Meu novo artigo no Linkedin: “Nem Biden Nem Obama Ou Qualquer Outro Líder – Há Apenas Uma Superpotência”

Ao contrário do hype em torno do desembarque do Air Force One com o presidente Joe Biden a bordo, não estou animado com sua chegada a Israel. Nunca tive fé nele, muito menos em Obama, e o mesmo vale para qualquer líder mundial. Seja como for que percebam sua liderança, sei que seus corações são governados pelo mesmo poder singular que existe no mundo: o poder da conexão.

Como Israel se sente dependente dos Estados Unidos para sua segurança, há alguma preocupação de que o evidente declínio no poder e domínio global dos EUA tenha um impacto negativo na posição de Israel no mundo. Na minha opinião, esta é a abordagem errada. Somos Israel, a nação que cunhou os termos “responsabilidade mútua” e “solidariedade”; devemos nossa força à nossa unidade e a nada mais. Quando estamos juntos, somos invencíveis. Ninguém vai nos derrotar quando estivermos unidos porque ninguém vai querer lutar contra nós. Pelo contrário, todos vão torcer por nós enquanto torcemos uns pelos outros.

Enquanto os líderes de Israel e dos Estados Unidos fazem sua declaração durante a recepção oficial no Aeroporto Ben Gurion, perto de Tel-Aviv, reafirmando seu compromisso mútuo com a segurança de Israel e com a colaboração que pretendem aprofundar, sei que há apenas uma coisa com os quais os israelenses devem se comprometer: uns com os outros. Existe apenas uma superpotência no mundo: a superpotência da conexão.

Quando o povo judeu se uniu pela primeira vez em uma nação, seu único adesivo era a fé na unidade. Mas com isso, eles conseguiram tudo o que conseguiram. Quando uma nação está unida, eles aprenderam, nada pode superá-la e nenhuma montanha é alta demais.

Portanto, coloco minha fé em nossa unidade. Se restaurarmos a solidariedade e a responsabilidade mútua que nossos ancestrais cultivaram entre eles, alcançaremos a grandeza. Nossa economia prosperará, nossos inimigos desaparecerão e o mundo desejará aprender com nosso exemplo. Será exatamente como era nos dias do Segundo Templo, antes que os conflitos nos separassem. Naqueles dias, escreve o livro Sifrei Devarim, pessoas de outras nações “subiam a Jerusalém e viam Israel… e diziam: ‘É conveniente apegar-se apenas a esta nação’”.

Como naquela época, agora, se quisermos alcançar a grandeza, não devemos esperar que os líderes estrangeiros nos ajudem; devemos abrir nossos corações uns aos outros e deixar que o superpoder da unidade prevaleça.

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Medium publicou meu novo artigo: “Lamentaremos A Saída De Boris Johnson”

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson e o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelenskiy visitam uma exposição de veículos e armas militares russos destruídos, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, na Praça Mykhailivska em Kyiv, Ucrânia 17 de junho de 2022.

Em uma espetacular demonstração de acordo, todo o governo do primeiro-ministro britânico Boris Johnson renunciou, deixando-o em uma posição insustentável que o forçou a renunciar. Diante disso, o partido conservador fez a coisa ética e derrubou seu líder travesso, que zombou das regras da Covid que ele mesmo havia legislado. No entanto, acho que, pelo menos até certo ponto, devemos julgar os governantes mais pelo que fazem por seu país e menos por como se comportam como indivíduos. No caso de Boris Johnson, acho que sua liderança foi boa para o Reino Unido, boa para os Estados Unidos, boa para a Europa e boa para Israel, e acredito que lamentaremos sua partida.

Durante anos, eu vinha dizendo que é do interesse do Reino Unido romper com a UE. Finalmente, após muitos anos de hesitação, a Grã-Bretanha encontrou em Johnson o líder resoluto para entregar o Brexit. Quando a poeira dos escândalos menores baixar, essa façanha permanecerá como legado de Johnson, e acredito que os britânicos o manterão a seu favor.

A Ucrânia já está lamentando a saída de Johnson, já que ele foi um firme defensor dela em sua guerra contra a Rússia, mas há quem diga que ele ainda pode retornar como chefe da Otan. Não estou “sabendo” quando se trata de política, mas se isso acontecesse, beneficiaria a Europa.

As opiniões de Johnson sobre como o mundo deveria funcionar eram avançadas e construtivas. Agora que ele está saindo, não há dúvida de que o próximo primeiro-ministro será menos assertivo e não tão forte, e acho que são más notícias para o Reino Unido e más notícias para o mundo.

O problema não é apenas a expulsão de Boris Johnson. Muitas pessoas, e não apenas no Reino Unido, sentem-se desprivilegiadas e desiludidas com a política. Elas se sentem impotentes e perderam a esperança em sua capacidade de influenciar a forma como seu país é administrado, mesmo vivendo ostensivamente em países democráticos. Como resultado, as pessoas estão perdendo completamente o interesse pela política. Na minha opinião, a mídia e os políticos têm muito a ver com isso. Eles estão deliberadamente confundindo o público a ponto de pessoas comuns, que poderiam tomar decisões educadas e tirar conclusões sérias e inteligentes sobre seus líderes, acham impossível entender o que está acontecendo e simplesmente desistem.

Acho que se as pessoas querem um sistema político que funcione a seu favor e não as explore, elas precisam se concentrar em si mesmas ao invés de esperar que os políticos estejam atentos às suas necessidades. Se as pessoas se concentrarem nas conexões entre elas, em aumentar sua solidariedade e coesão, essa mentalidade se infiltrará para cima. Os políticos, afinal, precisam da opinião favorável do povo. Se eles virem que as pessoas se apreciam da solidariedade, eles também a abraçarão.

Como eu disse acima, Boris Johnson foi bom para Israel. Ainda não se sabe se seu sucessor continuará sua política em relação a Israel, mas está claro que quem vier a seguir terá que reexaminar o relacionamento do Reino Unido com Israel. Não há dúvida de que Israel continuará a ser um ponto de interesse para o Reino Unido, como é um ponto de interesse para o mundo inteiro, mas a política do próximo primeiro-ministro do Reino Unido continua a ser vista.

É difícil dizer o que acontecerá a curto prazo, mas a longo prazo, a regra é que os países tenham sucesso e prosperem quando mantêm boas relações com os judeus em geral, e com Israel em particular, e não prosperam quando vão contra Israel e os judeus.

No Reino Unido, o Partido Conservador tem sido mais favorável a Israel do que o Partido Trabalhista. Isso ficou particularmente evidente enquanto Jeremy Corbyn era chefe do Partido Trabalhista, já que o partido se inclinava fortemente para os palestinos e contra Israel. Portanto, é natural para mim esperar que nas próximas eleições gerais no Reino Unido, o Partido Conservador vença novamente e o próximo primeiro-ministro venha de seu meio.

Além disso, nos últimos anos, tornou-se evidente que, em geral, os conservadores se inclinam para visões mais tradicionais sobre diplomacia, sociedade e família. A Esquerda – a maioria dos quais vota no Partido Trabalhista – defende visões “progressistas” que aumentam a instabilidade social e a confusão que as pessoas sentem, como mencionei acima. Por esta razão, acredito que, independentemente dos interesses de Israel, é do interesse do Reino Unido que o Partido Conservador permaneça no poder também após as próximas eleições gerais.

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“Não há outro além Dele” é a primeira lei que determina a atitude em relação à natureza, ao Criador, e fala sobre o fato de que não há outra força na realidade. E um grande número de forças diferentes e, como nos parece, opostas, na verdade vêm da mesma fonte.

Embora estejamos em relacionamentos muito diferentes uns com os outros, nos aproximando e nos afastando, todo esse amor e ódio nascem em nós porque somos guiados por aquela força superior, que é chamada de Criador.

Um Cabalista tenta ver que em toda a natureza, por trás de todos os eventos e ações das pessoas, existe apenas uma força superior. Essa correção leva muito tempo, mas assim que a pessoa começa a trabalhar nela, ela já sente uma atitude especial em relação ao mundo, à realidade e à força superior, e rapidamente começa a sentir como a força superior a influencia.

Na prática, esse trabalho é realizado por meio de um grupo, preferencialmente não inferior a dez pessoas, que tentam estabelecer entre si relações semelhantes à natureza do Criador, ou seja, construir esse sistema de conexões mútuas que existe na força superior. Dessa forma, elas constroem uma rede a partir de suas conexões, como um localizador capaz de captar e revelar o Criador.

Todos podem chegar a isso e são até obrigados a fazer isso. Mais cedo ou mais tarde, nesta vida ou na próxima, uma pessoa desenvolverá um estado em que será capaz de revelar o Criador ao máximo.

O mundo de hoje, com suas guerras e rápido crescimento da inflação e dos problemas sociais, nos empurra dessa forma para revelar o Criador o mais rápido possível, para conhecê-Lo. Então todos esses problemas e infortúnios se transformarão em seu oposto, em um mundo bom e feliz.

O principal é não esquecer que estamos dentro do Criador e não há outro além Dele. Essa força superior controla todos os processos de nossa vida, todos os nossos sentimentos, desejos, pensamentos e todas as nossas relações entre pessoas, países, toda matéria inanimada, plantas e animais. O Criador opera em tudo e preenche tudo com Sua força.

Em vez de obedecer inconscientemente a esse controle oculto, como está acontecendo hoje, podemos revelar explicitamente as conexões entre todas as partes da criação. Esta será a revelação do Criador aos seres criados.

Revelar o Criador significa revelar o amor entre todas as partes da criação. Agora, em vez de amor, vemos apenas ódio e hostilidade no mundo. Mas isso é feito de propósito para que queiramos correção e, em vez de todas essas forças do mal, revelaremos que apenas uma força do bem opera em todo o universo.

Nós só precisamos tentar ver o Criador por trás de cada pessoa, e você verá como toda a imagem do mundo começa a mudar.

De KabTV ,“O Mundo”, 28/06/22

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Por que o Criador nos rejeita? Porque Ele quer nos mostrar um lugar onde podemos nos aproximar Dele. E devido a essas rejeições e reaproximações, começamos a sentir cada vez mais nosso relacionamento com Ele e realmente nos aproximamos. É impossível sentir se aproximando sem antes haver um distanciamento.

Afinal, nós, seres criados, não somos capazes de sentir nenhuma qualidade separada, a menos que comparemos uma qualidade com outra. Portanto, percebemos tudo como “a vantagem da luz sobre a escuridão”, do contraste, da oposição de distanciamento e aproximação, rejeição e proximidade.

Se o Criador é o bom que faz o bem, por que Ele nos envia sofrimento? Para nos apressar a nos aproximarmos Dele. Aproximar-se do Criador é a melhor cura para todas as doenças. Mas você pode se aproximar Dele apenas pela semelhança de qualidades: como Ele é misericordioso, você se torna misericordioso.

Ou seja, devo me tornar gentil e fazer o bem em relação a todos os seres criados, como o Criador, e então revelarei que o Criador realmente trata a todos com um bem absoluto. Enquanto isso, julgo tudo na medida da minha corrupção e, portanto, a atitude do Criador para com o mundo me parece má porque eu mesmo estou no estado do mal. Se eu me corrigir, revelarei que o mundo inteiro é absolutamente bom, o Criador está presente no mundo inteiro e preenche a todos, abraça tudo.

Vou ver que todos estão absolutamente felizes! Como pode ser isso se agora eu vejo de uma maneira completamente diferente, que o mal está ao meu redor? Corrija-se e você sentirá o Criador e Sua boa atitude para com todos, porque você mesmo alcançou essas boas qualidades.

Na medida em que me torno semelhante ao Criador corrigindo meu egoísmo e me aproximando da bondade, sou capaz de justificar o Criador. No entanto, na medida em que qualidades não corrigidas permanecem em mim, vejo o mundo como mau e a mim mesmo como infeliz.

De KabTV, “Mundo”, 28/06/22

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Pergunta: Por que existem árvores sem frutos e árvores com frutos? O que o fruto real simboliza?

Resposta: Veja o quanto produzimos no mundo e quão pouco do que fazemos traz resultados realmente bons. Via de regra, a maioria de nossas atividades não tem boas consequências, ou seja, frutos.

Da mesma forma, toda a flora e fauna existem. Na medida em que nos tratássemos corretamente, todas as plantas dariam frutos e dariam bons frutos. Elas nos dariam seus frutos exatamente na forma em que pudéssemos usá-los.

No entanto, como ativamos o egoísmo em nossas interações e não queremos tratar uns aos outros corretamente na qualidade de doação, verifica-se que apenas um pequeno número de nossas ações tem o chamado coeficiente de desempenho para uma boa atitude em direção aos outros. Como consequência, vemos isso também nas plantas.

Em outras palavras, o fruto simboliza o resultado final, o prazer pelo qual fazemos alguma ação. Portanto, uma pessoa em nosso mundo faz muito esforço para obter prazer.

Se trabalhássemos corretamente para doação, em prol do Criador, cada ação produziria frutos que desfrutaríamos. Mas como tudo isso vai para o egoísmo, obtemos apenas alguns pequenos tipos de prazeres.

O Baal HaSulam escreve sobre isso: E agora, imagine que se fôssemos coletar todos os prazeres que uma pessoa sente durante seus setenta anos de vida e colocá-los de um lado, e coletar toda a dor e tristeza que ela sente do outro lado, se nós pudessemos ver o resultado, preferiríamos não ter nascido.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 14/06/22

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Não precisamos de provas para entender que a natureza é inteligente, porque existimos dentro das leis da natureza, dentro de suas regras, dentro de parâmetros imutáveis ou mutáveis. Nós mesmos somos as consequências dessas leis e regras.

Então não temos que provar nada, estamos dentro dela. Você não pode se afastar da vida, do sol, do ar, da grama e das árvores, mesmo quando estiver em outros lugares ou em outros planetas. Você não pode sair do contexto da natureza, porque você é parte integrante dela.

Quando estudamos a natureza inanimada, vegetativa e animada, vemos que elas são governadas por sua lei geral, que as conduz a um certo objetivo, a um certo tipo, ao nascimento, morte e assim por diante.

Se olharmos para nós mesmos, não sentiremos essa lei. Só podemos adivinhá-la, porque está acima de nós, mais alto do que nós. Mas o fato de que esta é uma lei única, a única que nos domina, quase sem cerimônia nos governa sem pedir nosso consentimento, é evidente a cada passo.

Ou seja, você não pode falar da natureza como algo abaixo de você. No final, você está incluído nela como uma unidade pequena e insignificante.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 21/05/22

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Fontes Cabalísticas dizem que o sono é um sexagésimo da morte. Isso significa que todo o Partzuf, toda a profundidade da realização de uma pessoa, é medido em seis graus: Hesed, Gevurah, Tifferet, Netzach, Hod e Yesod. Cada um desses graus consiste em dez subgraus para um total de 60.

Essa obtenção parcial de 60 subgraus em relação a cem graus completos, incluindo Keter, Hochma e Bina, é chamada de “sono”.

Em outras palavras, a alma humana consiste em dez Sefirot. Quando a luz está nas últimas seis Sefirot de VAK, é chamado de “estado de pequenez” ou estado de sono.

Quando a luz está na cabeça do Partzuf, ou seja, nas três primeiras Sefirot ( GAR ), isso é chamado de estado completo ou estado de vigília.

De KabTV, “Estados Espirituais”, 28/06/22

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Pergunta: Por que a velhice está sempre associada à secura do corpo? Quando uma pessoa pequena é concebida, sua composição corporal consiste em 95% de água; para um adulto é de 70% e na velhice esse número cai para 45% ou menos.

Resposta: Isso acontece até que uma pessoa seque completamente e se desintegra em pó. A presença da água indica o suporte da vida nela ao lado da grande informação do amor. Um recém-nascido está mais próximo dessa força de amor. A natureza o protege e preserva.

Pergunta: Os cientistas até realizaram experimentos em pessoas de 7 a 40 anos sobre como a água reage a eles e registraram isso em fotografias. Aos 7 anos, a água formou cristais muito bonitos, aos 10-15, a mesma coisa aconteceu e aos 44 anos a água adquiriu uma imagem feia de informações negativas.

Qual é esse marco especial que aparentemente é ultrapassado aos 40 anos de idade?

Resposta: Quarenta anos é um marco quando a pessoa efetivamente passa pela boa atitude do mundo exterior em relação a ela. Antes disso, o mundo a apoia, lhe dá vitalidade, mas depois desse ponto a pessoa começa a se desvanecer porque não está mais no equilíbrio certo com a água. A palavra “água” refere-se à força de revitalização informacional com a qual a pessoa está gradualmente se separando.

De KabTV, “Close-Up, O Segredo da Vida”, 13/07/11

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Michael Laitman, no Quora: “O Que É Um Ser Humano?”

Ser humano é o mais alto dos quatro níveis na natureza, inanimado, vegetativo, animado e humano. De fato, não há forma de humano na própria natureza, há apenas o inanimado, vegetativo e animado, e o nível humano surge como resultado de passarmos por um tipo especial de educação que nos eleva a tal nível.

Quando olhamos para a humanidade, podemos dizer que ela está cheia de pessoas que vivem no nível humano ou animal da natureza? Aqui, precisamos de uma definição clara dos dois níveis.

Há pessoas neste mundo corpóreo que sabem se comportar umas com as outras de maneira culta e civilizada, ou seja, de maneira que não prejudique os outros. Talvez nem tenham frequentado a escola, mas possuem um certo tipo de inteligência interior que orienta seu comportamento. Pelo contrário, também podemos ver alguém que se formou na Universidade de Harvard, mas que age como um animal. Portanto, precisamos entender a diferença entre os dois níveis, humano e animado.

A sabedoria da Cabalá diferencia criaturas de duas pernas em “humanas” e “animais”. Um animal significa aquele que tem a mesma imagem que um humano, mas que deseja satisfazer o desejo egoísta inato com comida, sexo, família, dinheiro, honra, controle e conhecimento. Ou seja, poderíamos nos realizar com tudo o que este mundo tem a oferecer, toda a riqueza, respeito, fama, poder, conhecimento e arte, porém ainda seríamos definidos como estando no nível animal – não no humano – se nossa intenção é se beneficiar de tal gama de realização.

O nível humano define aqueles que mudam sua intenção do alvo pessoal inato, para visar o benefício dos outros e da natureza. Em hebraico, a palavra para humano é “Adam”, que vem da palavra para “semelhante” (“Domeh”), da frase “Domeh le Elyon”. (“semelhante ao mais alto”). O “mais alto” é a qualidade mais elevada na realidade, a qualidade de amor, doação e conexão da natureza, que não tem nenhum resquício de benefício próprio ligado a ela. Ou seja, assim como a natureza em sua fundação funciona como uma qualidade para amar, doar, conectar e manter tudo dentro de si, se definirmos a conquista da qualidade da natureza como nosso objetivo e aprendermos a beneficiar os outros e a natureza na mesma medida como naturalmente desejamos o benefício próprio, seremos chamados de “humanos” de acordo com tal inclinação.

É importante entender que a natureza é uma qualidade de amor, que alcançamos em nossas conexões uns com os outros. Quando alcançamos o amor uns pelos outros até um nível de, como está escrito, “ame o próximo como a si mesmo”, alcançamos um estado de semelhança com a natureza. De acordo com a Cabalá, alcançar a semelhança com a qualidade de amor, doação e conexão da natureza – elevando-se do nível animado ao humano – é o estado mais elevado que podemos alcançar em nossas vidas; é o propósito de nossas vidas, e sua realização nos dá uma sensação de eternidade e perfeição, diferente de qualquer sensação limitada e incompleta que experimentamos em nossas vidas animadas.

Baseado no vídeo “O que é um ser humano?” com o Cabalista Dr. Michael Laitman, Yael Leshed-Harel e Oren Levi. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

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Michael Laitman, no Quora: “Qual Você Acha Que É O Verdadeiro Objetivo Da Educação?”

O verdadeiro objetivo da educação é construir um modelo interior que não existe em nós, onde a substância desse modelo é o nosso desejo. Nesse desejo, queremos moldar a imagem do que consideramos uma “pessoa boa”, que haverá uma imagem de uma pessoa boa dentro de nós, do que é uma pessoa boa, para que possamos comparar qualquer coisa externa que encontrarmos com essa imagem e verificar se o que encontramos é correto, bom e valioso para nós, ou o contrário.

Por exemplo, quando falo com meu filho ou meu netinho, quero dar a ele uma forma de vida boa e correta, mas que seja real e não imaginária. Eu quero criar nele uma pequena imagem do que é um ser humano plenamente realizado, para que ele possa sempre ver a vida em relação a essa pequena imagem, e discernir se o que ele encontra é correto, bom e valioso, ou não, e se ele tem que corrigir as coisas ou fugir delas. Essa imagem deve ser como uma bússola que orienta sua vida. Esse é o propósito da educação em geral. Dentro deste processo, desenvolvemos passando por vários marcos, onde através de exemplos e vários jogos e exercícios, construímos esta imagem e forma de um ser humano plenamente realizado.

Baseado no vídeo “Qual é o verdadeiro objetivo da educação?” com o Cabalista Dr. Michael Laitman, Yael Leshed-Harel e Oren Levi. Escrito/editado por alunos do Cabalista Dr. Michael Laitman.

Categoria: Perguntas e Respostas, Quora por souzapin - Comentários desativados em “Qual Você Acha Que É O Verdadeiro Objetivo Da Educação?” (Quora)