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Transição Para O Dinheiro Do Mundo Espiritual

laitman_565_01Opinião (liberation.fr): “Imagine o chefe do Banco Central Europeu pairando em um helicóptero por cima das grandes cidades, jogando dinheiro! Tal passo poderia indicar o quão forte são as dúvidas sobre a eficácia da política monetária projetada para impulsionar o crescimento econômico e evitar a deflação.

“A taxa de juro do Banco Central Europeu, segundo a qual ele empresta dinheiro, tem sido gradualmente reduzida a 0%. As taxas de juros na França têm inclusive se tornado negativas. Quarenta por cento das dívidas dos países europeus (2,86 bilhões de euros) agora são negociadas a um valor inferior a 0%. Para evitar o investimento de dinheiro em contas bancárias, eles decidiram impor um imposto sobre elas na esperança de que os bancos comecem a emprestar. Mas essa política monetária do Banco Central Europeu não produziu resultados.

“A distribuição direta de dinheiro entre os habitantes é algo que deve gerar um aumento do consumo. Se o dinheiro for dado a cada cidadão, ele vai gastá-lo imediatamente, mas a massa de mercadorias continuará a ser como antes. Como resultado disso, o dinheiro que é distribuído automaticamente resultará em um aumento do consumo e um aumento dos preços. Muitos economistas consideram esta sugestão um absurdo.

“A proposta de transferência direta de dinheiro para as contas dos cidadãos da Europa levanta questões de caráter democrático, como: Quem tem o direito de tomar uma decisão sobre o dinheiro? É o parlamento democraticamente escolhido e não o Banco Central independente, que só deve decidir sem qualquer supervisão por parte dos cidadãos? A quem e como esse dinheiro deve ser distribuído?

Tudo depende da questão da criação de um verdadeiro orçamento europeu. As empresas e famílias não querem crédito por causa da incerteza sobre o futuro. Os bancos centrais estão transferindo toneladas de dinheiro para as condutas econômicas em vão, porque todos estão errando o alvo, o que significa que não estão influenciando o volume de consumo”.

Meu Comentário: A era do dinheiro acabou. Nós temos que procurar outro incentivo: o oposto espiritual do dinheiro. Parece impossível substituir o distinto incentivo egoísta por um indistinto incentivo altruísta, mas o mundo está chegando a isso, e seu programa interno é necessário para implementá-lo.

Kesef” (dinheiro) vem da palavra “Kisuf” (anseio), o que significa um “Masach” (tela) que cobre (Mekaseh) o ego, e ele fala precisamente sobre não precisar receber, mas distribuir, assim como os distintos economistas disseram a si mesmos.

No Caminho Para A Correção

Laitman_632_3Pergunta: Por que uma pessoa que começa a seguir o caminho rumo à correção continua a sofrer? Qual é a diferença entre o “caminho da Torá” e o “caminho do sofrimento”?

Resposta: A pessoa que segue o caminho da correção já deve perceber que o sofrimento que recebe, que lhe atrai à correção, é chamado sofrimentos de amor.

Quando eu dou a uma criança pequenos trabalhos, ela não está sofrendo! Estas são ações que a criança deve executar, e dessa forma ela avança a um estado melhor. Se ela percebe isso corretamente, todo o caminho se torna inclusive uma forma de descoberta para ela.

Da Lição de Cabala em Russo 14/02/16

Um Movimento Instintivo

laitman_628_2Pergunta: Você diz que temos que aproveitar as oportunidades que o Criador nos dá. Os sofrimentos que nós sentimos são essas oportunidades? Como uma pessoa que não tem o ponto no coração deve viver em um mundo onde a ascensão espiritual já começou?

Resposta: Se a pessoa não tem o ponto no coração, se ela não tem nada a ver com a sabedoria da Cabalá, ela não deve nada a ninguém. Ela pode viver sua vida em paz até esse ponto surja nela.

Tal pessoa sofre porque ainda avança rumo à revelação do objetivo da criação, mas ela faz isso instintivamente, inconscientemente, ao receber golpes, assim como toda a natureza se desenvolve.

Da Lição de Cabala em Russo 14/02/16

Nova Vida # 548 – O Holocausto E A Nova Identidade Judaica

Nova Vida # 548 – O Holocausto E A Nova Identidade Judaica
Dr. Michael Laitman em conversa com Oren Levi e Nitzah Mazoz

Como o Holocausto afetou nosso desenvolvimento como nação? O que devemos entender do que aconteceu e qual é a identidade judaica que temos que construir para sermos um modelo e uma fonte de afinidade para o mundo inteiro?

Resumo

O mundo está avançando não apenas tecnologicamente; nós também precisamos desenvolver uma nova consciência, uma atitude positiva com todos. Hoje está claro que podemos conseguir qualquer coisa tecnologicamente e há uma grande abundância, mas as relações entre as pessoas estão piorando.

Esse processo começou há cem anos. Nós recebemos a oportunidade de voltar à nossa terra e restabelecer a conexão entre nós. Mas como não fizemos isso, o mundo foi jogado no turbilhão de guerras, revoluções e, finalmente, o Holocausto.

Depois do Holocausto nós recebemos a oportunidade de nos desenvolvermos na terra de Israel. Hoje, o mundo está em colapso e o ego está destruindo tudo. Antes do Holocausto nós sobrevivemos no exílio e mantivemos os costumes religiosos. Mas como não avançamos para uma nova consciência de liderar o mundo até o amor, recebemos um empurrão negativo.

Todas as aflições que atravessamos desde o estabelecimento do Estado de Israel resultam do atraso no nosso avanço rumo a uma nova consciência. A verdadeira identidade judaica interna é que somos todos um feixe. Nós temos que corrigir o nosso egoísmo.

Nossa nação foi dividida em dois grupos em Israel, religioso e secular, e existem inúmeras facções dentro de cada grupo. Nós temos que construir uma cobertura que vai nos proteger do ódio, da rejeição e do distanciamento. Nós devemos despertar a força de conexão. Vamos estimular a força positiva na nação acima da força negativa do egoísmo e segurar as duas rédeas.

A revelação da força de conexão e amor entre as pessoas é chamada de revelação do Criador. Esse é o objetivo da nossa vida. Quando estávamos no exílio mantivemos a maneira judaica tradicional. Mas, em Israel, a força negativa e o ódio entraram em erupção. Hoje temos que acrescentar a força positiva que vai levar a nação à conexão. Nós precisamos de pessoas que possam conduzir e educar a nação para esse fim. Assim, a força positiva, a força do amor, vai se espalhar entre nós e vai colocar no coração de cada ser humano a preocupação pelo bem-estar dos outros.

A futura identidade judaica é levar a humanidade ao amor e à conexão, e se tornar uma nação espiritual.

De KabTV “Nova Vida # 548 – O Holocausto E A Nova Identidade Judaica”, 07/04/15