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É Possível Amor Sem Ódio?

laitman_528.04Pergunta: Tenho certeza de que centenas de milhares de seus alunos em todo o mundo sentem amor por você, desassociado do ódio.

Isso é uma exceção à regra quando os alunos amam seu professor? Esse formato existe no sufismo, onde os alunos amam professores sem ódio.

Resposta: Amor sem ódio é impossível. Se você sente apenas amor, significa que ainda não percebeu que dentro desse amor existe um ódio não revelado. Ambos os sentimentos devem estar juntos.

Assim como, digamos, não existe partícula positiva sem natureza negativa; sempre há uma partícula oposta a ela, e elas estão conectadas de acordo. É o mesmo conosco. O ódio deve ser revelado ao lado do amor. Construímos o amor acima do ódio.

Além disso, não teremos medo desse ódio, porque ele se tornará um indicador de nosso afastamento e proximidade recorrentes. Assim, estaremos em proximidade dinâmica um com o outro.

Comentário: Mas é sacrílego pensar que possa haver ódio pelo professor.

Minha Resposta: Garanto-lhe que existe. Você sabe quando ele aparecerá? À medida que avançar, você logo sentirá que tem exigências do professor, que discorda dele, que está pronto para sacudi-lo literalmente para conseguir o que acha que precisa e que ele não dá. Isso virá.

De KabTV, “Fundamentos de Cabalá”, 29/12/19

“O Que É Um Buraco Negro? Como Podemos Entendê-lo?” (Quora)

Dr. Michael LaitmanMichael Laitman, no Quora:O Que É Um Buraco Negro? Como Podemos Entendê-lo?

O que sabemos sobre os buracos negros é que, dentro deles, o tempo para, as leis da física não se aplicam e seu campo gravitacional consome tudo, inclusive a luz.

Em nosso mundo, vivemos em três dimensões: tempo, espaço e movimento. Cada uma dessas dimensões condiciona a outra.

A mente humana não pode compreender nada além dessas dimensões. Podemos fazer medições, receber resultados e até construir modelos, mas, em nossa atual percepção limitada da realidade, somos incapazes de reunir toda a imagem.

Por quê?

De acordo com a lei da equivalência de forma, é para entender que alcançar uma natureza diferente requer atingir suas qualidades.

É aqui que a sabedoria da Cabalá pode nos ajudar. A Cabalá nos dá a oportunidade de expandir os limites de nossa percepção e receber um sentido adicional com o qual podemos penetrar no desconhecido. Poderemos então perceber exatamente o que está dentro de um buraco negro e como observamos a partir desse ponto.

Vivemos abaixo da velocidade da luz. Se levarmos o universo em consideração, pareceremos muito primitivos, pois estar sob algo significa ser completamente governado por ele, controlado por essa luz em que existimos e incapaz de realizar uma sensação independente de nós mesmos nessa realidade.

No entanto, ao nos aproximarmos das qualidades da luz e elevarmos acima de nossa natureza, obteremos conhecimento e sensação completos de nosso universo, incluindo o que agora percebemos como os segredos dos buracos negros.

Desenvolvimento Do Egoísmo E O Método De Conexão, Parte 3

laitman_249.01O Desenvolvimento Do Egoísmo É Uma Lei Da Natureza

Pergunta: Está escrito: “Pois a inclinação do coração de um homem é má desde a juventude.” Por que desde a juventude?

Resposta: O egoísmo começa a se desenvolver em uma pessoa desde a juventude. Vemos isso em crianças modernas. Anteriormente, as crianças eram amigas, brincavam juntas e se conectavam. E agora isso não acontece.

Hoje, as crianças estão constantemente competindo, se reprimindo. Vem da natureza delas, elas nascem assim. Até os dois ou três anos de idade, elas ainda estão absorvidas em si mesmas e, quando começam a perceber o mundo ao seu redor, e antes de tudo, sua própria espécie, desejam ter tudo o que os outros têm.

O desenvolvimento do egoísmo é uma lei da natureza. Como consequência, há separação entre as pessoas.

De KabTV,  “Fundamentos de Cabalá”, 01/07/19

Nova Vida # 1198 – A Bolha Israelense

Nova Vida # 1198 – A Bolha Israelense
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Yael Leshed-Harel

Os israelenses vivem em uma bolha porque não sentimos a realidade como ela é. Somos orgulhosos e egocêntricos. Temos um ego forte e gostamos de desprezar todos os outros. No entanto, imaginamos um quadro que gostamos em nossas mentes e nos percebemos de maneira diferente da maneira como os outros nos percebem. Somente problemas podem nos tirar dessa bolha, conectar-nos e ajudar-nos a realizar nosso destino. Por natureza, os judeus são diferentes, pois temos uma tendência para a conexão e o amor aos outros. Somos odiados porque não estamos mostrando aos outros como alcançar correção, perfeição e conexão. Se nos conectarmos, revelaremos a força superior e toda bondade para a humanidade.

De KabTV, “Nova Vida # 1198 – A Bolha Israelense”