Pergunta: Se eu preciso mudar, por que preciso de toda a sociedade? Eu posso me trancar no meu apartamento, meditar e orar pelo mundo inteiro. Isso vai ajudar?

Resposta: Não. Você só pode mudar a si mesmo quando estiver na sociedade, sob a influência dela, se ajustando a ela.

Pergunta: Se eu preciso que uma sociedade mude minhas qualidades, por que o vírus nos colocou em quarentena, separando-nos um do outro? Como eu me conecto com outras pessoas à distância?

Resposta: Sim. O vírus nos isolou um do outro para que possamos perceber o quanto estamos conectados e como essa conexão deve sofrer algumas mudanças positivas.

De KabTV, “A Era Pós-Coronavírus”, 30/04/20

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Medium publicou meu novo artigo: “Os Millennials Na Vanguarda Da Pandemia Econômica, Por Quê?”

REUTERS / Nora Savosnick

Enquanto os idosos são muito mais vulneráveis ​​à doença do coronavírus, o impacto da pandemia econômica certamente tem um rosto jovem. A geração Y na América e em todo o mundo enfrenta um distúrbio econômico específico devido às enormes perdas de empregos nas indústrias relacionadas a serviços que forneceram sua principal fonte de renda. Isso não é coincidência; as dificuldades surgem como um apelo à ação para que a nova geração leve o mundo a um futuro mais promissor, reconstruindo os velhos sistemas econômicos e sociais falidos.

A crise exige uma nova educação para um novo estilo de vida baseado nas mesmas leis de apoio mútuo e reciprocidade que existem na natureza.

Para os millenials (a geração do milênio) – aqueles nascidos entre 1981 e 1996 que agora têm entre 24 e 39 anos – a epidemia de coronavírus tem sido especialmente dura. Eles não haviam se recuperado completamente da crise financeira de 2008 antes de serem duramente atingidos por essa nova crise causada pela COVID-19. Suas economias limitadas afetam sua capacidade de enfrentar a crise. Um estudo recente revelou que 76% dos millennials pesquisados ​​disseram que sua renda familiar foi afetada negativamente pela pandemia, tornando-os os grupos demográficos mais atingidos e os que lutam para cobrir suas necessidades mais básicas.

A pandemia de coronavírus revelou como nosso sistema econômico atual, baseado na competição destrutiva às custas de outras pessoas, deixa vulneráveis ​​grandes faixas da sociedade e corre o risco de virar pó num piscar de olhos. Mostra como nossas estruturas atuais não oferecem aos jovens o que eles precisam para prosperar. Sentindo-se desanimados e frustrados, eles não veem futuro nesses sistemas.

Os millennials serão os pioneiros, e precisam perceber que toda essa agitação está acontecendo com eles especificamente para pressioná-los a tomar o futuro em suas próprias mãos e começar a criar um mundo novo e melhor para todos.

Embora ainda não a possamos entender, uma enorme mudança na realidade está em andamento. A pandemia colocou sobre os ombros de uma nova geração de jovens, que agora está sofrendo muito, um papel e uma responsabilidade especiais para construir uma nova estrutura social que promova conexões estáveis ​​acima de todas as diferenças e disparidades da sociedade para o benefício de todos.

Os millenials imploram para serem ouvidos, mas não sabemos ouvir, pois nossa geração ainda opera de acordo com velhos paradigmas. Até agora, os padrões descuidados das interações humanas que permeiam nossos sistemas econômicos e sociais criaram um vasto abismo entre as gerações. Para piorar a situação, não conseguimos criar um sistema educacional adequado a eles. Construímos uma visão de mundo estreita e conflitante ao nosso redor, que divide o mundo e força todos a se defenderem e a competir com os outros a todo custo.

A crise exige uma nova educação para um novo estilo de vida baseado nas mesmas leis de apoio mútuo e reciprocidade que existem na natureza.

Um novo vento está soprando no mundo, mudando a orientação e os costumes antigos. Os jovens são sugados por um redemoinho de desespero, cujas profundidades os levarão a ancorar em novas margens seguras. A salvaguarda e a boia salva-vidas nesse cenário devem ser o princípio “ame o seu próximo como a si mesmo”, o princípio mais importante para alcançar a realização sem fim – o tipo de perfeição que todo ser humano visa, e que só é possível quando todas as contradições dentro homem se conectam na mente e no coração.

Enquanto isso, a geração jovem luta uma guerra pela sobrevivência. Ainda temos que perceber que algo na realidade está se restaurando, o velho mundo está morrendo e um novo está nascendo. A mudança está evoluindo rapidamente, por isso temos que nos apressar em acompanhar, abrindo rapidamente muitos cursos e centros de educação para ajudar os jovens a fazer uma transição suave entre os dois mundos. Os millennials serão os pioneiros, e eles precisam perceber que toda essa agitação está acontecendo com eles especificamente para pressioná-los a tomar o futuro em suas próprias mãos e começar a criar um mundo novo e melhor para todos.

Seria sensato, por parte de países e nações, oferecer aos jovens abrigos alternativos em hotéis e patrocinar estudos sobre como sobreviver em um novo mundo que se baseia em melhores relações sociais e sistemas mais equilibrados. Ensine os jovens pioneiros a serem cidadãos, não no sentido de habitantes de um país específico, mas como construtores de uma nova sociedade humana, fundada em boas conexões que envolvem todos na fraternidade. Desses jovens cidadãos, surgirão os líderes de amanhã. Eles entenderão que formas o novo Estado deve assumir, quais conexões devem prevalecer entre as pessoas e como educar as novas gerações. Eles criarão uma atmosfera boa e bonita que toda a sociedade desfrutará.

É a hora dos millennials exercerem liderança, unindo todas as facções da sociedade e fundindo-as em um sistema com uma visão comum – uma visão que a América e o mundo precisam para esta geração e para as que estão por vir.

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Objetivo De Um Grupo Trabalhando Na União

Pergunta: Uma equipe é um grupo de pessoas unidas por um único objetivo e missão.

As pessoas criam equipes esportivas para ganhar jogos, equipes de negócios para ganhar dinheiro e equipes espirituais para fortalecer a fé. E para as equipes que trabalham na união, o objetivo e os meios são os mesmos. Como pode ser?

Resposta: Se criarmos uma equipe cujo objetivo é se unir, surge a pergunta: A unificação é um objetivo ou apenas um meio para alcançá-lo?

Muitos se relacionam com a unificação, não como o objetivo em si. Por exemplo, ao criar equipes, a unidade é necessária para executar com êxito determinadas tarefas. Portanto, no nosso caso, também precisamos determinar qual é o objetivo.

Queremos alcançar a unidade na qual sentimos o próximo nível da existência humana, onde um princípio especial de equivalência com a natureza integral e unificada é inerente à unificação.

Se alcançarmos um estado de unificação para lutar por um único objetivo, prontos para sacrificar nossos objetivos egoístas particulares, nos elevaremos acima de nós mesmos, acima do nosso egoísmo, e começaremos a sentir o próximo nível da natureza: integral, global e unificado.

Em princípio, esse é o objetivo do nosso desenvolvimento. Criamos um grupo para aprender a nos unir, alcançar um estado em que todos os membros se sintam como um todo.

Pergunta: Pode-se dizer que o objetivo é uma vida boa e harmoniosa na família, na sociedade? Afinal, é difícil para uma pessoa entender o que é esse novo nível.

Resposta: Claro, porque isso é mais compreensível e mais próximo de todos. Isto é, o objetivo são habilidades de comunicação. Se aprendermos a interagir corretamente com os outros, teremos uma vida boa.

De KabTV, “Habilidades de Gestão”, 18/06/20

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Medium publicou meu novo artigo: “COVID-19: Sintomas Dolorosos Da Recuperação“

Todo mundo está esperando a pandemia de coronavírus finalmente terminar. Mas a COVID não vai a lugar nenhum. Ela chegou para mudar o nosso pensamento e não sairá antes de terminar. E isso levará algum tempo. A humanidade é uma enorme massa de pessoas muito diferentes. Precisamos de tempo para nos ajustar, sentir a nova realidade, entender de onde ela vem e por quê.

Se pudéssemos pensar nos outros e não em nós mesmos, o vírus não representaria nenhum perigo. Poderíamos ir a qualquer lugar, porque se nos importarmos com os outros, não os prejudicaremos.

Vamos nos acostumar com a COVID. No outono, já deveremos nos sentir mais familiarizados com ela. Afinal, as pessoas podem se acostumar com qualquer coisa; elas até se acostumam com doenças crônicas e aprendem a conviver com elas, então o mesmo ocorrerá aqui.

No momento, o sistema ainda está instável; ainda está se sacudindo e balançando devido ao impacto do vírus. Mas a fase de transição desaparecerá e o sistema assumirá uma nova aparência: a percepção da humanidade como um todo. A humanidade está sofrendo com todos os tipos de problemas: fome, incêndios, secas, furacões, a lista é interminável. Mas mesmo agora estamos começando a perceber esses problemas integralmente, juntos, como um todo.

O próximo golpe após o coronavírus será a falta das necessidades mais básicas: comida, água, remédios e eletricidade. Isso diminuirá as demandas das pessoas e as forçará a se tornar mais modestas. As pessoas não terão motivação para viajar pelo mundo.

Enquanto continuar, o coronavírus nos ensinará a sabedoria da vida. Só precisamos saber que estamos em um sistema integral que está se movendo em direção a um novo estado de equilíbrio, predeterminado pela natureza. À medida que esse processo se desenrola, ele nos leva a diferentes estados. Se apoiarmos o processo, experimentaremos os estados como bons. Se resistirmos, sentiremos isso como doloroso e opressivo. Mas é tudo para nos levar a uma recuperação completa do egoísmo.

Nada acontece por acidente, mas apenas para fins de correção. Se examinarmos o que está acontecendo hoje com o objetivo final da unidade em mente, descobriremos que há uma linha clara que vai da posição atual até o ponto final. Se pudermos ver isso, veremos que tudo é feito com propósito.

A essência do processo é uma conexão cada vez maior. Atualmente, nos sentimos divididos, estranhos. Sofremos por causa de nossa oposição ao resto da natureza, mas esse sofrimento nos levará a nos conectar. À medida que nos conectamos, nos tornaremos cada vez mais semelhantes ao resto da natureza e, como resultado, a dor se inverterá em prazer. Quanto mais cedo fizermos a transição para o estado de conexão, mais cedo inverteremos qualquer sofrimento em prazer.

Embora sejamos naturalmente opostos à conexão, uma vez que nossa natureza é inerentemente individualista, a natureza guia um estado de cada vez até concordarmos em nos conectar. Quando concordarmos, descobriremos seus inúmeros benefícios. Assim como os irmãos brigam e lutam quando são jovens, mas se tornam próximos quando crescem e se tornam mais sábios, também veremos os benefícios da conexão depois que crescermos com o nosso senso de direito.

Nos foi dada a COVID-19 para nos curar. No final, seremos muito mais saudáveis ​​e nossos relacionamentos serão muito mais gentis – tanto entre pessoas quanto entre países. Agora as fronteiras estão fechadas devido à pandemia. Mas com o tempo perceberemos sua futilidade, porque a conexão é a única solução que nos permite superar os problemas que o vírus nos impôs.

Acontece que a COVID não é uma doença; é um sintoma de recuperação. É o que acontece com todas as doenças: não sentimos a doença em si, mas a reação do corpo a ela, enquanto ele tenta se recuperar. Sintomas dolorosos são sinais de recuperação. A pandemia de coronavírus está nos mostrando o caminho para a recuperação do egocentrismo. Está nos impulsionando para a frente e devemos responder de acordo.

Não devemos simplesmente nos esconder disso. Embora, a princípio, devamos nos distanciar um do outro, subsequentemente, devemos examinar como podemos nos aproximar. Se pudéssemos pensar nos outros e não em nós mesmos, o vírus não representaria nenhum perigo. Poderíamos ir a qualquer lugar, porque se nos importarmos com os outros, não os prejudicaremos.

Sei que a maioria das pessoas ainda não vê dessa maneira, mas em alguns meses ficará claro que o coronavírus está construindo as conexões corretas entre nós, para que todos pensem nos outros e não em si mesmos. Quando conseguirmos isso, todos seremos saudáveis.

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Comentário: O fato de a vida humana durante a pandemia parecer ser maior na escala da política estatal do que o desenvolvimento econômico é único.

De repente, todos os governos começaram a cuidar das pessoas e abandonaram a economia que havia sido sua primeira prioridade ao longo da história. A economia determinava tudo, não as pessoas. As pessoas não eram consideradas. Então chegou o ponto da virada. Não é que os governantes tenham mudado. É assim que algumas forças superiores atuam.

Minha Resposta: Em princípio, não podemos falar sobre a força superior como se ela existisse e nos comandasse; não podemos levar isso em consideração porque não temos conexão mútua com ela.

O fato de os governos serem obrigados a levar em consideração o destino das pessoas comuns é porque o vírus não faz distinção entre nós. Afeta todos os níveis. Vimos o primeiro-ministro da Inglaterra, estrelas de Hollywood, trabalhadores comuns, mulheres e homens, todos contraírem o vírus. Ele não poupa ninguém e se espalha por toda parte.

Portanto, os governos não tiveram escolha senão enviar todos para casa. Era a única maneira de parar a pandemia. Não se sabe quantas mortes e perdas teriam ocorrido de outra maneira e como tudo teria terminado.

Além disso, quando um país faz isso, os outros não podem mais ficar à toa.

De KabTV, “A Era Pós-Coronavírus “, 30/04/20.

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Pergunta: Nossa natureza egoísta aparentemente tem dois lados. Por um lado, o desejo de riqueza criou desigualdade e pobreza. Por outro lado, levou ao desenvolvimento de tecnologia, comércio e comunicação.

Por um lado, o desejo de poder e glória foi a fonte de várias intrigas e guerras. Por outro lado, o Estado e a legislação foram estabelecidos.

Hoje, estamos em uma situação única, onde as atrações egoístas não funcionam mais. Qual será a força motriz do progresso no futuro próximo se o egoísmo parar de funcionar, quando a natureza não permitir que funcione, e houver pouco que nos atraia desde dentro?

Resposta: Eu acho que perceberemos que precisamos seguir uma direção completamente diferente, oposta ao egoísmo, e desenvolver a atitude da sociedade humana para que os outros níveis da natureza sejam totalmente altruístas e integrais.

Devemos nos recompor e começar a agir com o entendimento de que devemos ir contra o nosso egoísmo para nos unir e cuidar um do outro de acordo com o princípio do “ame o seu próximo como a si mesmo” e, assim, avançar para um estado em que o “amor cobrirá todos os crimes”, conexão absoluta e cuidado mútuo.

Então seremos capazes de superar a enorme barreira potencial entre nossa própria natureza e a natureza comum, para que comecemos a sentir a boa força que renova e contém toda a natureza. Dessa maneira, alcançaremos a revelação do Criador.

Pergunta: Hoje uma pessoa tem prazer em cuidar apenas de si mesma. E você diz que ela começará a gostar de cuidar dos outros. Como essa transformação pode acontecer, pois é contra a nossa natureza?

Resposta: Pode acontecer sob a influência do nosso desejo e da força superior.

Pergunta: Então, por que o egoísmo é necessário e qual é o seu propósito?

Resposta: Para que nós mesmos, em contraste com o egoísmo, tomemos consciência da necessidade de cuidar e estar conectados por bons laços um com o outro. Esta é a nossa tarefa.

Pergunta: Então o egoísmo não é destruído?

Resposta: Não, devemos trabalhar acima, apesar disso.

De KabTV, “A Era Pós-Coronavírus”, 30/04/20

Categoria: Crise, Egoísmo, Globalização por souzapin - Comentários desativados em Movimento Contra-Egoístico

Observação: Em 1991, foi realizado um experimento em que os cientistas decidiram se isolar por dois anos em uma cúpula dividida em setores com água doce, plantas e animais. Um ambiente ecológico foi criado para todos – plantas, animais e pessoas.

O objetivo do experimento foi descobrir se esse ecossistema poderia se desenvolver harmoniosamente. Eles planejaram que as plantas forneceriam oxigênio. A água tinha que ser fornecida por circulação natural, e os alimentos viriam de plantas e animais.

O que o experimento mostrou? Uma vez que os cientistas se instalaram na cúpula, os problemas surgiram muito rapidamente. Dentro de algumas semanas, uma das participantes cortou o dedo enquanto tratava algumas plantas. Ela foi evacuada, fez uma operação e voltou.

Duas equipes de cientistas foram formadas, que se opunham na condução de experimentos.

A fotossíntese não aconteceu como planejado. Os microrganismos começaram a se multiplicar em grande número, consumindo muito oxigênio e destruindo as culturas agrícolas. Muitas espécies de plantas morreram. Havia muitas baratas, embora elas nem sequer fossem trazidas para lá, e não estava claro de onde elas vieram. Devido à falta de vento, as árvores ficaram muito frágeis e começaram a se quebrar rapidamente.

Os cientistas mal permaneceram dois anos e decidiram que o experimento falhou.

O experimento mostrou que todos os ecossistemas são muito frágeis e altamente dependentes de influências externas. É muito difícil recriar um ecossistema funcional da Terra.

Meu Comentário: Claro! Eles acham que farão a mesma coisa em Marte mais tarde? Eles ficarão tão decepcionados por lá!

Pergunta: Parece que as pessoas trouxeram um pouco de tudo, como na arca de Noé – um certo número de plantas, um certo número de animais. Elas criaram um ecossistema para que houvesse um ciclo de ciclos metabólicos de substâncias na natureza e fracassaram. Por quê?

Resposta: Elas queriam fazer isso artificialmente! Copiar a natureza? Se estamos nela, então por quê? Se eu copiá-la através do meu cérebro podre, minhas qualidades egoístas, então o que resultará disso?

Observação: Hoje estamos falando do fato de que enormes anomalias estão ocorrendo na Terra: um aumento de dióxido de carbono, queimadas nas florestas e assim por diante.

Meu comentário: Este é o começo do fim.

Observação: O homem está tentando recriar artificialmente a natureza.

Meu Comentário: Você não poderá construir um bunker! Ninguém pode – nem Hitler, nem Stalin, nem mais ninguém. Ninguém pode escapar de seu propósito. Compre uma vila, uma casa de campo, em alguma ilha do oceano, onde quer que seja, ela será inundada ou algo mais acontecerá. Isso não vai funcionar!

Observação: Tudo parece perfeito; tudo é selecionado e pesado.

Meu Comentário: O não cumprimento da principal lei da natureza leva imediatamente a humanidade à destruição. Você pode fazer um jardim do Éden em alguma ilha – o que os cientistas queriam fazer – e verá que tudo desmoronará muito rapidamente.

Observação: Parece que o ecossistema é harmonioso e se recria.

Meu Comentário: Com exceção do homem! É porque ele é a única praga da natureza. Remova-o e toda a natureza simplesmente florescerá.

Pergunta: O que o homem traz? Mesmo que ele entre com boas intenções, algo imediatamente começa a entrar em colapso.

Resposta: Ele não tem boas intenções e não pode ter porque é completamente egoísta. Ele só pode construir tudo em detrimento de outros. Precisamente em detrimento de outros!

Todos os animais, quando se comem, não se machucam. Pelo contrário, eles destroem os mais fracos, os mais doentes. O homem não é assim. A intenção é diferente.

Os animais destroem o que é prejudicial a todos. Portanto, quando um lobo pega uma ovelha ou uma cabra, não importa o quê, destrói o pior, do qual apenas algo sem valor nasceria e se desenvolveria. Toda a natureza – inanimada, vegetativa e animada – é criada perfeitamente. E o homem é todo mau.

Observação: O homem também é uma criatura da natureza.

Resposta: O homem não é a natureza. Existem partes inanimadas, vegetativas e animadas da natureza em um homem, mas em tudo isso sua essência humana prevalece – o mal, o egoísmo.

O egoísmo humano não pertence à natureza. Na natureza, tudo é equilibrado, mas o egoísmo humano não é equilibrado. Se houvesse algum dispositivo que pudesse sugar esse egoísmo de um homem, tudo ficaria bem.

Pergunta: Por que o homem foi dado à Terra e com tanto egoísmo?

Resposta: Para que ele se acrescentasse! Então ele acrescentaria uma boa força a si mesmo! Essa boa força existe na natureza, mas está oculta para que uma pessoa a descubra, queira adicioná-la a si mesma, queira consistir em duas partes iguais opostas e se organizar entre elas.

Pergunta: Em um de seus programas, você disse que se a humanidade tivesse seguido o caminho do desenvolvimento harmonioso, estaríamos agora em um nível incrível. Por que foi dado a uma pessoa desenvolver essa força agressiva e depois enfrentar a catástrofe que agora está acontecendo na Terra?

Resposta: É para a pessoa entender o que significa o bem. Ele tem que crescer do mal, porque a luz só pode ser revelada a partir da escuridão.

Pergunta: Apenas destruindo tudo, arruinando o planeta inteiro?!

Resposta: Não há necessidade de destruir. Ninguém o deixará destruir nada. No entanto, ela deve sentir a destruição.

Pergunta: Isso significa que ela só pode entender o gosto da Terra, o gosto dessa harmonia, pelo oposto?

Resposta: Claro, de que outra forma? Não há outro caminho! Como conseguimos algo? Como você alcança essa harmonia? Somente pela dissonância.

Nós começamos nossas vidas pelo fato de que quebramos tudo. Também criamos nossos filhos dessa maneira – para montar blocos de brinquedos quebrados. Devemos criar a nós mesmos, e todos nós juntos, a partir de partes completamente quebradas.

Onde é que tudo começou? Do Big Bang. Isto é, tudo foi quebrado. Agora precisamos montá-lo corretamente. “Blocos infantis” – é isso que temos diante de nós. Todo esse universo, tudo o que existe – precisamos nos reunir com a conexão correta entre eles.

Pergunta: A pessoa já pode ver como tudo está interconectado pelo exemplo da natureza. Por que seguimos um caminho diferente de desenvolvimento inventando sistemas adicionais?

Resposta: Nosso pequeno egoísmo não nos deixa! Pegue dois filhos e tente fazê-los brincar juntos. Cada um pega um brinquedo e não o dá ao outro. Ele o agarra firmemente e não brinca com ele. Aqui está o que somos.

Pergunta: Como uma pessoa pode romper, sair de um caminho e passar para o outro?

Resposta: Estude a sabedoria da Cabalá. Ela vai explicar tudo a você. Não há mais nada! Chegamos ao ponto em que percebemos isso lentamente e podemos falar sobre isso para nós mesmos e até para os outros.

Este é um momento muito bom! Estou muito feliz por ter nascido e vivido neste tempo.

Pergunta: O que a Cabalá nos dá? Que coisa adicional ela daria que uma pessoa gostaria de ver?

Resposta: Ela lhe dará alívio do sofrimento, por um lado, e por outro lado, a conquista da perfeição. Perfeição! Conseguir a integralidade de toda a natureza, sua completude, quando de todas as partes opostas se reúne a grande natureza absoluta.

Não há felicidade maior, realização maior e perfeição maior do que atingir a mutualidade de todas as partes da natureza a partir de sua divisão e oposição absolutas.

Pergunta: O que o egoísmo fará neste sistema corrigido? Que papel ele desempenhará?

Resposta: Desempenhará seu papel de repulsivo, desprezando, separando e distanciando. É nisso que todo o sistema será montado. Não é possível existir sem um sinal de menos.

Pergunta: Em outras palavras, será como um Faraó que dispersa tudo?

Resposta: Mas como é possível sem ele? Não é possível.

Pergunta: Uma pessoa apenas o dominará? Ela saberá como fazer isso?

Resposta: Quando se diz que o povo de Israel saiu do Egito, saiu do Egito com barras de ouro, vasos e gado. Isto é, com vasos nos quais eles podem receber, já fora do Egito, o preenchimento superior. Como você receberia algo sem o Egito?

Pergunta: É o combustível que o leva em direção à meta?

Resposta: O egoísmo é a base da natureza. É apenas graças a ele que podemos alcançar o outro lado.

De KabTV, “Notícias com o Dr. Michael Laitman”, 11/02/20

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Pergunta: Uma pessoa não entende o que a natureza exige dela e continua a tomar ações erradas. Isso poderia levar parte da humanidade a perecer?

Resposta: Isso pode levar à morte até a grande maioria da humanidade, mas não atribua tudo à natureza.

Você tem a oportunidade de evitar tudo isso e tornar nosso mundo incrivelmente bonito! Nem uma única doença, sem problemas! Você não entende que mudanças podem ocorrer.

Imagine que tudo é perfumado, os pássaros estão cantando, você está deitado em uma rede com pássaros cantando e você está comendo cerejas, e macacos e ursos estão balançando sua rede.

De KabTV, “Fundamentos de Cabalá” da KabTV 10/05/20

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Pergunta: Como podemos aprender a justificar o Criador em tudo?

Resposta: O Criador tem um programa muito simples. Ele criou o egoísmo em relação a Si mesmo, oposto a Si mesmo, e gradualmente se revela a nós. Portanto, a cada geração, nos sentimos cada vez pior em relação ao Criador.

Hoje chegamos a um estado em que devemos mudar a nós mesmos, ou seja, nos corrigir involuntariamente, de uma maneira difícil. Esse estado deve nos forçar a reconsiderar nossa atitude em relação à vida, à família, à sociedade e ao mundo.

Portanto, o Criador pode ser justificado apenas quando vemos o começo e o fim da criação e entendemos para onde Ele está nos levando. Mas, para isso, é necessário estudar Cabalá e começar a sentir um pouco o mundo superior, o estado de equilíbrio entre nós.

Obviamente, a vida em todos os países continua, mas flui na mesma linha.

Devido ao coronavírus, o mundo se tornou mais integral. Sua integralidade foi sentida em diferentes países de uma maneira um pouco diferente, mas ainda assim, tem sido a mesma coisa.

O vírus fez um ótimo trabalho e continuará a fazer. Devido a isso, estamos nos movendo em direção a um certo futuro comum agora, em direção a um estado mais consciente. Estou muito feliz por termos passado por esse estágio e agora estarmos começando a sair dele lentamente.

É desejável sair do estado do coronavírus de forma que não seja necessário repetir esses golpes. Vamos tentar estar mais conectados. O principal é disseminar, na medida do possível, a ideia de reciprocidade, aproximação, integralidade da natureza, necessidade de não se opor à natureza – não obtemos ganho com isso, apenas perda.

Não podemos estar acima da natureza; nós estamos dentro dela. Portanto, quanto mais estivermos integralmente interconectados, melhor.

Se tentarmos existir dessa maneira, veremos como a integralidade, a necessidade de equilíbrio, é revelada gradualmente no mundo, em vez da busca descontrolada de lucro da qual ninguém se beneficia além do nosso egoísmo inflado.

Vamos pensar em como nos tornar uma sociedade humana estável, normal e equilibrada. Está em nosso poder.

De fato, existem muitos de nós. Hoje, vários milhões de pessoas no mundo podem mudar a direção do pensamento, da percepção e dos desejos da sociedade. Eu espero que possamos fazer isso.

De KabTV, “Fundamentos de Cabalá”, 03/05/20

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Pergunta: O conceito de Criador é muito vago. O Criador é a força da natureza, é a luz superior, é nós, tudo isso é o Criador?

Resposta: O Criador é antes de tudo a fonte de tudo o que acontece. Ele é no que nós existimos.

O Criador é tudo o que me preenche e opera dentro de mim, exceto pelo único ponto chamado livre arbítrio, que nos permite determinar se existe alguém que não seja o Criador ou se não há outro além Dele.

Pergunta: Ele é uma força ou uma lei?

Resposta: O Criador é uma força e uma lei e tudo o que existe, o que significa que a revelação da força única pode ser sentida como unidade. Unidade significa que existem muitas forças que estão unidas. Tudo isso é revelado em relação a uma pessoa.

De KabTV, “Fundamentos de Cabalá”, 24/11/19

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