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A Garantia Mútua É Simples

Dr. Michael LaitmanToda nossa correção é para alcançar a conexão de todos os vasos quebrados. Então, nós vamos corrigir o vaso geral. Esta conexão deve ser perfeita, especial e diversificada. Nós não estamos apenas montando um quebra-cabeça, uma imagem bidimensional.

Afinal, nós entendemos que pela quebra os vasos foram incorporados uns nos outros, e não há uma parte quebrada que não inclua todos os outros vasos. Portanto, cada parte está separada do todo, uma vez que perdeu a capacidade natural de estar com os outros. Esta é a parte quebrada nela. Agora, com a ajuda da Luz superior, ela deve adquirir esta capacidade por si mesma.

No passado, eu sabia que estava conectado a várias partes ao meu redor, assim como em um quebra-cabeça comum. Eu tinha que conviver apenas com aqueles que estavam próximos a mim, e isso tudo prometia ser bom para a nossa “área”.

Mas agora tudo é diferente. Agora eu estou incluído em todos. Isso significa que eu tenho que participar da conexão entre todos, da conexão entre cada duas partes diferentes. Pense apenas que mecanismo nós estamos falando: todas as suas partes estão integralmente conectadas entre si, em toda a sua diversidade, em todos os setores, em todas as direções. Não podemos imaginar ainda como tal coisa é possível.

A fim de ser capaz de iniciar esta reunião que inclui medidas, exige-se uma percepção emocional e participação mútua em centenas de bilhões de opções; essa ideia nos é apresentada na forma da lei da garantia mútua, que devemos manter mesmo no nível mais baixo; na verdade, para começar, eu não tenho que manter contato com todas as outras partes, que não são realmente sete bilhões, mas uma quantidade infinita, já que todo mundo está incluído em todos e cada conexão com outra pessoa imediatamente se transforma no mundo de Ein Sof (Infinito).

A lei da garantia mútua, o formato no qual os Cabalistas nos trazem o método de conexão, é um método simples que pode ser facilmente realizado, e que nos permite realizar simples ações graduais em nosso caminho para a correção sem sermos confundidos. Hoje, nós não podemos lidar com o nosso “mecanismo” interno, que vamos alcançar mais tarde de acordo com o princípio “De Suas ações devemos conhecê-Lo”. Em vez disso, nós estamos lidando com coisas acessíveis, externas que podem ser identificadas a fim de avançar.

Esta é a garantia mútua: sem entrar em coisas internas, que possam me impedir de corrigir a mim e ao mundo. Eu só preciso ser responsável pelo que está acontecendo entre nós. Nós devemos considerar o método da garantia mútua como uma oportunidade maravilhosa. Os Cabalistas nos trouxeram intencionalmente o método de correção nessa forma simples.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 06/06/12, “A Arvut (Guarantia Mútua)”

Um Salto Para A Eternidade

Dr. Michael LaitmanPergunta: Em breve haverá uma convenção em Kharkov. Qual o principal pensamento que devemos nos concentrar?

Resposta: Esse pensamento deve ser sobre a realização de uma união muito séria, onde a Força superior será revelada, o que ajudará todo mundo a ver, sentir e entender como realmente avançar.

Infelizmente, hoje há uma enorme confusão, as pessoas ainda não entendem o que precisam fazer. Elas não vão entender até que vejam e sintam que estão num nível espiritual: o nível da doação. Elas terão problemas, reclamações, e assim por diante.

Pergunta: Você está falando sobre a humanidade, ou sobre nossos grupos?

Resposta: Em primeiro lugar, eu vou falar sobre os nossos grupos. Pessoalmente, eu preciso urgentemente elevar os meus alunos para já começar a trabalhar com eles em um nível diferente.

Eu espero que nossos workshops, a próxima convenção e um trabalho de preparação para a convenção e disseminação dos nossos materiais que fazemos ao longo deste período, as mesas redondas no Ocidente, nos EUA e em Israel, que tudo isso resulte em nossa capacidade de entrar no próximo nível através do nosso esforço mútuo. Eu estou sempre esperando por isso. E está chegando mais perto.

É como saltar sobre um abismo, quando você precisa se balançar intensamente, e só depois você vai ser capaz de dar um bom salto. Estamos agora nos balançando como um gato antes de um salto. Este é o estado que estamos agora.

Isso nunca aconteceu na história, porque desde a quebra dos Kelim (vasos) nós somos os primeiros a começar a corrigir.

Pergunta: Então, você tem tanto um sentimento inquieto quanto feliz que isto está prestes a acontecer?

Resposta: Eu simplesmente sei que isso deve acontecer, e estou preocupado de certa forma, porque sinto que o mundo está se revelando muito mais rápido e devemos prevenir o resultado disso.

Nós podemos fazer isso se nos reunirmos num único Kli, um desejo comum. Então, o mundo vai nos acompanhar. E todos, de repente, irão revelar que existe um método, um grupo, uma organização que é capaz de dar uma nova filosofia, um novo modelo para o mundo.
E se falharmos em alcançar isso e não tivermos a força, a humanidade também não vai sentir nada. Nós temos de parecer neste mundo como os portadores de uma força espiritual unificadora, superior. Então, o mundo irá “perceber pelo cheiro” que nós a temos, e todos seguirão.

É por isso que é muito importante agora preparar muitos professores, conferencistas e educadores, que devem completar seminários e cursos de preparação integral, de união, para que eles compreendam o que está acontecendo, embora eles ainda não tenham atingido a espiritualidade. Mas nós já temos que ter os materiais, um método, para que tudo ao redor se mova nessa direção.

Eu acho que nós vamos certamente progredir antes da convenção de outono: o mundo vai nos obrigar. Há uma necessidade objetiva aqui, e ela não é para nós, mas para que o mundo avance.

Quando nós realmente capturarmos este potencial espiritual, o mundo inteiro vai começar imediatamente a senti-lo e avançar, porque todos nós existimos em um único campo.

Assim como uma carga num campo eléctrico se move até sua fonte, seu potencial, da mesma forma o mundo inteiro, de repente, sentirá que temos a solução para o problema; vamos capturar especificamente esse potencial, essa união. Não é como algo que vai convencer a todos; as pessoas não precisam de palavras, elas vão simplesmente esperar: “Dê-nos o que vocês têm!”. Elas vão se voltar a nós com essa demanda.

De “Perguntas e Respostas” 25/05/12

Os Devedores

Dr. Michael LaitmanPergunta: A divisão em partes internas e externas entre “Israel” e as “nações do mundo” deve ser mantida quando o mundo inteiro atingir o fim da correção?

Resposta: Não. As letras da palavra hebraica “Israel” significam Li Rosh (eu tenho uma cabeça). Esta é a ordem da correção geral, aquela que é evocada e a qual é dado um desejo especial chamado “Israel”, e ela deve cuidar de todo o mundo servindo como elo entre o Criador e os seres criados. Não é um desejo comum já que o “ponto no coração” o gerencia pela conexão com o Criador. O atributo de doação foi inserido neste desejo, a parte posterior de Nefesh da Santidade. Este é o significado de “Israel”, Yashar El (direto ao Criador). Não se trata de certas pessoas, mas sim de um tipo especial de desejo que está conectado ao Criador, uma vez que tem o discernimento do que é doação. Apesar de ter sido oculto e fragmentado, ele ainda existe.

Como os desejos onde esta centelha (o discernimento de doação) não existe podem ser corrigidos? É possível se eles adicionarem Israel como sua “cabeça”; se as duas partes se conectarem e trabalharem juntas.

O mundo inteiro é a essência do desejo de receber que deve ser corrigido. Mas ele só pode fazê-lo através da conexão com outro desejo onde há uma centelha de doação. Portanto, as “nações do mundo” não são obrigadas a se corrigir. Por outro lado, sentem tristeza e dor, pois “Israel” não as corrige.

Este é o lugar de onde deriva o ódio que o mundo sente em relação a Israel. Claro, ninguém percebe isso, mas inconscientemente, de acordo com sua natureza, essas pessoas o sentem e expressam suas reivindicações abertamente.

A correção é o papel daqueles que pertencem a “Israel”. Eles têm que corrigir a sua atitude para com as nações do mundo o mais rápido possível. Na verdade, não há nada a corrigir em “Israel”, exceto a parte das “nações do mundo” neles. Se “Israel” processar corretamente esses desejos neles, elas vão entender como tratar os outros. Falando em termos cabalísticos AHP de Bina explica a Bina a forma como ela deve tratar ZON.

Assim, devemos primeiro corrigir “as nações do mundo” em nós, nossa parte externa, que nos permitirá conectar com a parte interna do mundo. Esta é a ordem da correcção. É nosso dever, e se não fizermos esforços para realizá-lo o mais rapidamente possível, os problemas logo chegarão. Chegou a hora, e as nações do mundo vão começar a nos pressionar, uma vez que a inclusão mútua que foi criada como resultado do exílio lhes permite sentir que Israel lhes deve.

Diz-se: “Por que foi chamado Monte Sinai? Uma vez que o ódio das nações do mundo desceu dele”. “Uma vez que Israel recebeu o método da correção. Então de onde é que todos os nossos problemas vêm? De Israel, uma vez que ele não cumpriu o que recebeu”. O método da Torá, obriga-nos imediatamente, enquanto a força superior gerencia as nações do mundo, e assim seu ódio é justificado.

Mas nós estamos avançando “contra a corrente”, esperando que os problemas desapareçam por si mesmos, sem a correção da nossa parte. É um absurdo. Afinal, estamos lidando com a força que evoca a correção. Não devemos nem pedir ou orar para que o ódio que as nações do mundo sentem por nós desapareça do mundo; só devemos nos esforçar para que ele seja corrigido. Aqui, também, não é porque seja um fenômeno desagradável, mas, pelo contrário, temos que ser gratos por ele, já que ele nos incita a nos voltar para o Criador.

Portanto, é um paradoxo.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 05/06/12,“A Arvut (Guarantia Mútua)”

A Nova Babel

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “A Arvut (Garantia Mútua)”: Assim, apenas os membros da nação de Israel terem sido admitidos na Arvut necessária, e de forma alguma as nações do mundo, porque elas não participaram nela.

Esta é a forma como o desejo de receber começou a se dividir. Na antiga Babilônia, uma nação viveu e mais tarde começou a se dividir em grupos separados que se espalharam por todo o globo, já que a força superior não mais os manteve juntos. Esta dispersão significa que os desejos de receber descobriram as diferenças entre eles. Os diferentes desejos que pertenciam a diferentes níveis, como “Síria”, “Transjordânia”, “Terra de Israel”, “Egito”, etc. começaram a aparecer. Na medida em que eles foram revelados, nos sentimos cada vez mais separados até que descobrirmos de que forma ainda estamos conectados uns aos outros internamente.

Hoje, nós somos obrigados a nos conectar, uma vez que dependemos uns dos outros, e não podemos existir uns sem os outros. Assim, a Babilônia volta e nos obriga a reconstruir “uma torre que atinge o Céu”, mas não uma torre egoísta dessa vez. Agora, nós não desafiamos o Céu, mas sim nos elevamos à doação, ao amor, e à equivalência com o Criador. Isso é chamado de a verdadeira “ascensão ao Céu”.

Hoje, num momento de total destruição da velha torre de Babel, descobrimos o quão destrutivo é o nosso ego, a fonte de todos os nossos problemas, e o quão separados e distantes estamos uns dos outros. Assim, a dispersão dos babilônios termina, cada um quer viver separadamente sem quaisquer obrigações para com os outros, e ao mesmo tempo, verifica-se que para sobreviver vamos precisar de uma conexão geral mútua. Por causa de nossa dependência dela, sentimos que temos que voltar a nos conectar. Mas como?

Ao sentir a necessidade de construir uma nova torre de Babel, nós a construímos ao nos corrigir para a doação. No final, nos tornaremos uma nação novamente e vamos construir a “torre que está cheia de bem” e alcançar o Céu.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 04/06/12,“A Arvut (Guarantia Mútua)”

A Evolução É Baseada Na Cooperação Ao Invés Da Competição

Dr. Michael LaitmanOpinion (Martin A. Nowak, professor de Biologia e Matemática na Universidade de Harvard e diretor do Programa de Harvard para Dinâmica Evolucionista): “Martin Nowak, um dos maiores especialistas do mundo em evolução e teoria dos jogos… inverte totalmente um aspecto importante da teoria da evolução para explicar por que a cooperação, não a competição, sempre foi a chave para a evolução da complexidade. Ele oferece uma nova explicação para a origem da vida e uma nova teoria sobre as origens da linguagem, a segunda maior revolução da informação biológica depois do surgimento dos genes”.

Meu comentário: Recentemente, houve um surto de materiais produzidos por cientistas de diversos países e áreas de especialização sobre a revisão da força motriz da evolução, sobre sua direção original para a integralidade. Somente hoje, quando esta integralidade chega até nós, humanidade e civilização, é que começamos a prestar atenção a ela porque antes não éramos capazes de perceber o mundo como integral.

A Origem Da Família

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (do National Institute for Mathematical and Biological Synthesis): “Nos primórdios da evolução humana, quando fêmeas fiéis começaram a escolher bons provedores como companheiros, a forte afinidade substituiu a promiscuidade, estabelecendo as bases para o surgimento da instituição da família moderna, descobriu um novo estudo. …

“O estudo demonstra matematicamente que as teorias mais comumente propostas para a transição para a forte afinidade não são biologicamente viáveis. No entanto, o estudo promove um novo modelo que mostra que a transição para forte afinidade do casal pode ocorrer quando a escolha da fêmea e a fidelidade, entre outros fatores, estão incluídas. O resultado é uma maior ênfase no provisionamento do sexo feminino em relação à concorrência para o acasalamento. …

“‘Uma vez que as fêmeas começam a mostrar preferência por ser provisionadas, o investimento dos machos de baixo ranking no provisionamento das fêmeas surte efeito sobre a competição macho a macho”, explicou Gavrilets. Gavrilets diz que os resultados do estudo descrevem uma “revolução sexual”, iniciada pelos machos de baixo ranking, que começaram a provisionar a fim de obter acasalamentos. “Uma vez que o processo estava em curso, ele levou a uma espécie de autodomesticação, resultando em um grupo de espécies de machos provedores e de fêmeas fiéis”, disse ele.

“O estudo revela que a escolha da fêmea desempenhou um papel crucial na evolução humana e que estudos futuros devem incluir a variação entre indivíduos para ajudar a explicar os dilemas sociais e comportamentos, de acordo com Gavrilets”.

Meu comentário: O verdadeiro guardião dos valores da família é o homem que não se esquece de comprar comida no caminho para casa, mas não aquele que reina sobre toda a família. E no seio da família, a evolução nos leva à união, mas não ao domínio.

Não Deixe Manchas Brancas No Tecido Da Correção

Dr. Michael LaitmanPergunta: Se a correção começa com as pessoas que têm o “ponto no coração”, então porque é que nos voltamos para toda a humanidade agora?

Resposta: Nós atuamos em duas “frentes” paralelas, uma vez que as “nações do mundo”, que não têm o ponto no coração, nos darão as deficiências necessárias pelas quais vamos entender como corrigir a nós mesmos, a fim de estar adaptados a elas.

É como um casal que não é considerado uma família até que tenham filhos; eles não são uma família real, pois nada os une. Na verdade, eles ainda são crianças, apesar de estarem casados. É a prole que eles compartilham, a obrigação de educar seus filhos, que os torna pais.

É o mesmo conosco: se não tomarmos para nós a tarefa de ser o elo entre o Criador e as nações do mundo, não seremos capazes de ser “Israel”. Somente o cumprimento dessa missão nos dirige a Yashar-El, direto ao Criador. Portanto, nós temos que equilibrar o quadro completo, a fim de começar a nossa autocorreção. Uma vez que “primeiro pense, depois aja”, nós precisamos de todo o plano agora.

Não é por acaso que o Baal HaSulam foi à Polônia na década de 1930 para verificar se era possível despertar os trabalhadores locais para a correção, como se tudo estivesse perfeito na Terra de Israel e apenas os poloneses estivessem faltando. A imagem tem que ser a mais inteira possível. Nós não vamos entender como corrigir a nós mesmos se não sairmos às pessoas, tanto em Israel quanto em todo o mundo. Esta é também a forma como as crianças “ensinam” e equilibram seus pais. A conexão com aqueles que precisam de seus cuidados equilibra você e mostra como se organizar internamente.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 05/06/12,“A Arvut (Garantia Mútua)”

A Vestimenta Do Rei

Dr. Michael LaitmanDa lição do Rabash: Quando uma pessoa está nua, ela sente uma deficiência, e isso é porque a vestimenta para ela é como o preenchimento que cobre sua deficiência. Na espiritualidade também, um desejo vazio sente que é deficiente. Quando a Luz chega e o preenche, é como a vestimenta.

A vestimenta é o nível de compatibilidade do desejo com a Luz. A vestimenta pode ser inanimada, vegetal, animal ou diferentes características humanas – tudo isso é a vestimenta que a pessoa tem, que determina quais atributos da Luz o desejo pode adotar ao vestir-se nela, de modo a assemelhar-se à Luz.

Nosso trabalho principal é ansiar em nos tornar uma vestimenta para o superior, para receber a forma que seja a mais compatível com o Criador. Nós devemos sempre nos preparar para assumir uma nova forma. Tudo é determinado pela vestimenta, porque o desejo em si não tem forma. Depende da vestimenta, se uma pessoa vai ser um animal ou um ser humano que se assemelha ao Criador; um dos dois.

No caminho devemos constantemente nos ver em um estado de livre arbítrio, metade culpados e metade inocentes de acordo com a vestimenta, de acordo com a forma para qual eu estou inclinado. Para fazer isso, eu tenho o grupo, o professor e os livros, que podem me sintonizar com a vestimenta, a forma que seja o máximo possível semelhante ao Criador.

Da Preparação para Lição Diária de Cabalá 04/06/12

As Raízes Do Ódio Das Nações

Dr. Michael LaitmanPergunta: Por que a humanidade se opõe à sua parte que anseia pela doação?

Resposta: Esta oposição é claramente compreendida. É porque existe um ponto de Luz (•) nesta parte do desejo geral. Em geral, uma grande lacuna é formada (Δ) entre o desejo e a Luz, o que leva ao ódio.

Profundos mecanismos internos agem aqui; eles estão no nível das forças internas da natureza onde as Luzes e os vasos agem. A menos que corrijamos os outros desejos, para que eles também se assemelhem à Luz, esse ódio, esse antissemitismo, não desaparecerá. Além disso, ele vai continuar crescendo, a fim de nos empurrar para as correções.

The Roots Of The Nations' Hatred

Pergunta: Será que isso significa que o ódio das nações destina-se a que eu trabalhe “acima da razão?”

Resposta: Se você aceitar isso como um motivo para escapar do sofrimento, será um estímulo muito espesso e corporal. Mas se você aceitá-lo de bom grado como um incentivo para agir, você terá sucesso. Tudo depende do seu ponto de vista.

De um jeito ou outro, não há razão para se queixar de que as nações do mundo sejam antissemitas. Pelo contrário, a correção só pode vir de você, e ela vai ser correta se você fizer um esforço para não fazer o antissemitismo desaparecer, mas sim usá-lo para a correção do mundo, de modo que o Criador será capaz de revelar-Se em todas as suas partes.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 04/06/12, “A Arvut (Garantia Mútua) “

Os Antepassados Como Os Arquitetos Da Correção

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “A Arvut (Garantia Mútua)”: Portanto, o Criador não encontrou uma nação ou língua qualificada a receber a Torá, exceto os filhos de Abraão, Isaque e Jacó, cujo mérito ancestral refletiu sobre eles.

Os antepassados (ou Patriarcas) representam as três linhas que o desejo de receber adquire e que lhe permitam corrigir a si mesmo, atingir a meta, e tornar-se semelhante à Luz. Nós temos que usar constantemente o mesmo método que as três linhas, os três atributos de Abraão, Isaque e Jacó, fundaram no início.

Como nossos sábios disseram: “Os Patriarcas observaram toda a Torá, mesmo antes dela ser dada”.

As três linhas estão na fase KHB, no “primeiro terço da correção”, mesmo quando não há necessidade delas. Na verdade, elas são realizadas na fase HGT e ainda mais em NHY, ou seja, nos outros dois terços. Hoje, é hora da fase final da correção (NHY), quando o desejo de receber externo é satisfeito.

No conjunto, os antepassados simbolizam o período que precedeu os nossos dias. Agora, é a vez dos filhos, que somos nós. Nós temos que corrigir as três linhas por nós mesmos. Todo o resto do mundo é NHY, que será corrigido através do nosso trabalho sobre eles.

De acordo com a sabedoria da Cabalá, essas fases são definidas como dois mil anos para cada fase, mas no geral, não devemos contar anos, mas sim graus. NHY não pode se corrigir. No entanto, quando os filhos (HGT) estão conectados aos antepassados (HBD), eles também podem corrigir as nações do mundo.

Isto significa que, devido à exaltação de suas almas, eles tiveram a capacidade de atingir todos os caminhos do Criador em relação à espiritualidade da Torá, que decorre da sua Dvekut (adesão), sem antes precisar da escada da parte prática da Torá, a qual eles não tinham nenhuma possibilidade de observar.

O nível dos antepassados inclui todas as três partes: HBD, HGT e NHY. Os antepassados também passaram pelos mesmos processos que ocorrem nos níveis seguintes. Portanto, nós podemos descobrir todo o processo até o fim da correção, todo o método, pelas dez Sefirot de HBD.

Os antepassados ainda não podem realizar isso na prática, mas podem planejar e organizar potencialmente o futuro sistema. Graças a sua altura espiritual, eles conseguiram preparar o terreno para o trabalho dos filhos, embora não na prática, mas em potencial, e isso já inclui todas as deficiências e os vasos que são posteriormente utilizados no método que eles descobriram.
No conjunto, os antepassados representam o sistema superior que é satisfeito dessa forma no pequeno desejo, no alvorecer de sua correção.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 04/06/12, “A Arvut (Garantia Mútua )”