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Todas As Sementes Vão Finalmente Crescer

Dr. Michael LaitmanPergunta: Baal HaSulam escreve que enquanto estamos no estado de ocultação nós permanecemos no mundo de Assiya. Como ele é diferente do nosso mundo material?

Resposta: Na corporeidade, nenhum de nós jamais pode dizer a diferença entre dar e receber. Nós nunca nos associamos com Lo Lishma (para o seu próprio benefício) ou Lishma (para o bem dos outros), nem sentimos a diferença entre o bem e o mal.

Diz-se que o mundo de Assia consiste basicamente do mal, o mundo de Yetzirah é metade bem e metade mal, e o mundo de Beria é principalmente bom. Quando a pessoa está presente em qualquer um desses mundos, ela é capaz de diferenciar entre o dar e o receber, enquanto que em nosso reino, não podemos ver qualquer diferença entre ambos.

Neste momento, nós estamos no nível mais baixo do mundo de Assia que não tem nada em comum com o mundo espiritual de Assia. Nós tentamos colocar o nosso mundo numa escala geral de mundos espirituais, já que não há nada, exceto a espiritualidade. No entanto, o nosso reino não tem um lugar na escada dos mundos espirituais. Ele é uma realidade ilusória que colocada no nível mais baixo possível, na parte inferior do mundo de Assia; é uma ilusão que produz a impressão errônea de que é possível existir dentro dos limites rígidos do desejo de receber, no egoísmo puro.

De maneira nenhuma é possível, embora a força superior mantenha a vida nesta corporeidade para nos dar a chance de permanecer vivo até que uma centelha espiritual sai de nós para a espiritualidade.

Neste mundo, há uma gota de sêmen espiritual, embora ela esteja “presa” neste reino material e não tenha liberdade para sair dela. Devido aos esforços aplicados por esta gota de sêmen para se libertar, no final ela sai deste mundo para a espiritualidade. Quando chega lá, esta centelha espiritual começa a se desenvolver ainda mais num novo reino.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 10/01/13, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot

Neste Mundo Nós Somos Como Crianças Brincando No Hall

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que queremos corrigir: ações ou intenções?

Resposta: Ao corrigir a intenção, nós alteramos a ação. É semelhante a uma situação em que basta aplicar uma boa intenção a um carro que está quebrado e, de repente, ele começa a funcionar bem.

Neste mundo, nos é “dada a liberdade” para fazer o que quisermos até destruí-lo completamente. Na espiritualidade, ações pessoais são permitidas apenas conforme a exatidão de uma intenção.

Tudo depende da tela: se acontecer de você corrigi-la, você pode usá-la.

Neste mundo, nós recebemos a chance de brincar como crianças e fazer o que quisermos, a fim de educar a nós mesmos. Não será permitida a nossa entrada na espiritualidade, até que aprendamos a usar este mundo corretamente. É por isso que se diz: “Este mundo é semelhante a um hall (sala) de entrada para a espiritualidade”.

Não há ação sem intenção. Somente neste reino a pessoa pode agir sem uma boa intenção. Ao agir assim, nós nos rebaixamos cada vez mais, até que, finalmente, percebemos que realmente precisamos produzir intenções corretas. Na espiritualidade, nenhuma ação é possível sem uma boa intenção. Além de intenções, não há nada lá.

Por exemplo, antes de ir ao médico, eu preciso de uma intenção correta. Só assim eu vou me curar completamente: vou corrigir minha alma e meu corpo. No entanto, se eu não tenho uma boa intenção, eu só trato o meu corpo físico.

Portanto, isso significa que nós não aproveitamos a possibilidade que nos foi dada. A razão para nos sentirmos doentes era para nos elevar devido à doença que temos, em vez de apenas curar nossos corpos físicos. Se continuarmos agindo desta forma, não vamos conseguir a correção, e o Criador terá que nos “atirar” em outros lugares e causar novos distúrbios para nós.

Se nossas ações são acompanhadas por intenções erradas, nós prejudicamos todo mundo à nossa volta. Tudo se resume à garantia mútua. Se falharmos em ter um ponto de vista correto e em desenvolver uma atitude positiva, vamos continuar cometendo erros.

Qualquer coisa que acontece conosco tem que ser encarado sob o prisma do grupo, da unidade. Eu vejo o mundo como corrigido ou corrompido conforme a minha conexão com os outros. Qualquer deficiência que eu encontro depende unicamente do nível do meu distanciamento ou da minha unidade com os amigos. É a única coisa que eu observo e que é revelada a mim neste mundo.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 01/01/13, O Zohar

O Fruto Proibido: A Segunda Tentativa Fracassada

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como podemos explicar às pessoas que existe realmente apenas uma alma de Adam HaRishon (primeiro homem)?

Resposta: Há um desejo de receber e ele está cheio de Luz. Este estado é chamado de Ein Sof (Infinito). Não há fronteiras ou limites; não importa o tamanho do desejo, a Luz o preenche ao máximo. É por isso que na espiritualidade tudo é medido não por parâmetros quantitativos, mas por qualitativos. Se há “um grama” do desejo, há “um grama” de prazer para combinar com ele, e isso já é Ein Sof, sem limites: a Luz e o desejo são iguais.

Ao mesmo tempo, quando o desejo de receber começa a se conhecer mais profundamente, descobre em si uma maior intensidade qualitativa, até atingir o círculo central chamado de alma de Adam HaRishon. Dentro do meu desejo de receber, na minha Malchut, eu atinjo de onde vim e por que razão. Então, eu realmente quero me unir com a Luz e receber a alma de Adam HaRishon.

The Forbidden Fruit: The Second Failed Attempt

Baal HaSulam dá o exemplo do convidado que diz ao anfitrião que quer ser como ele.

– Bem, diz o anfitrião, eu vou fazer isso por você.

Então o convidado elimina a Luz, mas, na verdade, ele age contra o anfitrião e começa a se afastar dele em busca de um estado em que possa provar a si mesmo e ao anfitrião que pode ser como ele, para mostrar ao anfitrião sua verdadeira doação.

Da mesma forma, Adam HaRishon queria provar da “árvore do conhecimento” usando todos os meios possíveis, o que significa receber a Luz em seus vasos de recepção com a intenção de doar. Este foi o “pecado da árvore do conhecimento”, que é semelhante à “quebra dos vasos” no mundo de Nekudim, mas de uma maneira mais revelada. Já há detalhes aqui como: “serpente”, “Eva”, “Jardim do Éden”, e “Inferno”, que significa que há partes inteiras do desejo de receber cuja essência e objetivo que você já entendeu. Assim, você penetra na profundidade do desejo que foi criado pelo Criador. Isso se torna mais detalhado, mais claro, mais maduro, como um fruto que amadurece numa árvore.

Este fruto promete sabores maravilhosos e evoca grande paixão em você. O primeiro sabor era realmente a fim de doar: Adão e Eva receberam toda a Luz de Ein Sof, mas ainda não tinham um desejo completo com Reshimot (genes espirituais) destinado a este prazer. Mas depois, quando as novas Reshimot, os novos gostos, penetraram o desejo, ele não pode renunciar à intenção egoísta na segunda tentativa, ou mais precisamente, não pode evitar ser tentado. Afinal, não há “circunstâncias restritivas”, em espiritualidade. Ali, tudo é resolvido dentro do desejo, e se eu quiser roubar, eu roubo.

Agora nós temos que corrigir esses desejos, os vasos. Quando os corrigimos, voltamos para a alma corrigida de Adam HaRishon.

Por que é uma para todos? Porque todos atingem a unidade com todos os outros. Afinal de contas, a correção é a conexão com todos, graças a qual eu atinjo o vaso unido e nele recebo a única Luz da alma. Você não pode se corrigir separadamente e deixá-los permanecer “maus”. Não há tal coisa. Eu não vou me corrigir se não me conectar com todos e corrigir todos.

É por isso que finalmente cheguei a um estado em que todos estão corrigidos, e eu sou chamado de “justo completo”, o que significa que eu justifico e julgo a mim mesmo e ao mundo à escala de mérito.

Imagine que alguém próximo a você, falando de seu coração puro, diz que o mundo inteiro é bom e que o Criador é bom e benevolente e que simplesmente não pode haver o mal. Você olha para ele e não entende de onde ele vem: “Talvez devêssemos chamar uma ambulância? Será que ele não vê o que está acontecendo no mundo”. Você não entende, mas ele entende que você. Uma vez que ele já subiu a escada da realização espiritual, ele alcança a alma de Adam HaRishon e vê todos em Ein Sof. Embora você sinta o nosso mundo cruel em seus vasos de corrupção, você está realmente lá também.

O que devemos fazer para sentir isto? Apenas uma coisa: corrigir-nos. O mundo não muda, você muda, e então você o vê de forma diferente. É apenas a sua percepção interna pessoal. Hoje você está olhando tudo pelo prisma de suas falhas, de modo que você não vê a verdadeira realidade, mas vê a si mesmo do jeito que é hoje…

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 08/01/13 “600.000 Almas”

FEM Alertou Sobre O Colapso Dos Sistemas Financeiros

Dr. Michael LaitmanNas notícias (do Financial Post): “A crescente diferença de renda entre ricos e pobres e a expansão dos déficits governamentais, representam os riscos mais prováveis de ter um impacto global na próxima década, de acordo com especialistas consultados pelo Fórum Econômico Mundial (FEM).

“As mudanças climáticas, escassez de água e envelhecimento da população completam cinco principais riscos do FEM”.

Meu comentário: Quando isso é projetado como um estado crônico da próxima década, representa um estado ameaçador e não apenas riscos globais. Cada um deles vai se transformar numa falha do sistema. Qualquer um deles pode resultar num conflito terrível. Nós temos que olhar para uma causa comum do que está acontecendo com a humanidade para encontrar a solução, da qual que a Cabalá fala.

Vida Inconsciente: O Livre Arbítrio Não Existe?

Dr. Michael LaitmanNas Notícias (from Max Planck Society): “Muitos processos no cérebro ocorrem de forma automática e sem o envolvimento da nossa consciência. Isso evita que a nossa mente seja sobrecarregada com simples tarefas rotineiras. Mas quando se trata de decisões, nós tendemos a assumir que elas são feitas por nossa mente consciente. Isso é questionado pelos nossos atuais resultados. …

“Os pesquisadores descobriram que era possível prever, a partir de sinais cerebrais, que opção os participantes escolheriam sete segundos antes dele conscientemente tomarem sua decisão. …

“Isso sugere que a decisão é inconscientemente preparada antes do tempo”.

Meu comentário: A decisão é feita fora de nós, acima, mas não só no nosso caso, mas, no caso de todos os objetos do mundo de acordo com o princípio: o vidro começa a quebrar antes que a bala o atinge. Tudo no mundo acontece de uma forma oposta a que pensamos; os nossos pensamentos, decisões e ações não vêm de nós para o mundo, mas na ordem inversa, eles vêm de “em algum lugar” até nós… O Criador passa por nós uma série de sensações, e nós temos que aprender a responder corretamente, reconhecendo-O em cada um deles. Então, a nossa vida vai se tornar consciente!

Os Estágios Do Amor Aos Outros

Dr. Michael LaitmanPergunta: Como acontecem as mudanças graduais, de modo que, no final, cheguemos a um estado em que o meu amigo se torne mais importante para mim do que eu? O que eu sinto em cada etapa?

Resposta: Esse tipo de mudança só acontece numa pessoa com a ajuda da Luz que Reforma. Grosso modo, ela pode ser dividida em quatro fases:

1. Nós não sentimos ninguém fora de nós; eles parecem tão “sem vida” para nós. Eles vivem em algum lugar perto de nós, mas não temos nada em comum com eles. Nós nos comunicamos com eles, os abraçamos, cantamos músicas com eles, mas ainda os consideramos como “marionetes” que existem ao nosso lado.

2. Mais tarde, conforme o nível de aflição que nós passamos, desencadeado por nossa preocupação de que não estamos avançando o suficiente, nós começamos a nos preocupar: “O que acontecerá comigo?”. Neste momento, nós continuamos sofrendo e nos esforçando, mas ainda não compreendemos as formas de nos conectar com os outros. Isso não “penetra” nossos ouvidos; são apenas palavras bonitas que eu ouvi um monte de vezes…

A realidade, o processo de aprendizagem, e tudo o que nós fazemos se torna cada vez mais importante para nós, embora nossas preocupações sobre as relações com nossos amigos ainda não sejam muito claras para nós. Nós ainda não sentimos que a nossa conexão nos leva para algum lugar. Parece-nos ser apenas uma espécie de “moralidade” e até mesmo nos faz lembrar os mandamentos religiosos.

3. Depois, nós começamos a negligenciar tudo o que nossos amigos fazem no grupo: conexões, danças, cantos. Não somos capazes de nos comportar dessa maneira. Aos nossos olhos, isso parece muito frívolo; nós concordamos em agir dessa forma só porque isso cria um ambiente bom e agradável e sabemos que temos que inspirar nossos amigos e ficar juntos. Assim, nós nos encontramos nas refeições em conjunto para nos conectar um pouco e talvez até mesmo atrair novas pessoas para nós. Isto é o que nós pensamos.

4. Neste ponto, nós reconhecemos que não importa o que fazemos; isso não funciona para nós. Nós começamos a perceber que neste momento outras pessoas parecem muito mais inteligentes aos nossos olhos. Nós começamos a pensar: “Como é que elas fazem isso?”. Nós começamos a reavaliar a nossa atitude e chegamos à conclusão de que a unidade é importante.

Sem dúvida, isso é o resultado do impacto da Luz, mais do que uma consequência das atividades mútuas entre os amigos. Embora, uma vez que ainda continuamos a participar de atividades conjuntas, a Luz Circundante desça sobre nós. Nós começamos a considerar útil as nossas atividades orientadas para a unidade, mas ainda achando que são puramente teóricas. Nós continuamos sempre falando sobre elas, continuamos lendo e ouvindo sobre o trabalho em grupo mais intensamente do que antes; anteriormente, nós sequer prestávamos atenção aos artigos que descrevem essas coisas. Nós pensávamos que o “Prefácio à Sabedoria da Cabalá”, “O Estudo das Dez Sefirot“, etc., valiam a leitura, mas o artigo “A Última Geração” nos lembrava ideias comunistas.

Aos poucos, sob a influência da Luz Circundante, nós começamos a perceber que temos que trabalhar contra os nossos egos e superá-los. Então, percebemos que superar o nosso egoísmo e se conectar com os nossos amigos é realmente a mesma coisa; é impossível alcançá-lo de forma diferente. É viável apenas enquanto estamos no grupo e exclusivamente através da conexão com os amigos.

Antes, nós nunca valorizávamos as ações externas e as negligenciávamos na medida em que desejávamos que nunca tivessem existido. “Por que temos que nos unir com os outros? ‘Amor ao próximo’ soa repugnante… Você já viu isso acontecer? O que você está falando? Fico envergonhado pelos livros de Cabalá falarem sobre coisas assim…”.

De repente, nós percebemos que o conteúdo interno de nossas ações é totalmente orientado à unidade, à incorporação de nossas partículas internas, em vez dos órgãos corporais. Nós continuamos negligenciando nossas conexões físicas. Se isso não nos leva a juntar os pontos no coração, nós continuamos a desprezar os “truques” e “slogans” como: “Vamos nos unir! Vamos sentar juntos à mesa e conversar!”.

Nós começamos a mudar nossa atitude em relação à unidade. De repente, percebemos que se trata de conectar “os pontos nos corações” com a ajuda da Luz que Reforma. É por isso que nós temos que ficar no grupo. É diferente de passar o tempo no bar, onde as pessoas se abraçam, cantam e se sentem bem. Aqui, nós também sentamos juntos, podemos beber e nos abraçar, embora a nossa intenção não seja a de unir nossos corpos ou alguns ideais terrenos egoístas, mas sim tentar aproximar os nossos pontos no coração e pedir que a Luz nos impacte e conecte juntos. A Luz nos influencia o suficiente conforme os nossos esforços mútuos e o nosso desejo de nos unir.

É assim que avançamos. Passar por estas etapas é essencial. Como resultado, nós ficamos confiantes de que a nossa presença no grupo e as atividades do grupo são necessárias para conectar os pontos no coração com a ajuda da Luz. A partir deste ponto, nós paramos de negligenciar a unidade. Nós já sabemos que a realização espiritual refere-se à unidade e o nosso avanço se torna mais evidente para nós. Ao mesmo tempo, descobrimos uma nova dificuldade no nosso caminho: Temos que descobrir a forma de separar o nosso “eu” do ponto que contribuímos para a unidade; temos que estar preocupados em dar à “externalidade” mais peso do que ao nosso “eu”. Para isso, nós também precisamos da Luz. No entanto, essa é a próxima fase, que também é composta de quatro subfases.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 07/01/13, O Zohar

Minha Alma Está Nos Outros

Dr. Michael LaitmanComo Baal HaSulam diz no seu artigo “600.000 Almas”, há, na verdade, apenas uma única alma, um desejo, Malchut de Ein Sof (Infinito). A Luz que entra pelo Criador está gravada no desejo de receber e isso lhe dá suas diferentes qualidades, mas de uma forma oposta. Assim, o desejo tem que se elevar acima da sua forma, que é oposta à da Luz, e se assemelhar a ela. A oposição permanece; ela realmente cria tal intensidade, tal conexão, que permite que o desejo entre na Luz, conquiste-a e absorva-a. Agora há espaço para isso.

Portanto, existe apenas um desejo, e se ele se revela de forma diferente em palavras, é porque nós o alcançamos em partes, e nem mesmo em partes, mas em minúsculos grãos de auto-realização.

É como uma imagem holográfica em que cada uma das suas partes inclui toda a imagem (M), mas em menor escala (m). Todos os detalhes são mantidos, mas perde-se a precisão inicial. Há as primeiras dez Sefirot aqui, mas a clareza é diferente.

My Soul Is In Others

A questão é: se existe apenas uma alma, por que somos tão diferentes? Porque, no geral, tudo tem que ser muito mais simples: a mesma alma se torna menor e suas frações se tornam “desfocadas”.

My Soul Is In Others

Mas isso não é o que acontece: isso parece diferente a todos, uma vez que cada um tem a raiz de sua própria alma. Em outras palavras, nós alcançamos a alma geral em diferentes “ângulos” pela nossa incorporação mútua em todos.

É porque o ponto o coração está realmente acima do desejo de receber, nos outros. É a raiz espiritual da alma individual, ao passo que o desejo em si não vale nada por si só. Por outro lado, os “outros” é o mesmo conceito para todos, é Adam HaRishon (primeiro homem). Assim, nós alcançamos a mesma coisa, mas de perspectivas diferentes, até que elas se conectam. Isto é feito para que possamos ajudar um ao outro a alcançar o atributo de doação.

My Soul Is In Others

Agora eu atribuo a minha alma ao desejo de receber, que na verdade não existe. Minha alma está nos outros, e eu tenho que trabalhar fora do desejo, fora de mim, “no outro lado da minha pele”, através da aquisição da capacidade de doar, dos vasos de doação. Eu pego o desejo dos outros e recebo MAN (um pedido de correção) deles, e proporciono-lhes o que eles querem, e, assim, desenvolvo a minha alma, a minha inclinação, o anseio para fora…

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 09/01/13, “600.000 Almas”

Por Favor, Não Perca Tempo, Siga Em Frente!

Dr. Michael LaitmanPergunta: Se eu não levanto um dedo sem um comando de Cima, o que posso fazer para ajudar a minha correção, onde está o meu livre arbítrio?

Resposta: Nós não temos livre arbítrio em relação a nossa correção. Nosso livre arbítrio reside apenas em acelerar a correção. Você não precisa se aprofundar nos estados que atravessa. Quanto mais você se aprofundar neles, mais vai demorar e atrasar o seu avanço.

O único ato benéfico que você pode fazer é apressar a sua correção. Isso não depende dos estados que são revelados a você. Só depende de suas ações de incorporação e sua conexão com os outros.

Portanto, o nosso trabalho é muito simples, e pode-se dizer até mesmo primitivo. Tudo o que você precisa fazer, não importa o que aconteça com você, e acima disso, é constantemente desejar a conexão. Como resultado deste trabalho, você vai descobrir que tem uma mente nova, sabedoria e sentimentos, apenas graças ao fato de que você avança persistentemente nesta direção, como “um boi para o fardo e um burro para a carga”.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 08/01/13, “Introdução ao Estudo das Dez Sefirot