O Privilégio De Ser Feliz Doando

Dr. Michael LaitmanDe uma lição do Rabash: Nós estudamos que devemos estar em equivalência de forma. O que é a equivalência de forma? Assim como o Criador doa, nós devemos doar. Esta é a equivalência de forma. Quando nós temos que doar, nós não temos amor próprio, nós choramos. Dói ter que fazer isso. O Criador doa, e a questão é: será que Ele tem prazer nisso ou não há prazer para quem doa? Portanto, não há equivalência de forma! Portanto, deve haver prazer quando doamos, caso contrário, não há equivalência de forma. Você pode doar sem dor; doar, eu não preciso da sua dor, apenas doar.

Desfrutar da doação, quem dá isso a você? Ele quer trabalhar, o corpo não quer! Não é que eu precise sofrer, não há escolha, o corpo não quer trabalhar. Por que eu deveria sofrer, eu não quero sofrer. Eu preciso do esforço! Esta não é uma condição! A pessoa que não sente o esforço, isso é sinal de que sua intenção é para receber, não para doar. O corpo não concorda em doar.

Você nunca deve ansiar por coisas ruins. Se for necessário sentir as diferentes mudanças, elas virão por si mesmas. A pessoa não deve pensar numa descida, mas sempre ansiar por uma subida, tanto em seus sentimentos quanto em seus pensamentos: a bondade, adesão, conexão e integridade. Mas, ao mesmo tempo, ela deve avaliar a si mesma criticamente, entendendo que se não há nada dentro dela que tenha como objetivo a doação, isso é sinal de que há uma questão egoísta aqui. Se a pessoa consegue avançar alegremente e sem esforço, é sinal claro de que ela faz isso egoisticamente, a fim de receber. Só quando ele receber acima da força de doação, ela será capaz de doar e ao mesmo tempo ser feliz.

Da Preparação para a Lição Diária de Cabalá 01/04/12