Um Movimento Consciente Em Direcção Ao Criador

A aspiração consciente de chegar ao Criador significa que criámos um grupo, o seu centro espiritual, reunimo-nos, todas as nossas aspirações estão apontadas ao avanço, todos nós somos iguais, todos nós nos conectamos, e esperamos encontrar o Criador, e ancoramo-nos a Ele como o nosso único local de refúgio especificamente no grupo.

Uma criança pequena segura-se à sua mãe (não sabe nada mais do mundo), apreendendo-a, sentindo-a, reconhecendo o seu cheiro e apenas isto: não necessita de nada mais. Assim também nós precisamos de alcançar esse estado para nos apegarmos com o Criador, mas apenas através e dentro do grupo. Esta é a nossa salvação! É especificamente neste estado que atravessamos a Machsom (a barreira que nos separa da espiritualidade), o primeiro ponto de conexão, adesão, contacto com o Criador.

Está bem descrito nas histórias do êxodo do Egipto, quando a pessoa não sabe mais o que está a acontecer. As pessoas dispersam de lá sem saberem para onde vão, atravessando o Mar Vermelho. Elas saltam pelo abismo, não interessa por onde— o importante é que se avance, em direcção ao Criador, e segurando-se a Ele! Não é sabido o que será lá e não existe a necessidade de saber. Quando um se encontra neste estado, e só neste estado se passa a Machsom. Isto é, até ao estado presente, quando nós, por assim dizer, formos abanados de lado a lado, temos que adicionar estes grandes abanões.

E após a passagem da Machsom, é-se abanado com maior força ainda. Aí por um lado, encontra-se as Klipot (as cascas), por outro, o divino, significando forças de impureza e santidade. Aí problemas sérios começam, que não passam até Gmar Tikkun (o fim da correcção). Eles viajam do fundo até ao topo por um cone, e mais e menos tornam-se maiores e maiores. E isso dá-nos crescente e crescente necessidade de nos apegarmos ao Criador. E isto é a Sua ajuda. É por isto que é chamada de “ajuda contra ele.”

Mas existe outra possibilidade de ir ao Seu encontro se somos egoístas e criados opostos a ele? Não existe outra forma.

Então qual é a nossa participação nisto? Quando somos abanados, nós apreendemos o Criador, como um bebé à sua mãe, chorando, esperando, ancorando-nos a Ele. Qual é o nosso trabalho em ordem de apreendermos este processo e transformarmo-lo em bem, consciente e merecedor?

Pergunta: Como podemos fazer este processo de forma a participar nele e não ser apenas abanados de um lado para outro e termo-nos assim seguros por longo tempo a Ele? Como é possível transformar esta passagem em algo mais normal? Como é possível acelerar o nosso progresso de avanço?

Resposta: Nós próprios podemos participar neste processo apenas na ocasião em que nos aproximamos fortemente deste e obtemos o ponto de conexão no grupo. Neste ponto, segurar-nos ao Criador com mais força.

Temos que fazer isto conscientemente par que os abanões do lado do Criador não nos influenciem, para que nós mesmos, não importando os abanões, exaltemos conexão com Ele, para que nos aproximemos do Criador, para um estado em que estamos em reciprocidade, unidade, amor, e assistência mútua, quando nós formos um completo total será importante para nós. Isto não deveria ser em ordem a escapar aos problemas, mas porque é importante em si.

Da Convenção na Georgia 05/11/12, Workshop 1