Percepção Ilimitada De Informação

Dr. Michael LaitmanPergunta: Que quantidade de informação é realmente útil a uma pessoa, e que informação pode fazer-lhe mal?

Resposta: Se ensinarmos a uma pessoa a perspectiva correcta do mundo e da natureza, ela irá facilmente absorver qualquer informação porque ela irá sempre atribuí-la à imagem geral, global do mundo. Consequentemente, não terá problemas com o fluxo de informação.

Digamos que hoje, da manhã até à noite, eu leia e consuma um montante verdadeiramente grande de informação sobre diferentes tópicos relacionados com os problemas da sociedade moderna, ciência, finanças, e semelhantes. Enquanto o faço, a minha tarefa principal é integrar essa informação numa imagem integrada do mundo.

Como posso eu discernir em tudo isso a manifestação de uma lei única – a aspiração de todas as possíveis forças egoístas em direcção à unificação, numa força única altruísta em equivalência com a natureza? Como a sociedade e os indivíduos de hoje estão a ser transformados à medida que se movem involuntariamente em direcção à integração sob a influência de forças negativas, referidas no nosso mundo como a crise? Em verdade, a crise é bondade sobre nós.

Esta perspectiva do mundo dá à pessoa a oportunidade de passar enormes fluxos de informação através de si própria, o que fornece dentro dela esta imagem geral e entra na harmonia geral.

Isto é semelhante a ouvir alguma sinfonia e sentir que alguns instrumentos musicais faltam na orquestra. Sendo um especialista, você capta que algo está a falhar, você não se sente bem, e então de repente o elemento em falta, a harmonia, aparece.

Por isso não há problemas aqui. Uma pessoa pode realmente ser uma enciclopédia ambulante, ela é capaz de absorver toda a informação que existe na natureza. A coisa mais importante é que toda a informação é tecida nela numa imagem única. Então, quanto mais informação ela receber, mais desejável esta será para ela, e mais fácil será para ela a absorver. Ela completará aqueles espaços em branco que sentiu dentro de si como uma falha, como uma falta de perfeição.

Da “Conversa sobre Educação Integral” #5, 13/12/11