Se desde o início você não quer ir de Lo Lishma (não em Seu nome) à Lishma (em Seu nome), à doação, então é preferível não fazer nada. Pelo menos não peça ao Criador em prol do ego. Afinal, você concorda com uma parceria com Ele apenas para obter mais Dele.

Como nós devemos agir para não nos transformarmos em sanguessugas que exigem “Dê-me este mundo e o mundo vindouro!”, mas em vez disso, aprendermos com o Criador sobre seu atributo de doação, sem “construirmos” sobre suas riquezas?

Assim, o estado de Lo Lishma é muito delicado, sério, dramático e transformador da vida. Afinal de contas, a partir deste ponto, eu posso seguir em duas direções completamente diferentes e preciso fazer uma escolha.

A busca do sentido da vida, sua origem e objetivo, me traz a este ponto, ao professor, o grupo, os livros, o sistema e eu começo a esclarecê-lo. A partir daí, eu posso voltar em todas as direções, e posso seguir em frente.

Mas como eu posso descobrir onde está o “para frente” e o “para trás”? Afinal, eu não vejo a direção. Eu posso ser informado sobre ela mil vezes, mas ainda não a vejo. Eu mesmo preciso esclarecer isso.

“Para trás” é a morte e “para frente” é a vida, mas para mim isso pode ser percebido de forma completamente diferente. Como eu posso verificar isso constantemente, a fim de dirigir-me?

Eu tenho parceiros neste ponto: o grupo, o professor e, claro, o Criador. Agora eu preciso organizar todos estes componentes, a fim de avançar na boa direção.

Mas o que é bom: é o que é bom para mim, para o meu ego, ou o que é bom para outra pessoa? Existem inúmeras questões aqui e eu preciso esclarecer. Parece que estou dentro de uma esfera com 360 graus de escolhas de direção, e posso escolher qualquer direção que desejo! Onde devo ir? Essa é a grande questão que a pessoa enfrenta.

É preciso um longo tempo até que ela esclareça esta questão, e este esclarecimento só termina no Gmar Tikkun (fim da correção). Desta forma, nós alcançamos a resposta à mesma pergunta sobre o sentido da vida com a qual chegamos. Embora parecesse que você havia começado a sentir e entender isso de antemão, nós realmente atingimos isso apenas no final. Na verdade, dentro desta questão estão incluídos todos os seus pensamentos e desejos, e todos eles precisam ser corrigidos e satisfeitos. Então, isso significa que você chegou a resposta.

Nós estamos diante deste momento e precisamos nos conectar juntos: o grupo, o professor, o Criador, e outro componente, a Torá.
O Criador é a fonte. Eu, o grupo, e o professor somos os meios. A Torá é a força de correção que eu ativo. Assim, é dito: “Israel, a Luz e o Santo, Bendito seja Ele, somos um”. E se eu conectar tudo isso num único lugar, o caminho correto se abre diante de mim.

Este caminho não existe por si só; ele é criado diante de mim como uma direção que foi aberta, como uma seta em linha reta, como um vetor, com a condição de que eu escolho todos os dados corretamente. A cada momento, eu preciso organizar corretamente todos os atributos, os meus pensamentos e desejos, para esclarecer a direção e avançar repetidamente. Desta forma, nós nos corrigirmos.

Da 3a parte da Lição Diária de Cabalá 11/01/12, “Estudo das Dez Sefirot“

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Todo o nosso trabalho é a construção do ambiente. Afinal de contas você não pode criar a si mesmo sozinho. Isto é o que nós temos que criar para a humanidade nos dias de hoje. Se eu tenho que me corrigir, como posso fazer isso? Eu simplesmente preciso criar em torno de mim tal ambiente, os meios de comunicação e um sistema de educação, de modo que eu serei o produto desse ambiente.

Mas, ao criá-lo, eu me corrijo. Isso porque através do processo de criação eu já começo a sentir como ele deve ser construído e como eu deveria existir, e, consequentemente, que tipo de ambiente ele deve ser de modo a me afetar. Eu sinto como eu deveria construí-lo agora, para que ele assuma uma forma que me influenciará.

No processo de construção, nós unimos a mente operacional e entendemos o que o Criador quis fazer através da quebra, por que Ele preparou tais blocos de construção, madeira e materiais de construção para nós, e porque devemos construir esta casa. Graças a isso nós começamos a descobri-Lo. Parece que estou construindo o ambiente para que ele me corrija, para que o meu eu corrigido seja incorporado nele e então… mas não é assim. Ao construir o ambiente eu conheço o Criador.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 20/01/12, O Zohar

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Pergunta: De acordo com o método da educação integral, não se deve mostrar à pessoa maus exemplos. Mas, na psicologia, as coisas são um pouco diferentes: a pessoa fala sobre seus infortúnios e começa a avaliar o que está fazendo de errado. Basicamente, a pessoa está entrando em contato com seu lado mal, ruim, que ela tenta corrigir.

Resposta: A nossa abordagem é totalmente diferente: o mal não existe! Não há mal no mundo! Embora toda a natureza pareça mal para nós, é apenas porque nós a usamos incorretamente. Se nós a usarmos de uma forma diferente, ela será bondade absoluta. Nós também podemos usar o egoísmo para o bem, e não para o mal.

Quando eu jogo contra o meu próprio egoísmo, isto é, começo a avaliar e trabalhar com ele como com um instrumento de minha ascensão sobre ele, ele se torna meu ponto de partida, a diretriz segundo a qual eu meço a mim mesmo: o quanto eu subo e mudo.

Eu considero meu egoísmo como uma essência negativa dada a mim, que eu devo corretamente vestir com uma intenção totalmente oposta: usá-lo todo para a doação, amor e conexão. Depois, o egoísmo estará constantemente ao meu favor; ele irá constantemente me empurrar e incitar, puxar-me para outro lugar, e eu vou trabalhar constantemente contrabalançando-o ao encontrar formas de superá-lo. Desta forma, ele será a minha ajuda “em contra”.

Nós sabemos que qualquer acompanhamento ou outro sistema em desenvolvimento deve consistir de duas forças opostas. Essas forças mutuamente opostas alcançam o melhor resultado possível, o denominador comum, equilibrando-se mutuamente.

É por isso que o egoísmo em mim deve ser equilibrado pelo desejo de elevar-se acima dele, utilizando-se do ambiente, da ajuda dos vizinhos, amigos e toda a comunidade, a fim de elevar-me acima dele. Estes dois sistemas da sociedade, o ambiente de um lado e meu egoísmo do outro, estão me ajudando. E é como se eu estivesse em pé entre eles, elevando-me desta maneira.

Em última análise, eu examino o meu egoísmo, revelo as qualidades nele podem me ajudar a crescer acima dele, uso-o para a doação, avanço, alegria e ajuda aos outros, e ele se torna a força, a massa, a matéria com a qual estou trabalhando. Eu não estou de forma alguma o destruindo! Ele mantém o desenvolvimento em mim, e eu saúdo com alegria todas as nuances de seu desenvolvimento.

A pessoa moderna saúda-o com tristeza, pesar: “Eu de novo! O que eu fiz?”. Mas não é comigo. É a natureza revelando-se em mim dessa forma, uma enorme natureza egoísta que se revela em nós especificamente desta forma para que possamos continuar nos unindo sobre ela.

É por isso que o egoísmo é um motor que nos move para frente. Nós precisamos de todas as suas formas, todas as suas manifestações, mesmo as mais terríveis, para que possamos vesti-las com roupas bonitas.

Este horror permanece no interior, e deixe-o ficar lá. Mas quando nós colocamos uma casca completamente diferente e oposta sobre ele, nós criamos uma discórdia, um dipolo em cada uma das nossas qualidades, que nos ajuda a aumentar a força do egoísmo e usá-lo para o bem dos outros de uma forma que cria uma estrutura totalmente diferente chamada “Homem”.

Agora, é a primeira vez na história que estamos chegando a um estado em que seremos capazes de subir acima do nível da nossa existência corpórea (em prol do corpo físico) para o nível em que criamos uma estrutura completamente diferente, espiritual: uma humanidade virtual comum, onde todos estão interligados e se completam mutuamente. Este mecanismo único e integrado, chamado Adão, que é o protótipo do ser humano coletivo no mundo, nos proporciona a oportunidade de alcançar todas as forças da natureza, todas as suas profundezas, e usá-las da maneira certa.

Portanto, de forma alguma podemos destruir ou neutralizar o egoísmo; pelo contrário, regozijamo-nos com todas as suas manifestações negativas, como um escultor que encontra um bom material para fazer uma escultura. É claro que ele está olhando para um monte de trabalho, para moldá-lo numa forma específica. Mas ele está feliz que este material tenha parado em suas mãos.

O mesmo ocorre conosco. A revelação do egoísmo é o novo material com o qual eu posso trabalhar. E nós só precisamos mudar a forma como usamos o material e não o verdadeiro material; em vez de fazer algo em detrimento de outros, precisamos fazê-lo em prol deles.

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Nas Notícias (da CNBC): “Os jovens devem trabalhar de graça por até dois anos para ganhar experiência, disseram líderes empresariais e de jovens no Fórum Econômico Mundial em Davos na quinta-feira.

“A nova resolução da ONU de consagrar a importância de um par de anos de trabalho voluntário para os jovens foi citada pelos delegados, incluindo Maurice Lévy, presidente e executivo-chefe do Publicis Groupe, como parte de um debate moderado pela CNBC sobre a forma de evitar uma geração perdida de jovens desempregados.

“O mundo precisa de 600 milhões de novos empregos na próxima década, para lidar com uma população crescente e os efeitos da crise financeira, de acordo com números divulgados no início desta semana pela Organização Internacional do Trabalho”.

Meu comentário: Desta forma, os capitalistas querem colocar o problema do desemprego sobre os ombros da sociedade. Além disso, eles desejam que o Estado apoie os desempregados. Mas o mundo não vai precisar de novos trabalhadores, pelo contrário, o desemprego vai aumentar. A pessoa não deve se ocupar com trabalho inútil que custa muito mais do que o subsídio de desemprego, mas no que realmente vai ajudar a comunidade: na educação em relação à cooperação e a garantia mútua, que vai levar a sociedade ao equilíbrio com a natureza e irá beneficiar o mundo.

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Opinião (de snob.ru): “Os doentes com depressão tendem a avaliar a si mesmos e a possível virada de eventos de forma mais realista, ao passo que as pessoas saudáveis ​​tendem a superestimar.

“O lado negativo da depressão inclui tristeza, apatia e perda de apetite; no entanto, aqueles que sofrem de depressão são notavelmente melhores em tomar decisões do que pessoas saudáveis, ​​porque elas são mais propensas à análise e são mais cautelosas.

“Os problemas cognitivos são melhor resolvidos por pessoas com nível médio de depressão. A depressão humaniza a pessoa e a torna mais moral. Num estado maníaco a pessoa pode ser violenta e cruel, mas num estado de depressão torna-se sensível e compassiva.

“Embora tudo isso seja reconfortante, não justifica a depressão”.

Meu comentário: A Cabalá desenvolve a habilidade de estar em dois estados opostos simultaneamente. Por exemplo, uma pessoa pode sentir alegria e tristeza ao mesmo tempo, porque ao lado de seu egoísmo, a Cabala também desenvolve suas qualidades de doação e compaixão. Isso expande constantemente a percepção e a consciência de mundo da pessoa e permite-lhe ser satisfeita por ele sem nunca ficar vazia. Isso é impossível de alcançar através de nossas qualidades egoístas inatas.

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Relatório (Breve Resumo Mensal da Situação e Perpectiva Econômica Mundial, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais (DESA) da ONU): “A economia mundial está à beira de outra grande recessão. O crescimento da produção já diminuiu consideravelmente para uma estimativa de 2,8 por cento em 2011. Com base em premissas relativamente otimistas, a ONU prevê um produto mundial bruto (WGP) crescimento de 2,6 por cento para 2012 e 3,2 por cento para 2013. Se a crise da dívida soberana européia fugir do controle e a fraqueza da economia dos Estados Unidos interagir para criar uma espiral descendente, a economia mundial pode mergulhar numa recessão dupla. Por outro lado, a coordenação política que aumenta, agrega demanda e mais diretamente ataca o desemprego, podendo melhorar as perspectivas de crescimento econômico”.

Meu comentário: Quem disse que a taxa de crescimento econômico é uma indicação de uma crise? Quanto mais ela tem para crescer? O crescimento tem que ser qualitativo e não quantitativo! É necessário parar de produzir, vender, comprar e descartar sem pensar, simplesmente para produzir, vender, comprar e descartar mais uma vez. É preciso regular a economia do planeta para produzir o que for necessário para satisfazer a todos, e não mais do que isso.

Nós devemos deixar de considerar o aumento na taxa de produção como crescimento; em vez disso, crescimento é nossa capacidade de satisfazer as necessidades de todos por alimentos, remédios, calor, segurança e habitação. Nós precisamos libertar as pessoas do trabalho desnecessário e prejudicial e obriga-las a dedicar o tempo livre para aprender sobre a integração, as novas regras da comunidade mundial: a garantia mútua. Caso contrário, teremos que enfrentar não uma segunda, mas uma crise sem fim até que ficarmos espertos.

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Nas notícias (de gismeteo.ru): “Plantas exóticas na Alemanha estão ficando verdes e morangos estão sendo colhidos em novembro. Seca no outono é uma ocorrência rara. O parque nacional está queimando na Baviera. Incêndio está destruindo as florestas originais, o Reno tornou-se tão raso que há lugares onde pode ser atravessado sem ficar com os pés molhados.

“Afluentes estão secando, os navios não são capazes de transportar os carregamentos encomendados. Bandos de patos desorientados estão circulando no céu, os quais deveriam ter ido para Sul há muito tempo; e nada indica de que existam inundações e ventos tempestuosos 300 km ao Norte”.

Meu comentário: Os Bávaros não têm nada com que se preocupar: O aquecimento global já está sendo substituído pelo arrefecimento global, o pico de aquecimento do planeta já passou, e agora o resfriamento começará. Embora, honestamente, ninguém saiba como ele vai progredir, visto que há uma grande quantidade de gases de efeito estufa…

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