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Instruções Para A Ascensão Espiritual

Laitman_041_01Comentário: Você diz que a sabedoria da Cabalá não explica muito; ela diz, suba e alcance …

Resposta: Essa é a razão de muitas pessoas não gostarem da sabedoria da Cabalá, de mim (Michael Laitman) e do Bnei Baruch. “Por que eles não dão quaisquer respostas? Por que não me preenchem? Por que não me servem?”.

Não! Nós damos instruções para a ascensão espiritual. As instruções não são simples, mas os alunos devem cumpri-las, estudar, explorar e implementar as instruções entre si. E quem faz isso revela a sabedoria da Cabalá, e aqueles que não o fizerem, não vão revelar nada. A sabedoria da Cabalá é diferente da ciência comum onde a pessoa pode ouvir e entender. A sabedoria da Cabalá é revelada apenas através de realizações internas de uma pessoa.

Da Lição de Cabalá em Russo 20/03/16

Para Onde O Individualismo Nos Leva?

Laitman_115_06Pergunta: Se o desejo de liberdade vem do Criador e de acordo com esse programa, leva ao nosso individualismo e liberalismo, para onde isso nos leva no mundo de hoje?

Resposta: Ele nos leva à sensação de que os nossos planos são infundados, a um beco sem saída dos nossos objetivos, e nossa incapacidade de levar uma vida normal sensata, o que significa ao reconhecimento de um total colapso.

A humanidade está chegando a esse ponto, e vai começar a perceber que há uma maneira totalmente diferente de avançar.

Da Lição de Cabalá em Russo 20/03/16

Missão Dos Judeus

Laitman_168Pergunta: Por que os judeus mantiveram sua religião em contraste com os babilônios, gregos, persas e outros?

Resposta: Porque os judeus têm um propósito especial no desenvolvimento histórico de todos os povos.

Talvez eles se dissolveriam de bom grado entre os outros povos, mas isso é impossível! Eles devem atingir a unidade entre si e mostrar aos povos do mundo como implementá-la neste mundo terrível que não tem nada para nos salvar, exceto a unidade.

Do Webinar 08/05/16

Homem E Mulher – Um Ímã Entre Eles, Parte 3

Laitman_701Pergunta: Pode uma pessoa ser purificada das normas e modas aceitas que sujeitam todos a um tamanho, a fim de ouvir a sua voz interior e compreender que tipo de parceiro ela precisa?

Resposta: Eu espero que hoje nós possamos realizar uma auditoria de tudo o que fizemos nos últimos 100 anos e decidir ignorar todas as representações impostas pela sociedade, a fim de tentar discernir as nossas aspirações internas naturais e encontrar um parceiro realmente adequado com quem nos uniremos para a vida.

Uma mulher pode ser gorda, baixa e feia, mas ela me serve de acordo com minhas necessidades internas. Talvez nós possamos inclusive realizar esse tipo de pesquisa para homens e mulheres, a fim de entender o que combina com uma pessoa. Então nossa sociedade irá promover o desenvolvimento de casais verdadeiros e naturais.

Esta é uma questão muito importante, talvez a mais importante de todas, porque a insatisfação com a vida familiar se reflete em tudo: na vida do país, na economia, indústria, segurança de cada país e em todo o mundo. A família é a base de nossas vidas.

Se uma pessoa se sente confortável em sua família, ela é calma e pode desenvolver conexões. A família é a base da sociedade, e se nós construirmos essa base corretamente, vamos construir o mundo.

Hoje, a família está em colapso, mas ela vai voltar devido à falta de escolha; no entanto, será em outro nível sob a forma corrigida. Como sempre, nós destruímos algo até que nos mudamos de opinião, agarramos nossas cabeças, e decidimos voltar à forma antiga, mas de uma nova forma.

Pergunta: Hoje em dia, a felicidade de uma pessoa não é avaliada por uma família feliz e relacionamentos com os entes queridos, mas por sua riqueza, posição e poder. É isso o que uma pessoa precisa?

Resposta: A sociedade é construída de modo que ela empurra a pessoa para os vários valores artificiais. Mas, na realidade, a pessoa está interessada em coisas completamente diferentes: não em uma profissão ou dinheiro, mas em uma família feliz e harmoniosa, e um ambiente acolhedor em casa ao lado seu cônjuge e filhos.

Claro que um homem não pode ser limitado apenas à casa e precisa de mais algum desenvolvimento, mas apenas como um complemento. Porque a paz na família irá prover-lhe a base correta, com a qual ele vai se relacionar em conformidade por toda a sua vida.

Ele vai quere construir uma sociedade de tal forma que ela atenda a sua família e o apoie. Assim, toda a sociedade será centrada na família, e não na conquista de outros países e no enriquecimento insano. Construir uma família correta é a base de toda a humanidade.

Pergunta: É verdade que para cada pessoa há um parceiro que idealmente lhe convém?

Resposta: Certamente. De acordo com a sabedoria da Cabalá todos nós viemos de uma pessoa formada de partes masculinas e femininas, Adão e Eva. E quando eles quebraram na queda da árvore do conhecimento, fragmentos foram formados, que quando combinado se encaixam perfeitamente. Cada Adão tem sua Eva que o completa inteiramente.

Todos os ciclos que atravessamos ao longo da história são para finalmente encontrarmos essa parte que é exatamente o oposto de mim e me convém perfeitamente.

De KabTV “Uma Nova Vida” 05/04/16

Dinheiro: Passado, Presente, Futuro

laitman_202_0As pessoas sempre acreditaram que os judeus têm um segredo especial para “atrair dinheiro”. Os Cabalistas foram particularmente acusados disso. Os alquimistas tentaram criar uma “fórmula dourada” baseada na aprendizagem de antigos ensinamentos místicos judaicos.

Em alguns aspectos, essas pessoas estavam certas. Os Cabalistas realmente sabem o “segredo do dinheiro”. E o segredo é a sua doação.

Apenas crianças pequenas não entendem que tudo no mundo físico tem o seu próprio valor, o seu preço: a quantidade necessária de esforço investido para adquirir o que é desejado. O dinheiro é uma medida. Mas como é possível medir os esforços internos de uma pessoa, sua felicidade, tristeza, importância?

Nós precisamos medir constantemente a nossa conexão com o outro. As pessoas trocam ativamente os resultados do seu trabalho. O surgimento do dinheiro como equivalente universal de nossos esforços substituiu a troca de mercadorias.

O dinheiro também é o equivalente dos desejos humanos universais. Se eu quero alguma coisa, estou pronto para dar tudo por ela. Pode não ser um valor significativo (por exemplo, a memória de uma avó amada), mas eu pagaria materialmente por isso. Tudo depende de pedidos individuais.

A sabedoria da Cabalá sempre estudou e investigou a fonte, a nossa própria natureza. É necessário pagar (com dinheiro ou esforço) pelo prazer. A palavra “dinheiro” (Kesef, em hebraico) tem a mesma raiz que a palavra “desejo” (Kisuf), que significa uma cobertura (Kisui) do meu egoísmo. Eu cubro meus desejos para satisfazê-los, colocando um Masach (tela) sobre eles através de sua utilização correta. Em nossa sociedade, a recepção direta baseada no egoísmo é impossível.

Portanto, o conceito de dinheiro (Kesef) está ligado ao Masach que a pessoa coloca sobre seus desejos. Graças ao Masach e aos desejos, ela pode levar a cabo o que quer de acordo com o tamanho do Masach, ou seja, de acordo com o valor do dinheiro.

Quando uma pessoa quer adquirir alguma coisa, ela deve pagar uma quantia equivalente de dinheiro que o vendedor estipula. Essa é a versão das relações entre nós em uma sociedade egoísta. Como isso é disposto em altruísmo, quando o esquema de troca – dinheiro por mercadoria – não funciona, e nós compramos não o que nos convém, mas o que dá prazer a outra pessoa?

O mundo está gradualmente alcançando uma nova economia: o dinheiro não funciona mais. Já há países no mundo onde você pode tomar um empréstimo bancário com juros zero e até mesmo negativo. Isto é, você devolve menos do que tomou. Essa é uma evidência de que o dinheiro deixa de desempenhar o papel como o equivalente universal para a recepção e, gradualmente, está começando a desempenhar um papel como equivalente geral de doação.

Aqui um princípio puramente Cabalístico está agindo: receber a fim de doar. Toda a humanidade está gradualmente se movendo rumo a esse modelo. Essa transformação não é entendida por nosso intelecto egoísta.

Os banqueiros mundiais estão pensando seriamente em dar mais dinheiro à população para que a economia seja estimulada. A sociedade de consumo está chegando ao fim. Anteriormente, éramos encorajados a consumir, e agora, ao contrário, a dar.

A sociedade atingiu um estado em seu desenvolvimento em que é possível prover a todos com o que é necessário e o dinheiro já não desempenha um papel. Ele perdeu o seu valor.

Tomando a frente estão os relacionamentos entre as pessoas, e as pessoas estão começando a procurar satisfação e prazer na sociedade na conexão com outras pessoas, não em termos materiais, porque nos tornamos muito dependentes uns dos outros.

O mundo está avançando para a produção geral. E o produto mais importante dessa sociedade é as relações mútuas corretas. O dinheiro está perdendo o seu valor perante os nossos olhos.

Nós vemos viciados em drogas supridos com 10 gramas de drogas para que não anseiem por dinheiro, ou desempregados que não estão tentando ganhar dinheiro vivendo do bem-estar proporcionado pelo Estado para cobrir suas necessidades mínimas.

Dessa forma, do prazer corporal nós estamos nos movendo para a realização espiritual. A sociedade ainda não pode pesar e entender isso, então as pessoas ficam deprimidas. Na verdade, o que antes era o equivalente universal puramente egoísta – moedas de ouro, joias, escravos – está acima da matéria, o equivalente espiritual.

O quanto uma pessoa pode conectar as pessoas entre si é o que será apreciado. Ela será julgada por sua participação direta na disposição da sociedade, na “fábrica” pública.

Portanto, a próxima forma do dinheiro será o próprio Masach, ou seja, as relações corretas entre as pessoas. Por meio da conexão, trazendo a sua parte, e dando a seus companheiros, cada um de nós “paga” o próprio “dinheiro espiritual (Kesef)” e cobre (Mekaseh) o desejo comum por realização. Quanto eu posso oferecer, dar e doar ao outro, essa é a medida que também serei capaz de receber.

É exatamente assim que o comércio será no futuro, porque o elemento mais importante no processo é trocar a participação da pessoa na “produção” geral dos desejos comuns pela satisfação global coletiva.

Nós vivemos num mundo onde a Luz é ilimitada. Mas o tamanho do nosso Kli (vaso) depende do grau de conexão entre nós. Se a conexão for negativa, o vaso não tem satisfação, nós vivemos na materialidade e lutamos constantemente pela realização pessoal, como um animal.

Se a conexão for zero, nós estamos quase no nível de transição entre um ser humano e os animais. Quando a nossa conexão é positivA, nós atingimos um grau completo, chamado Homem (Adam, da palavra “Domeh” – semelhante ao Criador). Nós passamos para uma função completamente oposta do dinheiro, medida não pelo quanto eu posso conseguir, mas por quanto posso dar.

O problema é como nós nos movemos do estado material para o estado espiritual. Essa é a transição que precisamos fazer com o dinheiro, onde ele vai se transformar em um equivalente de doação em vez de recepção.

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Nesse mundo, as coisas que nos preenchem estão sempre em mãos de outra pessoa. Assim, a fim de me satisfazer, eu tenho que pagar pelos prazeres. Esse mundo é apenas um jogo. No estado eterno estão os prazeres absolutos, satisfações, que também estão nas mãos do Mestre, o Criador, a natureza.

Como podemos obter esses prazeres? A sabedoria da Cabalá ensina isso. Essa sabedoria é nomeada da palavra “Lekabel” – “receber”. No entanto, receber é muito interessante. A Cabalá nos ensina que, assim como nesse mundo onde pagamos por aquilo que queremos, no mundo espiritual nós temos que pagar por aquilo que temos. Nada é dado de graça!

Então, com o que vamos pagar? Nós pagamos com os nossos desejos. O Criador define o preço para “infinitos prazeres” que estão disponíveis apenas sob uma condição: ser capaz de receber eternamente Dele. Em outras palavras, o tamanho do nosso desejo não deve ter limites. Até chegarmos a esse nível, o nosso desejo de receber é preenchido ou não preenchido, há prazer ou a ausência de prazer.

A lei nos leva a obter perpétua satisfação da existência além dos parâmetros desse plano material. “Eu quero dar-lhe todo o universo, meu caro hóspede, se você poder consumir tudo isso!” – como se o anfitrião, o Criador, nos dissesse. Mas como podemos tornar os nossos desejos infinitos?

Em algum momento, depois de satisfazer todos os nossos desejos materiais, nós começamos a lidar com uma evolução qualitativa do desejo, ascendendo às necessidades e prazeres espirituais. Nesse ponto, a lei da equivalência de propriedades intervém.

Inicialmente, nós somos criados com “pequenos desejos”, os desejos deste mundo. Eles são limitados porque o preenchimento é limitado. Mas quando nos conectamos com a natureza, utilizando a metodologia da Cabalá, adquirimos grandes desejos, uma vez que conseguimos abraçar o Infinito. Eu sou satisfeito em prol de satisfazê-Lo.

Eu recebo para preenchê-Lo. Pois não há outro além Dele. Onde está o dinheiro na foto? Ela reflete vários estados entre nós. É uma enorme tela colocada entre as pessoas. O que nós pagamos ao Criador pelos imensos prazeres que Ele nos dá? O nosso pagamento é a nossa intenção de satisfazê-Lo ao aceitar Seus persentes. Tudo o que podemos fazer é retribuir-Lhe com a nossa atitude positiva para com ele.

No futuro, o dinheiro irá funcionar em sentido inverso; ele será usado para a doação. Nós vamos compartilhar realizações uns com os outros. Vamos investir plenamente na sociedade, que será o “banco” de esforços mútuos para prover uns aos outros a garantia mútua. Esse tipo de banco é chamado de alma. Nela nós vamos sentir o Criador mutuamente satisfazendo o outro sem parar.

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Do Webinar 27/03/16

Psicólogos Contra A Natureza… E A Sabedoria Da Cabalá

Laitman_088Nas Noticias (Slon): “O jornalista de ciência Matthew Hutson descreve em seu artigo, na última edição da Nautilus Publishing, como os cientistas reconheceram que o nosso ‘modo padrão’ – é de preferência altruísmo, não egoísmo. …

“A disposição da pessoa a cooperar com o outro pode ser determinada em um experimento chamado jogo de bens públicos… .

“Depois de analisar dez desses experimentos, em 2012, pesquisadores de Harvard, Martin Novak e Joshua Greene, descobriram que na maioria dos casos, as pessoas mostraram abnegação e evoluíram para um fundo comum, a despeito do risco de ficarem com menos dinheiro (porque você nunca sabe o que o resto dos jogadores vai fazer). …

“O cientista David Rand de Yale demonstra o mesmo princípio que, agindo “com seu coração”, o homem age desinteressadamente. Ele realizou uma meta-análise de mais de cinquenta estudos sobre este tema e confirmou esta conclusão. …

“A experiência, que Rand submeteu os seus heróis virtuais, foi uma aplicação sofisticada do dilema do prisioneiro. …

“Na década de 1980, o cientista político americano Robert Axelrod, envolvido em modelagem baseada em agentes, determinou que a estratégia mais provável de comportamento no jogo, com base no cenário deste dilema, seria o chamado princípio de “você dá a mim, eu lhe digo”. Isto é, tudo vai começar com a cooperação entre os prisioneiros, e todas as rodadas posteriores serão baseadas no comportamento anterior de um deles (se alguém decide trair o outro, este último já não o protege assim como ele não deu um passo a frente). …

“Rand também criou uma população de agentes a olhar para a evolução dos seus comportamentos, com rodadas simples ou múltiplas. No caso de uma única rodada, o agente de sucesso prometia uma traição de seu parceiro; no caso de múltiplas, fazia sentido pensar sobre cooperação de longo prazo com eles. …

“Em uma de suas outras experiências Rand descobriu outra tendência interessante no comportamento humano. Durante esta experiência, os participantes jogaram pela primeira vez no dilema do prisioneiro: um grupo participou de várias rodadas (onde, respectivamente, a cooperação prevaleceu), o outro – em um único (em que a traição aconteceu muitas vezes). Isto foi seguido por jogar “o jogo dos bens públicos” com eles. Descobriu-se que aqueles que estavam no dilema de cooperar com os outros, na segunda parte, investiram no fundo comum de maior quantidade. Acontece que, de acordo com Hutson, as normas do comportamento humano mudaram durante o experimento. Isso mostra que em um mundo onde o padrão de comportamento de “cada um por si” (como, por exemplo, é costume na cultura corporativa americana) é incentivado, é possível mudar a situação. Para começar, você pode, pelo menos, introduzir um sistema de incentivos e cooperação mútua entre os funcionários. O comportamento altruísta fortalece como uma estratégia de comportamento, mesmo em uma situação incerta (por exemplo, quando você não sabe se você pode confiar em seu parceiro completamente), e, como resultado torna-se a nova norma …”.

Meu Comentário: Estas opiniões são completamente contrárias à sabedoria da Cabalá, ao senso comum, e a experiência da humanidade.

Em uma troca de cartas entre Einstein e Freud em 1932, Einstein perguntou a Freud se havia alguma possibilidade de dirigir o desenvolvimento dos seres humanos, de tal forma que os fariam serem mais resistentes a psicoses de ódio e destruição?

Parte da resposta de Freud para Einstein era “O organismo preserva a sua própria vida, por assim dizer, pela destruição de um estranho. … Para nosso propósito imediato, então, isto deve seguir do que foi dito: não há nenhum uso na tentativa de nos livrarmos das inclinações agressivas dos homens. Somos informados de que em certas regiões felizes da terra, onde a natureza oferece em abundância tudo o que o homem exige, existem raças cuja vida é passada em tranqüilidade e que não conhecem nem coerção, nem agressão. Mal posso acreditar nisto e eu deveria estar contente de ouvir mais desses seres afortunados.”…

“Tudo o que incentiva o crescimento de laços emocionais entre homens deve operar contra a guerra. Estes laços podem ser de dois tipos. Em primeiro lugar eles podem ser relações semelhantes às em direção a um objeto amado, embora sem ter um objetivo sexual. Não há necessidade de psicanálise, ter vergonha de falar de amor a este propósito, pois a religião em si usa as mesmas palavras: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Isso, no entanto, é mais fácil de dizer do que fazer”.

Freud acrescentou: “As guerras só serão impedidas com certeza se a humanidade unir-se na criação de uma autoridade central para a qual o direito de pronunciar-se sobre todos os conflitos de interesse deve ser entregue. … (S. Freud, “Por que Guerra”)

“E Não Cobiçarás A Mulher Do Teu Próximo”

laitman_527_01Torá, “Deuteronômio”, 5:21: E não cobiçarás a mulher do teu próximo … .

Aqueles estados em que eu vou para frente devem ser sempre dirigidos apenas para a doação e não se destinam para o meu próprio bem.

A pessoa está em um estado muito interessante, enquanto está no caminho espiritual. Por um lado, estou sozinho e o mundo inteiro está dentro de mim, como é dito, “A pessoa é um mundo pequeno”.

Por outro lado, todos os meus desejos internos parecem-me como personagens que existem fora de mim. O mesmo aplica-se aos meus amigos e associados, parece-me que eles existem fora de mim, e então, gradualmente, eu começo a perceber que eles estão todos dentro de mim.

Portanto, eles são meus “próximos”. E todos os seus desejos chamados “esposas” ou “a sua parte feminina” (desejo de receber) têm de ser processados ​​por mim no nível di doação, quando eu viosto-me neles, isto é, por causa deles, e trabalhar nesses desejos.

Isso significa que eu não quero “a esposa do meu vizinho”. Eu só trabalho no nível do “ama ao próximo como a ti mesmo”. Este é um sistema sério.

Os dez mandamentos da Torá estão no nível das dez Sefirot. O mandamento “não cobiçarás a mulher do teu próximo” é o mais grave deles porque se relaciona com a qualidade egoística interna mais baixa. A propósito, não tem nada a ver com o egoísmo no nosso mundo e com os estados físicos entre os sexos.

Isso fala sobre a melhor maneira de dirigir o nosso egoísmo com a intenção de doar para a conexão comum entre nós no nível superior, onde não há uma divisão de gêneros. Afinal, os homens e as mulheres são desejos e intenções em vez de qualidades físicas.

De KabTV “Segredos do Livro Eterno” 16/3/16

Nova Vida # 515 – A Sabedoria Da Cabalá: Deus E Eu, Parte 1

Vida Nova # 515 – A Sabedoria Da Cabala: Deus E Eu-Parte 1

Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Tal Mandelbaum ben Moshe

Todo mundo está olhando para Deus, mas Ele está escondido, então, a humanidade tem desenvolvido muitos métodos de como encontrá-Lo. Em geral, no entanto, cada um tem o seu próprio Deus, que é um valor sublime que a pessoa vê como o objetivo de sua vida.

Resumo

Quando o desejo de descobrir o sentido da vida desperta em uma pessoa, ela aspira à conexão pessoal com a força superior e começa a sentir que existe uma força superior que ela quer ouvir, compreender e perceber. Se a pessoa realmente quer descobrir a força superior, ela encontra um professor e o método para revelá-la, e então descobre que a força superior parece dizer-lhe: você quer revelar-Me? Você tem que mudar.

Há muitos professores no mundo que direcionam as pessoas para todos os tipos de deuses. Pessoalmente, eu fui atraído para a sabedoria da Cabalá. A Cabalá ensina à pessoa que é possível descobrir a força superior somente através da lei da equivalência de forma, assemelhando-se a Ele.

A sabedoria da Cabalá ensina à pessoa como construir a conexão correta com Deus sem fantasias ou sonhos. “Você, simplesmente, descobre que existe uma força superior que controla tudo e que todos podem chegar a conhecê-Lo, alterando a sua natureza”.

De KabTV “Nova Vida # 515 – A Sabedoria Da Cabalá: Deus E Eu-Parte 1” 5 /02/15