Comentário: Poucos no mundo conseguem viver de acordo com o antigo princípio altruísta, “Não faça a seu amigo o que é odioso para si” (Shabat 31a). Leonardo Christov-Moore e Marco Lacoboni, cientistas da Universidade da Califórnia, chegaram à conclusão de que existe um método para levar as pessoas a se comportar de forma menos egoísta e a experimentar um altruísmo maior.

Essa conclusão foi alcançada após muitos estudos cujos resultados mostraram que era possível injetar uma vacina em uma pessoa e obrigá-la a se comportar de forma mais pró-social.

Resposta: Eu diria isso de forma diferente. Uma pessoa é essencialmente um animal altamente desenvolvido e é possível ensiná-la a realizar determinadas ações para que ela não “suje” sua casa. Basta educá-la corretamente para esse fim, o que significa que o conceito deve ser transmitido corretamente a ela. Através dele, ela vai entender que vai ser punida por algumas ações e recompensada ​​por outras.

Nós sentimos dor como punição e prazer como recompensa. Estes criam impulsos elétricos que fluem através de nós e criam vários aminoácidos.

Assim seria possível inventar um dispositivo que transmitiria a uma pessoa um sinal com uma frequência em particular que penetraria um sensor costurado dentro da pessoa e esta sentiria prazer ou dor de acordo com suas ações boas ou más. Dessa forma, seria possível transformar a pessoa em um “cão de Pavlov”.

Se começarmos a nos envolver com a educação de acordo com a sabedoria da Cabalá, veremos que ela sugere outra coisa. Ela sugere que a pessoa possa ser elevada ao nível do “dispositivo” que lhe envia a recompensa e a punição.

Ao mesmo tempo, a pessoa deve entender como é construída e se desenvolver ao estado mais elevado onde não há punição, mas apenas uma imensa recompensa. A pessoa vai entender que esse estado elevado só é possível quando ela está totalmente conectada com os outros e constrói um todo orgânico com todos. Em outras palavras, nós temos que alcançar um estado onde o impulso positivo encontrado na natureza nos preenche todo o tempo, enquanto o impulso negativo começa gradualmente a funcionar apenas para remover de nós o que é chamado de “escória”, o lixo residual dos nossos “bons” esforços, e deixar um lugar que possa ser preenchido com tudo maravilhoso e eterno.

Eu acredito que cabe a nós estar em conexão com a natureza superior, não com a ajuda de sensores, mas com quem administra os sensores.

De KabTV “Notícias com Michael Laitman” 28/03/16

Categoria: Crianças, Educação, Egoísmo |