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Quão Sólido É O Nosso Mundo?

Dr. Michael LaitmanTodas as fontes Cabalísticas primárias descrevem o sistema de governo superior, ou seja, as forças que atuam sobre nós, mas que não sentimos.

Nós não vemos as forças, mas apenas sentimos o resultado do seu impacto, assim como não vemos a corrente elétrica que flui através dos fios. Somente quando uma lâmpada é acesa ou recebemos um choque ao tocar um fio percebemos que há uma corrente. Da mesma forma, não sabemos o que acontece conosco, ou seja, que forças nos afetam.

Nós nos movemos, crescemos, pensamos em algo, e experimentamos certos eventos, algo está acontecendo ao nosso redor o tempo todo. E de onde vêm todos estes eventos? Quem nos governa? Em princípio, nós não sabemos. Pensamos que tudo acontece por acaso ou que eu penso sobre alguma coisa. Mas de onde vêm meus pensamentos, eu não sei por que acho que eles são meus.

Ou seja, uma pessoa em nosso mundo vê apenas um pequeno fragmento de todo o mundo, todo o sistema e, assim, está num estado de desapego do mundo real.

O mundo real é muito maior. De onde viemos? Por que nascemos em tais condições, com estas características, nesta família? Qual é a origem do nosso universo?

Nós pensamos uma vez que o universo existia infinitamente. Quando eu estava na escola, nos foi dito que tudo existe eternamente.

Então, de repente, descobrimos que o universo existia há apenas 14 bilhões de anos, começando com o Big Bang e se espalhando ainda mais, o que já é um tempo limitado. E o que aconteceu antes? É desconhecido. Mas sabemos que esta data é o nascimento do nosso mundo.

Além disso, a ciência moderna mostra que, se penetrarmos na matéria, nos átomos, e em seguida, além dos átomos, além das partículas elementares, tudo desaparece lá: não há matéria, há forças em forma de nuvens. Elétrons, prótons e nêutrons não são partículas elementares, mas alguns efeitos da nuvem. Acontece que tudo o que nós já considerarmos inabalável – matéria, energia, informação – tudo isso é algo que se dissolve em algum volume que não entendemos.

Hoje, a ciência chega a isso. E é por isso que é difícil para nós nos comunicarmos com ela, porque não somos projetados para nos comunicar com tais conceitos. Por isso, a ciência está chegando a uma crise, e no contexto da crise, a ciência da Cabalá é revelada.

Da Convenção na Georgia 05/11/12, Lição 1

Filtre Tudo Que É Redundante

Dr. Michael LaitmanOs Cabalistas determinaram as leis do grupo a partir de sua própria experiência. A finalidade de criar um grupo é conectar e se tornar como o Criador. O grupo é formado quando pessoas que querem atingir esse estado se juntam, e é claro, o grupo deve entender por que ele existe. Ele inclui novos membros que não entendem ou percebem isso ainda, mas num tempo muito curto, vamos explicar porque existe um grupo, e sem forçar, gradualmente levá-los a este estado.

O grupo deve ser unificado, e não deve haver distorções. Não é uma empresa com gerentes e trabalhadores que são subordinados a eles. Não há tal coisa num grupo que estuda Cabalá; tudo é coletivo.

Nós criamos diferentes comissões que servem e ajudam, apoiam e organizam o grupo, o estudo, as férias, as refeições, etc. Tudo isso deve estar precisamente adaptado à unidade básica de cada indivíduo e do coletivo. Apesar de sermos diferentes, temos de ser totalmente iguais, um é sábio e outro é tolo, não faz diferença. Todos são naturais à medida que são essenciais nessa forma específica.

Imagine um mecanismo com algumas de suas partes se movendo rápido e outras se movendo lentamente, algumas estão se movendo para a direita ou para a esquerda e outras estão girando em torno de um eixo. Todas têm seu próprio papel e o principal é que todas devem fazer o seu melhor para a unidade geral. As outras condições do grupo são criadas como resultado.

A principal condição é a ajuda mútua e é isso que nos leva à conexão entre nós, uma vez que uma única pessoa não tem nada para corrigir. Cada um de nós é um todo absoluto e não há nada corrupto, exceto uma coisa: a conexão com os outros. É por isso que eu não presto atenção ao caráter de uma pessoa, a sua forma externa, a seus hábitos asquerosos, nada. Tudo isso não me diz respeito. Eu uso um “filtro” e não vejo tudo isto; alguém é ruivo, outro é chato e alguém me irrita e me afasta da maneira que quiser, mas eu não me importo. Atrás do meu “filtro” eu tenho que ver uma única coisa: a atitude da pessoa em relação à conexão e unidade, pois esta é a única coisa que temos que corrigir nela. Se ela trabalha nisso, ela é minha amiga, e se não o faz, é um estranho para mim.

Não devemos tentar mudar algo em nós, exceto a conexão com os outros; isso é muito importante. Nós desperdiçamos muito tempo e energia nisso. Nós devemos parar de lidar com o que é desnecessário, uma vez que só quebramos e danificamos a nós mesmos dessa maneira. Você tem que ficar do jeito que você é, você não deve perder nem um grama de energia nisso, apenas investir na conexão.

Quando isso fica claro, o trabalho torna-se suave e mútuo, torna-se uma refeição, um anseio pela reciprocidade e o amor. Não devemos prestar atenção a qualquer outra coisa. Há apenas uma condição: a conexão entre nós, e o grupo deve constantemente concentrar sua atenção nisso.

Nós temos um longo caminho a percorrer e, no início, muitas distorções, mal-entendidos, irritações, explosões, etc., podem ocorrer. Mas só há uma coisa importante: se a pessoa realmente anseia por unidade. Se ela tenta aumentar esse desejo em si, então eu tomo para mim todos os seus outros problemas e a ajudo.

Da Convenção na Georgia 06/11/12, Lição 2

Devemos Esperar 150 Anos?

Dr. Michael LaitmanPergunta: Suponha que em 100 -150 anos a sabedoria da Cabalá vai ter se espalhado como uma ciência espiritual e muitas pessoas vão apoiá-la. E se descobríssemos que algumas pessoas não concordam com a Cabalá e são contra? Será que aqueles que estudam a Cabalá serão capazes de preencher o vaso celeste que deve ser preenchido? E se todas as pessoas não chegarem a completar este vaso, será possível pensar que a ideia da Cabalá foi cumprida?

Resposta: Nós não estamos falando de nenhum vaso celeste espiritual ou de 150 anos de disseminação. Estamos falando sobre o fato de que hoje as pessoas estão violando as leis da natureza e sentem os golpes que recebem de todas as direções. Nós estamos numa crise.

A Cabalá explica como sair da crise, mas não em 150 anos. Que tipo de 150 anos nós podemos falar se nem conseguimos existir por mais um ano? Os jornais escrevem sobre a ameaça de furacões, que em qualquer lugar do mundo pode haver um tsunami, e que no próximo ano não haverá colheitas. Não há tempo a perder. A Cabalá não é uma ciência teórica, mas é muito prática e devemos usá-la se quisermos sobreviver.

Quando descobrimos algo em física, química ou medicina, e, de repente, nos dizem que algo é proibido ou prejudicial, e que se não ouvirmos algo pode acontecer, nós esperamos 150 anos? É a mesma coisa aqui.

A Cabalá não é para ser acreditada e nem mesmo para ser utilizada. A Cabalá oferece como você pode avançar conscientemente de uma forma boa e fácil.

Uma pessoa sábia vê o problema com antecedência e tenta superá-lo. Aqui a sabedoria da Cabalá nos ajuda. Um tolo irá esperar até que seja apanhado: “Eu não acredito nisso, eu não quero”, como uma criança que é punida e depois faz o que tem que fazer de qualquer maneira, já que não tem escolha. A Cabalá não diz que você tem que acreditar nela, estudá-la e preencher certo vaso. Você tem que mudar a si mesmo, aqui e agora, neste mundo, de acordo com as leis da natureza, a fim de manter a homeostase. Se você estiver adaptado às condições de homeostase com a natureza, você vai se sentir bem, uma vez que a lei do equilíbrio é o que importa.

Se o corpo humano está em desequilíbrio, a pressão sanguínea sobe, o nível de açúcar no sangue e outros parâmetros se alteram, e isso é chamado de doença. Hoje, o nosso corpo e a humanidade estão num estado de desequilíbrio com a natureza e isso dói. Dizem-lhe como se corrigir e como chegar a um estado de equilíbrio de uma maneira muito prática, hoje, agora, não em 150 anos.

Se você não começar a se corrigir, no próximo ano você estará enfrentando a ameaça de secas, as colheitas pobres, as tempestades, sem mencionar a crise econômica, as crises financeiras e familiares. Está sendo oferecida uma solução mais fácil para o problema, não para estudar sob a ameaça da vara, mas para estudar abrindo um livro.

Uma pessoa pode dizer: “Eu não quero estudar física, não é importante para mim, eu vou viver sem ela”. Agora, imagine uma pessoa que não conhece as leis naturais da física, como ela pode criar certos mecanismos ou interagir com alguma coisa? Nós calculamos tudo dessa maneira e construímos diferentes sistemas.

Aqui nós temos o livre arbítrio absoluto. Você quer agir? Aja. Se você não quiser, não aja. Isto é tudo. A Cabalá não força ninguém. Nós disseminamos gratuitamente a sabedoria da Cabalá na Internet para todos e ninguém tem que se identificar. Conheça a sabedoria da Cabalá; é para o seu próprio bem! Ela irá ajudá-lo a equilibrar-se com o mundo, e entender por que tais problemas surgem em seu caminho. Você não tem que ser um seguidor de uma determinada escola; ela não é uma religião.

Da Convenção na Georgia 05/11/12, Lição 1

O Fim Do Milagre Econômico

Dr. Michael LaitmanOpinião (Laurence J. Brahm, ativista global, autor, economista-político, mediador internacional e advogado radicado em Pequim): “A China perde sua vantagem competitiva. Muitos fabricantes estrangeiros retiram seus investimentos da China para os países vizinhos – Vietnam, Malásia, Indonésia – onde os salários e a corrupção não são tão altos. …

“O fluxo de capital estrangeiro levou à integração da China na comunidade internacional. …A economia da China é o capitalismo sob esteroides, e há o perigo de que esteja murchando. …Um pequeno grupo de pessoas ricas irrita os pobres. …Economia torna-se mais frágil. …

“A nova reforma na China é impossível sem repensar os valores sociais existentes; o culto ao dinheiro prospera na sociedade. O modelo chinês de crescimento econômico não pode alcançar o equilíbrio usando apenas os controles financeiros e administrativos. É necessário repensar conceitos como sucesso social. E só este pode ser o maior desafio para a China”.

Meu comentário: Perceber o que significa o sucesso social não é o maior, mas o único problema, e não apenas para a China, mas para o mundo inteiro. Este sucesso só pode ser alcançado educando-se as pessoas. Nós devemos “ir ao povo”. Nenhuma medida financeira ou administrativa vai ajudar. Elas só irão causar ressentimento e rebelião. Mas a educação integral irá imediatamente explicar a causa da crise e sua correção para o público em geral.

Sobre As Reclamações Das Mulheres

Dr. Michael LaitmanPergunta: Muitas vezes acontece na família desposa ter muitas queixas contra o marido, mais do que ele tem contra ela…

Resposta: Sempre foi assim, uma vez que é típico da natureza feminina se sentir insatisfeita. Aqui, o casal não deve olhar para o equilíbrio. O que é natural não deve ser condenado nem elogiado.

É claro que uma mulher sente maior insatisfação. 90% das queixas vêm dela, enquanto o homem geralmente é limitado a uma simples frase: “Apenas deixe-me em paz”.

È assim que nós somos, e com esses atributos precisamos complementar um ao outro. A partir disso, fica claro que o homem e a mulher têm papéis diferentes.

Que parte deve o homem fornecer? Uma vez que a mulher está pronta para fazer tudo para ele, para manter a conexão e fornecer tudo o que ele precisa, tudo o que ela quer é a sua atenção. Essa é a natureza feminina. Assim, o homem é obrigado a mostrar constantemente uma atitude honesta e natural, que seja calorosa e preocupada. É um trabalho difícil para o homem embora seja muito fácil para uma mulher. Quando o homem presta atenção à mulher, ela tem “combustível” para qualquer esforço.

Portanto, o homem deve expressar a bondade, e isso é difícil para ele, e a mulher deve alterar muitas coisas, o que é fácil para ela se ela sente a atitude correta dele.

Estes são os resultados das raízes espirituais e não há nada que possamos fazer sobre isso…

Da “Discussão sobre uma Nova Vida” 16/07/12

Não Nos Impomos À Sociedade

Dr. Michael LaitmanPergunta: Durante as discussões nas mesas-redondas alguns dos participantes do grupo integral não conseguiram superar o seu ego crescente e foram muito mais ativos nas discussões do que o necessário. Parecia artificial e fanático. Como devemos agir em tais casos?

Resposta: Nós devemos concordar de antemão quais devem ser os limites, e não podemos atravessá-los. O mais importante é subjugar-nos diante dos outros. É a mesma coisa que fazemos no grupo.

Sob nenhuma circunstância vocês devem mostrar que são espertos e que têm algum método escondido em seu bolso! Vocês não devem assustar as pessoas, mostrando que são avançados, uma vez que assim vocês reprimem a pessoas e não permitem que elas cresçam. Vocês não devem fazer isso!

Não deve haver qualquer ego aqui! Vocês têm que planejar as coisas com antecedência e precisão para determinar claramente como processar este método entre vocês, de modo que se sentarão calmamente nos círculos como entre as crianças.

Um bom professor é aquele que empurra a criança de forma invisível para que depois ela possa avançar sozinha. Ela assume, entende, constrói, e faz tudo sozinha, sem perceber que alguém a está guiando; este é o verdadeiro aprendizado.

Portanto, vocês têm que se preparar seriamente para a mesa redonda e aqui não há espaço para o ego. É muito ruim. Vocês vão estragar tudo por isso. Vocês têm que extinguir tais casos, e dar o exemplo um para o outro. Caso contrário, o seu trabalho vai ser corrupto.

Da Lição Virtual 28/10/12

A História Da Conexão Entre Nós

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como podemos nos ajustar a uma força, a uma Luz, e não sair deste caminho?

Resposta: Isso só é possível através da adesão mútua dos amigos que querem esclarecer tudo apenas com relação à conexão entre si. Toda a Torá é a história dessa conexão e nada mais do que isso.

Aos poucos, nós conhecemos o desejo de receber, que a princípio parece ser bom; isso é chamado de “sete anos de saciedade” no Egito. Então, nós descobrimos que o nosso desejo é ruim. Isso é evidenciado pelas cidades de Piton e Ramsés. A posição do ego não muda, e se você se identifica com ele, você vive uma vida confortável. Mas se você se identifica com Israel, é ruim, já que o ponto que não deixa você descansar aparece e obriga-o a separar-se da atitude anterior. Assim, você não muda a realidade, mas apenas a divide e prolonga de acordo com o seu ego ou de acordo com a Luz.

Primeiro você determina que os desejos e pensamentos que lhe separam de sua propriedade são ruins. Esta abordagem é chamada de “a opinião dos latifundiários”. Depois, o mal se torna algo que separa você do Criador e isso é chamado de “a opinião da Torá”. Essas duas opiniões são opostas entre si, e a Torá nos diz como a pessoa se move de um mundo para outro. Se a pessoa determina que tudo deve existir dentro do desejo de receber, é um estado chamado de “este mundo”, o que significa o nível atual. A partir deste ponto a pessoa se move para o “outro mundo”, para o próximo estado onde tudo tem que existir no Criador.

A história do êxodo do Egito é a história geral que se repete de tempos em tempos, cada vez numa qualidade diferente, num novo nível de percepção que revela camadas mais profundas e expõe detalhes menores e uma avaliação mais precisa. Nesta história nós abandonamos o Egito, mas ainda estamos muito longe do ponto final. O Egito retorna para nós durante a peregrinação no deserto. Em outras palavras, ele retorna para nós num nível mais alto, à medida que você vê e vive o “filme”, ​​mas numa “resolução superior”. Isto ocorre junto com diferentes guerras e problemas. Tudo retorna e descobre detalhes mais sutis do nosso esclarecimento.

Tudo sempre gira num triângulo: “Eu – o grupo – o Criador”. Nós esclarecemos o ponto de unidade, a adesão entre o grupo e eu. Eu sou o vaso e o Criador é o preenchimento. Em seguida, nós examinamos o que nos perturba e o que nos ajuda. Nós estamos constantemente esclarecendo isso; nós esclarecemos os atributos necessários a cada segundo, a fim de corrigi-los e conectá-los. Com isso nós subimos a escada espiritual. Então, se você está procurando a maneira mais eficiente, só existe um lugar onde você deve se concentrar.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 26/10/12, Escritos do Rabash

Modelo Das Relações Familiares

Dr. Michael LaitmanNós experimentamos a vida nas relações familiares em nossa conexão com o outro. Nós não estamos falando de coisas externas aqui, nem sobre eu e minha esposa, mas sobre como conectamos as imagens de nossos cônjuges que existem em cada um de nós com as imagens de nós que os nossos parceiros têm. Estas imagens recíprocas se unem na medida em que se tornam um todo no final. Nós estamos mudando o tempo todo, e por isso devemos continuar a trabalhar nestas imagens um do outro, desenvolvendo-as e desenvolvendo seu relacionamento.

Atualmente, nós já nos ligamos inconscientemente uns com os outros desta forma. Digamos que quando você está falando com seu chefe, você cria a imagem dele dentro de você, e com base nesta imagem, você escolhe o que dizer a ele. Apenas numa família nós queremos estar conscientes desta conexão para poder gerenciá-la e torná-la boa.

Na verdade, nós já estamos agindo desta forma. Adaptadores semelhantes trabalham na natureza, em tecnologias e biologia. Sem eles, seria impossível manter o elo entre nós. Mesmo se estivermos conectados de uma maneira errada, nossos laços ainda suportam a mesma forma.

Em outras palavras, eu tenho que criar uma imagem da minha esposa dentro de mim; reciprocamente, ela tem que me ajudar, criando a minha imagem dentro dela. Este é todo um processo, porque nenhum de nós sabe ou entende bem a si mesmo o suficiente e não entende seu parceiro. Nós temos que gradualmente discutir e esclarecer todas as questões potenciais que existem entre nós.

As mulheres geralmente se queixam que seus maridos não falam com elas, não prestam atenção a elas, e não mostram muito interesse nelas em geral. Todas as suas queixas podem ser imediatamente satisfeitas. As queixas das mulheres são verdadeiras e corretas, uma vez que correspondem às necessidades espirituais que existem da parte feminina, Nukva, em relação à parte masculina.

As imagens do nosso parceiro são compostas de seus desejos e aspirações, de seus hábitos, percepções, opiniões e atitudes. Nós temos que nos comportar como atores que desempenham papéis especiais, e para esta tarefa, nós entramos na imagem interna do personagem que atuamos. Seu corpo físico continua o mesmo, mas todo o seu mundo interior de pensamentos, desejos e hábitos se veste de uma nova maneira. É para isso que devemos nos esforçar.

E quando você se construir desta forma, você vai entender o mundo interno de seu parceiro. Você vai olhar para o mundo como se através dos olhos dele e perceber através de seus hábitos e suas qualidades naturais. Você vai começar a ver o mundo através deles, vai entender melhor o que ele espera de você, e ver claramente que tipo de ligação com eles você é capaz de fazer. Em outras palavras, vamos realizar uma pesquisa profunda do sistema que se opõe a nós, em vez fazer uma análise superficial; nós vamos perceber isso internamente, vestindo-nos nele. Nós vamos construir um tampão, um adaptador, entre nossos cônjuges e nós. As esposas vão fazer o mesmo em relação aos seus maridos. Geralmente, as mulheres lidam com isso com muito mais facilidade do que os homens, já que os homens são construídos mais primitivamente do que as mulheres; portanto, as mulheres entendem melhor os homens, e não o contrário. As esposas conhecem seus maridos muito melhor, já que é concedida às mulheres a capacidade de ver seus maridos da maneira correta pela natureza.

Da “Discussão sobre uma Nova Vida” 16/07/12