“O Encontro De Alexandre, O Grande, Com Shimon Hatzadik Que Salvou Jerusalém” (Times Of Israel)

Michael Laitman no Times of Israel: “O Encontro De Alexandre, O Grande Com Shimon Hatzadik Que Salvou Jerusalém

Está escrito no Talmude sobre um encontro histórico significativo entre Alexandre, o Grande e o sumo sacerdote Shimon HaTzadik. Alexandre, tendo conquistado meio mundo, marchou sobre Jerusalém. O Talmude narra o momento em que, sob a luz de tochas, Shimon HaTzadik, acompanhado por anciãos, confrontou Alexandre, e o formidável conquistador se ajoelhou diante do sumo sacerdote e abandonou seu planejado ataque a Jerusalém. A partir desse momento, o nome “Alexandre” foi incluído na lista de nomes judaicos.

Alexandre, o Grande, sentiu o poder superior. Depois de suas muitas conquistas, ele nunca ficou cego para isso e quando sentiu esse poder neste ancião, ele desceu de sua carruagem e se curvou diante da grande sabedoria que sentiu neste homem.

Alexandre, o Grande, era um homem nobre e inteligente que não buscava apenas conquistar o mundo. Em vez disso, ele desejava encher o mundo com ciência e iluminação, e fazê-lo principalmente nas cidades pelas quais suas tropas passavam. Ele desejava tornar o mundo helênico, mas como um meio de elevar o mundo pagão a um nível de iluminação.

O Sumo Sacerdote tinha a obrigação de permanecer em Jerusalém. Ele não tinha para onde ir, pois sua missão era completamente diferente: encher a terra de espírito. O encontro do Sumo Sacerdote e Alexandre, o Grande, foi um encontro de força e inteligência, onde, com compreensão mútua e respeito mútuo, eles decidiram salvar Jerusalém.

Qual é o espírito que Shimon HaTzadik teve a missão de preencher o mundo e que Alexandre, o Grande, reconheceu? É a força superior de amor, doação e conexão, a força fonte que habita na natureza acima e por trás de nossas forças egoístas inatas. É uma força que qualquer pessoa pode acessar dependendo do quanto desejamos elevar um espírito tão elevado acima do nosso espírito inato e egoísta. Por exemplo, poderíamos dizer que Hitler era incapaz de fazê-lo, mas Alexandre, o Grande, sim. Portanto, até hoje, os judeus costumam chamar seus filhos de “Alexandre” em homenagem a Alexandre, o Grande. Na verdade, é um caso único como nenhum outro na história.