Textos na Categoria 'Depressão'

Humanidade Deprimida

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (do The Richest): “A depressão é uma doença que aflige milhões de pessoas, em todo o mundo. Claro, todos nós podemos nos sentir tristes ou para baixo algumas vezes, mas quando alguém está com depressão, é uma batalha sem fim e que por vezes consome tudo. …

“Embora a depressão não discrimine as pessoas, parece haver algumas faixas demográficas que tendem a ser mais deprimidas do que outras. Seja a economia, a cultura, ou conhecimento, o fato de que há países que têm uma maior taxa de depressão do que outros vale a pena olhar com atenção. …

“De acordo com o United Census Bureau e o Center for Disease Control and Prevention, cerca de 5,4% da população do mundo tem depressão.

10. Itália – 3,8%. É interessante olhar para os pontos de vista sociais da depressão na Itália. Baseado numa pesquisa nacional, 75% dos entrevistados acreditam que aqueles que sofrem de doença mental devem evitar falar sobre isso. Os italianos não são estranhos à doença, com quase 4% reconhecendo que podem sofrer da condição. Quando se trata da causa da depressão, esta varia em qualquer lugar da dinâmica nas vidas pessoais dos participantes (ou seja, morte, divórcio, escola, dinheiro), enquanto que o recente ambiente político e econômico de luta na Itália poderia muito bem ser um fator contribuinte.

9. México – 4,8% Estudos têm demonstrado que a depressão no México afeta mais as mulheres do que os homens, e aumenta com a idade. Mas houve menores taxas de depressão entre as pessoas na população que eram mais educadas. Quando se trata de depressão no México, vale a pena dar uma olhada na cultura mexicana. Com mais sucesso, as taxas de depressão são reduzidas. Sucesso pode significar qualquer coisa, desde o casamento, a ter filhos, à obtenção de uma boa educação: depressão foi muito mais elevada entre as mulheres solteiras, divorciadas ou viúvas.

8. Espanha – 4,9% Em termos de percentagens, os adolescentes são muito afetados pela depressão no país.

7. Bélgica -. 6,2% Depressão tornou-se uma epidemia recente na Bélgica. O país ganhou as manchetes recentemente, quando se tornou o primeiro país a legalizar a eutanásia em certos casos extremos de crianças com doenças terminais. …A ideia é que o elevado número de pessoas que sofrem de depressão pode significar mais cidadãos belgas contemplando o suicídio, e com a eutanásia se tornando cada vez mais facilmente disponível, aqueles que podem ter considerado acabar com a sua vida podem ser capazes de fazê-lo através de meios legais mais convenientes.

6. Líbano – 6,6% A vida no Líbano é inegavelmente estressante que deixa muitos preocupados com o futuro de suas casas, empregos e famílias. As tendências mostram que os cidadãos do Líbano preferem medicação à terapia, provavelmente devido ao aumento do custo desta última. Mas a percepção cultural da terapia também tem sido citada como uma possível razão por trás dos cidadãos libaneses deprimidos evitarem a terapia – um relatório de 2011 sobre a questão no Daily Star Líbano afirmou que o libanês ‘não acredita em terapia através da conversa’.

5. Colômbia – 6,8% O país tem atravessado sua parcela de dificuldades políticas, guerras e crises econômicas – especula-se que se houvesse mais recursos para o tratamento, a taxa de depressão poderia ser reduzida.

4. Holanda – 6,9% Em relação ao resto da Europa, os holandeses têm taxas de depressão notadamente mais elevadas do que a maioria – o que parece, de certa forma, contradizer estudos recentes que sugerem que a Holanda é o melhor lugar para criar os filhos. Mas os moradores da Holanda estão pedindo ao mundo para pensar sobre o contexto e a percepção – eles dizem que a cultura holandesa é apenas geralmente um pouco mais sombria do que a de seus vizinhos.

3. França – 8,5% Os franceses podem ser os candidatos mais prováveis ​​a sofrer de depressão clínica, dado os estereótipos dos franceses de muitas vezes vestir preto, beber café ou vinho, tudo enquanto fumam um cigarro e abordam a vida de uma maneira cínica. …Em 2008, verificou-se que os cidadãos da França consomem mais antidepressivos do que qualquer outro país do mundo.

2. Ucrânia – 9,1% É de conhecimento comum, agora que as tensões aumentaram na Ucrânia. …No entanto os investigadores, psiquiatras e psicólogos têm explicado a taxa de depressão creditando-a à transição para um estado pós-comunista e a recuperação em curso do estresse causado pelo incidente de Chernobyl em 1986. É claro que a agitação política atual que ocorre agora na Ucrânia provavelmente também não ajudou.

1. Estados Unidos – 9,6% Não há dúvida de que o país norte-americano tem seus problemas em termos de política e economia. As pessoas estão perdendo seus empregos, e a economia está se recuperando lentamente de uma recessão. Num país onde os preços estão subindo e os salários estão caindo, pode-se dizer que os americanos podem ser justificados em seus sentimentos de depressão”.

Meu Comentário: É claro que tudo isso é de acordo com as pesquisas, mas as pessoas preferem não falar sobre seus sentimentos. Mas o principal não são os indicadores, mas a tendência. À nossa frente, há a escuridão da Idade Média ou a reeducação para o amor e doação.

O Método De Recuperação

Há vários tipos de depressão. Há a depressão pessoal e há a depressão geral, coletiva.

Depressão pessoal é passiva. Depressão coletiva é ativa e é caracterizada, por exemplo, por pessoas escalando, juntas, uma barricada. Elas não repousam ao redor, calmamente, esperando por tempos melhores, ao invés, elas vão para demonstrar, destruindo e quebrando tudo à sua volta, só para ficarem juntas.

Seu poder e apoio mútuo baseia-se nisto. Este é um fenômeno terrível, pois uma depressão como esta pode cultivar o fascismo e o nacionalismo.

Então, é muito importante mudar a sua direção, usando o método da sabedoria da conexão.

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De KabTV, “Segredos do Livro Eterno”, de 20 / 11/13

Material relacionado:
Depressão: A Doença Do Século
Estudo: Depressão Se Espalha Como Infecção

 

Da Depressão À Criatividade

Dr. Michael LaitmanPergunta: Suponha que os pais organizem um clube para os seus filhos, onde eles realizam discussões. Mas neste grupo dois dos jovens são filhos problemáticos que estão profundamente deprimidos e podem infectar os outros. O que deve ser feito sobre isso?

Resposta: Se a comunicação entre os jovens ocorre naturalmente, então basta que eles relaxem por meio de canções comoventes em torno de uma fogueira para que não se fechem dentro de si e comecem uma conversa à distância. O que pode ser bom para uma pessoa na vida e o que pode ser ruim? Nossa natureza busca apenas o bem. Mas se estamos fechados, nos devorando, será que estamos nos divertindo? Portanto, por que não escapamos disso?

Que força é essa que existe em mim, que me coloca num estado de desespero, escuridão e vazio o tempo todo? Será que é contra isso que eu tenho que lutar de alguma forma? E se eu lutar, eu vou descobrir tais forças dentro de mim que agem em oposição e que vão me elevar às alturas particulares na arte, literatura, ciência, esportes e assim por diante. Por isso, é necessário aceitar, como uma bênção, tudo o que há numa pessoa, até mesmo o estado mais deprimido que, basicamente, empurra a pessoa para o bem, mas só quando isso não fecha a pessoa dentro de si mesma como um casulo.

Pelo contrário, um estado de insatisfação nos empurra para frente. Por isso, é necessário torná-lo criativo. E isto só é possível com a ajuda do ambiente, onde a pessoa que empurra para frente e outra puxa para trás, e entre elas surge um movimento mútuo. Elas se verificam, inspecionando o movimento geral entre si. Em outras palavras, é necessário apoiar os filhos deprimidos, de modo que sua condição possa ser criativa.

Muitos escritores, compositores e cientistas famosos experimentaram depressão, e para sair dela, eles se ocuparam da criação. Esta foi uma cura para eles, a salvação. Eles deram à humanidade presentes criativos de obras-primas clássicas precisamente graças a seu sucesso em elevar-se acima de sua depressão e usá-la da maneira certa.

Como nós podemos usar criativamente o desespero, as dificuldades, as decepções, e a depressão, que são tão comuns no mundo de hoje que resultam em negligência e descaso por tudo? Afinal de contas, a partir desses estados a próxima condição humana, social, política e nacional vai nascer.

Portanto, é proibido deixar de lado esses estados e considerá-los como algo que não é bom. Pelo contrário, é necessário ansiar em transformar sua forte energia negativa em algo positivo.

De KabTV “Conversas com Michael Laitman” 12/12/13

Olhe Para Si Mesmo De Fora

Dr. Michael LaitmanPergunta: Suponha que eu trouxe o meu filho para um grupo onde sete em cada dez crianças estão deprimidas. Eu não preciso me preocupar que o estado delas irá passar para os outros?

Resposta: Não! Basta tentar separá-las de si mesmas imediatamente. “Amigos, vamos, vamos falar sobre o que está acontecendo conosco, de fora. Este sou eu, um ser humano. E este é o meu corpo. Dentro do corpo, existem todos os tipos de forças, humores e opiniões.

“E se eu saísse do meu corpo e desse uma olhada de fora, como se eu tivesse me reunido de forma diferente? Vamos nos imaginar de outra forma, como nos elevamos acima de nós mesmos. É possível conseguir isso?

“Será que eu fui criado de tal forma que não posso ser desprendido de mim mesmo? Ou será que existe algum tipo de lacuna entre o eu interior e o eu exterior onde posso gradualmente começar a aprender sobre mim mesmo de fora?”. Treinamento psicológico regular como esse possibilita que uma pessoa veja que isso não é ela, mas uma intenção externa particular do ambiente que a rodeia.

Uma criança poderia simplesmente ler um monte de romances ou ver programas de televisão que despertassem uma sensação de desesperança? Mesmo entre 100 a 150 anos atrás, algo chamado desprendimento nobre estava na moda: “um herói do nosso tempo”, e assim por diante. Na literatura mundial, em particular na literatura russa, muitos livros foram dedicados a uma busca derivada da escuridão interior.

E pode ser que ela simplesmente se gabe e se vanglories sobre esse estado, mostrando: “Olha como eu sou! O que atrai você não me interessa!” Por isso, é necessário verificar as origens de onde vem a depressão nas crianças.

De KabTV “Conversas com Michael Laitman” 12/12/13

A Geração Deprimida

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (do DailyMail): “O uso de medicamentos antidepressivos no Reino Unido aumentou cinco vezes desde 1991, revelam novos dados. Eles também mostraram que a utilização de tais drogas tinha aumentado em 20 por cento por ano na Europa durante um período semelhante. Este aumento no consumo em toda a Europa coincidiu com um declínio gradual nas taxas de suicídio”. …

“Entre 1995 e 2009, o uso de antidepressivos em toda a Europa aumentou quase 20 por cento ao ano, em média, com um correspondente 0,8 por cento de redução anual na taxa de suicídio”.

“A Suécia, Noruega e Eslováquia têm visto o maior crescimento no consumo de antidepressivos, com um aumento de 1000 por cento no caso da Suécia entre 1980 e 2009 -, enquanto os menores crescimentos foram registrados na Holanda, Suíça, Bulgária, França e Luxemburgo”.

“O Reino Unido registrou um aumento de cinco vezes (495 por cento) no uso de antidepressivos desde 1991 e uma queda de 14 por cento nas taxas de suicídio no mesmo período”.

Meu Comentário: Tudo está caminhando para a legalização das drogas. Esta é a única coisa que pode explicar a forte publicidade antitabagismo: drogas, em vez de cigarros regulares. A elite está preocupada em como acalmar a população.

Estudo: Depressão Se Espalha Como Infecção

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (de Notre Dame News): “De acordo com um novo estudo da Universidade de Notre Dame, um estilo particular de pensamento, que torna as pessoas mais vulneráveis ​​à depressão, pode realmente ser ‘contagioso’ para os outros e aumentar seus sintomas de depressão seis meses mais tarde. …

“‘Nossas descobertas sugerem que pode ser possível usar o ambiente social de um indivíduo como parte do processo de intervenção, seja como um complemento às intervenções cognitivas existentes ou, eventualmente, como uma intervenção autônoma”, de acordo com o professor de psicologia da Notre Dame, Gerald Haeffel.

“‘Nosso estudo demonstra que a vulnerabilidade cognitiva tem o potencial de aumentar e diminuir ao longo do tempo, dependendo do contexto social, o que significa que a vulnerabilidade cognitiva deve ser pensada como maleável ao invés de imutável’”.

Meu comentário: Além disso, isso é transmitida como todos os nossos outros impactos ao meio ambiente, e depois volta, do meio ambiente para nós, na forma de ondas “virais”, de influências, que não sentimos. Uma vez que nós estamos todos conectados à rede de conexão universal entre nós, bem como a todo o mundo inanimado, vegetal e animal, nós pegamos esse “vírus” e, inversamente, ele pega o nosso estado emocional.

Isso é visto mais claramente na relação entre animais de estimação e seus donos: os animais têm o risco de contrair as mesmas doenças, especialmente a depressão. O estudo confirma mais uma vez que uma pessoa só consegue sentir felicidade numa sociedade “saudável”, ou seja, que isso depende apenas do nosso relacionamento e desejo mútuo de felicidade.

Overdose Por Medicamentos Causa Mais Mortes Do Que Por Drogas

Dr. Michael LaitmanNas notícias (do USA Today): “Mortes por overdose de drogas subiram pelo 11º ano consecutivo, mostram dados federais, e a maioria delas foram acidentes envolvendo analgésicos viciantes, apesar da crescente atenção aos riscos desses medicamentos.

“‘O quadro geral é que este é um grande problema que ficou muito pior rapidamente”, disse Thomas Frieden, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que reuniu e analisou os dados.

“Em 2010, segundo o CDC, houve 38.329 mortes por overdose de drogas em todo o país. Medicamentos, na maioria com prescrição médica, estavam envolvidos em quase 60% das mortes por overdose daquele ano, ofuscando as mortes por drogas ilícitas. …

“Drogas ansiolíticas, incluindo Valium, estavam entre as causas mais comuns de mortes relacionadas com medicação, envolvidas em quase 30% delas. Entre os óbitos relacionados com medicamentos, 17% foram suicídios ….

“No mês passado, um painel federal de especialistas em segurança de medicamentos recomendou que o Vicodin e dezenas de outros medicamentos devam ser submetidos às mesmas restrições que outros entorpecentes como oxicodona e morfina”.

Meu comentário: O problema não está no tratamento, mas na erradicação das causas, entre elas a depressão geral, o vazio e a falta de propósito. Se a pessoa está cheia de bom humor e ânimo, ela será quase sempre saudável.

Uma “Reinicialização” Dos Desejos No Nível Do Egoísmo Desenvolvido

Dr. Michael LaitmanPergunta: As estatísticas mostram que boas relações no trabalho aumentam a lealdade dos funcionários à sua empresa e até mesmo evitam o risco de uma morte prematura. No entanto, colegas continuam a brigar, a ficar nervosos uns com os outros, a sustentar seus territórios e a lutar por seus interesses. Porque é impossível neutralizar esses conflitos?

Resposta: Tudo o que o mundo moderno tem experimentado nos últimos 20-30 anos é de alguma forma uma tentativa de conectar tudo em um todo, para dar às pessoas a sensação de suavidade, harmonia, cooperação, para levar a equipe a um determinado terreno comum, planos e soluções comuns, de modo a acender uma chama em seu trabalho. Mas tudo sem resultados.

Antes, quando um gerente “lançava” uma ideia, as pessoas ficavam animadas e o seguiam, mas agora ninguém quer nada, mesmo por dinheiro.

As pessoas vêm para o trabalho como “zumbis”, só porque têm que ganhar a vida e para não se tornar um sem-teto no futuro. Elas não são capazes de se comunicar umas com as outras. Meio dormindo, elas gastam o seu tempo no trabalho e saem no final do dia.

As pessoas perderam o gosto pelo trabalho; elas não têm nenhum propósito. Não há ninguém e nada para incitar; já não existem grupos sociais produzindo grandes ideias novas como antes, quando o egoísmo estava ainda no processo de desenvolvimento.

Mas agora é a vez da fase avançada do egoísmo, que está se tornando integral. É por isso que estamos perdendo as metas, a satisfação e os interesses que antes possuíamos. Não há nada disso hoje.

Eis porque é muito difícil para os patrões e gestores manter seus empregados interessados. Eles não são capazes de fazê-lo porque têm que forçá-los a trabalhar. E isso continua a cair e regredir dia após dia, de ano para ano.

A pessoa não tem nenhuma motivação para fazer qualquer coisa: para quê? — eu me obrigo a trabalhar. É claro que eu ficaria feliz em receber meus patéticos “tostões”, e nada mais me preocuparia. Não me preocupo com a produção, a equipe, o trabalho em si, a posição ou o chamado interno. As pessoas perderam qualquer motivação para trabalhar; elas nem mesmo se preocupam com a recompensa monetária.

É só porque nossos desejos, que são nosso próprio material interno, estão passando por uma grave “reinicialização” (reset). Eles estão mudando de pessoais para coletivos. Mas nós não sabemos como satisfazer os desejos coletivos.

Além disso, não percebemos que estes desejos são coletivos, mas continuamos sentindo uma crescente dependência um do outro, e tentamos escapar dela, cada um para seu próprio nicho. Uma pessoa se aproxima de mim, e eu já estou pronto para queimá-la com meus olhos. Antecipadamente, estou preparado para afastar essa pessoa.

Este é um problema universal, mas não é culpa nossa. Os gerentes precisam entender isso e ao mesmo tempo lutar contra estes problemas dentro de si.

A única solução é explicar este estado aos colaboradores da empresa, mostrar-lhes as estatísticas e explicar um pouco o método da educação integral. Quando nós envolvemos as pessoas nos workshops, elas desenvolvem desejos completamente novos: coletivos e redondos, não individuais e lineares, integrais em vez de separados. E nós adquirimos uma pessoa completamente diferente.

Essa pessoa percebe a si mesma e à equipe como um todo. Ela começa a ver que quando se envolve com sua equipe, começa a respirar, abrir os olhos, consegue pensar mais claro, começa a ouvir, tudo se torna mais nítido: ela desperta. Ela começa a sentir que a vida tem uma centelha; há entusiasmo.

Uma vez que explicamos que a união com os outros é necessária para revelar um novo desejo comum, coletivo, onde a pessoa vai experimentar entusiasmo, vida e satisfação comum, apesar da dependência da equipe, a pessoa vai se divertir, porque essa dependência é redonda e abrangente. Todo mundo precisa dela, porque nós nos sentiremos livres e leves, a vida vai ser um prazer, e nós vamos subir como se tivéssemos asas.

Hoje, as pessoas estão prontas para qualquer coisa, porque este é o maior problema no mundo. Suicídio, drogas, depressão, divórcio, criminalidade, terrorismo e tudo mais acontecem por causa do vazio; não temos aonde nos esconder de nós mesmos. Dê às pessoas satisfação e tudo isso vai embora.

De Kab TV “Segredos Profissionais” 08/02/13

É Bom Em Casa, Mas É Melhor Com A Equipe

Dr. Michael LaitmanPergunta: Uma nova forma de trabalho foi desenvolvida, o “trabalho à distância ou teletrabalho”, quando um funcionário não vai ao escritório, mas fica em casa em seu computador e vai ao escritório algumas vezes por mês. Isso é bom ou ruim?

Resposta: Eu acho que, neste caso, a pessoa ainda vai sofrer de depressão e vazio. Ela precisa ​​sentir uma conexão integral. Trabalhar sozinha não será suficientemente eficaz. Hoje isso é relevante porque é conveniente para o empregado, o empregador e a mãe com crianças, mas este é um processo temporário.

De qualquer forma, a pessoa terá que ser integrada num sistema, quer no local de residência ou na base de outra coisa. Ela deve constantemente realizar o seu novo desejo, sentir que está dentro de um sistema integral. Afinal, o egoísmo integral que surge em nós ainda vai nos levar a isso. Não somos livres; a natureza nos desenvolve desta forma.

De KabTV “Segredos Profissionais” 03/02/13

Um Alto Salário Não Ajuda Na Depressão

Dr. Michael LaitmanPergunta: Digamos que durante o curso de educação integral as pessoas tenham sentido muito bem uma a outra e se tornado amigas. Como isso é benéfico para o empregador? A amizade é algo bom, mas o que vai acontecer com a produtividade?

Resposta: Atualmente, os dados disponíveis mostram como a teimosia das pessoas, a sua hostilidade interior, a sua falta de vontade de trabalhar e progredir, trava qualquer produtividade e pesquisa científica. As estatísticas mostram que a produtividade de um empregado descontente é 40% menor do que a produtividade de um feliz, e estes são bons resultados, porque, normalmente, as “pedras escondidas,” os diferentes obstáculos, e a falta de vontade de trabalhar travam ainda mais a produtividade.

No entanto, a vantagem da inteconexão integral vem através de uma melhoria direta da produtividade, uma diminuição nas faltas por doença, melhores atitudes mútuas, uma família estável, e melhoria em todos os aspectos. A pessoa não apenas sente uma melhoria geral no seu humor e, portanto, trabalha melhor, e não apenas se torna mais amigável com os outros, mas, juntas, todas elas sentem que o seu trabalho comum lhes dá alguma coisa. A pessoa fica tão satisfeita que o salário se torna menos importante para ela do que o prazer que ela recebe do trabalho, mesmo que seja um emprego mal remunerado.

O homem é um ser simples; ele não é um mecanismo, nem um animal que obedece cegamente a seus instintos. É por isso que, quando nos referimos a um “salário”, isso implica toda a combinação do prazer que a pessoa recebe do trabalho, da criatividade, e sua união com os outros, a partir do fato de que gosta de trabalhar, que não esteja tão cansada, uma vez que não há mais conflitos, que há bondade geral em sua família, já que ela chega em casa do trabalho de bom humor.

Desta forma, as pessoas começam a se sentir tão satisfeitas pelo complexo geral de sensações que conforme a dinâmica do desenvolvimento da humanidade elas não vão trabalhar por um salário. Na realidade, será um comunismo, não o tipo de comunismo que a sociedade Soviética praticava, mas o tipo que realmente vai fornecer às pessoas o normal necessário, a existência racional. No entanto, todo o seu prazer virá realmente do sistema integral, porque a pessoa vai receber satisfação, o sentimento de bondade, e muitas sensações agradáveis de todas as outras pessoas.

A pessoa muda e, portanto, precisa de uma maior satisfação. Não há como evitar isso. Nós vemos que particularmente nos países que têm altos salários e assistência social, como por exemplo, os países da Europa do Norte, uma grande porcentagem de pessoas está deprimida. E que tal o número de suicídios nos países desenvolvidos? Isto é porque as pessoas ainda não recebem a satisfação que necessitam no final do seu desenvolvimento evolutivo.

Do Programa de TV “Segredos Profissionais” 03/02/13