Textos arquivados em ''

Israel Não Tem Futuro Sem Unidade

Dr. Michael LaitmanHoje, uma situação irreal foi criada em Israel. Em essência, o que pode ajudar o povo de Israel a sobreviver em sua terra? Nada. Ele vive numa ilha num mar de inimigos, que estão prontos para “eliminá-lo completamente”, de modo que nenhuma memória sua permaneça.

No Egito, por exemplo, já começaram a falar da destruição das pirâmides, semelhante ao Afeganistão, onde duas estátuas gigantes de Buda foram destruídas. Poderia parecer: Quem tem relação com estas pirâmides hoje? Trata-se da cultura antiga que existia há milhares de anos. Mas não, isso não para as tendências destrutivas; as pessoas não querem deixar nenhum vestígio, exceto a sua religião. Buda é adorado até hoje, mas as pirâmides não são objetos religiosos. No entanto, isso é muito significativo e simbólico.

Como podemos sobreviver nesta situação? Não há como. É como se uma nuvem descesse sobre a mente dos Israelenses. Eles acreditam que podem continuar a viver no país, mas isso é impossível. Do ponto de vista lógico, eles não têm chance.

No entanto, o governo superior ainda apoia a esperança em pessoas que possam continuar a construir sobre esta terra. Assim, as pessoas têm tempo para ganhar força espiritual e deste lugar levar o mundo inteiro à correção.

Esta tarefa é confiada a nós. Nós chamamos as pessoas à unidade que vai resolver o seu problema. Elas dizem: “Como assim? Como podemos ter sucesso através da unidade? O que é isso, e como está ligado aos mísseis que caem sobre nossas cabeças?”.

Nós agimos com a lógica acima da lógica das suas vidas. Uma visão objetiva mostra claramente que não há futuro aqui. Nossa abordagem, “irracional” aos seus olhos, é mais racional e realista do que a ilusão em que vive o país.

Vamos esperar que as pessoas entendam. Na verdade, a situação atual não tem outra solução que a unidade.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/11/12, O Zohar

Bancos Espanhóis Provocam Suicídios

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (do The Wall Street Journal): “Os líderes do governo espanhol e da oposição estão se movendo em direção a um acordo para afrouxar leis centenárias de liquidação de hipotecas habitacionais em meio a uma polêmica sobre o suicídio de dois proprietários que foram vítimas de despejo…

“A liquidação de hipotecas de habitação é um dos dramas humanos mais visíveis da crise econômica da Espanha, com o número de despejos judiciais aumentando constantemente desde o colapso da longa bolha imobiliária em 2008. O aumento do desemprego, que já ultrapassa 25%, está agravando as dificuldades dos donos de imóveis em conseguir pagar as hipotecas.

“A justiça espanhola autorizou cerca de 19.000 despejos durante o segundo trimestre de 2012, em comparação com 5.614 no primeiro trimestre de 2008, de acordo com o Conselho Geral da Magistratura da Espanha”.

Meu comentário: A partir daqui, estamos perto de uma rebelião e guerra civil. Só a introdução da educação integral em massa é capaz de acalmar e organizar a vida, porque ela explica às pessoas a causa e o significado do que está acontecendo e como agir neste caso: na comunidade integral todos precisam mudar sua atitude, de ódio mútuo para garantia mútua e amor.

Obtendo O Bronzeado Máximo Sob A Luz Circundante

Dr. Michael LaitmanA pessoa vem estudar por que quer saber, compreender e sentir o mundo espiritual. Nesse meio tempo, porém, ela não entende realmente o que significa receber para si e doar aos outros. Ela só sabe como cuidar de si mesma, agir de acordo com seu desejo de receber; todo o seu trabalho é a realização de ações que irão atrair a Luz que Reforma.

A única coisa que devemos pensar é como nos abrir para a Luz, para lhe dar uma chance de agir e nos impressionar, e mudar nossos atributos. Nós devemos constantemente nos preocupar apenas com a forma de alcançar o melhor estado para este tipo de doação, para aumentar intencionalmente nossas conexões com o grupo, e organizar tudo o que for necessário.

O nosso papel é implantar essa soma total de condições da melhor maneira possível, para que a Luz nos impressione. A Luz é fixa, e eu tenho que constantemente me virar para me colocar sob a sua influência, uma vez de um lado e outra vez do outro lado, em meus pensamentos, minhas intenções e minhas ações, no trabalho com os livros, com o grupo, comigo mesmo, nas minhas relações com as pessoas que estão perto ou distante de mim, em tudo.

Se a pessoa constantemente pensa nisso e baseia todas as suas esperanças nisso, compreendendo que nada mais vai ajudá-la, exceto a influência da Luz, ela atinge o resultado em breve. Isso significa que ela está “esperando a Luz do Criador”, como se esperasse o amanhecer. Ela sente como seus valores mudam ao se transformar em doação e amor, ao sair de si para os amigos, para o conceito de grupo, para a sua forma e imagem interna.

É assim que ela começa a ver a sua vida. Ela sente que há dois desejos nela: um é o natural desejo egoísta de receber, que por enquanto permanece nela. O outro desejo é a fome que cresce gradualmente nela, a necessidade, o vácuo, a deficiência, que ela quer preencher com seu desejo de conexão.

Depois que a pessoa sente os dois desejos nela, graças à Luz que criou um espaço vazio nela, ela já pode receber alguma direção. Antes, ela só tinha um ponto que não tinha direção, e agora entre estes dois vácuos, há uma conexão, que determina as instruções do “eu” para os “outros”, e, assim, a pessoa avança.

A principal coisa é constantemente se entregar ao visar à máxima influência da Luz que Reforma, da melhor e mais eficiente forma.

Da Preparação da Lição Diária de Cabalá 19/11/12

Nomes Com Um Conteúdo Interno

Dr. Michael LaitmanBaal HaSulam, “A Essência da Sabedoria da Cabalá”: as coisas reais são encontradas até mesmo na realidade corporal estabelecida diante de nossos olhos, embora não tenhamos percepção nem imagem de sua essência. Tais são a eletricidade e o magnetismo.

No entanto, quem pode dizer que esses nomes não são reais quando vividamente e satisfatoriamente conhecemos suas ações? Nós não poderíamos ser mais indiferentes ao fato de que não temos a percepção da essência do próprio objeto, ou seja, eletricidade em si.

Na “Introdução ao Livro do Zohar“, o Baal HaSulam nos dá o exemplo da água, que pode ser arrefecida até ficar sólida ou que pode ser levada ao estado de vapor e não pode ser vista. Em outras palavras, não podemos julgar de acordo com a nossa percepção se algo existe ou não, não importa o que seja. Isto é especialmente verdade em nossos tempos, quando descobrimos diferentes frequências, fenômenos quânticos, bactérias e outros fenômenos que não podem ser sentidos.

Na verdade, nós vemos que isso é muito mais complicado do que a imagem descrita pelos nossos cinco sentidos grosseiros. Eu não posso limitar por mais tempo o mundo a estes sentidos limitados. Na verdade, o mundo inteiro não é matéria, mas ondas e energia, e eu também sou assim.

Ao estudar diferentes fenômenos, nós os nomeamos de acordo com os nossos sentimentos. No passado, por exemplo, uma pessoa olhava para uma montanha e dizia: “É uma boa ideia plantar oliveiras nas encostas dessa montanha”. Desde então, essa montanha é chamada de “Monte das Oliveiras”. Existe uma realização espiritual nisso? Não. Por outro lado, a ideia não surgiu por acaso, mas de acordo com a ordem das Luzes dos vasos. Não há nenhuma; os nomes sempre resultam de alguma realização, neste caso, uma realização corpórea. Os Cabalistas descobrem fenômenos da realidade espiritual em seus sentimentos e, portanto, as chamam pelo nome. Além disso, esses nomes são preenchidos com um rico conteúdo interior que está estabelecido em diferentes aspectos, processamentos e componentes.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 19/11/12, “A Essência da Sabedoria da Cabalá”

Na Expectativa Da Vida

Dr. Michael LaitmanO livro “O Estudo das Dez Sefirot (TES)” nos fala sobre a estrutura de nossa alma e sobre as ações que ela executa. Mas agora esta alma está congelada e imóvel, como se num estado de expectativa, de prontidão, no estado mínimo de seu nível inanimado. Na medida em que estudamos sobre ela, ela desperta e vem à vida.

Nós podemos fazer isso, mesmo inconscientemente, sem qualquer cálculo de como tudo isso acontece, mas simplesmente através da leitura deste livro. Isto também é bom, uma vez que já evocamos a Luz que Corrige, mas nós só produzimos o fluxo de sangue no sistema na intensidade da natureza inanimada.

Se quisermos participar desse trabalho consciente e sentir como a Luz age em nós, o que significa não apenas ler o TES, mas também continuar estimulando a ação da Luz conscientemente, nós injetamos diferentes correntes da Luz da vida em nossa alma, e ela vem à vida.

Então nós sentimos suas ações e graças a isso alcançamos o entendimento, a realização, e a participação. Tudo depende da medida em que nos identificamos com os escritos, quando entendemos que se trata de nossa alma. A palavra “alma” é chamada de “uma parte divina de Cima”, o que significa o “desejo corrigido de desfrutar com a intenção de doar”. Não pode haver outra partícula superior em nós.

E assim, gradualmente, nós avançamos lentamente atraindo sobre nós mesmos a força que injeta a vida espiritual em nós. No final, a pessoa começa a sentir e a ser incorporada praticamente em todo o processo que o livro nos conta, assim como o autor do livro que alcançou tudo o descreve.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 19/11/12, O Estudo das Dez Sefirot

Como Devo Pedir De Modo Que O Meu Pedido Se Torne Realidade?

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que é uma oração?

Resposta: A oração é chamada de trabalho no coração. Mas por que trabalho? Será que não sei o que quero? Não. Eu não sei o que quero, e não sei o que querer – este é todo o nosso trabalho – para nos estabelecer corretamente.

Mas se esta é uma deficiência, o que posso fazer? Um bebê chora sem saber o motivo, ele simplesmente se sente mal. Uma pessoa que revelou diferentes Reshimot (reminiscências) sentiu o gosto de receber e doar e já sabe o que a faz se sentir mal e o que a faz se sentir bem. Então, ela pode apontar para uma deficiência específica. Não é apenas uma deficiência, não na forma, mas uma deficiência onde existem diferentes descrições e discernimentos.

Portanto, o que devo fazer? Não só gritar como um bebê, mas descobrir o que exatamente você deseja. Suponha que eu queira amar um amigo que não amo. Eu tenho que sentir uma deficiência por isso. Diz-se: “Torne o seu desejo como o dele”. Mas como eu posso fazer isso se não tenho nenhum desejo por isso?

Realize ações diferentes e através delas você vai ver em que medida não quer isso. Mas ao realizar essas ações, você investe suas forças e estas lhe trazem tristeza, que você não quer as coisas que deve realmente querer.

Eu quero comprar uma casa, por exemplo, mas para fazer isso tenho que me esforçar, trabalhar e me preocupar. Eu não tenho força para fazer isso e não desejo, mas quero comprar uma casa. Isso está errado. A pessoa deve processar o seu desejo de modo que o desejo esteja conectado à meta.

Então, o que é uma oração? A oração não é apenas um pedido que eu tenho agora, é uma série de ações onde eu estabeleço o pedido pelo qual viverei mais tarde. Cada vez eu processo e corrijo a minha deficiência num grau maior, de modo que minha oração seja processada o mais corretamente possível, com mais precisão e de forma mais acentuada.

A oração é chamada de Malchut, uma deficiência, e eu devo constantemente me preocupar com ela. Não há nada mais com que eu deva me preocupar, exceto com a deficiência certa. Portanto, diz-se: “Somente se ele orou o dia todo”. Não é a mesma oração como uma pessoa que cai no chão ou lê a partir do Sidur (livro de orações). Não. A oração é quando eu esclareço internamente, como ela diz sobre Malchut: “Eu sou uma oração”. Isso significa que a pessoa diz: “Esta é a minha oração, esta é a minha deficiência!”. E não o que está escrito em algum lugar ou algo que eu tenha ouvido ou me ensinaram.

Assim, “eu sou uma oração” significa purificar-me de diferentes impressões externas e esclarecer internamente minha verdadeira deficiência, o meu “eu”. Esta é Malchut. Para tal oração, a pessoa recebe uma resposta do Alto, uma vez que é deficiência esclarecida.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 19/11/12, O Zohar

Até Que O Copo Encha…

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como pode ser medida a correção que eu recebo do Livro do Zohar? Nós temos lido O Livro do Zohar há dois anos, mas eu acho que sou atraído aos mesmos desejos e prazeres.

Resposta: Até que não seja preenchido com a medida necessária de esforço, vai parecer que sempre é a mesma coisa, como se você entrasse no tesouro do Rei e mesmo que tire algo de lá, este é derramado e você não tem mais nada.

Não resta nada, exceto tristeza, até que tudo se acumule numa grande tristeza, e assim você eleva uma oração cada vez maior (MAN) até atingir o pedido certo com a intensidade certa e tudo é revelado: você recebe tudo o que coletou nestes dois anos, e ainda mais do que isso, em todas as suas pequenas saídas, de uma só vez.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/11/12, O Zohar

Tudo É Baseado Na Detecção

Dr. Michael LaitmanComentário: O nosso caminho é feito de três etapas consecutivas: conhecimento, compreensão e realização. Quando nos voltamos para o público com a mensagem da conexão, as pessoas não conseguem sentir ou percebê-la imediatamente. Talvez devêssemos começar com algumas informações gerais, começando com o benefício de se conectar e só depois passar para a ideia da realização sensorial.

Resposta: Esta mensagem não é percebida da maneira usual. Afinal, a matéria é tecida a partir do nosso desejo. O pensamento realmente vem depois. Primeiro eu sou impressionado, tenho uma reação dentro do meu desejo, e com isso começo a reunir o conhecimento; é disso que vem a ciência. Assim, eu não sou apenas uma máquina que simplesmente analisa as coisas e responde a certos dados que são percebidos pelas sensações. É verdade que os sentidos se desenvolvem pela mente e a mente é dirigida pelos sentidos, mas as sensações precedem a mente.

Diz-se: “Nós não conheceremos por nome ou palavra aquilo que não conseguirmos alcançar”. Isso significa que primeiro eu atinjo um fenômeno na minha sensação e depois vêm os nomes e as palavras. Isso significa que primeiro eu “provo” e só então estabeleço a descrição.

Pergunta: Isso significa que ao falar da conexão como a nossa salvação, eu primeiro preciso fazer a pessoa sentir e só então dar explicações lógicas?

Resposta: Enquanto não há sentimentos, não há com quem conversar; você não pode se voltar àqueles que não carecem de nada. Você aborda uma pessoa que sente que está em apuros. O Criador prepara um “lugar”, o que significa uma situação em que as pessoas sofrem. Então, nós podemos abordá-las de acordo com sua qualidade e carácter, de acordo com seu nível de sofrimento e, assim, apresentar-lhes o método da correção.

Mas nós falamos sobre como corrigir a sua situação atual e não o mundo todo. Nós apresentamos à pessoa o medicamento para uma doença específica: “Pegue-o e você terá sucesso; você será capaz de superar seus problemas e viver uma vida boa, segura e equilibrada”.

Nesta fase, não falamos à pessoa sobre os mundos superiores. Enquanto isso, ela tem que voltar à vida normal e não precisa pensar em mais nada. Portanto ela já tem a emoção e nós temos que lhe dar a mente, o entendimento, mas de forma que este esteja vestido em seus sentimentos, de modo que se torne uma “cabeça” para o “corpo”.

Esta é a arte da disseminação: dar a um corpo que sofre a correta inteligência que pode ajudá-lo. Nós dizemos às pessoas por que elas sofrem e como colocar um fim ao seu sofrimento. O problema é que estamos diante da natureza: ela está totalmente conectada, enquanto que nós estamos desconectados e, portanto, nos sentimos mal. Portanto, vamos começar a construir as conexões entre nós e nos livrar de todos os problemas. Como podemos fazer isso? Nós fazemos isso de acordo com um método especial, com a ajuda do estudo e de certas ações.

Então, dentro de uma semana você vai ver que o método funciona. Além disso, não vamos apenas criar uma sociedade boa e amigável, mas também ver como os outros problemas que nos afligem hoje diminuem.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 18/11/12, “A Essência da Sabedoria da Cabalá”