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Um Aumento Na Pena Capital

Laitman_002Pergunta: Em 2015 houve um número recorde de penas de morte aplicadas: mais de 1.600. Irã, Paquistão e Arábia Saudita são os países que lideram o número de execuções: eles realizam cerca de 90% delas. O que está acontecendo conosco? Nós nos tornamos menos sensível do que antes?

Resposta: O mundo está avançando para tempos mais brutais, e logo até mesmo a Europa começará as execuções. A “Idade de Ouro” já passou, e vamos ver como em todo o mundo a sentença de morte se tornará um castigo de rotina.

A tolerância que existia há dez ou vinte anos já passou. A burguesia que chegou ao poder procura novamente controlar por meio do dinheiro e do poder, e só é escondida pelo que é chamado de tolerância. O que foi não é mais.

Não há eleições democráticas, em todos os lugares há ditadores que só alcançam acordos entre si e decidem quem irá substituir quem. Tudo é comprado e vendido por dinheiro, e se não, então por mais dinheiro. A Europa que antes podia se declarar democrática e tolerante, já acabou há muito tempo.

Pergunta: Qual é a sua atitude pessoal para com a pena de morte?

Resposta: De acordo com a sabedoria da Cabalá, uma sentença de morte é permitida, mas apenas aplicada a cada dez anos.

No Talmude é dito que se uma sentença de morte é decretada por um tribunal especial mais de uma vez em setenta anos, então isso é considerado cruel.

Vamos esperar que possamos alcançar tempos como esses em que não só a necessidade da pena capital será cancelada, mas também outras penalidades, as prisões em particular! A prisão é um produto do ego. De acordo com a Torá, as prisões são desnecessárias. Elas não corrigem uma pessoa; pelo contrário, a endurecem e dirigem a pecados ainda maiores. No período dos Cabalistas em Israel, não havia prisões.

Pergunta: Pensando em nossa situação atual não corrigida no mundo, você introduziria a pena de morte na lei israelense?

Resposta: Em princípio, não temos escolha. Nos tempos antigos, educação e informação precediam o comportamento das pessoas.

Hoje não há educação entre a população; portanto, falar da necessidade do cancelamento imediato da punição é impossível. Pode ser que as leis que estão em vigor agora possam controlar a população de realizar ações e explosões violentas em certo grau.

Mas, em geral, cabe a nós pensar nisso, de modo que cheguemos a uma situação em que não haverá qualquer necessidade de punição capital.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 14/04/16

Quando Foi Escrita A Bíblia?

Laitman_137Comentário: Um grupo de cientistas da Universidade de Tel Aviv examinou a correspondência da força de guarnição em 600 a.C. na fortaleza de Tel Arad e concluiu que a Bíblia foi escrita vários séculos mais cedo do que se acreditava até agora.

Como todos nós sabemos, a Torá foi escrita após o retorno do exílio na Babilônia, pois não havia um número suficiente de judeus educados que pudesse escrevê-la. Agora, após essa descoberta, os cientistas estão reexaminando quando a Bíblia foi escrita.

Resposta: O primeiro livro sobre a sabedoria da Cabalá foi escrito por Adão cerca de 5770 anos atrás. Durante o tempo entre Adão e Abraão, houve vários outros escritos de diferentes Cabalistas. Abraão, como afirma Rambam, escreveu muitos livros Cabalísticos, mas apenas um permaneceu até os nossos dias, O Livro da Criação. Abraão, que viveu na antiga Babilônia há 3.500 anos, reuniu um grupo de pessoas que se tornou a nação de Israel com o tempo. Todos os membros do grupo tiveram que aprender a ler e escrever. Eles falavam hebraico porque o hebraico e o aramaico eram as línguas faladas na antiga Babilônia.

O grupo de Abraão foi fundado para alcançar o mundo superior na conexão entre as pessoas. Nessa base, eles naturalmente compreendiam a origem das letras, as raízes das palavras, e sentiam a linguagem dos ramos, os atributos superiores do mundo, que não têm nomes, chamados raízes, e são nomeados pelas suas consequências em nosso mundo, que se chamam os ramos.

Muitos livros foram escritos no tempo entre Abraão e Moisés porque todos os judeus eram altamente educados da época de Abraão em diante. Do exílio no Egito em diante, os judeus saíram do Egito em um nível totalmente diferente de consciência e realização porque durante a sua vida na escravidão eles conheceram o seu trabalho no ego. Durante os 40 anos de peregrinação no deserto, eles começaram a escrever a Torá para todas as nações.

É dito que Moisés ensinou aos seus alunos, juntamente com seu assistente Josué. Além disso, ele ensinou todos os povos, porque os Levitas se dedicavam à educação geral e ensino da nação.

Pergunta: Quanto tempo durou a escrita da Torá (Pentateuco)?

Resposta: A Torá foi criada gradualmente durante os 40 anos de peregrinação no deserto. Tudo o que a nação de Israel sofreu na prática ocorreu internamente em suas raízes espirituais, e eles expressaram isso no livro chamado Torá de Moisés.

Quando eles viveram na terra de Israel após a construção do Primeiro Templo e, em seguida, após a construção do Segundo Templo, eles escreveram todos os outros livros, incluindo os “Profetas” (Naviim), as “Sagradas Escrituras” (Ketuvim), e a Mishná.

A partir do momento em que os dois templos foram destruídos e antes que eles fossem exilados, o Talmude foi escrito, e todos os outros livros foram escritos enquanto eles estavam no exílio.

A Torá diz que não havia uma criança de Dan a Beer Sheba que não conhecesse as leis judaicas e que não soubessem ler e escrever. Elas sabiam a maioria dos livros de cor, porque esse era o método antigo de estudar; os alunos tinham que aprender de cor o que o professor ensinava.

Pergunta: Isso significa que nunca houve uma pausa na alfabetização.

Resposta: Desde o tempo de Adão, nesses círculos onde os Cabalistas viveram, houve uma alfabetização quase universal. Abraão erradicou o analfabetismo entre os antigos babilônios que se juntaram a ele.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 14/04/16

A Guerra Dos Sexos, Parte 2

Laitman_632_1Homem E Mulher Voltam Ao Jardim Do Éden

Pergunta: A guerra em curso entre homens e mulheres é para levar ao complemento mútuo completo?

Resposta: Um não pode existir sem o outro. Inicialmente, o Criador criou um homem e uma mulher, duas forças, positivo e negativo, para que nós nos complementássemos. Nós não podemos existir sem o outro. Mas nós mesmos precisamos implementar este complemento mútuo e toda a vida está concentrada nele.

Se não tivéssemos que construir uma conexão entre nós, não haveria necessidade de viver neste planeta. O sentido da vida é aprender a se conectar na forma ideal perfeita, porque, complementando um ao outro chegamos a um estado perfeito, como é dito: “Um homem e uma mulher e a Shechina entre eles”.

Isso significa que a força superior é revelada entre eles, mas apenas com a condição de que este homem e esta mulher se unam corretamente entre si.

Não se trata de um homem e uma mulher em particular, mas destes conceitos como uma imagem coletiva que inclui todas as qualidades masculinas e femininas. Quando corretamente conectadas entre si, elas revelam exatamente nessa forma a força superior, a vida superior total e eterna.

Com isso torna-se evidente que estamos diante do maior problema central e que o mundo inteiro foi criado com isso em ordem para que nós o resolvêssemos. Através dessa solução vamos entender uma solução para o todo da realidade.

Mas na maioria das vezes nós tentamos fugir deste jogo, porque não entendemos o que fazer com ele. Todos na sua vida privada, na sua família, tentam mascarar esse conflito como se tudo estivesse em ordem. Enquanto que dentro da relação familiar se esconde um abismo de problemas.

Nós sequer sabemos qual é a relação ideal entre um homem e uma mulher. Nós somos tão opostos um ao outro que uma vida não será suficiente para cumprir todas as solicitações do sexo oposto. E um homem, em geral, não está adaptado para entender uma mulher e não quer encontrá-la no meio do caminho. E aqui deve vir a correção.

Também uma mulher em seus pedidos a um homem pode ser tão irritante e exigente, na medida em que sente a sua dependência em relação a ele, que, possivelmente, isso também requer correção. Não em termos de distanciar-se dele, mas em reconstruir sua demanda em uma forma diferente em relação a meta que ela ainda não tem.

Pergunta: Em toda a história as mulheres tentam chegar a algum tipo de equilíbrio na relação com os homens e, portanto, estão lutando por sua independência e igualdade. Será que cada lado precisa alcançar a independência para depois se conectar entre si?

Resposta: Desta forma nós ficamos mais afastados uns dos outros e fugimos de resolver o problema. Está se tornando moda ser unissex e negligenciar a família. Nós não queremos entender que através da conexão entre nós podemos alcançar a vida eterna especial absoluta. Em vez disso, nós percebemos esta conexão como um problema do qual precisamos fugir por todos os meios. Como resultado, no mundo moderno, nós temos um monte de homens e mulheres solteiros. Nós nos encontramos sempre que quisermos, não importa quando, como e com quem. Nós aparentemente diminuímos a importância da conexão entre homens e mulheres ao sexo, limitando-se apenas a satisfação das necessidades sexuais.

Mas isso está totalmente errado. Afinal de contas, é necessário que haja um sistema de relações sensoriais, emocionais, que nos transforme em uma alma através da complementação mútua. Isso significa que se deve estar em um nível totalmente diferente, não no nível animal, o qual é baseado nas necessidades corporais.

Eu não nego necessidade da relação sexual – um ser humano normal não pode existir sem ela. Mas nós precisamos elevar a conexão entre um homem e uma mulher ao nível das almas de modo que a Shechina, a força superior, habite entre eles. Nós temos que unir para essa meta, pois somente através da conexão correta entre nós podemos alcançar a vida celestial.

Inicialmente, no Jardim do Éden, o homem e a mulher eram como um só, como o Criador os criou. Depois o Criador os baniu do céu, afastando-os e, portanto, eles desceram do Jardim do Éden para o nosso mundo onde cada um existe separadamente.

Agora, se nos conectarmos corretamente, a fim de estar com um só coração, vamos subir de volta ao Jardim do Éden, ao estado em que vamos sentir a nossa vida como eterna e completa!

Este é precisamente o caminho para o céu. Eu não entendo porque as pessoas pensam que existem diferentes métodos para se chegar lá. A humanidade está profundamente equivocada pensando que pode alcançar o céu através da realização de tradições religiosas. Nós temos que construir relações corretas aqui nesse planeta, e precisamente através delas, como está escrito na Torá, vamos voltar para o céu.

O que é o Jardim do Éden? É um homem e uma mulher que voltaram a ser um ser humano, vivendo em um desejo conjunto, dentro do qual habita a força superior, o Criador.

De KabTV “Uma Nova Vida” 31/03/16

Compreender O Objetivo Da Vida

Laitman_712_03Pergunta: Há cientistas hoje que dizem que nós existimos inconscientemente. Nós podemos dizer que a diferença entre o mundo espiritual e o mundo corpóreo está em existir consciente ou inconscientemente?

Resposta: Nós existimos automaticamente de uma maneira totalmente inconsciente e não entendemos quem somos. Nós não entendemos o que somos e por que estamos vivendo. Todos os órgãos e células do nosso corpo, tudo o que nos rodeia, joga conosco e nós sentimos o momento em que vivemos.

Portanto, não temos oportunidade de mudar nada. Não há nenhum livre arbítrio. Tudo é predeterminado e nós somos operados em diferentes situações de modo que em um determinado ponto em nosso desenvolvimento ficaremos desapontados com a nossa existência e reconheceremos sua inutilidade e vazio, e começaremos a ansiar em encontrar o sentido da vida.

O sentido do nosso mundo é para nos permitir ascender conscientemente acima dele à próxima dimensão espiritual.

Pergunta: O que significa conscientemente? Diferentes desejos surgem constantemente em mim e eu corro para preenchê-los com prazer. Eu terei que compor sozinho esses desejos na espiritualidade?

Resposta: Em algum momento, a pessoa cansa de perseguir o preenchimento de seus desejos e não se identifica mais com eles. Ela percebe que estas são as intenções de seus desejos e que ela constantemente tem que preenchê-los. Embora sinta prazer nisso, ela não quer que ele a controle mais; ela quer ser independente e não ficar viciada a estes sentimentos agradáveis.

Então ela começa a pensar: “Como eu posso superar isso? Por que eu constantemente tenho que perseguir vários prazeres? Por que eu sempre me vendo a esses prazeres? Isso é suficiente para a minha vida? Será que isso me satisfaz? Eu devo pensar se preciso de tudo isso? Estes são prazeres fugazes que mudam a cada segundo de modo que toda a minha vida se resume a perseguir o prazer e minimizar a dor”.

Pergunta: Qual é a alternativa para isso no mundo espiritual?

Resposta: Na espiritualidade a pessoa começa a atingir o sentido da sua existência e essa realização a preenche com um sentimento inexplicável, uma sensação indescritível, de alcançar a harmonia, a existência superior, a verdade, o objetivo real, tudo o que não existe no mundo corpóreo.

Se uma pessoa se sente mal em nosso mundo, ela tem que mudar isso imediatamente para um sentimento bom, e assim repetidamente, e isso se torna o objetivo de sua vida. No mundo espiritual, a pessoa que alcança o sentido de tudo o que acontece e o que está além dela, cria uma sensação de plenitude, harmonia, equilíbrio e eternidade dentro dela.

Da Lição de Cabalá em Russo 21/02/16

Nova Vida # 553 – Feriados: Dia Da Independência – Os Símbolos Nacionais

Nova Vida # 553 – Feriados: Dia Da Independência – Os Símbolos Nacionais
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Yael Leshed-Harel

Por que a Menorah (candelabro de sete braços usada no Templo) é o símbolo de Israel? Quando haverá paz entre nós e nossos vizinhos? E como é expressa a nossa independência como nação?

Resumo

Os sete braços da Menorah simbolizam a plenitude. 7 × 7 = 49: 49 portões de impureza e, por outro lado, 49 portões de pureza A sabedoria da Cabalá nos ajudará a iluminar como a Menorah. Ela nos ensina como construir uma sociedade igualitária conectada.

Os ramos de oliveira simbolizam a aspiração à paz, mas ela só será alcançada quando chegarmos a paz entre nós. Quando nossas relações brilharem como a Menorah, nós também seremos recompensados ​​com paz no mundo. Esse será o resultado.

A terra de Sião e Jerusalém refere-se ao fato de que nós queremos deixar o ódio que sentimos e retornar ao amor fraterno, ao estado de plenitude e beleza. A inclinação do homem é má desde o nascimento. Uma pessoa naturalmente se preocupa apenas consigo mesma. Nós temos que desenvolver a inclinação ao bem em nós.

A alma judaica que anseia refere-se ao fato de que nós éramos como um homem em um coração no passado e nós ansiamos por isso. A verdadeira independência significa a independência da inclinação ao mal, do egoísmo estreito.

Ser uma nação livre significa livre do mal em nós, do ódio infundado. Mesmo quando eu quero fazer algo de bom, de repente descubro que opero apenas por minha própria causa. Uma pessoa que vive em “ser uma nação livre” vê tudo na vida através do ponto de conexão.

Se nos conectarmos em amor, a maioria dos problemas irá desaparecer do mundo, porque é as más relações entre nós que estão nos matando. Quando nos conectarmos em amor, o Estado de Israel vai melhorar milagrosamente e todo mundo vai querer seguir o nosso exemplo.

É habitual ter churrasco nesse feriado, por isso é uma boa ideia incluir um workshop de conexão que inflame um novo espírito em nós.

De KabTV “Nova Vida # 553 Feriados: Dia da Independência – Os Símbolos Nacionais, “4/14/15