Indiferença É Pior Do Que O Ódio

Dr. Michael LaitmanO ódio é inseparável do amor. Este princípio deve ser enraizado em mim para que se torne o meu programa em relação ao mundo, através do qual eu olho para tudo. Desta forma, eu sempre estarei na linha média, no terço médio de Tifferet (Klipat Noga) no ponto do meu livre arbítrio.

Caso contrário, não posso me orientar e não sei onde estou: na área de doação ou recepção, ou num completo nevoeiro. Até eu formar duas linhas opostas, eu não estou no mundo, que pode ser uma realidade.

Portanto, nós passamos por muitos altos e baixos, até começarmos a entender a fraqueza de estar apenas na linha direita ou apenas na linha de esquerda. Estar apenas na direita ou na esquerda é um estado egoísta, Klipah Ismael ou Esaú.

E se eu estou na linha direita e na linha esquerda, a fim de conectá-las e elevar-me acima delas, de modo que a linha direita é sempre um pouco maior do que a esquerda (como sempre há uma inclinação para a direita), então eu construo a linha média.

Mas ambas estão presentes e se apoiam mutuamente. Através deste sistema de duas linhas, é possível ver a importância da doação, em comparação à recepção. E se não há recepção, como podemos verificar?

Portanto, o ódio e a rejeição devem existir. A pessoa que não está em estreito contato com seus amigos, não quer se conectar, e fica à margem, pode ter excelentes relações com os outros, pode ser um bom amigo, tranquilo, e calmo, mas não se envolveu no trabalho.

Por outro lado, alguém que é argumentativo e volátil, e que não consegue se dar bem com ninguém, pode ser capaz de estabelecer um contato interior com os amigos. Não somente precisamos considerar este critério de seleção julgado por tais aparências exteriores, mas todo mundo precisa se examinar interiormente.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 31/01/12, Escritos do Rabash