a pessoa não usar sequer seus desejos mais essenciais. Por fim, nós alcançamos as mesmas revelações que o profeta Jonas, ao esclarecer qual é a coisa mais importante na vida da pessoa.

Embora Jonas não fosse uma pessoa comum, mas um profeta, nós temos que ver as missões difíceis que o Criador nos dá. Primeiro Jonas queria fugir de sua missão de doar aos outros, mas, por fim, ele foi obrigado a realizá-la, ao transmitir a sabedoria da conexão e unidade, amor e doação ao mundo inteiro, que o povo de Nínive encarna.

No Yom Kippur eu devo me esquecer de mim mesmo e me concentrar totalmente em benefício dos outros: primeiro o nosso povo, depois o resto do mundo. Esta é a missão da nação de Israel, como os Cabalistas nos dizem. Ao aceitar este trabalho, nós começamos a corrigir as nossas ações de doação quando Yom Kippur acaba, e os feriados que se seguem Yom Kippur simbolizam isso.

De KabTV “Uma Nova Vida” 30/09/14

Como Se Pede Pelos Outros?

Dr. Michael LaitmanPergunta: De qual estado nasce a oração? É de dentro da absoluta escuridão, quando eu não tenho entusiasmo e entendo que não consigo me conectar com os amigos, ou deve haver algum entusiasmo sobre esta unidade e conexão, ou eu devo chegar ao extremo dos limites de minha capacidade, quando não consigo conectar com ninguém, e daqui surge a intenção?

Resposta: Nem um, nem outro. Oração é o desejo que é inserido no sistema, acarretando movimento em seu interior. Como resultado disso, o sistema é alterado e reconstruído, e você sobe um nível mais alto. Pode ser que você não sinta isso, mas você começa o avanço. Uma operação como esta no sistema só pode existir quando você pede pelos outros.

Pergunta: Mas eu sou um egoísta. Como posso pedir pelos outros?

Resposta: Você tenta mecanicamente, fingindo como se estivesse pedindo pelos amigos. Esteja imbuído com isso, que eles estão ao seu redor. Até mesmo suas experiências serão mecânicas e falsas; isto não importa. Acima de uma mentira como essa, que é chamada de “receber para mim mesmo”, Lo Lishma (não em Seu nome), a Luz virá toda vez e começará a corrigi-la. Na verdade, não é mentira; pelo contrário, é o seu verdadeiro estado. Mas se você, como uma criança, tenta brincar de estar no estado certo, você vai crescer adequadamente.

Da Convenção em St. Petersburg 18/09/14, Lição Preparatória 2

Acoplado Ao Criador

Dr. Michael LaitmanPergunta: Eu estive em Sochi por dez dias e vi como os amigos trabalhavam duro, como abelhas recolhendo o néctar das flores. Eu quero transmitir tudo isso não só para o grupo de dez, mas a todos! No entanto, parece-me que eu não posso fazer isso, é difícil para mim. Como eu faço para superar este medo, o que eu faço com ele?

Resposta: Este é um medo bom; preocupação com os outros é muito útil. Mas, ao mesmo tempo, isso deve ser em conjunto com a atitude correta para com o Criador.

Nós devemos trabalhar juntos com Ele como parceiros; isso é o que está faltando. Isto ocorre quando nós damos metade e Ele dá metade. Nós damos o nosso desejo, a nossa deficiência, e Ele dá o seu poder de correção para essa deficiência. Portanto, nós devemos sentir que estamos juntos com Ele numa única dança, num único movimento, ligados com Ele o tempo todo.

A sabedoria da Cabalá coloca você diante do Criador e começa a mostrar de que maneira você pode doar a Ele, de que maneira Ele doa a você, porque não há mais ninguém além de nós dois. Isto é o que está faltando em nossa preocupação, em nossa ansiedade e apreensão, para sentir que estamos juntos nisso com o Criador. Experimente a sensação de que estamos trabalhando juntos com Ele, como um casal.

Da Convenção em São Petersburgo 18/09/14, Lição Preparatória 2

Benevolência Sob Raios-X

Dr. Michael LaitmanPergunta: O Dia da Expiação (Yom Kippur) é o dia mais importante do ano para o povo de Israel. Qual é o significado espiritual deste dia especial? Como devemos nos relacionar com ele, a fim de corresponder às suas raízes espirituais e transferir a nossa vida para um novo grau?

Resposta: O Dia da Expiação (Yom Kippur) não é simplesmente uma tradição. Ele reflete um estado de espírito especial no desenvolvimento de uma pessoa. Não devemos olhar para este dia separadamente, mas como parte do ciclo de todo o ano.

Após a conclusão de um ano, sendo este o ciclo de mudanças internas, nós avaliamos tudo que passamos, o que é chamado de “arrependimento”. Assim, nós decidimos que isso é necessário para se subir a um novo grau, para se começar o ano novo (Rosh Hashaná), para fazer a transição para um novo estado, superior, mais puro e exaltado. Então, nós coroamos o Criador, a força de doação e amor, estabelecendo-O a reinar sobre nós como a propriedade mais sublime.

É quando nós começamos a nos julgar: será que nós estamos realmente na propriedade de doação? Todas as nossas propriedades são divididas em dez partes, dez Sefirot. E nós estamos esclarecendo que desejos nessas dez partes podem ser corrigidos, e quais não podem.

Em essência, a alma de uma pessoa precisa ser corrigida. E a alma é todos os nossos desejos, que ainda estão corrompidos e precisam de correção.

Pergunta: O que exatamente precisa ser corrigido: suas ações ou a alma?

Resposta: Em nosso mundo, as ações são realizadas com mãos e pés, ou através de palavras. Mas a sabedoria da Cabalá explica que o mais importante é a intenção corrigida, que é o verdadeiro desejo de uma pessoa.

Ações sozinhas não são suficientes, porque eu posso realizá-las simplesmente por hábito. Então, é realmente mais difícil para eu não fazê-las do que fazê-las. E estas podem ser as ações que eu de outra forma nunca teria feito na minha vida se não tivesse me acostumado a elas desde a infância.

Neste caso, já não é o cumprimento de um mandamento, mas tradições incutidas na infância que são executadas automaticamente. Para alguém poderia ser difícil realizá-las, mas para outra pessoa, é difícil não fazê-las.

É por isso que não estamos falando de uma ação, mas de uma intenção. Uma ação, afinal de contas, não muda: como a temos feito, assim vamos continuar. Mas, na intenção, na atitude de uma pessoa em relação à ação executada, sempre há mudanças.

A chave é a atitude de uma pessoa para com aqueles que a rodeiam. Afinal, “ama ao próximo como a si mesmo” é a grande lei da Torá. Este é o ponto de vista do qual eu preciso verificar a mim mesmo, a fim de ver o quanto sou capaz de amar o meu próximo.

A força superior é uma força de doação e amor, e nosso objetivo é nos tornarmos como ela. É por isso que precisamos alcançar o grau de homem, Adão, que significa semelhante (Domeh) ao Criador. Mas como podemos verificar isso? Onde está o médico que me irradiará com Raios X e me dirá exatamente o quanto sou semelhante ao Criador?

Esse médico não existe. Portanto, a pessoa precisa verificar a si mesma por conta própria. Este tipo de máquina de Raios-X requer uma luz especial, que nos abalisa. Esta Luz é chamada de Luz que Reforma.

Se eu estou estudando a verdadeira Torá, ou seja, a sabedoria da Cabalá, graças a ela eu começo a ver a verdade. Eu vejo o quanto sou egoísta, o que é exatamente é ruim em mim, e o que precisa ser corrigido, como se eu brilhasse Raios-X em mim mesmo.

Isso só é visível para mim, e os outros podem não notá-lo. Depois de eu ter me visto na imagem de Raios-X, torna-se claro para mim o que precisa ser corrigido. A Torá organiza esta imagem em que eu só vejo intenções, e apenas ao nível da profundidade que sou capaz de corrigir. Tudo o resto eu não vejo, e pode permanecer até o próximo ano.

Logo após o início do novo ano, eu me encontro nestas sessões de Raios-X, que são chamadas de dez dias de arrependimento. Eu irradio o meu coração, esclarecendo minhas intenções no que diz respeito aos que me cercam em cada ação, e recebo de volta as imagens.

A Cabalá explica que Malchut ascende à Bina e compara-se a ela. Malchut é o nosso desejo egoísta, que se eleva à Bina, o desejo de doação, esclarecendo o quanto difere dela, o quanto estamos longe de cuidar de nossos próximos, das boas relações, e como estamos apenas pensando em nosso próprio benefício.

Pergunta: O que é mostrado nestas imagens de Raios-X?

Resposta: Esta imagem é em preto e branco. Ela mostra o quanto de branco há em você, isto é, as intenções para o benefício de seu próximo. E o preto aponta para as intenções para o seu próprio benefício, que você pode corrigir.

Assim, o escopo do nosso trabalho nos é revelado. Este é um trabalho pessoal que está guardado cada um de nós, mas visa ao que é comum, à doação a todos, e através deles, ao Criador, visto que do amor pelos seres criados chega-se ao amor pelo Criador. O Criador é uma força, integrando todos juntos, e não algo que existe fora. Está escrito: “O Criador habita entre o seu povo”.

Assim, se eu me esforço em unir com todos e quero me transformar num todo com eles, eu revelo o sistema integral global que generaliza a nossa unidade, o qual é chamado de Criador. É assim que ele se revela em nossa percepção.

Portanto, durante o Yom Kippur, nós precisamos nos esforçar em amar o nosso próximo tanto quanto possível e o máximo possível, e mesmo para além do povo de Israel, estendendo-o a toda a humanidade. Esta é a razão pela qual durante o Yom Kippur é costume ler a história sobre o profeta Jonas, a quem o Criador instruíu a conduzir a cidade de Nínive, que simboliza o mundo, à correção.

De KabTV “A Nova Vida”, 30/09/14

O Segredo Essencial Dos Judeus, Parte 55

Do livro, O Segredo Essencial dos Judeus, M. Brushtein

O Animal Não É O Ser Humano

O animal, ao contrário do ser humano, vive de acordo com as leis da natureza, mas na natureza não se aceita matar qualquer um para o benefício e em prol do lucro. Animais em geral são muito mais tranquilos do que a maioria das pessoas pensa. A propósito, os animais preferem não lidar com o “rei da natureza”.

Histórias assustadoras que são contadas sobre o lobo (assim como o tigre) são embelezadas pela fantasia de pessoas ociosas e quase todas elas contêm um pouco de verdade.

Uma matilha de lobos, enlouquecida pela fome, de vez em quando pode atacar as pessoas, até mesmo adultos que estão armados; pode acontecer que os lobos matem e comam um ser humano, mas, de qualquer forma, a ameaça de lobos nos países onde as populações de lobos são grandes não é tão grande como muitas vezes se imagina.

Um lobo solitário raramente ataca um adulto, mesmo um adulto armado apenas com um porrete; este comportamento pode ser causado apenas por circunstâncias especiais, como um lobo raivoso ou uma loba temendo por seus filhotes. (Alfred E. Brehm, A Vida dos Animais de Brehm)

Um animal certamente não é um ser humano. Os animais não são capazes do seguinte:

“Com o lucro adequado, o capital é muito ousado. Dez por cento certamente assegurarão seu emprego em qualquer lugar; 20 por cento certamente produzirão ânsia; 50 por cento, audácia positiva; 100 por cento vão torná-lo pronto para pisar todas as leis humanas; 300 por cento, e não há crime em que terá escrúpulos, nem risco que não correrá, mesmo com a possibilidade de seu dono ser enforcado”. (Thomas Joseph Dunning)

Uma imagem surreal está na nossa frente. O ser humano, o mais alto grau da natureza, comporta-se muito pior do que animais. Por que o intelecto, do qual o homem se orgulha tanto, traze muito mais mal do que bem? Por que o ser humano é capaz de fazer tais coisas indecritíveis a sua própria espécie?

Agora Dadon chegou à tenda…

Cambaleia para trás: visão terrível,

Difícil diante de seus olhos jazem caídos,

Despojados dos capacetes e das armaduras,

Tanto seus nobres príncipes, massacrados,

Perfurados pela carga do outro;

E suas montarias errantes em geral

No campo todo estampado e marcado,

No pasto ensanguentado. . .

‘Meninos… meus meninos’, o pai gemeu,

‘Estrangularam meus dois falcões’, ele gemeu,

‘A vida está perdida – ai de mim…

Aqui foram mortos não dois, mas três’.

Lamentos de homens e mestres se fundem

Logo ressoam com pesados cantos fúnebres

Desfiladeiro e precipício, o coração da montanha

Sacode. Eis que as cortinas se partem

Na tenda… O prêmio das donzelas,

A Rainha de Shamakhan, em esplendor

Brilhante como a estrela da manhã,

Silenciosamente saúda o czar.

Silenciado pelo seu brilhante olhar

Como um pássaro da noite de dia,

Entorpecido ele fica – sua vista se atordoa

Sim! A morte de seus dois filhos.

(Aleksander S. Pushkin, “O Conto do Galo de Ouro“)

Fonte: O Conto do Galo de Ouro

E será que esta criatura se encontra no topo do desenvolvimento da natureza? Parece no mínimo ilógico. Como poderia ela, que é capaz de destruir milhões de sua própria espécie, estar acima de todos os outros? De que forma o “rei da natureza” é capaz de algumas ideias ilusórias para destruir não só os outros, mas também a si mesmo?

E ao mesmo tempo.

Como pode tudo isto ser combinado com ideais, cultura, arte, princípios morais elevados e intelecto poderoso?