Não importa o quanto uma pessoa saiba onde ela está ou em qual estado; os estados também mudam continuamente de acordo com seu nível. Quanto mais alto subir, mais freqüentemente os estados mudam, e dentro de cada um de nós há também ascensões e descidas, e flutuações diferentes em equivalência com o grau em que estamos situados.

É por isso que não importa em que estado ou grau ou exemplo em que estamos, mas sim, é importante solicitar assistência. Isso porque todas as mudanças chegam apenas através da Luz que reforma. Posso ser como um bebê que não entende nada e não tenho percepção do que está sendo feito para mim: Elas realizam todos os tipos de cirurgia, ações e tratamentos em mim, me dão um pouco de comida, e me forçam a fazer algo. Em geral, esses são os estados confusos e desagradáveis, em que há mais perguntas do que respostas. No entanto, a Luz que reforma deve me dar uma resposta para tudo. Eu não tenho a quem recorrer, ninguém para pedir nada, só a ela.

Esta Luz está oculta em nossa união, no centro da unidade das pessoas ansiosas para a Luz. Está entre eles. Na medida em que querem ser incluídos na Luz que existe entre eles e revelá-la.

É por isso que nós estamos indo para o deserto isolados do resto do mundo, e desejando obter concentração interna.

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Da 2 ª parte da Lição Diária da Cabala de 7/2/12, O Zohar

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Trecho de uma aula do Rabash: A analogia é um pouco complicada : O que é a roupa na corporealidade? Quando uma pessoa está nua, ela está ausente. Se ela está vestida com as roupas, este é o seu complemento para que ela não esteja nua.

A lição é: Anteriormente, o homem estava nú e não tinha Luz. Os vasos estavam vazios. Agora, a Luz vem do mais inferior e o preenche, como se preenchesse sua deficiência, não cem por cento, mas, de certa forma, se assemelha a roupa superior. Similar a uma pessoa que não tem roupa preenche sua falta, do mesmo modo aqui, as Luzes do mais inferiores preenchem os vasos vazios.

De que forma se assemelha a roupa? Eu uso roupas, eu me cubro com a roupa. É por isso que eu digo: “Quando estou nu, é uma deficiência para mim, não é bom, eu me envergonho. Se eu tiver a roupa, eu cubro a deficiência que eu tinha quando estava nú”.

O que podemos aprender com isso a respeito do trabalho espiritual? Assim como roupas mascaram a deficiência do superior na realidade corporea, despertando o aspecto da vergonha nela, do mesmo modo, os vasos vazios são o aspecto da deficiência. E quando a Luz vem e o enche: é como a roupa.
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