Ceder não é considerado amor em totalidade, pois aquele que cede sempre espera quando recuperará o poder de controle (Rabash, Artigo 240, “Discernimentos nos Estados”).

Pergunta: Por um lado, rendo-me mais ao meu marido. Por outro lado, vêm-me pensamentos de que chegará um momento em que poderei retaliar por ceder e começarei a dominar. Como posso chegar a um estado em que não espero pelo momento em que terei o poder de dominar?

Resposta: O poder de dominar pode manifestar-se em ações opostas para ambas as partes. Portanto, não há necessidade de se esforçar para espelhar um ao outro no sentido de “tanto quanto você é, eu também sou”, e certifique-se de colocá-los na mesma forma em uma “caixa comum”.

O mais importante é sempre ceder. Quem cede a quem é irrelevante. Por exemplo, se uma esposa dá um passo em direção ao marido, ele sentirá vergonha de si mesmo. Ou, inversamente, ele se sentirá orgulhoso por ela o tratar dessa maneira.

O principal é respeitar-se e esforçar-se para deixar sempre uma impressão agradável um no outro.

Pergunta: E se eu sentir que estou desrespeitando meu marido?

Resposta: Então você deve substituir isso por amor, como se diz: o amor cobre todos os crimes. Você deve demonstrar amor, caso contrário nada dará certo.

É difícil? Na minha opinião, é a coisa mais fácil de fazer.

Comentário: Às vezes é difícil. Eu entendo que ofendo e humilho meu marido e o trato de maneira inadequada, mas não consigo parar.

Minha Resposta: Então beije-o. Nesses casos, ajuda mais.

Pergunta: Isso vai me impedir?

Resposta: Absolutamente! Beijem-se mais e acalmem-se. Aproximem-se um do outro!

De KabTV, “Homem e Mulher”, 19/03/24

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