Imagine Que Nós Todos Somos Uma Pessoa

laitman2No nosso nível atual, nós não necessitamos nos aprofundar em detalhes, mas simplesmente trabalhar juntos tomando cuidado com nosso vaso espiritual comum ao qual todos somam sua própria parte. Quando nós ascendermos a níveis mais elevados, nós precisaremos esclarecer precisamente qual de nossas partes estamos conectando, da mesma forma que no corpo humano existem tecidos, matéria, e células que se conectam. Os órgãos se conectam, descobrem suas respectivas funções, e fornecem coisas específicas para os outros.

Por agora, nós estamos somente falando sobre unir nossos desejos em direção à meta. Nós precisamos nos concentrar em uma única coisa: todos nós desejamos revelar o Criador simplesmente porque nós queremos nos sentir bem. Nós queremos alcançar a doação mútua aonde Ele irá nos doar e nós iremos doar a Ele e um ao outro. Isso é para que nossa “bacia” espiritual se torne viva e se sustente a si mesma. Dentro dessa “bacia”, nós existiremos juntos como um organismo sem nenhuma separação entre nós.

A Luz tem que nos soldar juntos como a um único todo assim meu “eu” vai desaparecer. Cada um de nós adiciona sua própria gota d’água, mas dentro da bacia não se pode mais sentir qual água pertence a quem porque tudo é coletivo. Então, começa nossa conexão mútua acima de nossos egos. Uma parte se aglutina à outra como se estivessem conectadas por artérias vitais em um organismo vivo. A vida no corpo é como a vida em Malchut do Mundo Infinito: Malchut é repleta de Luz e sua vida é coletiva, dependendo de uma doação mútua entre todas as suas partes e para o Criador.

Imagine que nós todos somos uma só pessoa. Nós somos esse organismo e nós todos queremos que essa pessoa viva porque ao viver, ela dá prazer ao Criador. Então, começamos a revelar que nós não somos somente partes desconectadas como uma parte do cérebro, por exemplo, mas nós somos uma parte do cérebro que está incluída em todos os outros órgãos. De que outra forma seríamos capazes de nos preocupar como os outros? Dentro de cada célula e osso existe uma partícula do cérebro, e da mesma maneira, nós nos sentiremos incluídos em todos sem exceção. Nós perdemos nossa identidade pessoal, mas, por outro lado, adquirimos mais oportunidades de pensar sobre os outros além do nosso ego, enquanto nosso ego continua a se revelar de novas maneiras.