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Adam HaRishon Era Fenício?

laitman_747_01Pergunta: Há cientistas que acreditam que o alfabeto hebraico foi originalmente criado do fenício, uma língua que existia muito tempo antes do alfabeto hebraico. Poderia ser que Adam HaRishon (o Primeiro Homem) fosse fenício?

Resposta: Eu não posso dizer se Adam HaRishon foi fenício, mas ele foi a primeira pessoa no mundo a descobrir a força superior e descrevê-la. Não sei se o povo fenício existia há 6.000 anos; não me deparei com documentos históricos que provassem isso. Eu conto com os escritos da Cabalá e da Torá.

Poderia soar como se minhas palavras fossem inacreditáveis ​​e não comprovadas, mas a sabedoria da Cabalá confirma e verifica essas coisas, e eu confio nela.

Pergunta: Isso significa que não sabemos a nacionalidade de Adão?

Resposta: Na época de Adão HaRishon não havia nacionalidades. As nacionalidades apareceram 3.500 anos, depois do êxodo da humanidade da Babilônia. Antes disso, como diz a Torá, havia um povo composto de diferentes tribos, e todas viviam juntas na antiga Babilônia.

Somente depois que os babilônios se dispersaram e se estabeleceram em toda a face da Terra apareceram vários povos e nações.

Comentário: Os cientistas estudaram o genoma judaico e determinaram que ele é totalmente idêntico ao dos iraquianos. Na verdade, os judeus também eram emigrantes da Babilônia, emigrantes do Iraque.

Meu Comentário: O Iraque é o território da antiga Babilônia. Mas, em princípio, isso não importa, porque os judeus não são uma nacionalidade. Eles são um grupo de pessoas que Abraão reuniu para ser seus alunos que se uniram em torno dele de acordo com o princípio “E amarás o teu amigo como a ti mesmo” (Levítico 19:18).

Eles tinham que fazer isso para alcançar o mundo superior. Depois que eles começaram a perceber a lei “Amarás teu amigo como a ti mesmo” e com isso alcançaram o mundo superior, o sistema de gestão superior, eles começaram a se chamar judeus (Yehudim). A palavra “Yehudi” vem da palavra “Yichud” (unificação), “Achdut” (Unidade), e a palavra “Ivri” (hebraico) significa uma transição de sentir o nosso mundo para sentir o mundo superior. Portanto, os judeus não são uma nacionalidade, mas um grupo ideológico.

Quanto aos iraquianos, em certo sentido, eles podem ser os antigos judeus que permaneceram na Babilônia ou se separaram do grupo de Abraão ao longo do caminho. Mas não importa! A sabedoria da Cabalá não pertence a nenhuma nação.

Da Lição de Cabalá em Russo 17/07/16

Vida Nova # 792 – Do Consumismo À Espiritualidade

Nova Vida # 792 – Do Consumismo À Espiritualidade
Dr. Michael Laitman Em Conversa Com Oren Levi E Tal Mandelbaum Ben Moshe

Resumo

Hoje nós medimos uma pessoa por seus bens; os símbolos de status são importantes para nós e vivemos em constante competição.

A natureza humana é o desejo de desfrutar. Uma pessoa aspira a preencher seu desejo em cada ação que executa, como comprar algo para si mesma, por exemplo.

Hoje o nosso ego exige preenchimento e não sabemos como preenchê-lo. A cultura do consumo hoje é caracterizada por comprar coisas que realmente não precisamos, como resultado da publicidade que cria essa necessidade em nós. O “eu” de uma pessoa desaparece; ela não pensa em nada e só se preocupa em ter dinheiro no bolso.

A única maneira de romper o ciclo do consumismo é através da nova educação social abrangente. A pessoa deve ter um objetivo maior na vida, algo pleno e eterno.

O próximo produto que comercializaremos para a humanidade será a essência da vida, através da qual a pessoa entrará em contato com a eternidade. Uma pessoa aspira a ascender acima da vida e da morte; ela se recusa a se sentir limitada.

De KabTV “Nova Voda # 792 – Do Consumismo À Espiritualidade”, 24/11/16

O Criador Nos Engana?

laitman_608_02Pergunta: O que o Criador ganha com o engano dos nossos sentimentos egoístas na realidade imaginária que Ele nos mostra?

Resposta: O Criador não está nos enganando. Ele nos colocou dentro de uma determinada percepção onde somos muito limitados e sentimos tudo dentro de nós, de tal forma que vamos começar a subir para outra percepção e começar a descobrir o que existe fora dos nossos sentidos.

Nós precisamos mudar nossa direção e sair de nós mesmos, tornando-nos iguais aos que estão fora de nós, tornando-nos independentes e começando a desenvolver esses sentidos dentro de nós de forma independente conforme o nosso esforço.

É assim que começamos a perceber corretamente o mundo que está fora de nós, não distorcido por nossos sentimentos egoístas. Essa é uma percepção completamente diferente através da característica de doação.

Essa é uma percepção do que está fora de nós sem entrar em contato com ele, sem “engoli-lo” em nós mesmos. Ao senti-lo e não o atraindo para nós mesmos e conforme o grau da nossa equivalência com as características do que é encontrado fora de nós, nós começamos a sentir o que realmente existe fora de nós.

Desta forma, nós trazemos a propriedade de doação, que é chamada de intenção. Nós começamos a perceber o ambiente. O ambiente não existe realmente. Nós percebemos isso conforme o grau da propriedade de doação. Então chegamos a um entendimento de que esse é o Criador.

Da Lição de Cabalá em Russo 18/09/16

A Mente Humana E A Percepção Da Realidade

laitman_437Pergunta: Falando sobre a percepção da realidade através dos sentidos, onde nós estamos e onde está a função do cérebro?

Resposta: Nós percebemos informações através dos cinco sentidos que foram dados a nós pela natureza. Essa informação é resumida dentro de nós e nos dá a sensação do que existe fora de uma pessoa.

Se esses sentidos fossem removidos, a pessoa deixaria de perceber toda a realidade e não seria capaz de explicar o que existe em torno dela.

Da Lição de Cabalá em Russo 18/09/16

As Previsões De Marx Se Tornam Realidade, Parte 5

laitman_938_03Apenas uma pequena parte das pessoas, a chamada elite, desfruta da vida em nosso mundo, e o resto fica cada vez mais pobre. Essa pequena parte também entende que está sentada na cratera de um vulcão que está pronto para explodir. E, de fato, que prazer eles têm?

Afinal, é impossível comprar a felicidade com dólares, e é impossível comer mais do que seu estômago pode conter. Todo o seu prazer reside apenas no fato de que eles estão acima dos outros e podem usá-los. O egoísmo gosta disso.

A solução correta é dar a uma pessoa a verdadeira realização para que ela sinta medo e concorrência como é agora. É para onde o programa da natureza nos leva.

Nós ingenuamente pensamos que as pessoas são mais inteligentes do que a natureza, mas, na verdade, a natureza é mais inteligente do que nós porque nos criou. Todas as nossas raízes e fontes estão nela, e, portanto, vale a pena descobrir o que a natureza faz para nós e o que quer de nós. A sabedoria da Cabalá tem que ser revelada em nosso tempo e ajudar a pessoa a entender o processo que o nosso mundo está passando.

A evolução do mundo avançou devido ao desenvolvimento do egoísmo, o desejo de desfrutar. Mas agora esse desenvolvimento está completo. O desejo que moveu tudo se esgotou e se transformou em uma fruta madura que começou a apodrecer. A humanidade deve passar para o próximo estado.

A transição do estado atual para o próximo é possível através de uma guerra nuclear e do sofrimento terrível que tornará os seres humanos sábios e concordando com o programa da natureza. Apenas um pequeno punhado de pessoas vai sobreviver a uma guerra e elas vão finalmente perceber que devem avançar de uma nova forma.

Mas nós temos a oportunidade de chegar a essa decisão hoje, vendo o estado incipiente com antecedência. Então o mundo avançará de uma boa forma em seu desenvolvimento. Para fazer isso, temos que começar a construir um sistema de educação integral para os desempregados, que se tornará uma fábrica para a produção de uma força positiva nas relações humanas.

Devido ao fato de que as pessoas vão sentar e aprender a estar juntas, elas vão se elevar, se desenvolver internamente, construir uma conexão entre si, e assim gerar uma força do bem. Vai se tornar uma fábrica de produção a tal ponto que será possível medir o quanto da força do bem foi produzida, como uma estação de energia. Se esse sistema de educação fosse realizado nos Estados Unidos, influenciaria toda a nação, assim como o resto do mundo.

Cada grupo de pessoas, cada “Dezena” funcionará como um gerador da força do bem que equilibra a força negativa e permite que o mundo inteiro exista em equilíbrio. Vai se tornar o novo trabalho obrigatório para os desempregados, sem o qual não receberão benefícios. Eles irão trabalhar todos os dias e aprenderão a construir uma força positiva entre si: um produto que é escasso em todo o mundo. Existem duas forças na natureza: positiva e negativa. E devido a essa produção integral, a força positiva começará a trabalhar na sociedade humana.

De KabTV “Conversa Sobre a Situação Atual no Mundo” 02/12/16

Hebraico: Uma Língua Matemática

Laitman_041_01Pergunta: Existe um valor para cada letra em hebraico ou o significado existe apenas na combinação das letras em palavras?

Resposta: Cada letra certamente tem seu próprio significado e é uma força ou característica particular em si mesma. Um conjunto de letras é uma palavra ou uma diretriz que é definida com precisão.

O hebraico é uma linguagem matemática na qual não há matizes obscuros, sensoriais ou outros. Tudo nele foi cortado, como se por um machado.

Tudo se move em torno das raízes das palavras de acordo com leis matemáticas claras. As palavras têm raízes duplas ou triplas que têm um prefixo ou um sufixo adicionado a ela que indica se é masculino ou feminino, se é passado ou futuro, etc.

A linguagem da Cabalá é a linguagem dos ramos, derivada de uma raiz que dá o nome do ramo apontando à raiz.

Da Lição de Cabalá em Russo 17/07/16

Tudo Ocorre Em Nosso Desejo

laitman_571_03Pergunta: O Livro de Jó descreve como os filhos de Jó, sua esposa e todo o seu gado morreram e como ele se sentou aflito amaldiçoando o Criador. Ele foi libertado de seu egoísmo por isso? O peixe que o engoliu é o seu ego ou não?

Também é dito nesse livro que o Criador fala com Satanás. Como as pessoas que escreveram esse livro descobriram que o Criador falou com Satanás sobre Jó?

Resposta: Você está um pouco confuso. Você deve ler a tradução correta e tentar sentir tudo para o que está acontecendo em nosso desejo.

Em Que Língua A Pessoa Deve Estudar Cabalá

Laitman_137Pergunta: Qual é a conexão entre a língua russa e língua hebraica e como a língua russa pode a ajudar no estudo da sabedoria da Cabalá?

Resposta: A estrutura da língua russa está mais perto do hebraico do que outras línguas, pelo menos, mais perto do que o inglês, o francês e o alemão.

Meus alunos que vivem em Israel e em todas as partes do mundo hoje aprendem hebraico. Alguns sabem muitas palavras ou falam e leem nessa língua.

Uma pessoa que estuda a sabedoria da Cabalá não pode evitar saber um pouco de hebraico, assim como um músico não pode evitar saber italiano ou um médico saber latim. Todos os grandes cientistas que se envolveram com a sabedoria da Cabalá e até mesmo com a ciência conheciam muitas vezes um bom nível de hebraico, porque sem ele não se pode entrar na profundidade da sabedoria da Cabalá.

É muito importante saber ler em hebraico. É possível não conhecer a língua falada; o principal é saber ler em hebraico.

Da Lição de Cabalá em Russo 17/07/16

Haaretz: “Chanucá, Ou Porque Comemoramos Uma Guerra Civil”

Na minha coluna regular no Haaretz, meu novo Artigo: “Chanucá, Ou Porque Comemoramos Uma Guerra Civil”

A unidade é como nós derrotamos o separatismo helenístico (grego) dentro de nós, e nos tornamos os Macabeus modernos, guerreiros da luz.

Na próxima semana nós (judeus que observam festas judaicas) comemoramos Chanucá, também conhecida como o Festival das Luzes. Mas o milagre de encontrar um minúsculo jarro de óleo que deveria ter mantido óleo suficiente para iluminar a Menorah por apenas um dia, embora a tenha iluminado por oito dias, é apenas o fim da história. Seu começo foi muito mais sombrio e sangrento, mas também sublinha a eterna batalha do judeu: de preservar os valores de fraternidade e responsabilidade mútua acima de tudo.

Nossa missão, o legado de nossos antepassados ​​para trazer a luz da unidade ao mundo

No ano 167 a.C., um judeu helenizado avançou para oferecer um sacrifício a um ídolo no lugar de adoração do sacerdote, Matatias, o Asmoneu. Esse era um procedimento de rotina, parte de uma campanha orquestrada dirigida pelo Império Selêucida para forçar a cultura e o sistema de crenças helenísticas sobre o povo judeu. Em sua ajuda, os selêucidas usaram judeus que foram levados pelo encanto da cultura e da filosofia gregas para infundir a cultura helenística na vida judaica e forçá-la àqueles que não a desejavam. Mas os selêucidas e seus cúmplices não tinham conhecido Matatias antes. Quando o judeu helenizado avançou na tentativa de cumprir a ordem do oficial do governo, Matatias levantou-se e matou tanto o judeu como o oficial.

Temendo a retribuição do governo, Matatias levou seus cinco filhos e, juntos, eles fugiram para as montanhas que cercavam sua cidade, Modim. Lá eles poderiam se proteger ao infligir mais vítimas aos Helenistas.

Ouvindo o ato de desafio de Matatias, dissidentes judeus começaram a correr em direção às montanhas para se unir a Matatias e seus filhos em sua luta pelo destino do Judaísmo. Assim começou a revolta dos Asmoneus.

A Guerra Civil Judaica

Nós podemos não gostar de pensar em nosso alegre festival de Chanucá em termos tão sombrios, mas a revolta dos Macabeus não era contra os gregos, como as canções infantis de Chanucá descrevem, mas contra nossos irmãos desonestos. Foi uma guerra civil. Pelo menos durante o primeiro ano da revolta, os combates não atingiram os soldados selêucidas. A maioria dos combates ocorreu entre os Macabeus, como os Asmoneus e suas tropas foram chamados, e os Mityavnim: judeus que abraçaram a cultura helenística ou convertidos ao sistema de crença pagã grega. Só muito mais tarde, depois que os Mityavnim foram derrotados, os exércitos selêucidas os uniram numa tentativa de esmagar os Macabeus.

Por Que Um Judeu Lutaria Contra Um Judeu

Ao contrário do que muitos na nossa tribo gostam de pensar, nossa nação não é como qualquer outra. Maimônides nos diz (Mishneh Torah, Capítulo 1) que, quando Abraão fugiu da Babilônia, fez isso porque percebeu que a fraternidade era o único remédio para consertar as quebras em sua terra natal, mas Nimrod, Rei da Babilônia, o perseguiu para sua condenação.

Séculos mais tarde, Moisés nos uniu oficialmente em uma nação quando nos comprometemos a nos amar como a nós mesmos e a sermos “como um só homem com um só coração”. Sem esse compromisso, não somos judeus; voltamos a ser os individualistas marginalizados que fugiram de suas tribos domésticas e ainda não encontraram os princípios unificadores de misericórdia e amor ao próximo que os transformarão em uma nação. Sem esses princípios, nos tornamos inimigos uns dos outros.

A guerra entre os Macabeus e os judeus helenizados nunca termina. Dentro de cada judeu existe um helenista.

No entanto, o amor ao próximo é antinatural. A Torá nos diz que “o pecado jaz à porta” (Gênesis 4:7). Desde a nossa criação, tivemos que combater a inclinação ao mal em nosso meio. Sempre houve membros de nossa nação que renunciaram ao caminho da fraternidade e optaram pelo caminho do egoísmo. Ainda assim, se abandonarmos o legado de Abraão, Isaque, Jacó e Moisés, quem será uma luz para as nações? Quem vai mostrar ao mundo que, quando o egoísmo reina, como o faz hoje, o único remédio para a nossa sociedade é cobri-lo com o amor ao próximo?

Nós devemos lembrar que toda a nossa Torá, como o rabino Akiva nos ensinou, é “amar ao próximo como a ti mesmo”. O Talmude também escreve (Masechet Shabat, 31a) que, quando um prosélito veio a Hillel e pediu para aprender a Torá, Hillel respondeu: “O que você odeia, não faça ao seu próximo. Essa é a totalidade da Torá”.

Portanto, a guerra entre os Macabeus e os Helenistas não foi sobre a terra. Tratava-se de manter a adesão judaica à Torá: a lei da fraternidade. Os judeus que escolheram o helenismo abandonaram essa lei em favor de adorar o ego, a competição e o poder, e queriam impor seu dogma aos judeus que permaneceram autênticos.

Tivessem os judeus sucumbido à agenda do Mityavnim, não teria havido ninguém para mostrar ao mundo o caminho da responsabilidade e cuidado mútuo. Isso, por sua vez, teria negado ao mundo um exemplo de que é possível transcender o ego e se unir, e o mundo estaria condenado à destruição por guerras motivadas pelo ego.

Por essa razão, os Asmoneus não tiveram outra escolha senão destruir os judeus que desejavam impedir que seus irmãos cumprissem sua tarefa: ser uma “luz para as nações” e mostrar o caminho para a unidade. A vitória que celebramos em Chanucá não é sobre a terra que recuperamos dos selêucidas. Nós celebramos nossa vitória sobre aqueles entre nós que desejavam negar ao mundo a tentativa de unidade, a tentativa de felicidade e paz duradouras.

O Helenista Dentro de Nós

A guerra entre os Macabeus e os Mityavnim nunca termina. Dentro de cada judeu há um helenista sussurrando que é melhor não se unir e ser como todos os outros, perseguindo prazeres egoístas. Afinal, não é este o caminho da natureza?

Chanucá nos lembra que nunca devemos parar de lutar contra nossos Helenistas internos. A história do nosso povo prova que, se desistirmos da unidade, o ódio prevalecerá. A vitória dos Asmoneus não deu a Israel uma paz duradoura. Menos de dois séculos depois de seu triunfo heroico, o ódio infundado conquistou até o melhor de nós e infligiu a ruína do Templo e nosso exílio de nossa terra.

No entanto, nossa missão, o legado de nossos antepassados ​​para trazer a luz da unidade ao mundo, não mudou ou diminuiu ao longo dos anos. Como mostrei em muitos de meus escritos, as nações sentem que sua incapacidade de estar em paz uns com os outros é nossa culpa. Eles nos odeiam por seu ódio mútuo, e até mesmo o raciocínio mais perfeito não vai convencê-los de outra forma. Você não pode raciocinar com um sentimento intuitivo.

O mundo de hoje precisa de unidade mais do que de ar limpo, e realmente precisa de ar limpo. Quanto mais as relações das pessoas se deteriorarem em todos os níveis da interação humana, mais eles nos culparão por isso. Nós fomos, somos e sempre seremos o povo escolhido: não para dominar o mundo de maneira condescendente, mas para introduzi-lo amorosamente no método de conexão através de nosso exemplo pessoal.

As mudanças em nosso mundo estão acelerando exponencialmente. Nós somos cada vez mais perversos e violentos a cada instante. Ninguém sabe quando uma guerra total entrará em erupção, mas o risco de uma erupção está ficando cada vez mais iminente. Nesse Chanucá, o Festival das Luzes, devemos nos lembrar que a luz que o mundo precisa agora é unidade e que somos os chamados a iluminá-la.

Nesses dias de altas tensões políticas, nossa tribo está mais separada do que nunca. No entanto, essa é também a nossa chance de escolher se queremos nos tornar Helenistas egoístas ou Macabeus cuidadosos. Nós somos aqueles que devem acender a chama da unidade entre nós e colocá-la em nossas janelas para que todos possam ver e seguir o exemplo.

A fraternidade é como nós derrotamos o separatismo helenístico dentro de nós e entre nós. É também assim que aprendemos a amar nossos próximos como a nós mesmos, e nos tornamos os Macabeus modernos, guerreiros da luz.

Que tenhamos um Chanucá feliz e unido!

Do Artigo Haaretz 22/12/16

Amor Materno

laitman_566_02Pergunta: No primeiro ano de desenvolvimento de uma criança, a mãe deve prestar atenção a algo mais do que amor e preocupação?

Resposta: A mãe deve prestar atenção a todos os estados que recebe do Criador, principalmente por meio de seu amor por seu filho, e por meio de seu filho também.