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A Razão De Nós Acendermos A Vela

Dr. Michael LaitmanPergunta: Que sentido interior deve estar ligado ao acendimento das velas em Chanucá? O que precisamos explicar às crianças?

Resposta: Nós aspiramos à doação e o amor ao nosso próximo, e isto deveria tornar-se para nós a Luz que nos enche de prazer. Se todos nós nos conectarmos como um homem com um coração, nos vamos começar a sentir o mundo espiritual, o Criador, a vida eterna. Isso é chamado acender “as luzes de Chanucá”.

Chanucá  ainda não é o fim da correção, mas apenas uma parada no caminho. Nós alcançamos a qualidade de Bina, doação em prol da doação; nós saímos do nosso egoísmo, isto é, ascendemos de Malchut à Bina.

Por enquanto, eu ainda sou incapaz de descer de volta de Bina e começar a usar Malchut. Eu só subo acima da razão. Isso é chamado de Chanucá. É por isso que não devemos usar essa Luz; só podemos olhar para ela.

Mais tarde, quando nós atingimos o feriado de Purim, tomamos esta Luz e a usamos em nosso desejo de receber prazer, de forma que “a escuridão brilhará como a Luz”. Então, todos os poderes de Bina descem à Malchut, e Malchut mesma começa a brilhar.

Este é o fim da correção, enquanto Chanucá  (Hanu-Ko, “eles pararam aqui”) é ainda uma parada, uma pausa no meio do caminho. É como se fosse uma geração peregrinando no deserto e discernindo os modos de superar o seu ego.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 01/12/10, Escritos do Rabash, Carta 43

Vibrações Elétricas De Doação

Dr. Michael LaitmanNós temos de tentar construir um estado de uma convenção sem fim e ser constantemente impressionados por milhares de pessoas reunidas em um só lugar. Eu tenho que sentir as mesmas “vibrações elétricas” a qualquer hora e em qualquer lugar. A distância não afeta este campo de força espiritual. Isso depende de nós; nós podemos criar este estado de existência permanente.

Este campo único de conexão e direção espiritual é o que se chama grupo Cabalístico. Nele, todos mantêm a influência não só dos 7.000 amigos, mas de milhões de nossos amigos em todo o mundo.

Electric Vibrations of Bestowal

Primeiro de tudo, nós criamos o grupo de milhares de nossos alunos, onde todos estão mutuamente conectados dentro de nossa rede integral. Se parte desse grupo atinge o estado de Arvut (garantia mútua), ele começa a projetar essa iluminação externa, e não pode mais ser parado.

Isto é o que é chamado de autêntica circulação da Cabalá. Todos terão a chance de vir, ver, aprender e analisar se ela se adpta a eles ou não, e se não se encaixa hoje, então talvez amanhã.

Esta convenção deve mostrar-nos um exemplo de tal estado, e tem que tornar-se permanente, para que possamos subir mais e mais. Esse será o impacto do ambiente sobre a pessoa, e é nosso trabalho criá-lo.

Se o ambiente determina todo o meu futuro e minha velocidade de avanço espiritual, então eu devo estar preocupado apenas com a forma de tornar esse ambiente mais forte de modo a constantemente inspirar-me e puxar-me para frente “pela orelha”.

Nesse caso, com certeza vou ir à convenção. Afinal, o que mais me pode fazer avançar para frente? Eu não possuo outros meios, exceto este. Eu irei, mas temos de continuar a oferecer o mesmo tipo de influência o tempo todo. Embora seja verdade que não há qualquer outro mecanismo que promova o crescimento espiritual.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 04/11/10, “Exílio e Redenção”

A União É Um Trabalho Espiritual

Dr. Michael Laitman with StudentsEu recebo a força para alcançar a espiritualidade do ambiente, e ela é uma força única. Chegamos à sabedoria da Cabalá com o desejo pela espiritualidade, mas esse desejo é egoísta: obter tanto este quanto o mundo futuro.

Este desejo enorme empurra a pessoa para frente, mas quando ela pretende relacionar-se com os amigos, ela tem que anular-se e aumentar a importância do amigo. Assim, ela eleva a sua atitude para com o amigo a um nível espiritual mínimo. Ela anula-se, deseja unir-se, e reconhece o amigo como o mais importante.

É um esforço muito desagradável e repulsivo, mas não há outra escolha: precisamos nos unir. E se fizermos isso, eu recebo do amigo a importância do objectivo, a força para subir. Esta força é espiritual. Afinal de contas, a fim de voltar ao amigo, eu me anulava e realçava o seu valor. Visto que eu me relacionei com ele de acordo com a regra espiritual, a importância do amigo, eu recebi dele a força para subir, apesar do fato dele ser igualzinho a mim.

Mesmo se eu atuar sem esperança, porque quero obter o mundo espiritual de forma egoísta, recebo o verdadeiro poder do amigo, que me eleva acima de mim mesmo. Agindo desta maneira com os amigos, eu adquiro a abordagem correta para com a espiritualidade. Além disso, os amigos podem não prestar nenhuma atenção a isso, nem sequer ter consciência do que me abastece com energia espiritual. Eu adquiri isso através da realização de um ato egoísta, anulando-me em relação a eles, apesar da força do ressentimento.

É muito difícil, mas se eu conseguir me superar, eu recebo dos amigos a força para avançar. Esta é a essência do nosso trabalho, e este é o objetivo da futura Convenção.

Da Palestra no Dia da União 31/10/10