Vamos Parar O Progresso Econômico!

Dr. Michael LaitmanOpinião (Christophe Bernard, Estrategista-Chefe do Grupo Vontobel): “O dinheiro serve como base para a confiança. Nós aceitamos como fato consumado que podemos ir a uma padaria e trocá-lo por pão. Uma nota promissória não custa nada, em contraste às moedas de prata e ouro que têm valor material…

“A situação atual é bastante nova, porque a relação entre as moedas e o ouro foi destruída há apenas 40 anos, mas o ouro como pagamento foi introduzido na época de Creso, rei da Lídia, em 560 a.C. e desde então tem mantido o seu poder de compra. Na Babilônia, uma onça de ouro poderia comprar 350 nacos de pão, mais ou menos como em nossos dias.

“O apego ao ouro não é razoável em nosso tempo, porque a quantidade de ouro que pode ser extraída é limitada, e se a quantidade de dinheiro dependesse disso, iria reduzir o crescimento econômico…

“Se desde 2008, os bancos centrais não tivessem inundado os mercados com dinheiro barato, não teríamos uma depressão com consequências imprevisíveis. Até agora, estas medidas foram corretas. Mas agora eu gostaria de saber como eles vão, por um lado, reduzir a montanha de dívidas e, por outro lado reduzir incrivelmente os balanços inflados?”

Meu comentário: Ouro e prata eram usados como pagamento a mais de 3.000 anos; na Torá, lemos que Abraão comprou a caverna de Machpelah, por 400 siclos de prata. E mesmo antes disso, na antiga Babilônia, ou seja, 3.500 anos atrás, moedas de ouro eram usadas.

Os estrategistas escrevem: “O apego ao ouro não é razoável em nosso tempo, porque a quantidade de ouro que pode ser extraída é limitada, e se a quantidade de dinheiro dependesse disso, iria reduzir o crescimento econômico”. Mas precisamente este progresso econômico tem que ser gradualmente parado! E ele não é mais um progresso, mas o acúmulo de massa monetária vazia.

O que farão os bancos com o dinheiro barato? Nós mesmos vamos fazer isso ou a Natureza mesma corrigirá tudo: toda a massa de dinheiro será reduzida à massa necessária para a existência. Não há necessidade de uma grande massa de dinheiro, e nenhum ouro será mais extraído!