Chefe da OMS: “O Fim Da Medicina Moderna Como A Conhecemos”

Dr. Michael LaitmanOpinião (Margaret Chan, chefe da Organização Mundial da Saúde): “Margaret Chan, diretora geral da OMS, advertiu que as bactérias estão começando a se tornar tão resistentes aos antibióticos comuns que poderiam trazer “o fim da medicina moderna como a conhecemos”.

“Como resultado, ela afirmou, todos os antibióticos já desenvolvidos estão em risco de se tornar inúteis, tornando impossíveis as operações rotineiras.

“Isso pode incluir muitos medicamentos inovadores desenvolvidos para tratar a tuberculose, a malária, infecções bacterianas e HIV/AIDS, bem como os simples tratamentos para cortes.

“Falando a uma conferência de especialistas em doenças infeccionas, em Copenhague, a Dra. Chan disse que nós poderíamos estar entrando numa ‘era pós-antibiótica’…

“A Dra. Chan disse: “Coisas comuns como inflamação de garganta ou o joelho arranhado de uma criança podem voltar a matar.

“A resistência antimicrobiana está em ascensão na Europa e no resto do mundo. Estamos perdendo nossos antimicrobianos de primeira linha.

“Os tratamentos substitutos são mais caros, mais tóxicos, precisam de tratamentos mais longos, e podem exigir tratamento em unidades de terapia intensiva.

“Para pacientes infectados com alguns patógenos resistentes aos medicamentos, a mortalidade tem se mostrado aumentada em cerca de 50%.

“A era pós-antibiótica significa, com efeito, o fim da medicina moderna como a conhecemos…

“A crise tem sido construída ao longo de décadas, de modo que hoje muitas infecções comuns e potencialmente fatais estão se tornando difíceis ou mesmo impossíveis de se tratar, transformando às vezes uma infecção comum numa infecção com risco de vida”.

Meu comentário: Não é por nada que a crise é chamada de total e global. Ela não é apenas ao redor do globo, mas afeta toda a atividade humana, porque resulta da nossa atitude egoísta em relação à sociedade e o mundo. No entanto, assim que começarmos a tratar a nós mesmos e a natureza com sabedoria, vamos levar todas as questões, incluindo a doença, ao equilíbrio.