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Protestos Em Massa Na China

Dr. Michael LaitmanNa Mídia: “Nos últimos meses, houve motins em massa na China, cujos detalhes são cuidadosamente escondidos.

“A China teve quase 90 mil “incidentes em massa” tais como tumultos, protestos, petições em massa e outros atos de agitação em 2009… Como muitos outros recentes protestos e motins, as notícias deste tipo se espalham na Internet da China, especialmente no popular site chinês de microblogging Weibo, informou a Radio Free Asia…

“‘Na verdade, a China tem distúrbios mais graves do que a Inglaterra a cada semana’, disse um comentário da Weibo”.

Comentário: O mundo inteiro tornou-se integral e, portanto, não existem regiões que estejam separadas e que possam evitar experimentar a crise, cada uma à sua maneira. Não há sociedades que possam evitar a sensação de como elas estão sendo empurradas para a mudança.

No entanto, as pessoas não entendem a natureza dessas mudanças, não percebem que elas são movidas pelo desejo de união. Isso está acontecendo porque a rede integral e geral nos conectou e nos obriga a perceber a nossa união e a unicidade de toda natureza.

Se nós começarmos a nos mover em direção a esse entendimento, mesmo uma pequena consciência deste apelo da natureza criará imediatamente mudanças para melhor em nós e na sociedade! Caso contrário, o mundo será tomado por conflitos gerais e globais. As pessoas se sentirão pressionadas e sairão às ruas e se rebelarão, mesmo sem estar conscientes do motivo. Isso porque a globalizaçõa só pode ser realizada dentro das qualidades altruístas.

A Garantia Mútua É Para O Mundo Inteiro

Dr. Michael LaitmanPergunta: Eu estou lendo opiniões sobre alguns dos artigos publicados pelo movimento “Garantia Mútua” e muitas dizem que você simplesmente quer expandir seu círculo de adeptos, como se “a Cabalá não fosse mais tão interessante, então agora o Laitman iniciou um novo movimento”.

Resposta: Eu gosto dessas intensas perguntas e objeções, porque eu gostaria que as pessoas compreendessem a minha opinião. A Cabalá é uma técnica de correção do mundo, que funciona em todos os níveis sociais:

  • Há pessoas que estão interessadas em avançar espiritualmente.
  • Há pessoas que estão interessadas ​​em avançar espiritualmente, porque é importante para elas viver em um mundo pacífico, seguro e sereno para elas e seus filhos.
  • Há pessoas que tem muito pouca preocupação com qualquer uma dessas coisas. Elas só estão interessadas ​​em viver uma vida boa e normal, “eu me sinto confortável neste momento, e esta é minha tarefa: manter o conforto e, se possível, aumentá-lo”.

Dependendo dos desejos das pessoas, algumas estão envolvidas apenas em seus assuntos pessoais, enquanto outras estão engajadas na sociedade. Algumas pessoas são atraídas pelo poder, fama, conhecimento e riqueza, o que significa que elas têm maiores exigências em comparação com as de um homem comum. Cada pessoa tem determinadas propriedades e desejos de acordo com a essência que está presente nela desde o nascimento.

Portanto, sendo uma pessoa que estuda a natureza humana e a sociedade, eu não faço nenhuma reivindicação a quem quer que seja, porque eu entendo perfeitamente que as pessoas que estão envolvidas ou interessadas na Cabalá, de fato, chegam à Cabalá. Quanto às pessoas que não têm estas aspirações, não importa quanto tempo eu gaste falando-lhes de Cabalá, elas não chegarão a ela. No entanto, elas perceberão que a garantia mútua é o instrumento que podemos usar para corrigir a crise hoje, mas na esfera interna e pessoal, dentro de nossas famílias, e no nível do país e do mundo.

Isso é o que eu quero que as pessoas saibam. De acordo com o questionamento interno ou a necessidade de cada pessoa, cada uma tomará seu lugar nesta hierarquia de corrigir a si e a humanidade. Portanto, não há nenhuma tentativa aqui de atrair as pessoas para aquilo que elas não responderão. Isso é impossível.

Este não é um movimento político usual, onde as pessoas podem ser seduzidas por algumas metas, dizendo-lhes: “Vamos e conquistemos, vamos tirar a abundancia de alguém e dividi-la entre nós”, e assim por diante. Pelo contrário, este é um movimento que se baseia apenas no acordo conjunto de todos os membros da sociedade, e, portanto, envolve a todos. Em outras palavras, ele está lá para que todos se encontrem sob a garantia mútua no mundo, conforme as propriedades inatas, predisposições e inclinações da pessoa em relação a isso.

A Conexão Entre O Livre Arbítrio E A Moralidade

Dr. Michael LaitmanUm experimento de fisiologia e os seus resultados:

Objetivo: “Terá uma crença no livre arbítrio uma relação com a moralidade? Será que a crença na liberdade fará uma pessoa mais ou menos ética?”

Experimento: “Trinta pessoas foram escolhidas e divididas em dois grupos de 15 pessoas. A um grupo foi dado passagens e afirmações que pareciam atestar que o livre arbítrio não existe. Foi-lhes pedido que lessem os pontos de vista de filósofos e cientistas deterministas que afirmavam que a liberdade era apenas uma ilusão. Uma das passagens lida foi do livro de Francis Crick (Crick juntamente com Watson descobriu a estrutura do DNA), A Hipótese Inacreditável: ‘Você, os seus gostos e desgostos, as suas memórias e as suas ambições, o seu senso de identidade pessoal e liberdade, são de facto não mais que o comportamento de uma vasta reunião de células nervosas e as suas moléculas associadas. Você não é mais que um pacote de neurónios’.

“Assim, a um grupo foi dado para ler passagens “anti-livre arbítrio”. Ao outro grupo foi dado para ler passagens neutras que não diziam nada sobre o livre arbítrio ou a falta dele”.

Teste: “Então, os dois grupos receberam um conjunto de questões matemáticas para ser resolvido num computador. O programa do computador que fazia as perguntas tinha um erro que os estudantes podiam usar para trapacear no teste. Depois do teste os examinadores verificavam os resultados de qual grupo tinha trapaceado mais. Os sujeitos do experimento pensavam que este era sobre capacidades matemáticas, mas na verdade a experiência era sobre quem trapaceava mais”.

Resultado: “Os examinadores descobriram que o grupo recebeu as passagens “anti-livre arbítrio” para ler trapaceou muito mais quando comparado com o grupo que não leu passagens relacionadas com o livre arbítrio”.

Conclusão: “Assim, o estudo sugeriu que uma crença no livre arbítrio torna a pessoa mais ética. A pessoa que acredita no livre arbítrio tende a responsabilizar-se por suas ações. Quem não acredita no livre arbítrio tende a associar a responsabilidade moral ao determinismo: tinha de acontecer dessa forma!

“Assim, os cientistas pensam que podemos não ter livre arbítrio, mas uma crença no livre arbítrio mantérá a sociedade mais ética. Os nossos neurónios cerebrais determinísticos se excitam baseados no seu estado anterior, mas um dos componentes do estado é o nosso sistema de crenças. E tendo acreditado no livre arbítrio no sistema faz com que os neurónios se excitem mais “moralmente” que quando o cérebro não tem esta crença”.

Meu Comentário: A Cabalá pega todos os pontos de vista opostos e combina-os, dizendo que o ser humano não tem liberdade alguma; ele é completamente influenciado pelo ambiente. Contudo, ele pode escolher o ambiente sozinho e assim mudar a si mesmo sob a sua influência. Desta forma, ele pode mudar o seu próprio destino. (Veja o artigo do Baal HaSulam “A Liberdade”)

Sete Bilhões De Membros Da Família

Dr. Michael LaitmanA abordagem da Cabalá é altamente científica. Contudo, não a impomos; nós apenas queremos apontar os factos óbvios do mundo interconectado que são impossíveis de ignorar.

Continuaremos destes factos para as mudanças na natureza humana, porque agora, recebendo uma educação integral, as pessoas começam a pensar em termos de um sistema integral. Anteriormente, elas viam-no e apreendiam-no através do prisma do seu egoísmo, “eu e os outros”, enquanto que agora, uma pessoa começa gradualmente a sentir o mundo através de um prisma que absorve toda a luz visível. Ela não se foca no benefício próprio, mas no bem de toda a humanidade. A sua visão está a tornar-se geral e a sua mente está adquirindo uma forma diferente de pensar. A sua percepção passa através de toda a gente.

Um exemplo pode ser a dona de casa, uma mãe que toma conta dos seus filhos e marido, e da casa, organizando tudo. Ela olha para a vida e para o amanhã não em conexão com a sua personalidade, mas em conexão com sua família. Ela vê a realidade do hoje e do amanhã não como resultado de si mesma, mas como resultado deles.

Se uma pessoa começa a olhar gradualmente para o mundo desta forma, ela sobe para um novo degrau. Um novo sistema de percepção da realidade desenvolve-se nela. Ela não sente a realidade dentro de si mesma de forma pessoal, egoísta, e individual, mas vê como todos a sentem.

Em essência, esta é a regra, “Ame o outro como a si mesmo”. Uma pessoa aproxima-se gradualmente deste estado onde ela está não apenas em confronto com a humanidade e em proximidade com algumas pessoas individuais, mas começa a sentir-se a si mesma dentro deste “pote”, dentro da humanidade, dentro do sistema geral.

Assim, a sua percepção, visão, e forma de pensar e sentir mudam; a sua realidade inteira muda. Ela sai de si mesma e revela uma nova realidade que não sentia antes, uma nova dimensão na sua nova percepção.

Se a humanidade avança em direcção a esta intenção, alcançará o que chamamos o mundo espiritual superior. Isto não é apenas um nome, mas tem tudo a ver com a percepção e a doação, ao invés da recepção para si mesmo.

Além disso, a palavra “doação” não é usada no sentido habitual. É quando eu sinto as coisas em comum com todos nós, e se não me preocupo com todos, não recebo nada para mim mesmo. Hoje, nós começamos a perceber isto, ainda que vagarosamente.

Isso irá custar-nos muita dor e esforço, mas se introduzirmos uma educação global, as pessoas começarão a prestar atenção aos vários exemplos dos filmes, peças de teatro, novelas, programas televisivos e histórias que demonstram que o bem e o mau são considerados apenas em relação à sociedade. Estamos num sistema global onde experienciamos um processo global que é acompanhado por mudanças que nós mesmos conseguimos implementar apenas sob a condição de que comecemos a desenvolver um novo tipo de educação.

Eu falei sobre isto no Conselho Mundial da Sabedoria em Arousa em 2005. Contudo, ainda vemos que as pessoas não estão prontas para isto, apesar de serem incapazes de fugir, e apesar de já estarem à beira do desastre.

Por exemplo, alguns meses atrás a dívida nacional dos EUA excedeu os recursos totais do país. Por outras palavras, mesmo que eles vendessem tudo o que têm, não seriam capazes de satisfazer as suas obrigações. Se eles reconhecerem o colapso e declararem bancarrota, o mundo cairá logo depois deles. Por isso, o mundo está a pedir: “Continuem a jogar. Continuem a imprimir dinheiro como se tivessem algo com que cobri-lo”.

Estes são jogos que estamos a jogar. Esta não é a economia no sentido antigo, clássico. Nós apenas continuamos a avançar com os nossos olhos fechados, confiando na sorte, mais do que realizando a correcção. Não temos outra alternativa senão uma educação integral e já temos consciência disso.

A economia é a linguagem do nosso egoísmo. As nossas relações são construídas no princípio de “você me dá, e eu lhe dou”, no sistema do ganho máximo à custa dos outros. É precisamente na linguagem da economia que nos comunicamos nas nossas interacções egoístas, porque a economia é a essência da nossa união egoísta.

Nós a construimos de acordo com certas regras, e por causa disso podemos existir. Experienciamos a crise neste sistema, primeiro porque as conexões egoístas entre nós atingiram o último estado, e não é mais possível viver desta forma.

Por isso, sob as circunstâncias, eu apelo às pessoas não apenas como Cabalista, mas como uma pessoa comum que se preocupa com o futuro da humanidade. Eu não preciso de nada para mim mesmo. Eu apenas insto as pessoas a olharem para o que está à frente de cada um de nós em igual medida.

Eu não dou conselhos caseiros. Não sugiro teorias feitas por mim, nem proponho qualquer ciência nova, especial. Primeiro de tudo, eu digo: Sejamos guiados apenas pela ciência, porque ela é igualmente reconhecida por todos.

De uma conversa sobre um novo livro em 11/7/11

Não Há Amor Sem Ódio

Dr. Michael LaitmanQuando nós estamos falando de conceitos espirituais, se não houver o ódio no início, não haverá amor mais tarde. Está escrito: “Eu criei a inclinação ao mal e criei a Torá como tempero, porque a Luz nela leva a pessoa de volta à fonte”.

A fonte boa é o amor. Mas ele não pode ser revelado a menos que o mal, o ódio e a rejeição sejam revelados primeiro. Nós devemos nos acostumar com o fato de que o amor e o ódio são sempre revelados e trabalham juntos.

É por isso que nós descobrimos tanto o ódio quanto o amor na nossa sociedade, e devemos entender que um é impossível sem o outro. Nós não somos anjos perfeitos, mantidos no nível inanimado, mas pessoas com todo o nosso egoísmo cruel.

Na medida em que você anseia sentir amor, você descobrirá apenas um ódio maior. Essa é a única forma de você se tornar digno da “saída do Egito” e chegar ao “Monte Sinai”. A montanha de ódio (“Monte Sinai”) é o resultado do nosso trabalho anterior.

A Torre de Babel é apenas o começo; nada foi revelado lá. Portanto, vinte gerações de Adam HaRishon (Adão) até Abraão, sendo as primeiras gerações de Cabalistas, são chamadas de antepassados. Esta é apenas a preparação inicial, porque um forte desejo não foi revelado lá ainda.

A primeira vez que o desejo foi revelado foi na Babilônia, que é onde a ciência da Cabalá se originou. Já havia uma pequena montanha de ódio lá – “A Torre de Babel”, acima da qual era possível subir. A ciência da Cabalá, a ciência da conexão, nasceu lá, e as pessoas que foram capazes de se conectar também surgiram lá. Portanto, ela é sempre revelada acima ódio.

Portanto, não há necessidade de ter medo do fato de que o mundo hoje está revelando ódio. Nós apenas temos que deixá-lo ser revelado de forma natural e preceder o golpe com um remédio, de modo que o ódio seja revelado com entendimento, de forma consciente. E nós temos que estar confiante no fato de que nós temos as instruções precisas de como usá-lo corretamente.

Da lição de 15/08/11, passagens selecionadas no Dia do Amor

Ficar Seguro Pela Assinatura Do Fiador

Dr. Michael LaitmanPrimeiro de tudo, eu tenho que me comprometer na ligação com os outros a fim de revelar a propriedade de doação.  Mas é preciso muito tempo para chegar a essa necessidade, que é chamado de “o tempo de preparação”. Nesta fase, eu revelo o quanto sou incapaz de me conectar com outros, não desejo, e odeio isso.

Aqui é onde eu encontro o ódio. Na verdade, não é ódio por outra pessoa, mas para com a propriedade de doação em si. Rejeitando a outra pessoa estou rejeitando o Criador, Sua propriedade de doação. É por isso que eu tenho que providenciar o apoio do meu ambiente, do amigo com quem quero muito me conectar pedindo sua ajuda: “Eu te odeio, e eu preciso de tua ajuda”. Afinal, há uma força muito especial chamada a “garantia mútua”, como é dito: “Assim ajuda o homem seu próximo”.

É assim que eu consigo o apoio que é depositado na minha conta, já que eu o atraí de outra fonte. E conforme eu alcanço essa garantia mútua, onde eu o apoio e ele me apóia, nós tentamos nos aproximar um do outro e não conseguimos! Então, nós descobrimos que a garantia mútua também não ajuda, porque Aquele que a mantém está ausente. Nós precisamos do Criador como uma testemunha, um fiador que assina o contrato.

É como se nos faltasse o “chefe do banco” e, portanto nossa garantia é inválida. Ela deve ser apoiada pelo capital e o poder. Essa força que pode nos unir é a Luz! E a Luz se revela através da nossa reciprocidade. Isto é o que nos diferencia de todos os outros casos de garantia, tais como entre os criminosos que se uniram para roubar. Afinal, eles não se unem para implementar a doação mútua.

Este é um discernimento profundo que nos mostra porque é que somos capazes de nos perceber desta forma, embora a ligação não ajudasse todos os outros que perseguiram objetivos materiais e não atraíram a Luz que corrigem. Deve haver uma garantia mútua que contém a força do Criador, a força da Luz dentro dela.

Isso é descrito como: “Israel (dirigir-se diretamente ao Criador), a Torá (a Luz da correção), e o Criador são um”. Esta é a única maneira de se conectar: Quando nós (o Criador, o grupo, e eu) estamos juntos. Caso contrário, não vai funcionar. Não haverá uma força que possa engatar o motor, e então nós vamos simplesmente sair da pista. Nós não seremos capazes de examinar a nós mesmos, como se estivéssemos em um circuito de morto sem eletricidade nele.

Mas se trabalharmos de um modo onde um suporta o outro, com o poder do Criador sendo descoberto entre nós, esta é a única maneira de chegarmos ao sistema corrigido, onde o Criador é revelado. É assim que a qualidade de doação é revelada entre as criaturas. Nós criamos vasos espirituais fora de nós mesmos, e dentro deles a Luz (o Criador) é revelada.

Da lição de 15/08/11, passagens selecionadas no Dia do Amor

“Monstros” Financeiros Ameaçam A Democracia

Dr. Michael LaitmanEntrevista com Mário Soares, antigo Presidente de Portugal: “A UE está hoje em crise. Os mercados estão desorientados, assim como aqueles que os governam. Eu chamo-os de monstros e é verdade, eles são monstros. Ninguém sabe de onde vieram ou o que eles querem. Bem, sabemos que eles querem dinheiro e por isso lançam ataques sobre o Euro e, consequentemente, sobre países como a Grécia, Irlanda e Portugal e outros…

“Isso é extremamente grave. Falta-nos uma resposta conjunta, que fosse necessária para a Europa. Para os países ricos como a Alemanha e a Sra. Merkel, que podem estar a pensar que ela pode dar ordens para a Europa, para Germanizar a Europa. Se ela pensa isso, ela está errada…

“Se as coisas continuarem do jeito que estão, será o fim do projeto europeu, não há dúvida. Mas eu acho que haverá uma grande reação. A reação virá do povo. Não é apenas no mundo árabe que as pessoas se revoltam. O perigo é a revolução na Europa. As pessoas podem rejeitar esta Europa e dizer que isso não é a Europa, nós queremos outra Europa. Queremos o diálogo, bem-estar social e respeito uns pelos outros”.

Comentário: A única coisa que pode nos salvar é a compreensão de que estamos vivendo no mundo novo e integral, no qual estamos totalmente interligados e devemos, portanto, considerar todos como um todo, como uma família. Em 1920, o Baal HaSulam escreveu que o mundo inteiro é uma família e se não virmos isso dessa maneira, vamos ser levados a uma guerra mundial em 10-15 anos. E foi isso que aconteceu.

Hoje, a situação se repete, com a diferença de que o tempo está se movendo mais rápido e, portanto, uma guerra mundial poderia acontecer dentro de alguns meses. E ela só pode ser evitada, deslocando a tendência mundial em direção à conexão mútua, percebendo a necessidade de se elevar acima do protecionismo e egoísmo individual, e pensando no modo como as pessoas pensam dentro de uma família sobre todos, sem negligenciar questões, das mais prementes às mais simples. Como em uma família, primeiro pensamos nas crianças e doentes, e depois naqueles que podem esperar por uma solução para seus problemas.

Quanto mais cedo mudarmos a nossa abordagem, vamos sentir imediatamente uma atitude diferente da natureza para conosco, porque nós vamos atingir a equivalência (equilíbrio, homeostase, harmonia) com ela, e todas as nossas ações nessa direção nos levarão à bondade!Vamos aprender com a natureza!