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A Ocultação Nos Torna Humanos

Dr. Michael LaitmanTodo o trabalho ocorre acima da ocultação. Se tudo é revelado, o que mais deve ser feito? A ocultação me permite ser independente, estabelecer o meu trabalho e me posicionar.

Por enquanto, uma criança não é tão conhecedora como nós somos e não entende o que fazemos. Mas é essa falta de conhecimento, em particular, que lhe permite, finalmente, subir mais alto e tornar-se mais esperta do que nós. Isso lhe ajuda a receber de nós o nosso conhecimento e, além disso, acrescentar algo de si mesma.

Se uma criança soubesse tudo o que fazemos de uma só vez, ela não cresceria. Assim, um animal nasce com todos os instintos naturais, controla completamente seu programa natural em alguns dias e não se desenvolve mais.

Nós evoluímos devido à ocultação, devido a não termos nada. Gradualmente, por meio de numerosos esclarecimentos, eu construo a minha personalidade: nova, diferente de todas as outras, e mais à frente das predecessoras. E se nada estivesse oculto, não haveria nada a acrescentar. A ocultação nos permite subir à altura total e compreender.

Se eu recebesse tudo pronto, eu não saberia o que está acontecendo. Mas, ao construir cada detalhe, conectando todos eles juntos, eu reúno Malchut do mundo Infinito, baseado na minha individualidade, no ponto da minha alma – eu conheço a criação de ponta a ponta. 

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 01/09/11, Shamati #101

É Tão Fácil Sair Da Crise?

Dr. Michael LaitmanOpinião: (George Soros, financista): “Uma solução abrangente para a crise do euro deve ter três componentes principais: a reforma e recapitalização do sistema bancário, um regime de Eurobonds e um mecanismo de saída”.

Meu comentário: Eu gostaria que o plano fosse aceito! Então, eles iriam descobrir que ele não funciona. Em outras circunstâncias, Soros, talvez estivesse certo, mas não agora, quando as velhas leis econômicas não são mais efetivas. No mundo integral e global nada funciona, exceto ações voltadas para o benefício da sociedade.

Uma Tentativa É Como Uma Tortura

Dr. Michael LaitmanOpinião: (Paul Krugman, Professor de Economia, Laureado com o Prêmio Nobel em Economia): “A turbulência do mercado faz você sentir medo? Bem, ela deve. Claramente, a crise econômica que começou em 2008 não acabou de forma alguma.

“Mas, há outra emoção que você deve sentir: raiva. Porque o que estamos vendo agora é o que acontece quanto pessoas influentes exploram uma crise em vez de tentar resolvê-la.

“Pois o fato é que agora a economia precisa desesperadamente de uma correção de curto prazo. …Quando milhões de trabalhadores dispostos e capazes estão desempregados e o potencial econômico está indo para o lixo ao custo de quase um trilhão por ano, você quer mentores políticos que trabalhem numa recuperação rápida, e não pessoas que dêem a você lição sobre a necessidade de uma sustentabilidade de longo prazo.

“Infelizmente, dar palestras sobre sustentabilidade fiscal de longo prazo é o passatempo da moda em Washington…

“No que implicaria uma resposta real aos nossos problemas? Primeiro de tudo, ela implicaria mais, e não menos, gastos do governo nesse momento – com o desemprego em massa e os custos dos empréstimos incrivelmente baixos, devemos reconstruir nossas escolas, nossas estradas, nossos sistemas de água e muito mais. Isso envolveria medidas agressivas para reduzir a dívida das famílias através do perdão e refinanciamento de hipotecas. E isso implicaria num esforço total por parte do Banco Central Americano para conseguir manter a economia em movimento, com o objetivo deliberado de gerar uma inflação mais alta para ajudar a aliviar os problemas de endividamento”.

Meu comentário: É claro que algo deve ser feito, mas nenhuma ação será bem sucedida a menos que seja destinada a nos unir em uma sociedade integral. Pelo contrário, isso vai expor ainda mais a nossa situação desesperada, para nos mostrar de forma mais clara e dolorosa para onde a sociedade deve ser conduzida, até que entendamos que essa direção deve ser somente em direção à equivalência com a natureza global unificada.

A Sensação Final

Dr. Michael LaitmanPergunta: A onda de protestos em Israel se deve ao papel da nação de Israel, ou será que todas as nações chegarão a isso, no final?

Resposta: Os mesmos problemas deverão ser resolvidos no mundo inteiro. No nível corporal, as pessoas serão obrigadas a fornecer a garantia mútua, que garantirá a justiça social. Então, as nações serão capazes de introduzir uma distribuição justa como elas a percebem.

E não importa quanto você dá a cada um. O importante é a sensação final: nós estamos todos juntos e estamos bem. Eu estou satisfeito com o que os outros receberam e estou no meio deles.

Independentemente de qual sociedade ou país nós estejamos falando, a chave é que todos se sintam satisfeitos. E isso não é uma questão de dinheiro, mas precisamente de sensação final.

Na fase de transição, nós devemos prover àqueles que não têm comida e necessidades básicas. Nós temos que elevar os necessitados acima da linha da pobreza: não há nem necessidade de discutir isso. Eles recebem o complemento necessário e, juntos, nós passamos a discutir os nossos problemas atuais. Quando uma pessoa não tem nada para comer, não há nada o que conversar com ela, enquanto o resto depende da sensação.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 24/08/11 , Discussão sobre a  Arvut e a Justiça Social

Dois Pólos Unidos Por Uma Meta

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que é “Verdade e Fé”?

Resposta: Verdade é uma “punição e recompensa” justa, quando eu trabalho e recebo o que tenho direito por meu trabalho.

Porém, vemos que a vida não é sempre organizada de acordo com esse princípio. E a pessoa que trabalha mais do que todo mundo não necessariamente recebe mais do que todos os outros. Se esse fosse o caso, o mundo seria relativamente justo.

Mas, para nos tirar dessa retidão egoísta, o Criador faz Suas adições e nos confunde muito. Assim, vemos que um cálculo justo e verdadeiro nem sempre ocorre, e há um lugar para a fé, ou seja, a esperança de boa sorte ou de alguma ajuda superior além da nossa compreensão.

A fé destrói o princípio da verdade justa. É por isso que as pessoas ficam tão confusas neste mundo e esperam por um milagre, uma bênção, ou por uma cura milagrosa. A mesma confusão existe no caminho espiritual: por um lado, tudo é dado conforme o esforço pessoal, mas, por outro, tudo depende da sorte.

A pessoa deve trabalhar para juntar esses dois princípios em um. Está escrito: “Através de Isaac sua descendência será nomeada, mas sacrifica-o”. Isto é, por um lado, você vai vê-lo dando à luz aos seus “netos”, todos os novos sucessores até o fim da correção, mas, por outro lado, ele precisa ser aniquilado. Como isso é possível?

Não está claro para nós agora, mas isso constitui o primeiro princípio da entrada no mundo espiritual, que Abraão teve que adotar de acordo com esta história. A pessoa corrige sua visão de tal forma que pela primeira vez ela é capaz de juntar dois opostos em um.

Isso significa que ela subiu ao primeiro nível e controlou um princípio espiritual, segundo o qual dois opostos se fundem em um todo. Agora, ela entende como trabalhar com a razão e a fé acima da razão simultaneamente – com ódio, cujos pecados são cobertos pelo amor. 

Se a pessoa começa a entender este princípio e o leva em consideração no seu trabalho, mesmo sem tê-lo realizado ainda, ela não vai mais experimentar obstáculos difíceis que a empurram para trás. Ela sente que esses obstáculos, em especial, foram criados para fazê-la avançar e ver que todas essas contradições são uma oportunidade para ela subir. Então, ela sobe.

Do contrário: “O orgulho do homem o abaterá”. Se ele não aceita essa condição e não está disposto a juntar dois opostos em um só, isso se torna um obstáculo intransponível. É por isso que ele sai da trilha e deixa o caminho.

Portanto, é importante dirigir-se corretamente: direto para o mundo do Infinito, entendendo que a diferença entre este mundo e o próximo está na nossa capacidade de unir dois pólos em um. Isso nos dá uma direção, assim como a tomada de uma meta.

Este princípio se expressa de várias maneiras: “Israel, a Torá e o Criador são um”; subidas e descidas que têm que se tornar um todo; o grupo e eu deveríamos trabalhar juntos para que eu invista nele no momento da subida e receba dele no momento da descida, ou seja, para que o grupo sirva como meu “retificador” de corrente elétrica.

A principal conclusão que se segue disso, com relação a este mundo, é que não devemos destruir nem uma única qualidade em nós mesmos ou no mundo. Precisamos levar todas elas à correção e combiná-las em uma – para nos elevar acima delas unindo-nos com o Criador.

Nós não seremos capazes de estabelecer uma boa vida e uma sociedade justa em nosso mundo se não nos unirmos entre nós mesmos como iguais. Isto é, todos trabalharão na medida de sua habilidade e receberão de acordo com suas necessidades.

Mas nós só podemos satisfazer esta condição se aspirarmos a ela com o objetivo de nos unir com o Criador, isto é, em prol da qualidade de amor e doação que une nossas qualidades opostas em uma só, num estado infinitamente perfeito.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 23/08/11, Shamati #43

Sentimentos Através De Cálculos

Dr. Michael LaitmanPergunta: Por que o egoísmo no nosso mundo impede a conexão da mente e dos sentimentos?

Resposta: É um fato óbvio que quando estamos muito preocupados com alguma coisa a mente desaparece. E quando tentamos entender ou examinar algo, os sentimentos desaparecem. Estas duas abordagens diferentes, sensorial e racional, anulam-se mutuamente.

Essa é uma consequência da quebra. Nossa raiz está na quebra, quando a tela que costumava conectar a mente e o coração, o cálculo e o prazer, desapareceu. É por isso que no nosso mundo somos incapazes de fazer um cálculo correto com base nos sentimentos. E quanto mais podemos deixar nossos sentimentos para trás, mais rápido podemos olhá-los de lado. Quanto mais nos afastamos de nossos sentimentos, mais somos capazes de fazer um cálculo profundo no lugar que foi liberado, no mesmo intervalo que não está preenchido por sentimentos.

Parece-nos que somos capazes de conectar a mente e o coração, mas na verdade não somos. Se eu estivesse 100% dentro dos meus sentimentos, mas começasse a sair deles uns 30%, eu seria capaz de trabalhar com a minha mente no lugar que está 30% livre dos sentimentos.

Em nosso mundo, os sentimentos e a mente não podem trabalhar juntos. Se a mente e os sentimentos estivessem conectados, seria a Luz Refletida, uma ação espiritual. Antes disso ocorrer, a Restrição (Tzimtzum) precisa acontecer, a recepção da Luz que Corrige, a fusão com o Superior pela fé acima da razão, de modo a adquirir a mente e o coração do Superior, ou trabalhar acima dos sentimentos pessoais com a ajuda de uma razão superior.

Isso já diz respeito ao trabalho espiritual. É exatamente esse o propósito da tela: conectar a sensação e a mente, “A Torá e o trabalho”.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 8/08/11, Shamati #45

Todos Precisam De Uma Educação Correta

Dr. Michael LaitmanOpinião: (Noel Gallagher, ex-guitarrista e principal compositor da banda de rock inglesa Oasis): “Noel Gallagher disse que acredita que ‘a TV e os videogames violentos’ são parcialmente responsáveis ​​pelos distúrbios que ocorreram esta semana.

“‘Nós vivemos nesta época de violência – e eu não me importo com o que os outros dizem: a TV e os videogames violentos também são a razão para essa violência sem sentido. As pessoas estão imunes à violência, elas estão acostumadas com isso. …É somente violência em prol da violência’”.

Meu comentário: À medida que a criança cresce, uma educação global e integral tem a intenção de criar nela modelos de comportamento integral na sociedade, empregando especificamente jogos e programas de TV adequados. Basicamente, o mesmo se aplica à educação de adultos. Em particular, os meios de comunicação de massa devem assumir um papel central na transformação da sociedade velha e egoísta numa sociedade nova e integral.

Economia Global: Alguém Está No Controle?

Dr. Michael LaitmanOpinião: (David Dapice, Economista Chefe da Escola de Governo John F. Kennedy da Universidade de Harvard, e Professor Associado de Economia da Universidade de Tuffs): “Quando os líderes europeus interromperem suas férias de agosto, eles retornarão aos seus gabinetes e aprenderão como estão destuitídos de idéias para lidar com a crise econômica que ameaça o mundo. De Washington à Bruxelas, passando por Tóquio, os líderes têm discutido e remexido, aparentemente alheios à ameaça global. A farsa no Capitólio conduzindo ao rebaixamento da dívida dos Estados Unidos pela Standard & Poors, a fraca resposta da União Europeia à crise vertiginosa da dívida soberana e o saldo comercial do Japão levando à desvalorização do Iene apontam para uma falência perigosa na liderança.

“Nos Estados Unidos, a briga dos políticos levou o país à beira do default (não pagamento), e o seu acordo de última hora falhou em evitar o rebaixamento da dívida dos Estados Unidos.

“Uma resposta relutante e irresponsável dos dirigentes europeus à crise, até agora reduziu a confiança ao invés de restaurá-la.

“No Japão, a razão dívida-PIB é de surpreendentes 200%, ou seja, a quantidade da dívida é o equivalente a dois anos de riquezas criadas pelo país.

“A China conseguiu aumentar os empréstimos para investimentos questionáveis​…. Indonésia, Rússia e Brasil dependem da exportação de commodities num nível desconfortável, e muitos desses preços já começaram a cair: o petróleo caiu 15% em relação às altas recentes.

“Talvez o elemento mais desconcertante nisso seja que poucos líderes ou mesmo intelectuais têm ideias para soluções aptas a serem consideradas.

“Apesar de falar frequentemente de um mundo interconectado, a liderança míope dos países líderes do mundo parece alheia ao fato de que todos estão no mesmo barco”.

Meu comentário: Os líderes só podem fingir que estão no controle, porque não é mais possível governar com os velhos métodos. A razão é que o mundo superior está se aproximando de nós, como que descendo sobre nós, mas as suas qualidades de completa interconexão, doação e amor são opostas às do nosso mundo. É por isso que sentimos a crise, sentimos nossa oposição ao mundo superior.

A situação não vai melhorar até que percebamos que temos que mudar em equivalência com o mundo superior, seu governo, tornando-nos semelhantes a ele em completa interconexão, doação e amor. Você diz que é inviável? Ao infligir sofrimento sobre nós, a Natureza vai nos obrigar a isso. Ou, desejaremos mudar a nós mesmos, e então precisaremos da sabedoria da Cabalá. Em algum ponto no futuro, nós iremos nos encontrar…

Uma Pergunta Sobre O Kabbalah Centre E Amuletos

Dr. Michael LaitmanPergunta: Eu me familarizei pela primeira vez com a Cabalá através do Kabbalah Centre. Eu tenho uma série do Zohar traduzida em inglês pelo Michael Berg. Eu realmente gosto do seu site e recebo o seu e-mail, mas recentemente vi um vídeo em seu site que diz: “nenhum cordão vermelho”. Você se distancia do Kabbalah Centre em Los Angeles (dos Berg), e em caso afirmativo, qual é a diferença entre a sua informação e a deles? Também O Zohar que eu tenho, você sente que as interpretações do Michael Berg são precisas?

Resposta: Existem muitas organizações que estudam Cabalá. Se você estuda materiais autênticos do Baal HaSulam com a intenção de se elevar acima do seu ego, não para em prol da saúde, do sucesso nos negócios ou da previsão do futuro, mas para alcançar uma existência modesta na vida corporal e alcançar a doação completa de tudo para as pessoas, você está no lugar certo.

Em nenhum lugar na Cabalá você encontrará informações sobre amuletos serem um método de correção do egoísmo, e o ARI os critica. Como o dinheiro pode comprar o futuro, se toda a Cabalá é o método de corrigir o egoísmo?

Um Bom Hábito: Desejar Doar

Dr. Michael LaitmanTodos sabem que o hábito se torna uma segunda natureza. Digamos que quero aprender algum ofício e ofereço-me como aprendiz a um ferreiro ou um carpinteiro. Ainda não estou familiarizado com o material, e é-me ensinado gradualmente como trabalhar com ele. Isto é, eu adquiro capacidades (hábitos) no trabalho e começo a sentir o material: como ele se comporta em resposta ao que eu lhe faço e como trabalhar da melhor forma com ele.

Com a experiência, eu ganho um sentimento adicional do material que toco. É quando dizemos que um hábito se torna a minha segunda natureza. E as coisas que antes eram estranhas, incompreensíveis, imperceptíveis e indistinguíveis para mim, eu começo a sentir e a reconhecê-las melhor. Eu até identifico os detalhes aos quais anteriormente não prestava qualquer atenção e que me fugiam.

Evidentemente, nada ocorre sem uma razão. Portanto, por que o hábito de repente se torna a minha natureza? Há sempre a Luz que trabalha na nossa matéria, o nosso desejo de desfrutar. De acordo com a aspiração do homem, o seu desejo de alcançar determinado nível, a Luz trabalha nele e leva-o para mais perto deste estado, permitindo-lhe percebê-lo e senti-lo.

É assim como temos desenvolvido através da nossa evolução por milhares de anos: tudo devido aos hábitos que eram parte da nossa natureza. A Luz permaneceu por trás de cada um dos nossos desejos e ajudou a implementá-los. O desejo atrai a Luz, o homem evolui, e assim nós crescemos.

Nós vemos como muitas vezes uma criança repete a mesma acção, até se habituar finalmente a ela (aprender) e parar. Crianças mais novas parecem fazer tais coisas tolas, mas para elas é absolutamente necessário, e é a natureza que as empurra para isso, porque é assim que elas devem crescer.

Nós também crescemos constantemente no contraste de estados opostos, nas subidas e descidas, nos sentimentos de deficiência e sua satisfação. É esse o caminho.

Nós achamos difícil acreditar que mesmo agora estamos no mundo do Infinito! Mas com a ajuda das subidas e descidas por que passamos, começamos gradualmente a habituar-nos a esta idéia. Afinal de contas, vemos que o mundo aparece tal como ele é dependendo com que olhos nós olhamos para ele. Quando eu acordo de manhã de bom humor, parece-me que tudo está bem e o mundo todo é bom. Se algo estraga o meu humor, o mundo imediatamente se torna mau.

Ainda assim, ao mesmo tempo, as nossas qualidades não mudam; é apenas o equilíbrio delas que muda um pouco. Se começamos a mudar as nossas qualidades, como os Cabalistas dizem, vemos muitos mundos diferentes, uma realidade diferente.

Tudo depende da pessoa apreendê-la. Mas a própria realidade é a mesma Luz do Infinito, e você vê o que pode actualmente atrair para si no seu pano de fundo. Isto define o seu mundo: um grau de ocultação da Luz do Infinito, em que você está actualmente presente de acordo com as suas qualidades. Assim, se quisermos ser semelhantes a esta Luz e doar como ela, podemos atrair a Luz que Corrige, que nos corrigirá e transformará o nosso desejo de desfrutar. E ele desejará existir na forma de doação.

Estas acções tornar-se-ão o nosso hábito. Mas este hábito opõe-se sempre ao nosso desejo e requer esforço, até revelarmos em nós próprios tais qualidades onde iremos experienciar a forma de doação, a forma do Criador. Isso se chama a revelação do Criador aos seres criados.

Tudo ocorre em virtude do hábito que se torna uma segunda natureza. Nós treinamos para despertar em nós o desejo com a ajuda do ambiente e dos estudos, de forma a nos aproximar da doação a partir de um estado muito distante dela.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 19/8/2011, Shamati #7